quarta-feira, janeiro 02, 2013

Ladislao Mazurkiewicz, Horacio Troche e John Connelly - Copa do Mundo de 1966...



 Imagem: Getty Images/AFP/Staff



Morreu, vitima de complicações respiratórias e problemas renais, Ladislao Mazurkiewicz.

Considero-me um privilegiado, vi Mazurkiewicz jogar, umas tantas vezes pelo Atlético Mineiro, outras tantas vezes pelo Peñarol e pela seleção do Uruguai.

Com apenas 1,79 metros, o “chiquito”, apelido que ganhou em casa por ser o menor de seus irmãos, foi grande numa posição que era preciso tamanho para vencer.

Mazurkiewicz usava até a Copa de 1966, a cor cinza em seus uniformes...

Uma cor sem vida... 

Nada condizente com seu porte elegante, suas defesas arrojadas, seus saltos precisos e suas saídas do gol decisivas.

Ao final do mundial, Muzurkiewicz descobriu que Lev Yashin o respeitava, o admirava e chegou dizer que quando parasse, ele seria seu sucessor...

Depois disso, nunca mais ninguém o viu jogar com outra cor que não fosse o negro...

Em minha modesta opinião, o mais elegante, o mais charmoso e o mais bonitos do uniformes.

Engraçado, não sou uruguaio, não torço pelo Peñarol, mas estou abatido, triste...

Odeio quando gigantes morrem, mesmo que saiba que serão disputados por Odin e Zeus e que no Valhalla ou no Olimpo, serão cortejados e respeitados eternamente.

De todos os jogadores em campo, a bola é apaixonada pelos goleiros, pois eles são os únicos que abraçam e a aconchegam junto ao peito.

Grandes goleiros não morrem...

Apenas se afastam e deixam o gol vazio.


Nenhum comentário: