quinta-feira, dezembro 01, 2011

Agora vai... mas só em 2013.



O Campeonato do Nordeste volta à tona depois de meses submerso em incertezas.

Volta segundo li, cheio de novidades e promessas formuladas pela cúpula da CBF...

Mas, ainda assim, os clubes da região, terão que enfrentar pelo menos uns 13 meses de espera.

Um longo hiato entre o que foi acordado no Rio de Janeiro e o que de fato será realizado.

Como a palavra da maioria dos nossos dirigentes, principalmente os da CBF, não vale uma nota de três reais, me dou ao direito de me sentir inseguro.

Vejamos então...

A competição terá garantida a sua realização por cinco anos (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017), o que inegavelmente, é bom.

Outra boa novidade é que nenhum clube terá lugar garantido, pois as vagas serão preenchidas de acordo com a classificação de cada um nos campeonatos estaduais.

Bem, em tese, fantástico...

Na prática, não sei...

Imaginemos que Fortaleza ou Ceará não façam um bom campeonato e que, Guarany de Sobral supere um dos dois...

Agora, imaginemos que ABC ou América, tropecem e aí, Baraúnas, Potiguar ou o Alecrim consiga uma das vagas...

Apenas para dar asas a imaginação, imaginemos o mesmo em Pernambuco e na Bahia...

Certamente, vai dar m...

Porém, usando o fato das datas do campeonato do nordeste e dos campeonatos estaduais se sobreporem, os dirigentes encontraram uma bela solução...

Esvaziaram a primeira fase dos estaduais, quando só jogarão as equipes inexpressivas e só nas fases decisivas é que vão entrar as prima donas.

Das duas uma: ou a ideia é matar os estaduais nos próximos cinco anos, já que sem a participação dos grandes, a média de público vai beirar a indigência – se com os grandes a presença de publico é ridícula, imagine sem eles.

Ou então, como os estaduais serão classificatórios para o torneio regional, colocar os grandes nas fases finais foi a formula encontrada para reduzir o percentual de risco de algum ou alguns, ficarem de fora da festa.

Um dado interessante é que o torneio regional terá apenas 12 datas no inicio da temporada.

Será tiro curtíssimo.

Já o melhor foi à humildade que os organizadores tiveram ao não inventar nenhum tipo de rateio das cotas baseado na brasilidade – fizeram o simples: copiaram a Liga Inglesa...

Do montante arrecadado, 46% dividido igualmente, 24% pagos aos dez primeiro classificados e 30% divididos por participação nas transmissões dos jogos pela TV – isto é, quem aparecer mais na telinha, ganha mais.

A transmissão dos jogos ficará a cargo da Globo Nordeste.

É isso...

Se a volta do Campeonato do Nordeste vai ou não dar certo, não sei...

Tudo vai depender de pernambucanos, baianos e cearenses...

Se o trio que lidera a economia regional, através de seus clubes, levarem a sério, decola...

Se não, se esborracha logo depois da cabeceira da pista.


Feio é você!



Imagem: Action Images

Endividados pelos próximos cem anos...



Matéria publicada no “Valor Econômico” de ontem.


Arenas da Copa vão demorar até 198 anos para pagar custo
Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo


As arenas esportivas que estão sendo construídas para a Copa do Mundo de futebol de 2014 nas 12 cidades-sede demorarão de 11 a 198 anos para se pagar, levando em conta o nível atual de rentabilidade dos estádios nos Estados em que serão erguidos, mostra estudo feito pela BSB – Brunoro Sport Business.

Também segundo a análise, os 12 estádios que foram escolhidos para os jogos da Copa custarão mais e terão receita menor depois da competição que aqueles construídos para as últimas duas edições da Eurocopa.

Os piores prazos estão em Cuiabá, Natal, Brasília e Manaus e variam de 130 a 198 anos.


O estudo da BSB, uma empresa de consultoria esportiva, prevê dois cenários econômicos para as arenas da Copa após os jogos.

O primeiro leva em conta o nível atual de renda do futebol no Estado em que elas estão sendo construídas.


O segundo, mais otimista, prevê aumento do faturamento com a venda especial de camarotes, publicidade, shows, “naming rights” (venda do nome do estádio) e locação para outros eventos.

No cenário otimista, os prazos para pagar o investimento variam de cinco a 45 anos.


No cenário mais pessimista (que considera o padrão atual de uso), a arena com a pior rentabilidade é a de Manaus.

A previsão é que o seu faturamento anual depois do torneio fique em torno de R$ 2,51 milhões.


Com o custo – até agosto – estimado em R$ 499,5 milhões, a arena esportiva demoraria 198 anos para se pagar.


Contando com um aumento em diferentes frentes, a receita subiria para R$ 11 milhões anuais, com a obra se pagando em 45 anos. Nesse cenário, o Beira Rio, de Porto Alegre, se paga em 10,9 anos.


Para estimar o faturamento bruto nos dois cálculos, o estudo não levou em conta gastos com impostos, amortização de investimentos e manutenção.

A receita com ingressos também ignorou a parte que cabe ao time mandante, por haver muita diferença por região.

- Estádios terão de buscar fontes de receita após torneio


O estádio Mané Garrincha, em Brasília – orçado em R$ 671 milhões -, não está na lista dos mais caros, mas só deve se pagar no próximo século.

A estimativa pessimista é que o faturamento alcance o investimento em 167 anos, tempo pouco maior que os 155 anos do Estádio das Dunas, em Natal.

Ao custo de R$ 400 milhões, a arena tem receita prevista em R$ 2,57 milhões anuais.

Mais rápida no retorno do investimento de R$ 342 milhões necessários à sua construção, a Arena Pantanal, em Cuiabá, vai equalizar o gasto em 130 anos, mantido o padrão atual do futebol de Mato Grosso, onde o Luverdense, time do Estado melhor colocado no cenário nacional, disputou a Série C neste ano.

O clube da capital, o Cuiabá Esporte Clube, competiu na Série D e subiu este ano para a Série C.

De acordo com Marcelo Doria, presidente da BSB, o estudo mostra que o país precisa aproveitar melhor a estrutura que está criando.

“Algumas arenas estão com o tempo de retorno muito longo. Precisamos repensar como tirar mais receitas, pois não vai ser bom para o esporte, como negócio, deixar esses lugares como ‘elefantes brancos’. Todo mundo fala do tamanho do investimento, mas seria mais saudável olhar para a eficácia dele”, afirmou para depois dar um exemplo de como uma arena multiuso é usada nos Estados Unidos.

“O Staples Center, do Los Angeles Lakers, tem 70% da receita vinda de shows. No Brasil o esporte ainda não é tratado como entretenimento do jeito que fazem lá fora. É tudo muito concentrado na renda de bilheteria que vem do futebol”, diz.

Nos Estados mais rentáveis, onde estão os times com maior torcida e, consequentemente, maior oportunidade de um faturamento mais encorpado, nenhum estádio se paga em menos de uma década no cenário otimista, de acordo com o estudo.

Os três maiores, Maracanã, Itaquerão e Mineirão, estão com previsão de retorno do investimento em 19, 22 e 18 anos, respectivamente.

A Fonte Nova, em Salvador, com custo no nível dessas outras arenas (R$ 835 milhões) deve demorar 43 anos.

Na comparação com a construção e reforma de estádios utilizados para torneios na Europa, o prazo de retorno de investimentos nas principais arenas brasileiras é maior mesmo no cenário otimista.

O Estádio do Dragão, do Porto, de Portugal, custou € 115 milhões (R$ 424 milhões) para servir à Eurocopa de 2004, quando o país sediou o torneio.

O retorno do investimento veio sete anos depois.

O Maracanã, estádio com melhor previsão de faturamento (R$ 110 milhões anuais), vai gerar os R$ 931 milhões previstos em sua reforma em 8,5 anos.

O custo dos estádios brasileiros está dentro das previsões feitas até agosto deste ano.

A arena de Itaquera, em São Paulo, que conta com a segunda maior previsão de receita, está longe do retorno previsto para o estádio do Borussia Dortmund, da Alemanha, usado na Copa do Mundo de 2006.

Enquanto os alemães demoraram quatro anos para reaver os R$ 550 milhões na reforma do estádio, a arena paulistana deve render os R$ 820 milhões orçados para sua construção em mais de nove anos.

A intenção do trabalho, diz Doria, é chamar atenção para a necessidade de mudanças nas atuais bases em que se gera renda com estádios no país.

“Shows, locações, aluguéis de espaços, camarotes.

Tudo isso tem que ser pensado para haver mais transferência de valor para essas arenas”, disse.

O estudo ainda ressalta o alto custo dos estádios brasileiros para a Copa.

As 12 arenas, somadas, estão orçadas em RS 6,71 bilhões.

O gasto é 32% maior do que foi dispendido pela África do Sul na última edição do torneio, e 46% maior do que o gasto pela Alemanha em 2006.

O montante, no entanto, pode aumentar.

Estimativas do próprio governo apontam que os gastos devem chegar a R$ 7 bilhões.


terça-feira, novembro 29, 2011

Quem é mesmo que adora um vice?




Imagem: FERJ

Andrés Sanches, sob as bençãos de Jabba The Hunt...




Charge: Gustavo Duarte

Humano, meramente humano...



Nada como a necessidade e a falta de perspectiva para que os homens abaixem o tom de voz e vistam a fantasia da cordialidade, da maturidade, da tolerância e da humildade...

Em condições adversas, suas mãos sempre estarão estendidas a oferecer a conciliação.

Entretanto, basta que a fartura os encontre e que os horizontes se alarguem para que tudo mude.




Salubá Nanã Buruquê! Salubá!... na Série B nós vamos ficar...




Arte: Eduardo Cardenas/ Montagem: Fernando Amaral

Camilo e Wellington, o melhor de 2011...



O ano de 2011 vai ficar marcado como o ano em que o ABC FC fez a melhor de suas apostas...

Camilo e Wellington, Wellington e Camilo, como queiram.

Dois jovens goleiros formados na base do clube que assumiram o gol alvinegro e não fizeram vergonha.

Camilo e Wellington, ainda não são grandes, estão em formação, mas mostram ter talento e vontade de chegar ao topo.

Fui, sou e serei sempre um entusiasta das categorias de base.

Tivessem eles, na base de clubes como Internacional, Grêmio, Palmeiras ou São Paulo, afirmo sem medo de errar que muito em breve, estariam prontos...

Infelizmente, aqui, já não sei...


O constrangido abraço no Pinto...




Imagem: Getty Images

Entressafra...



Agora, entramos na entressafra...

Aquele período onde para quem escreve emparedado por fronteiras, as notícias rareiam, escasseiam e se tornam um monótono dispensou, contratou...

Confesso que quem foi e quem vem pouco me interessa, pois na verdade, o que vale mesmo, é na hora em que a bola rola...

É aí, que vamos saber se quem veio, ainda corresponde ao currículo apresentado e se as expectativas muitas vezes hipertrofiadas por quem confunde informação com prestação de serviço, vão se transformar em realidade ou frustração.

No mais, vou continuar a garimpar histórias, fatos, curiosidades e fotos, muitas fotos e vídeos.

É isso aí.



segunda-feira, novembro 28, 2011

Nélson Piquet no Grande Prêmio Brasil de Formula 1...




Imagem: Autor Desconhecido

Vasco 2, Fluminense, Nelson Rodrigues e Sobrenatural de Almeida, 1...



Arte Digital: Fernando Amaral.


Ontem foi uma tarde como as velhas tardes de domingo dos anos idos...

Cá estava eu, longe do Rio de Janeiro, sentindo falta do velho Maracanã...

Cá estava eu, longe de Brasília, sentindo falta do sofá que dividia com meu pai...

Cá estava eu, coração apertadinho, remoendo saudades e torcendo para que o tricolor Nélson Rodrigues, permanecesse em seu justo e plácido descanso e não, sentado em algum canto do Engenhão ao lado de seu fiel companheiro, o Sobrenatural de Almeida...

 Juntos, poderiam invocar das sombras, as velhas chuteiras imortais de Samarone, Doval, Romerito, Rivelino, Ézio e tantos outros que por tantas vezes calaram minha voz e me fizeram ficar por tantos minutos tentando encontrar respostas.

Quando eles, os adversários entraram em campo, senti aquele friozinho que qualquer ser lúcido sente, ao ver que o oponente tem porte, tamanho e vontade igual a sua...

O sorriso confiante do Fred me fez pensar que ele, Nélson e o Sobrenatural de Almeida talvez, tivessem batido aquele papinho antes dos degraus que separam o vestiário e o gramado serem transpostos pelo artilheiro tricolor.

Olhei para os meus e não vi temor em seus olhos...

Vi respeito e isso me deu confiança.

Quando a bola rolou, no ainda para mim, desconhecido e inóspito Engenhão; pensei: vai ser sofrido, suado, pegado e disputado palmo a palmo...

Era um encontro de gigantes e nesses encontros, qualquer descuido é fatal.

A bola rolava e não havia como despregar os olhos da tela...

O jogo corria solto e cada um buscava encontrar aquela pequena fenda por onde fosse possível transpor a marcação...

Repentinamente, ele, o Fred, recebe uma bola gira, da um toque e chuta...

A maldita, toca no zagueiro e muda o rumo, encobre Fernando Prass e vai toda serelepe para o gol...

Olhando com calma, percebi que a bola não bateu no zagueiro e sim, foi desviada pelo Sobrenatural de Almeida, que se antecipou e com o bico do pé, mudou a trajetória da bola...

Não sei o que aconteceu depois, mas por puro capricho, a rota que parecia certa em direção as redes do Vasco, sofreu um milimétrico desvio e então, lá estava à branca e doce trave para tocá-la de volta...

Precisei de um longo trago no cigarro e de mais um gole de Coca-Cola para me acalmar, pois tudo o que eu não queria, se confirmou...

Nelson Rodrigues e o Sobrenatural de Almeida estavam lá!

Pouco tempo depois, Elton livre, solto, solitário e com o gol escancarado a sua frente, chuta no travessão, o rebote de Diego Cavalieri..
.
Porra Elton!

Como você consegue fazer o mais difícil?

Foi quando mais uma vez, percebi o Sobrenatural de Almeida, levantando com um sorriso nos lábios a limpar as mãos que haviam espalmado a bola que tinha endereço mais que certo.

Irritado, gritei que aquilo não era justo...

Contra o ótimo time do Fluminense e os dois, a tarefa seria hercúlea.

Quase impossível.

No intervalo, reabasteci a velha caneca de metal de Coca-Cola, abri mais um maço de hollywood e entre ansioso e quase histérico, comecei há contar os minutos no relógio, quando a bola voltou a rolar...

Algo mudara, o Vasco estava menos agressivo, mais cadenciado e para piorar, o Cristóvão mexeu e ao mexer, piorou tudo.

O Fluminense cresceu, apertou e assustou.

Foi quando entrou Alecsandro...

Bem, quem não tem cão, caça com gato...

Queimei a língua, pois ao receber um passe de cabeça de Rômulo, ele, o Alecsandro, tocou para o gol e a bola, depois e se embaraçar com o goleiro Diego Cavalieri, correu mansa para o fundo das redes do Fluminense...

Procurei o Sobrenatural de Almeida e não vi: acho que ele e o Nelson, também não levavam fé no Alecsandro...

Azar o deles...

Bem, é melhor ficar calado, pois eu também não levava a menor fé.

A partir daí, só deu Fluminense e meu coração já não batia, saltava...

Até que uma bola marota chega pelo alto e encontra Fred, ele desloca o zagueiro, amortece no peito e bate para o gol...

Fernando Prass e eu, saltamos, mas ela toca no Fernando, desvia de mim e vai se aconchegar no fundo da meta...

Que m...

Logo agora, o Corinthians está vencendo e com esse resultado, acabou...

Procurei o Sobrenatural de Almeida e não o vi...

Lá da arquibancada, eles gritavam em minha direção: “quem tem Fred, não precisa de ajuda extra”.

Fiquei puto...

Os sacanas esqueceram-se do primeiro tempo?

Esqueceram nada, porra...

Estavam era curtindo com minha cara.

Desabei.

Aquele gosto amargo tomou conta de minha boca e aquela sensação de fim de mundo, invadiu meu quarto.
Fiquei olhando para tela com cara de paisagem...

Entretanto, quando já me preparava para levantar, alguém esticou uma bola pela direita e Alecsandro corre, olha e sei lá como, faz o mais sensacional cruzamento que já vi em minha vida...

Grudei os olhos na bola e vi quando Bernardo entrou como um bólido e tocou de cabeça...

O filho da puta do Diego Cavalieri salva...

Isto é, rebate...

A bola volta, Bernardo chuta e é gol...

Gol, porra foi gol...

Chutei o cesto de lixo, dei um murro no ar, estirei o dedo para o Nelson e para o Sobrenatural de Almeida e berrei uns dois mil palavrões...

Depois fiquei tentando manter no peito o coração que insistia em comemorar fora do meu corpo e assoprando os ponteiros do relógio.

Quando excelentíssimo árbitro que amarelou o time inteiro do Vasco só para afastar do jogo com o Flamengo, nossos melhores jogadores encerrou a partida, suspirei fundo...

Foi então, que ouvi baixinho em meu ouvido uma voz que há muitos anos não ouço e que disse:

“Filho, eu juro que no primeiro gol não fiz nada, mas no segundo, dei um tapa na mão do Cavalieri para ele soltar aquela maldita bola”...

Meus olhos ficaram cheios de lágrimas...

Não vi, mas acho que meu pai depois disso, se afastou e seguiu envolto pelas sombras das chuteiras imortais de Russinho, Niginho, Ademir, Saulzinho, Paulinho, Dé, Roberto, Romário e Edmundo...

Chuteiras que tantas vezes me fizeram explodir de felicidade.


sábado, novembro 26, 2011

Dancing in the old fashioned way...



Imagem: Getty Images

ABC 3x1 Americana... Ficou, mas é bom parar para refletir.



Se em tese o ABC corria algum risco de ser rebaixado, na prática tal possibilidade era nula.

Mesmo que fosse derrotado pela equipe da Americana, o ABC ainda sim, precisaria que seus sete perseguidores, conseguissem resultados favoráveis – isto é, dois teriam que ao menos empatar e cinco obrigatoriamente precisavam vencer.

No entanto, muita gente por ser apenas contrária ou por adorar caçar cabelo em ovo, insistiu em afirmar que podia acontecer...

Esse é com certeza é o pior dos desvios humanos: agarrar-se a fé messiânica na busca de tornar real, causas perdidas.

Para evitar qualquer contratempo o ABC venceu seu adversário por 3x1 e garantiu mais um ano na Série B, o limbo do futebol brasileiro (considerando-se que a Série A é o Céu, a Série C o purgatório e a Série D, o inferno).

Agora, é hora de comemorar, mas depois, é melhor colocar o pé no chão e ver que o ano que se iniciou cheio de promessas, termina com um alívio que só os condenados sentem ao ter suas penas comutadas.

Ah, antes que eu esqueça...

Gostem ou não os outros 8 estados nordestinos, mas no quesito bola, Pernambuco é quem ainda dá as cartas.

Classificados para a Série A de 2012:

Portuguesa de Desportos com os pés nas costas;

Náutico com alguma tranquilidade;

Ponte Preta suando;

E, Sport no sufoco.

Rebaixados para a Série C de 2012...

Icasa, triste por ter perdido alguns pontos toscos;

Vila Nova, por ter sido entregue nas mãos de incompetentes;

E, Salgueiro e Duque de Caxias por total merecimento.


A torcida do Boca Junior, "apaixonada" pelo jogador do Racing Club expulso...




Imagem: Action Images

Doce ironia...



Do jeito que se anda prendendo tanta gente formada, endinheira e perfumada neste país, logo, logo, teremos o sistema prisional mais confortável, moderno, seguro e paradisíaco do planeta...

Em consequência, os cargos de direção, administração, serviço médico e carcereiros passarão a ser disputados pela fina flor, pois a remuneração terá que ser condizente com a classe social de seus “hóspedes”.

Já as escolas e os hospitais e postos de saúde públicos, como não recebem tão ilustres frequentadores, vão continuar a ser um lixo e seus professores, médicos e funcionários a ganhar um salário de miséria.

Conclusão, sem a presença da burguesia nada melhora ou avança.


sexta-feira, novembro 25, 2011

O simpático torcedor da Tailândia...


Imagem: Tatan Syuflana

Sinal fechado...



Parabéns a juíza Emanuella Cristina Pereira Fernandes, parabéns ao Ministério Publico e a Polícia Militar do Rio Grande do Norte por sua atuação discreta, profissional e eficiente...

Mesmo que como sempre, eles consigam aqui ou ali, escorregadios como são, se safar: é pouco provável que voltem a olhar para nós simples mortais com aquela soberba e aquele ar de superioridade...

Agora, eles sabem que nós sabemos quem eles são!

Será que o árbitro viu?



Imagem: Getty Images

Quem dá mais?



Terminada a Série C e faltando apenas uma rodada para o encerramento da Série B, o mercado de jogadores começa a se movimentar...

Por aqui funciona assim: quem tem mercado e espaço lá fora, se manda e, quem não tem, fica.

Porém, quem fica não tem certeza se continua, mas quem vai sabe que se nada der certo, volta.




Para deitar, as redes fabricadas no nordeste do Brasil, são bem melhores...



Imagem: Pictures Alliance

Nike versos Adidas; uma briga que pode render bons frutos para pelo menos um clube em cada cidade sede da Copa do Mundo de 2014...



A Nike, a gigante norte-americana do setor de roupas e calçados voltados para a pratica do esporte, se prepara para investir fortemente no Brasil, durante os anos que vão anteceder a Copa do Mundo de 2014...

A razão do súbito interesse da Nike no Brasil como um todo, tem uma razão absolutamente compreensível...

A alemã Adidas, sua arquirrival no mundo dos negócios, é patrocinadora da FIFA e, certamente, será a grande estrela do mundial brasileiro.

Ciente disso, a Nike, quer investir pesado no Brasil e para isso, os executivos da empresa estudam a possibilidade da marca vestir pelo menos uma equipe de cada cidade sede.

No Rio Grande do Sul, o Internacional de Porto Alegre, veste Nike...

A ideia é conquistar o Grêmio.

Em São Paulo, o Santos usa Nike, mas o Corinthians está na mira.

No Rio de Janeiro, o Flamengo pode voltar a usar os uniformes da fabricante americana, mas um outro clube carioca deve entrar no bolo.

Em Brasília, a escolha deve cair sobre o Brasiliense e no nordeste, Ceará, Sport, ABC e Bahia são os preferidos, pois segundo levantamento preliminar realizado pela empresa, essas equipes tem significativa preferência popular e lideram as vendas no mercado de material esportivo.

Agora, ao invés de ficarem discutido se a Nike está certa ou errada – o que é muito difícil em se tratando de uma empresa de seu tamanho – os preteridos deviam começar a montar um belo dossiê sobre si mesmo e mostrar um lindo sorriso para a Adidas.



quinta-feira, novembro 24, 2011

A camisa é da Internazionale, o calção é da seleção da França, a bola é velha e surrada, mas a paixão é universal...



Imagem: Salvador Sabater

Barcelona, um time maiúsculo...


Cãozinho gaúcho a caminho de um Grenal...



Imagem: Autor Desconhecido - Todos os Direitos Reservados

Dicas do Muricy Ramalho...



O treinador Muricy Ramalho proferiu palestra na abertura do curso de capacitação de treinadores promovido pelo Sindicato dos Treinadores Profissionais de Futebol do Estado de São Paulo (SINTREFESP) e, deu algumas dicas para a plateia...

Eis algumas bem interessantes.

* Devem estudar e aprimorar seus conhecimentos dia após dia. Não podem ficar parados.

* Organizar e planejar a temporada é indispensável.

* Precisam se relacionar bem com o elenco, mas sem perderem o comando.

* Vestiário, comida, estado do gramado, entre outros detalhes, não são de responsabilidade dos técnicos.

O trabalho “é treinar o time”, afirmou.

* Os treinadores são fundamentais na escolha do elenco, pois eles trabalham com os jogadores.

* Eles precisam se enquadrar na política financeiro do clube. A formação do elenco necessita ser realista.

* Defendeu a repetição como forma de aprimoramento coletivo e individual de time e atleta.

* Mostrou vídeo da preleção para os jogadores e explicou os posicionamentos da bola parada defensiva e ofensiva.





Tentando garantir mais um torcedor...




Imagem: Folhapress

A meia dúzia de seis, como diria Pedro Neto, bonita de ver...




Andres Iniesta do Barcelona


Kevin Prince-Boateng do Milan


Cristiano Ronaldo do Real Madrid


Deniz Baris do Trabzonspor



Roman Bezus do Vorskla Poltava


Andrew Johnson do Fulham

quarta-feira, novembro 23, 2011

Não olha não parceiro, essa é baranga...



Imagem: Action Images

Sob ataque...



Semanazinha complicada para os profissionais de imprensa aqui no Rio Grande do Norte...


Violência I


Domingo, antes do início do jogo América e Paysandu, a repórter-fotográfica do Diário de Natal, Ana Amaral, foi ameaçada por um policial militar de arma em punho...

Tudo por que a jornalista no exercício de sua profissão registrou as imagens policiais militares agredindo um torcedor durante o tumulto provocado por torcedores do América na chegada da torcida do Paysandu no estádio.

Irritado com o flagrante captado pela repórter o policial militar ordenou que a mesma cessasse seu trabalho...

Quando Ana Amaral retrucou dizendo que continuaria a fotografar, o policial sacou sua arma e apontou na direção da profissional.

Diante do ato covarde, Ana Amaral se viu obrigada a recuar...

O caso já foi levado ao conhecimento do Coronel Araújo, Comandante Geral da Policia Militar e este, imediatamente ordenou a apuração da conduta do policial.

O que todos nós esperamos e que a PM apure com rigor e isenção e que o tresloucado agente, seja devidamente punido.

Fica aqui registrado o meu repúdio a atitude estapafúrdia do policial e minha solidariedade a Ana Amaral.



Violência II


Ontem, no treino do ABC, o repórter Diego Dantas da 98 FM, foi abordado pelo volante Ricardo Oliveira...

Completamente descontrolado, Ricardo Oliveira questionou o repórter se havia sido ele que afirmara tê-lo visto no vestiário do América após a partida contra o Paysandu...

Diante da indagação, Diego Dantas retrucou dizendo que não tinha feito tal afirmação, mas que tinha dito que Ricardo Oliveira estava na porta do vestiário...

Neste momento, Ricardo Oliveira desferiu um tapa no peito do repórter e o desafiou a repetir em sua frente à afirmação negada por Diego...

Diante da agressão, Diego Dantas repetiu o que havia dito...

Então, Ricardo Oliveira, deu um segundo tapa e perguntou ao repórter se o mesmo não era bastante homem para repetir...

Foi quando a turma do deixa disso entrou em ação.

Depois do incidente, Diego Dantas entrou em cotado com a emissora e foi orientado por seu chefe, o narrador Jorge Aldir a se dirigir a uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência.

A história acima me foi contada por um jornalista presente ao local e que me pediu que não divulgasse seu nome.

Confesso que fiquei mais decepcionado que chocado...

Na postagem acima, defendi Ricardo Oliveira e continuo com a mesma opinião, mas, a atitude do jogador em relação a Diego Dantas me decepcionou profundamente.

 Para finalizar, a exceção dos jornalistas Edmo Sinedino e Dionísio Outeda, ninguém escreveu uma misera linha sobre o fato.

Espero que amanhã o caso ganhe a repercussão que merece, pois nada justifica o silencio e a falta de solidariedade para com um colega ameaçado de forma tão truculenta e irracional.

Em relação ao Ricardo Oliveira, não posso negar que lamentei saber que fora do campo, lhe falta o equilíbrio e a maturidade que costuma esbanjar dentro do mesmo.


terça-feira, novembro 22, 2011

Cinco minutos de fama, uma prisão, um processo e o banimento por três anos dos estádios...



Imagem: UOL

Elogio pela culatra...



Meu caro torcedor americano, primeiro receba meus cumprimentos pela vitória diante do Paysandu e por consequência a vaga na Série B de 2012...

Mas, permita-me um singelo conselho...

Pare de ficar repetindo com o peito estufado e com esse ar de superioridade que o América é o rei do acesso...

Tal frase é de uma bobagem oceânica.

Veja bem; ao afirmar que o América é o rei do acesso, implicitamente, você está afirmado que o América também, é o rei do decesso...

Afinal, para subir, é preciso cair.

Entendeu?

Para ao jogo domingo, vale tudo...




Imagem: Photocamera

Se você é doente, procure um tratamento...



O América estava disputando uma partida pela Série C...

O ABC disputa a Série B...

Ricardo Oliveira é jogador do ABC...

Estava de folga...

Jogou no América e no Paysandu...

Pelo seu caráter é fácil imaginar que tenha feito bons amigos em ambas as equipes...

Seu desempenho no ABC é impecável...

Então, por que tanta polêmica pelo fato de Ricardo Oliveira ter ido a Goianinha assistir ao jogo América e Paysandu?

O futebol é uma atividade onde a demência e a babaquice é compulsória...

Ricardo Oliveira é livre para ir aonde bem entender...

Sua obrigação como profissional da bola é correr, suar, se dedicar e cumprir com suas obrigações contratuais.

Se Paulinho Freire e Flávio Anselmo podem ser amigos, por que Ricardo Oliveira não pode ir assistir o América jogar e depois, descer ao vestiário para parabenizar seus amigos?

Falta de assunto é f...





É essa a atitude que se espera de um dirigente íntegro e profissional...






O presidente do Granada CF (Espanha), condena a atitude de um torcedor de seu clube pela agressão ao auxiliar de linha e afirma que tal atitude mancha a imagem da cidade, do clube e da torcida.




segunda-feira, novembro 21, 2011

América 2x1 Paysandu... Bye, bye Série C, em 2012, o América é B.





Arte Digital: Fernando Amaral



Sabe aquele jogo que todo mundo diz que acredita que vai ganhar, mas que no fundo, no fundo, tem uma pontinha de medo...

Esse jogo aconteceu ontem à tarde em Goianinha...

América de Natal, Rio Grande do Norte x Paysandu de Belém do Pará, valendo a última vaga para a Série B de 2012.

Quem não esteve lá, pode ter certeza: foi uma partida de tirar o folego...

O América entrou em campo e jogou para vencer...

Wanderley aos 9 minutos fez 1x0...

E, Max (depois desse gol, se aposenta no América) aos 26, marcou o segundo...

A partir daí, aquela pontinha de medo desapareceu dos corações americanos e pintou no lugar, a certeza de nada e nem ninguém estragaria a festa.

Entretanto, no segundo tempo, o América voltou com ar de satisfeito, meteu uma bossa e recuado, ficou esperando para dar o bote...

Não deu muito certo não, pois aos 5 minutos, Rafael Oliveira diminuiu para o Paysandu e então, quem havia perdido o medo e ganhado a certeza da vitória, passou a roer as unhas, arrancar os cabelos, socar o cimento, dar chutes no vento e procurar no bolso, um terço, um santinho, uma foto do papa e até mesmo, uma folhinha de arruda.

Era preciso segurar o resultado...

E, rezar para que não caíssem mais tijolos do paredão...

Ah, Fabiano, Fabiano, entregar a rapadura logo agora, parceiro.

O tempo corria, e pior, o Paysandu corria junto...

Corria e apertava...

Apertava tanto que parecia que ia estrangular os mais de 6 mil corações rubros que se comprimiam nas arquibancadas...

Até que veio o pênalti...

Santo pênalti...

O alivio foi geral...

Faltava pouco tempo e aquele pênalti resolvia tudo...

Wanderley foi para a cobrança...

Colocou a bola na marca, se afastou cheio de confiança, arrumou o corpo como quem vai tirar uma foto e correu...

Correu, correu, correu e chutou a porra da bola para fora...

A bola se foi...

A cara de espanto da galera valia mil fotos...

Tinha gente com o rosto mais retorcido que adversário do Anderson Silva.

Quando Alexandre Favaro bateu o tiro de meta, os olhos passaram a se concentrar nos relógios, no árbitro e nos "malditos" dos paraenses que insistiam em continuar aporrinhando...

Repentinamente, ouviu-se o estridente som do apito...

Bendito apito...

A partida terminava com a vitória do América por 2x1.

Daí para frente, nada há o que dizer; a não ser, que Goianinha certamente jamais verá uma explosão de alegria igual...

O América venceu, a BR 101 virou palco de uma imensa carreata e em 2012, os vermelhos voltam a disputar a Série B.

Parabéns.


domingo, novembro 20, 2011

Psiu, vocês jogam no mesmo time... entenderam?



Imagem: Imago

Ponte Preta 4x1 ABC... quem disse que o ABC não gosta de fortes emoções?



Quando a bola começou a rolar em Campinas, 100% dos torcedores do ABC esperavam que ao final a permanência na Série B, mesmo em caso de derrota, estaria confirmada...

Mesmo sem ser torcedor do alvinegro, me incluo entre aqueles que tinham como certa a confirmação.

Quando o árbitro encerrou o jogo com o placar indicando a vitória da Ponte Preta por 4x1 – gols de Cascata de pênalti, para o ABC e Ricardo Jesus duas vezes de pênalti, Caio e Ricardinho para a Ponte Preta – apenas a equipe paulista havia confirmado sua ascensão a Série A, juntamente com a Portuguesa e o Náutico...

O ABC além de perder, ainda teve que engolir as derrotas de Bragantino em casa, Salgueiro em casa, Criciúma em casa, Vitória em casa e o empate do Goiás, também em casa...

Criciúma, Goiás e Salgueiro, até dá para entender; nenhum deles tinha mais nada a fazer...

Mas...

Bragantino e Vitória, lutando pelo acesso: é difícil de digerir.

Pense em um café que ao invés de açúcar, colocaram sal.

Pois bem, já que os “astros” em conjura resolveram combinar resultados, cuja combinação, nunca antes na história do futebol desse país, haviam se combinado de uma maneira tão desesperadoramente contrarias as ambições alvinegras, na mais resta, a não ser, esperar a próxima rodada e última rodada e aí, buscar nem que seja um mísero empatezinho.




sexta-feira, novembro 18, 2011

O novo e bonito uniforme da seleção alemã...




Imagem: Picture Alliance

Uma singela homenagem aos jogadores do Palmeiras... doída, mas honesta.



Sou Clube de Regatas Vasco da Gama, não importa se chova ou faça sol...

Entretanto, mesmo desgostoso, sorumbático e mantendo ainda alguma esperança presa em finas teias, faço questão de abrir um parêntesis em minha decepção para registrar meu respeito aos atletas que na noite de quarta-feira vestiram a camisa da Sociedade Esportiva Palmeiras.

É bem provável que a maioria esmagadora dos leitores estranhe este texto e, certamente, os vascaínos se insurgirão...

Mas, me desculpem.

O futebol nunca foi utilizado por mim, como escudo protetor para ações, palavras e gestos de mau-caratismo.

Nunca utilizei a desculpa da paixão para justificar a irracionalidade...

E, por isso, tenho que me render à dignidade do elenco palmeirense.

Eles, não se comportaram como recalcados e invejosos...

Não transformaram a rivalidade entre instituições em salvo conduto para a canalhice...

Ao contrário, cada um deles, portou-se com altivez...

Honraram seus contratos...

Afinal, nenhum deles foi contratado para perder.

Se, são bons ou não, pouco importa, não vou entrar no terreno da subjetividade...

O que sei é que são dignos.

Num país onde cada vez mais princípios e valores são sufocados por interesses escusos ou menores, deixar passar em branco algo assim, seria imperdoável.

Quarta-feira os jogadores do Palmeiras arrancaram um empate que provavelmente tenha posto fim ao título que tanto desejei...

Faz parte.

Não fomos suficientemente fortes para vencê-los e eles, não foram indignos a ponto de abrir brechas para nos favorecer com uma imerecida vitória.

No entanto, ainda restam alguns embates, talvez o melhor esteja por vir...

Vou esperar.



quinta-feira, novembro 17, 2011

Eurico Miranda no Programa Kajuru Pergunta... O mesmo velho estilo trombador.















Tio, foi ele...



Imagem: Imago

CRB 0x0 América... América e Paysandu decidem no domingo a última vaga para a Série B.



O América empatou em Maceió e o Paysandu venceu em Belém...

A decisão ficou mesmo para domingo em Goianinha.

Quem leva vantagem?

O Paysandu que joga pela vitória e o empate ou o América que precisa vencer?

Honestamente?

O América!

Por quê?

Pela tosca tradição do futebol brasileiro de que quem joga pelo empate, joga retrancado e a espera de um contra ataque...

Alguém pode estar pensando...

Mas, precisando vencer, o América terá que se lançar em busca do gol e então, corre o risco de abrir brechas para o tal contra ataque...

Em tese, quem pensa assim não está errado.

Porém, sempre acreditei que quem busca a vitória tem maiores chances de alcançá-la.

Entretanto, neste momento, tudo é mera especulação...

Domingo em Goianinha, América e Paysandu frente a frente, vão ter a oportunidade de mostrar quem está mais apto para enfrentar o passar dos minutos sem perder o foco.

Ah, espero que a Comissão de Arbitragem escolha um árbitro acima de qualquer suspeita, pois o que não vai faltar é Pelé vestido de azul e branco e vermelho e branco nos bastidores.

Já basta a vergonha protagonizada por Fortaleza e CRB.

Que o diga o Campinense.