Voltamos às páginas dos jornais e desta vez, não são os britânicos e sim, os noruegueses que apontam o dedo na direção da América Latina.
Ricardo Teixeira, brasileiro e presidente da CBF e Nicolas Leóz, paraguaio e presidente da CONMEBOL, são acusados de negociar bilhetes do Mundial da África do Sul com o Mercado Negro.
O jornal Dagbladet em sua edição de hoje, pergunta: porque os membros do comitê executivo da FIFA, Ricardo Teixeira e Nicolas Leóz, se encontraram na África do Sul com um dos maiores traficantes de bilhetes da Europa, no Mercado Negro?
(http://www.dagbladet.no/2011/06/06/nyheter/ticket_sharks/billetthaiene/fifa/utenriks/16822206/)
Na matéria, o Dagbladet afirma que Nicolas Leóz e Ricardo Teixeira mantiveram encontros com um representante da Euroteam, empresa criada em 2000 e que comercializa ingressos de eventos esportivos e culturais, com sede em Oslo.
Na verdade, a Euroteam é uma espécie de cambista, pois compra ingressos e os revende a preços bem superiores...
Segundo o Dagbladet, a Euroteam é considerada pela FIFA como inimiga no mercado de ingressos, mas isso, não foi motivo para impedir que Leóz e Teixeira mantivessem contato com o representante de empresa, que ainda segundo o Dagbladet, não escondeu o que fazia e nem quais eram as suas intenções.
O jornal informa ainda, que Ricardo Teixeira teria se encontrado com o representante da Euroteam pela primeira vez na África do Sul e que Nicolas Leóz, já o conhecia e aparentemente, mantinha com o representante da Euroteam, uma relação bastante cordial.
O "Dagbladet" entrou em contato com a Euroteam para saber o propósito dos encontros.
Perguntado se os dirigentes venderam ingressos, o representante da empresa disse que não comentaria e riu.
Procurados pelo diário norueguês, Ricardo Teixeira e seu assessor de imprensa, Rodrigo Paiva, não quiseram explicar o motivo do encontro com a Euroteam.
A FIFA e Leóz também não comentaram o assunto.
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