quinta-feira, junho 16, 2011

Fechou os olhos e escolheu o canto... deu certo!


Imagem: Picture Alliance


Carreiras efêmeras, ídolos eternos...


Por FIFA.com

A carreira de jogador de futebol é invariavelmente curta, estendendo-se talvez por 20 anos para os mais sortudos.


Para muitos, no entanto, os limites do corpo aceleram o momento de pendurar as chuteiras, enquanto uma minoria é ainda obrigada a abandonar os gramados precocemente, por força de circunstâncias que fogem ao alcance do atleta.


Uma carreira reduzida, porém, não significa necessariamente uma carreira incompleta, como prova o belo exemplo de Marco van Basten.


Abençoado com a habilidade e a técnica dos maiores talentos do futebol holandês, além de um notável faro de gol, Van Basten foi um dos atacantes europeus mais temidos do final da década de 1980 e início dos anos 1990.


Para completar, o craque ainda era um líder nato, sempre pronto para chamar a responsabilidade para si nas partidas decisivas, mais do que nunca na final da Eurocopa de 1988.


Depois de balançar as redes da Alemanha Ocidental nos últimos minutos da semifinal, Van Basten marcou, contra a União Soviética, o grande gol da sua carreira: um magnífico sem-pulo disparado no ângulo, quase da linha de fundo, que garantiu o primeiro título internacional da Holanda.


O atacante ainda levou os prêmios de artilheiro e melhor jogador da competição.


Eleito Jogador do Ano da FIFA e três vezes Bola de Ouro da Europa, Van Basten conquistou duas Copa dos Campeões da UEFA e três Campeonatos Italianos com o espetacular time do Milan do início dos anos 1990, antes de se ver obrigado a parar aos 30 anos em razão de uma lesão no tornozelo seguida de uma longa e infrutífera batalha para recuperar o condicionamento físico.


"O Marco sempre jogou futebol como um dançarino, mas o seu tornozelo acabou não suportando o esforço", disse um dos seus médicos, Rene Martin.


Enquanto Van Basten foi um dos mais talentosos jogadores a ter a carreira abreviada, ninguém foi tão influente para a história de um clube como Uli Hoeness.


Uma temporada depois de estrear pelo Bayern de Munique com apenas 18 anos de idade, o meia-atacante participou da conquista do terceiro título alemão da equipe, o primeiro do que viria a ser o inédito tricampeonato consecutivo.


Ali teve início a era de supremacia do Bayern no futebol alemão, para a qual Hoeness teria um papel crucial ao longo das décadas seguintes tanto dentro quanto fora de campo.


Como jogador, a sua grande contribuição se deu na conquista inédita da Copa dos Campeões da UEFA em 1974, quando marcou dois gols na vitória por 4 a 0 sobre o Atlético de Madri na final, o segundo deles após uma bela arrancada do meio de campo.


Em seguida vieram mais dois títulos europeus antes do primeiro troféu intercontinental do Bayern, em 1976.


Hoeness também teve participação decisiva nos triunfos europeu e mundial da seleção alemã nos anos de 1972 e 1974.


Contudo, o meia-atacante sofreu uma lesão no joelho na final da Copa dos Campeões da UEFA de 1976 contra o Saint-Étienne e não conseguiu se recuperar, sendo forçado a abreviar a carreira aos 27 anos de idade.


Em contrapartida, Hoeness foi imediatamente empossado como diretor geral do Bayern de Munique, cargo que ocupou até 2009, quando assumiu como presidente do clube.


Durante as três últimas décadas, o time bávaro se transformou em um verdadeiro gigante do futebol europeu, acumulando um total de 48 troféus desde a sua fundação.


Apenas para comparar, até Hoeness aparecer, o clube havia conquistado sete títulos. "Hoje em dia, ninguém mais seria capaz de sobreviver nessa função por mais de 30 anos.


Esse tempo acabou, sou o último remanescente", admitiu o próprio dirigente.


A Copa do Mundo da FIFA já serviu de palco para feitos históricos de jogadores cujas carreiras não se notabilizaram pela duração, e sim pela intensidade.


Em apenas uma edição do torneio, um homem desafiou a lógica e mudou para sempre a definição de artilheiro do Mundial.


O nome dele é Just Fontaine.


Atacante da seleção francesa na Suécia 1958, ele conquistou o bronze dos Bleus praticamente sozinho, marcando 13 gols em apenas seis jogos, uma façanha que ninguém jamais ameaçou superar.


Infelizmente, sem os avanços da medicina esportiva que temos atualmente, Fontaine teve de se aposentar aos 28 anos em consequência de uma fratura na perna sofrida alguns anos antes.


Do recorde que deixou para a posteridade, nada menos que quatro gols foram marcados na disputa pelo terceiro lugar contra os alemães, um feito que repercute até os dias de hoje.


"Ainda recebo dez cartas por semana de torcedores da Alemanha me perguntando por que aquilo aconteceu. Eles não conseguem entender como alguém pode ter feito quatro gols na defesa alemã", contou.


O brasileiro Tostão é outro que será sempre lembrado pela marca indelével que deixou na história da Copa do Mundo da FIFA.


Infelizmente, uma lesão recorrente no olho esquerdo o obrigou a pendurar as chuteiras aos 26 anos, em 1973, pouco após o lendário meia-atacante do Cruzeiro ter integrado a seleção canarinho que encantou o planeta no México 1970.


Sem dúvida, o ponto alto da sua participação no escrete de ouro aconteceu na final contra a Itália, quando roubou a bola e deu o primeiro passe da jogada que culminaria no inesquecível gol de Carlos Alberto, o último da goleada por 4 a 1.


Após abandonar os gramados, o mestre Tostão se formou em medicina e, mais tarde, tornou-se um célebre jornalista.


Quatro anos antes do tricampeonato mundial do Brasil, o lateral direito da seleção inglesa George Cohen atingia o auge da sua curta carreira em outra Copa do Mundo da FIFA.


Titular nas seis partidas que o English Team disputou na vitoriosa campanha de 1966, como integrante de uma defesa que sofreu apenas quatro gols, o veloz jogador era uma engrenagem vital da máquina montada por Alf Ramsey.


O técnico da Inglaterra era só elogios em relação a Cohen, que dedicou toda a carreira ao Fulham, num total de 459 partidas, marca superada por apenas quatro homens.


"O George tinha todas as qualidades de um jogador de seleção, principalmente na defesa", lembra Ramsey.


"A lesão que ele sofreu privou o futebol de um grande atleta ainda no seu apogeu."


O vilão da vez foi o joelho de Cohen, ídolo aposentado aos 29 anos.


Dinheiro também não compra longevidade, como provaram dois dos ex-jogadores mais caros do mundo da bola, que acabaram se despedindo mais cedo do que gostariam.


Dane Harald Nielsen trocou o Bologna pela Inter de Milão por 300 mil libras depois de ter ajudado o clube a conquistar o último título italiano da sua história, em 1963/64, com uma média de um gol por jogo.


Aos 29 anos, porém, uma lesão recorrente nas costas antecipou o seu adeus ao futebol de alto nível, embora ele tenha desempenhado, em seguida, um papel fundamental para a profissionalização do futebol dinamarquês.


Antes dele, Bernabe Ferreyra experimentou a dor de ter de abandonar o esporte aos 30 anos em razão de uma série de lesões.


Conhecido como "O Morteiro de Rufino", em referência ao seu chute forte e à cidade onde nasceu o goleador argentino ao menos teve tempo de marcar a história do River Plate antes de pendurar as chuteiras.


O atacante custou ao clube de Buenos Aires 32 mil pesos em 1932, soma que levou 20 anos para ser superada (jamais um valor recorde de transferência durou tanto tempo).


A contratação fez parte da era de cofres abertos que deu origem ao apelido do River: Los Millionarios.

Forte e ao mesmo tempo veloz, Ferreyra encerrou a carreira com 187 gols em 185 jogos.


O artilheiro era tão talentoso que, durante toda uma temporada, o jornal Critica ofereceu uma medalha a todo goleiro que conseguisse impedi-lo de balançar as redes.


Apenas dois foram premiados.

Na mesma época e cidade, um outro atacante sofreria destino semelhante, mas com a camisa do Boca Juniors.


Nascido quase exatamente um ano mais cedo que Ferreyra, Francisco Varallo também se despediu dos estádios aos 30, vítima de uma lesão no joelho, porém não sem antes escrever o seu nome na artilharia do clube.


O Cañoncito anotou 185 gols pelo Boca, recorde superado apenas 69 anos depois, em 2009, pelo também ídolo Martín Palermo.


E tudo isso depois de ter disputado a primeira final da Copa do Mundo da FIFA, em 1930.



quarta-feira, junho 15, 2011

Houve um tempo em que as chuteiras e a bola, eram assim...

Imagem: Ricardo Zamorano


Estamos sob constante ataque, mas, resistimos...


Foram cinco dias fora do ar...


Na última sexta-feira fiz meu último login, mas, a partir daí, não mais.


Não foi a primeira vez, minha conta do Google tem sido constantemente “atacada”, felizmente das vezes anteriores pude recuperar de forma rápida o controle da conta, mas desta vez, o trabalho foi bem maior e o aborrecimento chegou a níveis estratosféricos.


Bem, apesar do prejuízo, estamos de volta.


Peço desculpas aos leitores do Fernando Amaral FC.



Escorregadio...

Imagem: Picture Alliance


Vitória 1x1 ABC...



Jogando em Salvador, o ABC cauteloso, recuado e dominado, saiu na frente com Leandrão de cabeça aos 36 minutos, após falha da defesa do Vitória.




Bola colocada no meio campo, o Vitória dá saída e Neto Baiano aproveita falha do zagueiro Alessandro Lopes e empata aos 37 minutos.




Resumo da ópera:




O Vitória jogou melhor no primeiro tempo, foi mais efetivo e buscou mais o gol.




O ABC jogou apostando no contra ataque e com isso, permitiu o domínio do adversário.




Leandro Campos antes de descer para o vestiário reconheceu que o time foi pouco agressivo.




Na volta para o segundo tempo, era de se esperar um ABC mais avançado, afinal Leandro Campos havia reconhecido a falta de agressividade da equipe...





Porém, nada mudou...




Piorou...




O Vitória continuou dominando e cansou de perder gols.




Perdeu tantos que o resultado de 1 a 1 pode ser comemorado pelo ABC como um excelente resultado.




sábado, junho 11, 2011

O narrador é um chato... a defesa de Granada é tosca, mas o quarto gol é lindo... Jamaica 4x0 Granada Copa Ouro.

Pronto, agora é só tocar para as redes...

Imagem: Getty Images


Continuação da quarta rodada da Série B...


Na estreia do técnico Roberto Fonseca, o Paraná Clube venceu o Salgueiro por 1 a 0, gol de Luciano Castan...


O Paraná chegou aos 7 pontos e o Salgueiro, que mesmo derrotado, mostrou que vai ser um “osso duro de roer”, permaneceu com 5 pontos e caiu para a nona colocação.


No Rio de Janeiro, o Duque de Caxias recebeu no Engenhão a equipe do Vitória e perdeu por 3 a 2...


Somália marcou os dois gols dos cariocas...


Para os baianos, marcaram Maurício, duas vezes e Neto Baiano.


O Vitória chega aos 6 pontos e o Duque de Caxias, permanece na zona de rebaixamento, com apenas um ponto conquistado.


O Guarani de Campinas venceu o Ituiutaba por 2 a 0 e chegou aos 8 pontos.


Os gols dos campineiros foram marcados por Marcelinho (contra) e João Paulo.


Com essa vitória, o Guarani atingiu a marca de 17 partidas sem derrota.



É para lá goleiro...

Imagem: Picture Alliance


João Moreira e a postagem "Politica e religião, dois intrusos no mundo do esporte"...


E-mail enviado pelo leitor João Moreira de Portugal, sobre a postagem “Politica e religião, dois intrusos no mundo do esporte”.


Caro Fernando,


Em relação ao artigo "Política e religião dois intrusos no mundo do esporte", permita-me discordar, parcialmente.


1) A FIFA tem regras (boas ou más, não as discuto);


2) Não se podem criar excepções por motivos políticos, religiosos, de favorecimento ou de interesse;


3) Os responsáveis iranianos conheciam e conhecem as regras em vigor e que todas as equipas, cujos países representam, seguem;


4) Se essas regras não são compatíveis com o Estado (e as leis do Estado vigoram no próprio Estado, sendo, por isso, respeitáveis, não podem nem devem ser exportadas, como meio de propaganda ou difusão das mesmas), a inscrição em torneios é livre (mesmo que no estado que não concorde com as leis, o direito à/de escolha não seja permitido...);


5) Infelizmente, as desportistas iranianas vêem-lhes negado um desejo, ao qual são as mais afectadas. Afirmar que é à FIFA que cabe essa responsabilidade é "atirar areia para os olhos": os outros países representados aceitaram as regras, independentemente do estado social/político/religioso. O Irão prefere vitimizar-se e, pior que isso, impedir as suas representantes de serem felizes!!!


Cumprimentos,


João Moreira.


Caro João Moreira,


Nada a corrigir em suas palavras...


Apenas devo confessar que quando usei o termo radicalizar em relação à posição da FIFA, estava tocado pela imagem das moças iranianas...


Entretanto, você está coberto de razão: ninguém é obrigado a ingressar na FIFA, mas quem ingressa, sabe que terá que cumprir com as normas estabelecidas.


Obrigado por continuar assíduo ao Fernando Amaral FC e, estou lhe enviando por esses dias, as respostas aos seus questionamentos.


Um forte abraço.



Desculpe, mas temos que marcar mais gols...

Imagem: Getty Images


Ranking da UEFA...


Colocação das 53 seleções filiadas à UEFA, segundo o ranking da entidade.


( 1 ) Espanha 43,016

( 2 ) Holanda 42,013

( 3 ) Alemanha 40,449

( 4 ) Itália 34,697

( 5 ) Inglaterra 33,383

( 6 ) Croácia 32,603

( 7 ) Rússia 32,585

( 8 ) Grécia 32,175

( 9 ) Suécia 32,142

( 10 ) Portugal 31,137

( 11 ) França 30,788

( 12 ) Eslováquia 29,828

( 13 ) Dinamarca 29,599

( 14 ) República Tcheca 28,702

( 15 ) República da Irlanda 28,476

( 16 ) Ucrânia 28,029

( 17 ) Israel 28,016

( 18 ) Turquia 27,495

( 19 ) Sérvia 27,255

( 20 ) Noruega 27,098

( 21 ) Eslovênia 26,392

( 22 ) Suíça 26,194

( 23 ) Bósnia e Herzegovina 25,718

( 24 ) Montenegro 25,526

( 25 ) Hungria 25,350

( 26 ) Romênia 24,688

( 27 ) Finlândia 24,673

( 28 ) Belarus 24,389

( 29 ) Irlanda do Norte 24,239

( 30 ) Polônia 23,806

( 31 ) Bulgária 23,779

( 32 ) Áustria 23,132

( 33 ) Escócia 22,901

( 34 ) Bélgica 22,847

( 35 ) Letônia 21,378

( 36 ) Lituânia 20,431

( 37 ) Albânia 19,711

( 38 ) Macedônia 18,251

( 39 ) Armênia 18,139

( 40 ) Estonia 17,820

( 41 ) Georgia 17,746

( 42 ) Chipre 17,686

( 43 ) País de Gales 16,882

( 44 ) Moldávia 16,836

( 45 ) Cazaquistão 14,965

( 46 ) Islândia 14,102

( 47 ) Azerbaijan 14,017

( 48 ) Liechtenstein 13,476

( 49 ) Ilhas Faroe 12,890

( 50 ) Luxemburgo 12,134

( 51 ) Malta 10,172

( 52 ) Andorra 8,547

( 53 ) San Marino 7,679



sexta-feira, junho 10, 2011

O novo uniforme do Real Madrid para a temporada 2011/2012...

Imagem: Marca


México corta cinco jogadores da seleção por doping...


Cinco jogadores mexicanos foram flagrados no exame antidoping realizado, antes da disputa da Copa Ouro.


A informação partiu da própria Federação Mexicana de Futebol.


Os jogadores são os seguintes:


Antônio Naelson “Sinha” e Edgar Dueñas do Toluca.


Christhian Bermudez do Atlante.


Francisco Rodriguez do PSV Eindhoven.


E, Guillermo Ochoa do América.


O exame mostrou que os cinco, utilizaram a substância Clembuterol.


O Clembuterol é um anabolizante que faz engordar e que também é utilizado pela indústria farmacêutica em combinação com o Amboxol, para enfermidades respiratórias (bronco dilatador).


Após o resultado do exame, os cinco jogadores foram afastados da seleção mexicana que informou a CONCACAF o início de um processo de investigação.


Segundo o secretário geral da Federação, Décio de Maria Serrano, existe a possibilidade de contaminação alimentar, durante o período de treinamento...


De Maria disse que vai concentrar as investigações nas carnes que foram servidas aos jogadores (gado e frango) entre os dias 17 e 20 de maio passado.


Mas, para que não reste nenhuma dúvida, os exames feitos pela seleção feminina e pela seleção sub 17 serão revistos...


As duas seleções treinaram no mesmo local e os alimentos servidos, segundo De Maria, foram os mesmos.


Essa é a segunda vez nos últimos cinco anos, que a Federação Mexicana enfrenta problemas com doping...


Salvado Carmona e Aaron Galindo, foram flagrados por uso de doping, na Copa das Confederações.


Francisco Naelson o “Sinha”, é norte-rio-grandense, nascido em Itajá e, é primo do meio campista Souza.



Cristina Aranguiz, a chilena que diz torcer por Brasil e Paraguai na Copa América...

Imagem: Marca


Imagem: Marca


Política e religião, dois intrusos no mundo do esporte....

Imagem: Mundo Deportivo (iranianas choram ao saber que haviam sido eliminadas)



Joseph Blatter novamente enfrenta problemas…


Seu adversário agora, não é a imprensa inglesa, o jornalista Andrew Jennings ou qualquer outro órgão noticioso...


Blatter tem pela frente o presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.


E, o problema nada tem haver com corrupção, mas sim, com religião.


A questão está no uso do “hijab” – véu que cobre totalmente a cabeça das mulheres – e, na obrigatoriedade das moças iranianas, usar uniformes que mantenham totalmente cobertos seus corpos.


A FIFA ao longo de sua história, nunca demonstrou grande apreço pela elasticidade em suas decisões.


Raras foram às vezes que o órgão que comanda o futebol foi flexível.


Nesse caso específico à decisão tomada após receber os argumentos da Federação Iraniana de Futebol foi curto, seco e grosso: Não!


Segundo a FIFA não se pode utilizar uniformes de corpo inteiro e nem tão pouco véus, ou mensagens políticas, religiosas ou pessoais, em partidas por ela organizadas.


A Federação Iraniana considerou a decisão da FIFA de suspender a partida pelas eliminatórias dos jogos olímpicos de 2012 em Londres, entre a Jordânia e o Irã, um ato discriminatório que insulta todos os muçulmanos (o jogo foi impedido de começar, a seleção do Irã que se recusou a mudar os uniformes foi eliminada e a Jordânia considerada a vencedora pelo placar de 3 a 1).


Pessoalmente, concordo com a decisão de não permitir, demonstrações políticas e religiosas em eventos esportivos, mas...


A questão do uso do véu e do uniforme cobrindo o corpo inteiro é algo que poderia ser revisto pela FIFA...


O Irã é um estado teocrático e, por esta razão, suas ações políticas, jurídicas e policiais, estão submetidas às normas religiosas do país...


Radicalizar contra os usos e costumes do Irã, nesse caso, penaliza as meninas da seleção iraniana, duas vezes...


A primeira por serem obrigadas a viver submetidas a leis medievais e machistas e, a segunda, por impedi-las de serem felizes, praticando o esporte que escolheram.



quinta-feira, junho 09, 2011

A torcedora azeri, "cercada" pelos alemães...

Imagem: Getty Images


Frase...


Uma frase de Millôr Fernandes, que se aplica muito bem ao mundo do futebol, de ontem, de hoje e talvez, de sempre...


“Não adianta nada você fazer cara de homem de bem se o seu caráter anda de braguilha aberta”

A Copa é do Brasil, mas a taça é do Vasco...

Imagem: Agência Estado


Coritiba 3x2 Vasco da Gama...


Peço aos meus leitores, permissão para abrir uma e exceção...


Só uma...


Afinal, é provável que se passe algum tempo para que eu possa abrir outra.


Hoje não quero ser analista, comentarista, jornalista ou qualquer outro “ista”...


Hoje, quero ser apenas vascaíno.


Mas fiquem sossegados...


Torço pelo Vasco e não contra ninguém...


Portanto, não haverá nenhuma entrelinha, piadinha ou agressão a quem quer que seja.


Talvez, cause até espanto, mas me sinto na obrigação de fazer elogios ao adversário.


Vamos lá, então?


Que belo time esse que o Coritiba montou!


Sem nenhuma estrela ou estrelinha...


Sem reis, príncipes os duques...


Mas, capaz de jogar um futebol coletivo, envolvente e taticamente, quase perfeito.


Fizeram valer cada gota de suor derramada pelos jogadores do Vasco.


Foi isso que vi no jogo de ontem.


Ou melhor, foi disso que sofri no jogo de ontem.


Sofri ao ver um Coritiba jogando de forma compacta e fazendo a bola rolar de pé em pé...


Sofri com as antecipações de seu sistema defensivo, que cortava passes e evitava jogadas trabalhadas.


Enfim, sofri miseravelmente, durante o primeiro e o segundo tempo...


Mas podem apostar que sofri ainda mais, nos 5 minutos de acréscimo.


É que ainda tenho vivos em minha mente, uns golzinhos convertidos pelos adversários, exatamente nesses minutos, criados para testar o coração da gente.


Por sorte, esse belo time do Coritiba erra...


Erraram ao deixar Diego Souza livre para passar a bola para Eder Luís e continuaram errando, quando ficaram prestando atenção na redondinha e deixaram o Alecsandro livre para ampliar a vantagem conquistada com tanto suor no Rio de Janeiro.


Depois, errou Edson Bastos e aí, devo admitir...


O Edson é muito bom goleiro: não merecia um destino tão cruel.


Mas, por outro lado, se o Coritiba era todo pressão, o Vasco era todo resistência...


Se o Coritiba fazia a bola rolar com passes rápidos e quase sempre precisos, o Vasco fazia das tripas coração para evitar que ela chegasse ao destino pretendido por quem a passou.


Foi assim que a Copa do Brasil acabou nas mãos do Vasco...


Foi suado, foi sufocante, foi angustiante e foi sofrido.


Mas foi gostoso, aliás, foi muito gostoso.


Com a exceção de Comercial e Náutico...


ABC, Atlético Paranaense, Avaí e Coritiba, foram adversários duros de ser ultrapassados e tornaram a conquista justa e merecida do Vasco, num imenso prazer e numa doce alegria.



É para isso que existe o futebol?

Imagem: Marca


São Caetano 1x1 Ponte Preta - quarta rodada da Série B...


Adiado por falta de energia, São Caetano e Ponte Preta jogaram ontem e o resultado de 1 a 1, manteve o ABC liderança da Série B...


Nunes marcou para o São Caetano e Uendel, empatou.

terça-feira, junho 07, 2011

Eu quero voltar para o Milan...

Imagem: Getty Images


ABC 2x0 Goiás...


Ventos entre 11 e 21 nós, ondas de 1 metro, sol claro, céu limpo e mar azul...


Esse é o cenário em que “navega” o ABC.


É claro que ainda é cedo...


No “oceano” da Série B, o tempo pode mudar a qualquer momento.


Entretanto, não há como negar que os primeiros passos são firmes e dão a sensação de que é sim, possível sonhar.


Diante do Goiás, o ABC jogou com a mesma disposição que apresentou em São Paulo contra a Portuguesa e venceu novamente.


Leandro Campos vai a cada jogo, dando consistência ao seu time e com seu jeitão sereno e diplomático, silencia os críticos e mostra que conhece do riscado.


Nêgo, Alessandro Lopes e Basílio, fizeram uma excelente partida e Cascata, foi o nome do jogo...


O placar de 2 a 0, construído por Nêgo e Elionar Bombinha de pênalti foi justo.



Até o Rugby tem limites...

Tenho ódio desse calção...

Imagem: Paulo Duarte/AP


Mais uma denúncia...


Voltamos às páginas dos jornais e desta vez, não são os britânicos e sim, os noruegueses que apontam o dedo na direção da América Latina.


Ricardo Teixeira, brasileiro e presidente da CBF e Nicolas Leóz, paraguaio e presidente da CONMEBOL, são acusados de negociar bilhetes do Mundial da África do Sul com o Mercado Negro.


O jornal Dagbladet em sua edição de hoje, pergunta: porque os membros do comitê executivo da FIFA, Ricardo Teixeira e Nicolas Leóz, se encontraram na África do Sul com um dos maiores traficantes de bilhetes da Europa, no Mercado Negro?

(http://www.dagbladet.no/2011/06/06/nyheter/ticket_sharks/billetthaiene/fifa/utenriks/16822206/)


Na matéria, o Dagbladet afirma que Nicolas Leóz e Ricardo Teixeira mantiveram encontros com um representante da Euroteam, empresa criada em 2000 e que comercializa ingressos de eventos esportivos e culturais, com sede em Oslo.


Na verdade, a Euroteam é uma espécie de cambista, pois compra ingressos e os revende a preços bem superiores...


Segundo o Dagbladet, a Euroteam é considerada pela FIFA como inimiga no mercado de ingressos, mas isso, não foi motivo para impedir que Leóz e Teixeira mantivessem contato com o representante de empresa, que ainda segundo o Dagbladet, não escondeu o que fazia e nem quais eram as suas intenções.


O jornal informa ainda, que Ricardo Teixeira teria se encontrado com o representante da Euroteam pela primeira vez na África do Sul e que Nicolas Leóz, já o conhecia e aparentemente, mantinha com o representante da Euroteam, uma relação bastante cordial.


O "Dagbladet" entrou em contato com a Euroteam para saber o propósito dos encontros.


Perguntado se os dirigentes venderam ingressos, o representante da empresa disse que não comentaria e riu.


Procurados pelo diário norueguês, Ricardo Teixeira e seu assessor de imprensa, Rodrigo Paiva, não quiseram explicar o motivo do encontro com a Euroteam.


A FIFA e Leóz também não comentaram o assunto.



Assim são obrigadas a jogar, as meninas do Irã...

Imagem: Reuters


Valentes por aqui, santistas "pipocam"no Paraguai...


Depois de atacar restaurantes em plena capital do Paraguai, usando bombas de efeito moral, paus e pedras, os membros da torcida jovem do Santos, resolveram que era pouco e então, partiram para danificar os equipamentos dos estabelecimentos, roubar suas caixas registradoras e agredir pessoas...


Claro que tudo isso foi feito com base na premissa que o máximo que iria acontecer, era levar uns cascudos e cacetadas da polícia local, comparecer a uma delegacia, ouvir uns esporros em guarani, serem liberados e voltar para Santos contando vantagens e se gabando de serem os “guerreiros da Vila”...


Em tese, as cabecinhas ocas não estavam erradas em sua premissa, mas infelizmente, os que sabem alguma coisa nessas torcidas, normalmente não sabem muito...


Se soubessem, imaginariam que cada país tem suas leis e, provavelmente, não correriam o risco de acreditar que se no Brasil é assim que acontece, com certeza, no Paraguai, também.


Agora, depois de descobrir que a justiça paraguaia não é a brasileira e que a tolerância por lá com relação a eles não é elástica, os 58 torcedores do Santos presos em San Lorenzo, localidade próxima a Assunção, “pipocaram”...


Os antes valentes membros da torcida jovem tentam mostrar que são bons moços e que só entraram em “combate en las calles de Assunción” para defender suas vidas.


Autorizados pela justiça fizeram um vídeo onde afirmam estar bem e com saudade de casa...


Reconhecem a soberania do Paraguai, pedem desculpas pelos insultos que alguns membros da torcida jovem dirigiram ao Paraguai e a seu povo e afirmam que esse não é o sentimento da torcida...


Lorota pura.


Depois, cantam músicas de exaltação e amor ao Santos e encerram com uma ritmada coreografia, para então afirmar que aquele era o espírito da torcida jovem.


- “Viemos ao Paraguai para torcer, só isso”, disse o porta voz do grupo.


Ao que parece, a promotoria de Assunção discorda deles...


31 dos 58 membros da torcida foram denunciados e tiveram prisão preventiva solicitada pelos promotores, com base nas provas recolhidas, nos depoimentos dos donos dos estabelecimentos e das pessoas agredidas.


Tudo indica que as “férias” dessa rapaziada no Paraguai, serão ampliadas por tempo indeterminado.



segunda-feira, junho 06, 2011

Precisa de um goleador?... O Macaca está disponível...

Lorena Orozco, musa do Mundial Sub 20 da Colômbia...

Imagem: Autor Desconhecido - Todos os Direitos Reservados


O emocionante campeonato candango...


Remexendo aqui e ali, encontrei mais um “emocionante” e “empolgante” campionatinho da série, eles me enganam e eu gosto...


Este, diferente dos 26 outros, é realizado no Distrito Federal, é chamado de “Candangão” e sua mentora é a Federação Brasiliense de Futebol.


Não fossem os números frios e pouco afeitos a agradar a cartolagem, a pomposa federação e o pomposo apelido de mais este campionatinho chinfrim, poderia passar a impressão aos incautos de que lá, realmente se joga uma bola federal e que, a cidade maravilhada, acompanha cheia de interesse a bola rolando.


O emocionante Campeonato Candango.


Por Walter Guimarães.


Resumo do emocionante Campeonato Brasiliense de Futebol, encerrado há duas semanas, na capital da República, cujo governo constrói gigantesco estádio para 75 mil torcedores:


70 jogos


Renda total: R$ 687.433,00

Média por jogo: R$ 9.820,00

Público total: 138.889 torcedores

Média de público: 1.984/jogo

Média de pagantes: 1.194/jogo


Público


Acima de 10 mil torcedores: apenas três partidas

Entre 5.000 e 10.000 torcedores: apenas um jogo

Entre 1.000 e 4.999 pessoas: 34 partidas

Com menos de 1.000 testemunhas: 32 partidas

Quatro jogos tiveram público inferior a 100 pessoas.


Curiosidades.


O público total do Campeonato Brasiliense (138.889 torcedores) corresponde a apenas duas lotações do novo Estádio Mané Garrincha.


Em Belém, apenas o jogo Remo x Paysandu, pelo primeiro turno do Campeonato Paraense, teve renda de R$ 701.160,00, com 35.852 pagantes.


Dos oito clubes que disputaram o Campeonato Brasiliense de 2011, apenas quatro fecharam a temporada com balanço positivo.


Fonte: borderôs da Federação Brasiliense de Futebol


Vida de repórter... Turma do RN Radical da TVU.

Imagem: Arthur com a câmera, Renata de branco e Henrique de Vermelho



DIÁRIO DE BORDO.


Por Henrique Arruda – estagiário do programa TVU Esporte da TV Universitária e estudante do curso de Comunicação Social da UFRN.


Era uma quinta-feira quando Renata (produção) me confirmou a gravação da série.


- "Ei boy, deixe eu lhe contar".


-"Conte".


-"Esse final de semana pode fazer a mala porque vamos para o Seridó, finalmente a primeira série do RN RADICAL vai sair do papel".


-"PALAVRÃO de alegria, censurado para que você leitor não faça má impressão do repórter que vos escreve".


Depois de evidentes problemas que sempre surgem na TV; dias, horas e até minutos antes da gravação da matéria - se não for assim, não tem graça - me acordo às 03h45 do sábado imensamente preocupado com o resto da equipe que, assim como combinado com a organização das trilhas (Pé Na Estrada Trilhas e Vitória Régia Adventure), deveria se encontrar no começo da Roberto Freire às 5 da manhã para sair junto com os outros 24 trilheiros no ônibus da viagem.


-"Renata, você já acordou?".


-"Sim, Henrique já estou a caminho".


-"Arthur (cinegrafista), chego aí em 15 minutos".


-"Ok, já estou me arrumando".


Não sei se foi o sono, ou se foi à falta dele, mas todos nós conseguimos chegar ao ponto de encontro sem maiores problemas, bêbados de uma alegria contagiante e de uma preocupação estampada na cara para saber se, no final das contas, tudo iria dar certo.


Antes das sete da manhã já estávamos em Currais Novos, prontos para a primeira trilha pelo Rio Picuí no Cânion dos Apertados, uma caminhada leve de 4 km, com uma das paisagens mais lindas que já vi na minha vida.


Tudo certo, a não ser pelo fato de que, deslumbrados com a paisagem, os trilheiros não se importaram com a hora de voltar e passaram muito mais tempo do que o planejado.


E para completar, Arthur some com a sandália de Renata e chega primeiro no pau de arara que nos conduziria até o ônibus e eu tive que voltar pelos pedregulhos, descalço...


Ah... cavalheirismo: existe desde que o mundo é mundo, só para F**** com a vida de um cidadão.


Imagem: Henrique Arruda com a câmera


Continuemos então...


À tarde foi à vez de chegarmos MUITO ATRASADOS (do verbo: era melhor termos desistido) na segunda trilha, dessa vez no Sítio Arqueológico do Xique-Xique.


Cinco horas da tarde estávamos entrando na mata.


Umas quinze para as seis, chegando nas tais pedras com pinturas rupestres, e praticamente às 18h00 estávamos todos implorando aos céus que o BREU não nos impedisse de chegar até o ônibus.


Se não fosse o celular de Renata que MILAGROSAMENTE tinha uma lanterninha incluída nas mil funções do aparelho, não sei se teríamos tido o mesmo êxito em achar novamente o caminho de volta.


Aqui vale uma observação: o Céu estava com mais estrelas do que a maior quantidade que um dia eu já sonhei em juntar.


Lindo!


De noite quem teve coragem foi para o festival de Inverno de Cerro Corá, eu Renata e Arthur, ficamos no hotel mesmo conversando besteiras e planejando nossa sobrevivência para o "dia de amanhã".



O DIA DE AMANHÃ



Imagem: Henrique Arruda a beira do penhasco


Hora da última atividade, a trilha incluía subir a Serra de Pai Pedro, com cerca de 500 metros de altura, e na ponta da pedra, fazer um rapel com uma descida de aproximadamente 40 metros.


A perna já tremia só de ouvir a palavra RAPEL.


Mas, lá fomos nós três e todos os outros trilheiros para a última aventura.


Claro que no topo mesmo só chegou raríssimos sobreviventes.


Nossa produtora mesmo só aguentou até uma parte inicial do trajeto quando desceu levando na sua bolsa o que mais a frente seria um tapa na cara do nosso cansaço: A P**** DA ÁGUA.


Pois bem, chegando no seco, era pouco mais de 13h00 quando do topo da serra ALOPRADAMENTE DIFÍCIL DE SUBIR, nós avistamos uma das paisagens mais sensacionais de todas, as várias serras que compõem o cenário natural do açude Gargalheiras.


Sem pensar muito [mentira, pensei pra C***] chegou minha vez de fazer rapel.


Com as pernas tremendo, comecei a descer sem nem cogitar olhar para baixo, acho que na verdade, olhei bem mais para os Céus só esperando a escada descer de lá de cima e os sinos tocarem avisando que já era a hora de subir.


Adoro minha mente.


Cedo demais, e no fundo eu já sabia, ainda tenho bastante coisa para fazer por aqui, tipo chegar vivo no final.


Descer o resto da Serra é que foi a provação divina; pernas tremendo, boca seca, cansaço extremo e o corpo implorando por um descanso.


Já estava irritado quando conseguimos finalmente chegar ao barco para atravessar novamente [esqueci-me de mencionar da primeira vez] o açude Gargalheiras em direção ao restaurante.


Eram 15h30, aí você me pergunta se ainda tinha comida nesse bendito restaurante.


Resposta: Risos.


Mas a sacanagem maior não foi nem essa, foi o tiro nas pernas que eu senti ao ouvir: Infelizmente só temos ÁGUA COM GÁS.


Lá no fundo um menino desesperado gritou compulsivamente um conjunto de palavrões, eu mesmo só tive energia para morrer em cima da mesa, e achar na confusão mental uma alternativa: "refrigerante e MUITO gelo, por favor".


Tomei dois na verdade, só sonhando em chegar em casa.


Menos drama, leitor... cheguei feliz da vida em casa umas 9 da noite do Domingo, com minha mãe incrédula e desesperada pelo fato de um Rapel existir na programação da viagem.


Sabe como é mãe neh?!...


Então, foi bem por aí essa minha aventura, e em breve vocês podem conferir em três matérias tudo o que foi registrado desse final de semana totalmente incomum na minha vida.


Foi Muito "Massa".


PONTO.


FUI...