sábado, janeiro 05, 2013

O Caju é o vencedor...






 Arte: Brum


O Campeonato Potiguar Chevrolet, como agora é conhecido o velho Campeonato Estadual, ganhou um mascote...

É o caju.

A fruta venceu seus dois concorrentes, o camarão e o buggy...

Os três foram escolhidos pela FNF (Federação Norte-rio-grandense de Futebol) para representar visualmente o produto Campeonato Potiguar Chevrolet de Futebol Profissional 2013, mas deixou que a escolha fosse feita através do voto dos torcedores.

Segundo a FNF, o caju entrou na lista por ser um dos principais produtos da fruticultura local...

Já o camarão pela sua importância como produto de exportação e o buggy é aquele automóvel fora de estrada ou recreacional, como queiram, que se tornou famoso por desbravar as dunas do litoral norte-rio-grandense repleto de turistas entusiasmados com a aventura.

Pessoalmente, gostei da escolha.

O criador dos mascotes é chargista Brum...

Nascido na Região dos Lagos no Rio de Janeiro, na cidade de Maricá, Rodrigo Serra Brum Machado, é cartunista, chargista e designer e trabalha no Rio Grande do Norte desde 2006.

Para quem quiser conhecer melhor o trabalho de Brum, acesse: 



quinta-feira, janeiro 03, 2013

Torcedor do Benfica...

Imagem: AP Photo/Paulo Duarte

Cascata x ABC FC...




Cascata deixou o ABC “atirando”...

Não mediu palavras quando se referiu à diretoria, mas fez média quando se dirigiu a torcida...

Normal, diretorias passam, torcedores ficam.

Agora, a direção do ABC responde com uma nota oficial...

O texto é conciso, frio e não alimenta polêmica.

Natural, instituições não batem boca.

Porém, busquei informações, conversei um pouco ali e um pouco acolá...

E, descobri que a dura verdade é que o ABC está vivendo um processo interno bastante difícil...

Rubens Guilherme e Flavio Anselmo, antes amigos, já não se suportam...

Flávio saiu e Rubens tenta “apagar” a passagem de Flávio.

Na nota, mais precisamente no 5º paragrafo tudo está dito, sem nada dizer...

Tipo assim: é preciso estar lá dentro para entender.

Foi este 5º paragrafo que me fez “bisbilhotar”...

Segundo minha fonte, eu acertei na mosca, pois o contrato de Cascata, Renatinho e Jerson, só não foi renovado em função da forte ligação que os três jogadores mantém com Flávio Anselmo.

Este foi critério interno do clube e as razões éticas alegadas para sua não divulgação, se resumem na tentativa de manter intramuros o “doloroso processo superar os traumas do amor desfeito”.

Abaixo as declarações de Cascata e a nota oficial do ABC.


Nota Oficial sobre declarações do atleta Cascata.

Boa tarde a todos. 


Em relação às declarações do atleta Cascata, ex-ABC, dadas em entrevistas concedidas à imprensa, na última terça-feira, 02 de janeiro do corrente ano, o ABC F.C. vem a público esclarecer:


1. O ABC F.C. assinou com o Clube Náutico Capibaribe um contrato de cessão temporária de direitos federativos (empréstimo) do jogador;


2. A cessão temporária realizada pelo Náutico teve a vigência de 01/09/2012 a 31/12/2012, sem ônus para o ABC F.C.;


3. Todos os salários pactuados entre o ABC F.C. e o jogador foram pagos e estão até a data de hoje, rigorosamente em dia;


4. Em relação ao salário de Dezembro de 2012, mês de recesso no futebol, o prazo de pagamento se encerra dia 08 do corrente;


5. A não contratação do jogador para a temporada de 2013 pelo ABC obedeceu a critérios internos do Clube, não divulgáveis por questões éticas.


Atenciosamente,


ABC Futebol Clube.

Declarações de Cascata.

“Eu fiquei muito triste como fui tratado (não pela torcida), mas sim pela diretoria do ABC. Essa foi uma briga que comprei. Muita gente está tentando denegrir a minha imagem, do Renatinho e do Jerson que foram contratados pelo Flávio Anselmo”.


“Todas as vezes que fui contratado pelo Flávio Anselmo eu recebi. Agora é diferente não recebi, não respondem a meus telefonemas. Sei que eles vão responder, mas estou preparado”.


“Se um dia eu tivesse que babar o ovo de alguém, não olharia para meus filhos… As portas do ABC estão fechadas para mim por dois motivos. um porque eles fecharam. Outro porque não quero mais.”


“Desde o dia 27 ou 28 que ligo e ninguém me atende. Mando mensagem e ninguém responde, Sanei minhas dívidas porque o América adiantou dinheiro. Todo mundo recebeu no ABC. O presidente me mandou vir que ele me pagaria”.


“Desejei Feliz Natal ao presidente e ele me mandou o mesmo. Perguntei pelo meu salario e ele disse que a gente colhia o que plantava. Realmente, eu estava em dia no Náutico e ele disse que pagaria em dia. Quando disse que não sou de grupo, realmente não sou do grupo da diretoria”.



quarta-feira, janeiro 02, 2013

Bandeira da torcida do Anzhi Makhachkala...

ImagemWorld Soccer

Ladislao Mazurkiewicz, Horacio Troche e John Connelly - Copa do Mundo de 1966...



 Imagem: Getty Images/AFP/Staff



Morreu, vitima de complicações respiratórias e problemas renais, Ladislao Mazurkiewicz.

Considero-me um privilegiado, vi Mazurkiewicz jogar, umas tantas vezes pelo Atlético Mineiro, outras tantas vezes pelo Peñarol e pela seleção do Uruguai.

Com apenas 1,79 metros, o “chiquito”, apelido que ganhou em casa por ser o menor de seus irmãos, foi grande numa posição que era preciso tamanho para vencer.

Mazurkiewicz usava até a Copa de 1966, a cor cinza em seus uniformes...

Uma cor sem vida... 

Nada condizente com seu porte elegante, suas defesas arrojadas, seus saltos precisos e suas saídas do gol decisivas.

Ao final do mundial, Muzurkiewicz descobriu que Lev Yashin o respeitava, o admirava e chegou dizer que quando parasse, ele seria seu sucessor...

Depois disso, nunca mais ninguém o viu jogar com outra cor que não fosse o negro...

Em minha modesta opinião, o mais elegante, o mais charmoso e o mais bonitos do uniformes.

Engraçado, não sou uruguaio, não torço pelo Peñarol, mas estou abatido, triste...

Odeio quando gigantes morrem, mesmo que saiba que serão disputados por Odin e Zeus e que no Valhalla ou no Olimpo, serão cortejados e respeitados eternamente.

De todos os jogadores em campo, a bola é apaixonada pelos goleiros, pois eles são os únicos que abraçam e a aconchegam junto ao peito.

Grandes goleiros não morrem...

Apenas se afastam e deixam o gol vazio.


Sem saida...

Imagem: Getty Images

Um conselho valioso de Telê Santana...


Telê Santana no triangular decisivo do Campeonato Brasileiro de 1971, se aproxima de Odair e diz:

“Você vai bater as faltas próximas da área. Se o Gérson entrar na barreira, chuta na cara dele, entendeu? O Gérson tem um medo danado da bola”.

Reparem no vídeo que Odair faz exatamente o que lhe mando fazer o treinador...

Gérson se encolhe a bola passa exatamente no lugar onde ele está.

Sérgio, goleiro do São Paulo, nada pode fazer, a não ser abrir os braços e reclamar de Gérson.



terça-feira, janeiro 01, 2013

Jogos Olímpicos de Amsterdam de 1928 - Seleção de Portugal...

Imagem: Autor Desconhecido

O sesquicentenário do nascimento de Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin...




No dia 1 de janeiro de 1863, nascia Pierre de Frédy, em Paris, França.

Filho de família abastada entrou para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna...

Aristocrata, descendente de Fernando III de Castela, o Barão de Coubertin dedicou sua vida a inserir o esporte na educação dos jovens.

Historiador, humanista, sociólogo, educador e estudioso em assuntos relacionados a política, Coubertin acreditava que a educação aliada ao esporte era preponderante para o futuro da França, pois revitalizaria a sociedade francesa.

Seu interesse pela união do esporte e da educação foi inspirado nos colégios ingleses e estadounidenses e sua dedicação a esse ideal, fruto, de seu humanismo.

O Barão de Coubertin morreu pobre na cidade de Genebra, na Suíça no 2 de setembro de 1937.

Toda a fortuna da família foi gasta na divulgação e na propagação de suas ideias e em ações filantrópicas...

Seu corpo repousa em Lausanne, local da sede do Comitê Olímpico Internacional e seu coração, sepultado separadamente, num monumento próximo as ruínas da antiga Olímpia, na Grécia.

Esta postagem tem a intenção de homenagear o sesquicentenário da morte do Barão de Coubertin e mostrar uns poucos e raros homens, capazes de se doar e doar tudo o que possuíam em nome de um ideal.

Porém o mais triste é ver que em pleno século 21, o Brasil, país em que nasci ainda desconsiderar o esporte, se recusar a buscar conhecimento fora de nossas fronteiras com base numa arrogância burra e princípios ideológicos cuja gênesis é o recalque.