Charge: Mário Alberto
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
segunda-feira, dezembro 08, 2014
E agora, torcedores americanos, como será o amanhã?
Uma pergunta que não quer calar:
Agora, prostrados ante a dura
realidade de membros da Série C durante o ano de 2015, os americanos vão
continuar a desqualificar o título da mesma Série C, conquistado pelo ABC em
2010?
Ou, humildemente vão lutar para
tentar conquistar o mesmo título conquistado por seu rival e de forma idêntica,
escrever em seu futuro estádio em letras garrafais a conquista?
Na vida, nada como um dia atrás
do outro para que certas arrogâncias se desmanchem ao simples soprar de uma
brisa...
Como o Palestra Itália se transformou na Sociedade Esportiva Palmeiras...
Você sabe com certeza as razões
que levaram o Palmeiras a se chamar Palmeiras...
Mas e os detalhes, você conhece?
A história acontece durante o
Estado Novo (1937 a 1945) de Getúlio Vargas...
O primeiro passo que forçou o
Palestra Itália a se afastar de suas origens italianas e se transformar em SE
Palmeiras foi dado no dia 21 de janeira de 1942, quando Pascoal Walter Bairo
Giuliano, secretário-geral do Palestra compareceu à sede do DOPS (Delegacia de
Ordem Política e Social).
Naquele dia, o dirigente que se
tornaria um vitorioso no comando do clube, com mandatos entre 1953 e 1984,
assinou termo aceitando um lista de exigências...
Ou concordava com elas, ou a
sociedade esportiva seria extinta e suas portas cerradas definitivamente.
A partir daí, o clube se viu
obrigado a comunicar ao DOPS a realização de suas reuniões com três dias de
antecedência para que agentes do órgão comparecessem e informassem ao estado
tudo o que aconteceu...
A audição de emissoras de rádio
estrangeiras (italianas e alemãs, preferencialmente) foram terminantemente proibidas
e o clube tinha que assegurar que não aconteceria nenhum encontro dos sócios
fora do recinto da sociedade.
Assim, Getúlio Vargas e seu
governo nacionalista e alinhado aos Estados Unidos, Grã Bretanha, França e
União Soviética, esperava conter as ligações de italianos, alemães e japoneses
com seus países de origem que a época lutavam contra os aliados na segunda
grande guerra mundial.
Quatro dias antes do
comparecimento de Giuliano ao Dops, o cerco aos clubes de origem estrangeira
havia apertado.
Telegrama identificado com o
número 732, de 17 de janeiro de 1941, continha instruções do ministro da
Justiça ao interventor federal do Estado de São Paulo.
Elas determinavam “maior controle
das sociedades estrangeiras”.
Com base nesse telegrama, o
Palestra foi intimado a comparecer ao Dops, ordem cumprida por Giuliano.
Oito dias após a assinatura do
termo de compromisso, o Palestra iniciou a “limpeza” exigida pelo governo
brasileiro.
Documento de 28 de janeiro de
1942 entregue à Superintendência de Segurança Política e Social registra que
naquele dia quatro dirigentes do clube pediram demissão por serem italianos.
Entre eles estava o diretor geral
de esportes, Attilio Ricotti.
“Os pedidos (de demissão) foram
todos aceitos, figurando, portanto, na diretoria desta sociedade somente
brasileiros natos”, diz trecho do documento, também assinado por Giuliano.
Uma lista com o nome de todos os
brasileiros dirigentes do clube, incluindo seus endereços, foi entregue aos
policiais.
Na relação, entre outros,
aparecem Italo Adami, presidente, e Hygino Pellegrini, primeiro vice e que
também teve passagens vitoriosas pela presidência.
Outro documento, de 12 de agosto
de 1942, mostra mais marcas deixadas no Palestra durante aquele período.
A primeira delas está no nome.
Uma carta enviada para a
Delegacia de Ordem Política e Social mostra o escudo do clube com o nome
Palestra de São Paulo, não mais Itália.
A finalidade do ofício é mais um
sinal das aflições de quem torcia pelo time naquela época.
O objetivo do presidente Italo
Adami era pedir um salvo-conduto para que os sócios do clube pudessem ir até
Santos de trem para acompanhar um jogo da equipe.
O salvo-conduto era dado
principalmente a imigrantes italianos, japoneses e alemães para que eles
pudessem se deslocar por determinado território durante a Segunda Guerra.
Foi justamente naquele mês em que
o Brasil entrou no conflito contra o Eixo, liderado por Alemanha, Itália e
Japão.
Na ocasião, o dirigente do
Palestra explicou que para a “maior comodidade de seus sócios”, o clube organizou
“uma caravana de trem especial que partirá da estação da Luz”.
Em seguida, Adami diz que tem a
honra de solicitar ao Major Olinto França, superintendente do Dops, que “se
digne mandar conceder salvo-conduto coletivo” para os integrantes da caravana.
Ele afirma ainda que foi
informado na estação de que cada vagão do trem deve ter a presença de um guarda
indicado pelo Dops.
A intenção era encher dez vagões.
A resposta saiu no dia seguinte.
Escrita à mão, indeferiu o pedido.
Menos de dois anos depois desse
episódio, relatório feito por investigadores identificados apenas por números,
já menciona o clube como Sociedade Esportiva Palmeiras.
O documento, de 17 de março de
1944, ainda durante a Segunda Guerra e o Estado Novo, relata que os agentes 18,
230, 808 e 908 compareceram à assembleia da Sociedade Esportiva Palmeiras em
que foram eleitos os conselheiros da chapa “Renovação” e que nada de anormal
aconteceu “de interesse para esta especializada”.
Na pasta destinada ao Palestra
Itália e à Sociedade Esportiva Palmeiras guardada no Arquivo Público do Estado,
não foi localizado nenhum documentos sobre a mudança de nome para Palmeiras,
que ocorreu em setembro de 1942, como resultado da pressão sobre entidades
ligadas a estrangeiros.
domingo, dezembro 07, 2014
Golfista morre depois de ser atacado por um crocodilo...
Imagem: Autor Desconhecido
O golfista sul-africano Jacques
van der Sandt, de 29 anos, morreu em consequência das feridas provocadas por um
ataque de crocodilo enquanto recolhia bolas no fundo de um lago n clube Shuzuka
Golf, localizado no interior do Parqeu Nacional Kruger, na África do Sul.
Segundo o comunicado difundido
pelo Daily Mail, o golfista foi surpreendido por volta das 10 horas da noite
pelo animal enquanto buscava bolas de golfe dentro do lago.
No momento do ataque, Sandt,
estava com água na altura de sua cintura...
Depois do ataque, o jogador
desapareceu e seu companheiro, com quem Sandt havia feito uma aposta para ver
qual dos dois recolhia mais bolas, alertou os funcionários do clube que de
imediato chamaram a polícia.
Os policiais detectaram a
presença do réptil algumas horas depois e o mataram...
Em seguida, mergulhadores resgataram
o corpo sem vida de Sandt e constataram feridas profundas em suas costas e
peito.
As agruras do kart potiguar...
Bandeira vermelha para o kart potiguar
Por
Luiz Carlos Oliveira
Para
o Blog Jornalismo Esportivo da UFRN
No
inicio de 2015, o kartismo norte-rio-grandense irá completar dois anos sem o seu
único e principal palco, o kartódromo Geraldo Melo. Ainda assim, o clima é de
incerteza quanto à construção de uma nova pista.
Situação
que gera indignação entre pilotos, suas equipes, e entusiastas do esporte.
Para
Michel Aguiar, ex-piloto e atual Presidente da Associação Potiguar de Pilotos
de Kart, janeiro de 2013 marcou o início de um declínio inesperado do esporte,
com a demolição do local que foi o berço de grandes talentos do kartismo
potiguar.
Em
entrevista à equipe do Blog Jornalismo Esportivo da UFRN, Michel, que também
cuida da carreira do seu filho, o Gabriel Aguiar, que, apesar da pouca idade,
já é um dos grandes nomes da história do kart no Rio Grande do Norte, falou dos
problemas enfrentados na prática da modalidade, da relação com a Federação
Potiguar de Automobilismo, e dos planos para a carreira do seu talentoso filho.
Confirma
a entrevista na íntegra:
Como está o automobilismo potiguar
atualmente?
Michel
Aguiar: O Kartismo potiguar está parado. Para se ter uma ideia, o campeonato
pernambucano foi elaborado em 8 etapas, e paralelo a ele, nas etapas ímpares,
está sendo disputado o campeonato potiguar. Está havendo a disputa de dois
campeonatos simultaneamente. E os pilotos potiguares que disputam o
pernambucano entram também na disputa do potiguar nas etapas ímpares.
Para os pilotos do estado, com a
falta de um kartódromo, competir fora é uma opção viável?
Para
federação se manter deve promover, no mínimo, um evento por ano. E a saída foi
entrar em concordância com a Federação Pernambucana e assim manter a realização
do campeonato potiguar. Mas, competir em Recife, que é um dos locais mais
próximos, por exemplo, não é uma opção satisfatória. Às vezes, por causa da
falta de tempo, os pilotos só viajam nos fins de semana para treinar, é sempre
muito desgastante, e, além disso, por causa de um bairrismo muito grande –
pilotos recifenses não “podem” perder títulos para os potiguares – a pista é
liberada para o indoor aos sábados. Isso dificulta o treinamento.
Na ocasião da demolição foi
oferecido, pela prefeitura de Natal, um terreno no Planalto. Qual seria o local
mais adequado para a construção de uma nova pista?
O
que existia com a prefeitura era um acordo verbal em relação à construção, mas
nada de oficial que confirmasse a cessão de um terreno no Planalto.
A
Associação recebeu uma doação, da iniciativa privada, de um terreno de sete
hectares, localizado entre as praias de Pitangui e Jacumã, para a construção do
kartódromo potiguar. Porém, esbarramos em outro impasse que é conseguir fundos
para a execução da obra, pois não podemos ter um bem em nome da associação e
depois sermos cobrados por não dar seguimento ao plano de construção. Portanto,
a nível de concretude, só este terreno doado que surge como opção, o resto está
só no campo do diálogo.
Além da falta de um local para
treinar e competir, o que mais implica a destruição da pista para o kartismo
potiguar?
A
falta de um kartódromo sugere alguns outros problemas, como, por exemplo, o RN
é um grande celeiro de craques, mas sem pista acaba inibindo o surgimento de
novos, pois, se tivéssemos continuidade, com certeza estaríamos com o nível
cada vez maior, e, consequentemente, atrairíamos mais fãs, e mais renda com os
eventos, já que esse tipo de evento também movimenta a economia local.
Além
disso, a demolição do Kartódromo representou a demissão de aproximadamente 40
funcionários, entre mecânicos, secretários, e ajudantes, e 40 funcionários
representam 40 famílias que passaram a não ter mais fonte de renda. Pessoas que
estão passando necessidade sem a pista.
A Associação tem em mente alguma
solução paliativa?
Há
algum tempo pensamos em utilizar o Centro de Convenções, e depois o
estacionamento do Arena Das Dunas, mas ambas são inviáveis. Eu, como pai de
piloto, jamais deixaria meu filho competir numa pista que foi demarcada por
pneus, e que não tem uma área de escape. Até mesmo o tipo de asfalto é
diferente. Então, para o kartismo de competição essas soluções não são viáveis.
Mas
o kart Indoor tem pretensões de voltar, e seria praticado no estacionamento do
Arena. Vejo como um bom recomeço, isso pode ajudar nossa causa a ganhar
visibilidade. Até por que existem também campeonatos de Indoor.
Qual o nível do kartismo potiguar?
Os
pilotos do RN sempre entram pra ganhar, é um nível altíssimo de competitividade
que tá se deixando pra trás. São pilotos que levantam bandeira do estado.
Estamos regredindo no tempo. Temos pilotos que correspondem às expectativas.
Chegamos a ser referência a nível nordeste e Brasil, e estamos sumindo do mapa.
Qual a relação da Associação com a
Federação?
Existe
dificuldade de comunicação com a Federação, inclusive, até para conseguimos a
confirmação da chegada de uma carteira (as carteiras são emitidas anualmente),
solicitada para o Gabriel poder competir, fica complicado. Além disso, tentamos
homologar a Associação junto à Federação, pois assim teríamos direito a voto em
relação às decisões da Federação, e teríamos autonomia, mas nos foi cobrado 32
mil.
Como está a carreira do Gabriel?
Após
o grande feito de ter conquistado a tríplice coroa (Campeonato Pernambucano, Paraibano
e Potiguar no mesmo ano - 2010), e a copa nordeste (2011), que foi seu último
grande evento, Gabriel teve sua carreira prejudicada muito por conta da
demolição do kartódromo, bem como outros pilotos como o próprio Victor Uchôa,
outro grande nome potiguar. Fica muito difícil manter-se em alto nível desta
forma, imagina o Fernando Alonso sem uma pré-temporada, você acha que com todo
seu talento ele renderia o mesmo?
Quais as pretensões dele para o
futuro?
A
pretensão é disputar ano que vem a copa nordeste, e talvez o campeonato
brasileiro, mas acho que ele teria mais visibilidade participando de outros
eventos, que nada têm a ver com a CBA. Penso também em coloca-lo na fórmula
Junior, pois é economicamente mais viável do que o brasileiro, e assim ele se
mantém ativo.
Qual o maior sonho do Gabriel no
automobilismo?
O
maior desejo dele é a Stock Car, mas nós sabemos que é muito difícil até por
conta da falta infraestrutura, e, talvez, a Fórmula 1.
Em sua opinião, que conquista você
destaca como a mais emocionante do seu filho?
Final
da copa Nordeste foi o momento mais marcante (2011), lá ele teve problemas de
motor nas etapas finais. O Gabriel competiu com o filho do dono do Kartódromo
de Recife, existia uma grande rivalidade. Houve muitas alternações na
liderança, em média, 15 trocas de posição nas 8 ultimas voltas. O kart do
adversário era muito bom de reta, mas compensávamos nas curvas. O mecânico
fumou uns 20 cigarros na corrida.
sábado, dezembro 06, 2014
Globo e Força e Luz, o que é ética para eles?
O campeonato estadual começa em
janeiro...
Temos antes mesmo da bola rolar uma
questão a ser resolvida.
Globo e Força Luz...
Como será?
O Força e Luz, clube que venceu a
segunda divisão estadual firmou parceria com a empresa de Marcone Barreto, presidente
do Globo, que cedeu 13 jogadores para que o Força e Luz disputasse a
competição...
Até aí, tudo normal...
Tudo perfeitamente natural.
Entretanto, segundo consta, a
parceria vai permanecer durante o estadual...
E é aí que residem as dúvidas.
Primeiro...
Ranilson Cristino afirmou o
seguinte:
“Nós fizemos um contrato de
concessão de uso com a empresa de Marcone Barreto até 2015. Temos 13 jogadores
cedidos pelo Globo, devemos contratar mais 12 e o pagamento de todo o grupo
profissional, incluindo comissão técnica será de responsabilidade da empresa de
Marcone Barreto.”
Se entendi, quem vai bancar o
Força e Luz é Marcone Barreto, presidente do Globo, clube que também disputa o
estadual...
Está claro que existe o choque de
interesse, ou, estou errado?
Logo a seguir, Ranilson Cristino,
tenta se justificar com a seguinte declaração:
“Cada um vai fazer a sua parte.
Os jogadores pertencem ao Globo mas estão emprestados ao Força e Luz, não vai
ter nada de abrir jogo, é cada um fazendo o seu. No dia que jogar Globo e Força
e Luz vamos pro pau. Não existe choque ético. A administração do Força e Luz é
minha, o Marcone administra o Globo. O que fizemos é uma parceria como existem
outras parcerias no Brasil e eu acredito que ela foi boa para o futebol do
estado, já que vamos trabalhar ainda mais na formação de atletas”.
Danou-se...
Como assim?
Ranilson administra o Força e
Luz, segundo afirma, mas quem paga a conta é Barreto, segundo o próprio
Ranilson...
Como ir para o “pau”, caso o
Globo necessite do resultado?
Quem só administra vai “enfrentar
de igual para igual” quem paga todas contas?
Só vendo para crer.
Por outro lado, como não existe
choque ético?
A Ética é o conjunto de valores e
princípios que usamos para decidir as três grandes questões da vida: quero ter,
devo ter, posso ter.
O acordo entre Ranilson e
Marcone, decide tais questões sem ferir nenhuma delas?
Acredito que não.
E, finalmente, salvo engano, não
conheço nenhuma parceria em todo o Brasil que seja feita nos mesmos moldes...
Alguém conhece?
Não haveria nenhum problema se o
Vasco, o Flamengo, o Internacional, o Cruzeiro ou até mesmo o Bayern, bancasse
o Força e Luz, mas seria absurdo se o Vasco bancasse o Resende, o Flamengo, o
Boavista, o Internacional, o Juventude, o Cruzeiro, o Boa e Bayern, o Mainz 05,
por exemplo...
Lembrem que bancar é
completamente diferente de emprestar...
Tanto é assim, que jogadores
emprestados, normalmente cumprem cláusula contratual que os impede de jogar
contra quem os emprestou...
Os 13 do Globo, vão cumprir cláusula
igual?
E a comissão técnica bancada por
Marcone?
Não creio.
Portanto, repito, salvo engano, a
parceria fere não só a ética, como abre brechas para deslizes, digamos assim.
Aguardemos...
Mas só não digam que não falei
das flores, depois.
A interminável corrupção no esporte brasileiro...
Corrupção até nas corridas de
rua…
Por José Cruz
A CBAt (Confederação Brasileira
de Atletismo) suspendeu o repasse de recursos à Federação de Atletismo do
Distrito Federal.
Segundo a Polícia Civil da
capital da República, dirigentes da Federação, com apoio e funcionários do
governo local, desviaram R$ 197 mil de verbas públicas destinadas a corridas de
rua.
Seis pessoas foram indiciadas,
entre elas o presidente da federação, Paulo Roberto Maciel da Silva.
Desvios
As investigações são da Delegacia
de Repressão ao Crime Organizado que, ironicamente, detonou a operação “Pierre
Coubertin” – o pai das Olimpíadas modernas.
O atletismo é a mais nobre
modalidade dos esportes e a que deu origem aos Jogos Olímpicos.
“Foram 20 competições financiadas
por verba federal e da Secretaria da Fazenda. Os valores eram desviados e, na
prestação de contas, apresentavam notas fiscais frias de empresas fantasmas”,
disse o delegado Fábio de Souza, que comanda mais um triste espetáculo de
corrupção.
Em decorrência, o governo do
Distrito Federal exonerou Mauricélio Matos da gerência de Esportes do Guará,
cidade satélite de Brasília, acusado de integrar o grupo acusado de fraudar as
prestações de contas.
Pedi para conversar com o
presidente da Federação, Paulo Roberto, mas ele não retornou a ligação. Estou
ao dispor para publicar suas explicações.
Detalhe
O novo escândalo foi identificado
quando o conselho fiscal da Federação de Atletismo analisava os gastos de 2012.
Havia saques elevados e notas
fiscais suspeitas, que passaram a ser investigadas.
Como se tratava de verba pública,
os conselheiros encaminharam cópia dos documentos à polícia especializada.
Fica evidente a importância de o
conselho fiscal de todas as instituições esportivas ser independente, sem
vínculo com a chapa eleita, para que possa agir na fiscalização das contas.
O resultado está aí.
Relatório do TCU: estádios 50% mais caros e obras de infraestrutura inacabadas...
Agência Reuters antecipou o relatorio
que será apresentado na próxima semana pelo TCU – Tribunal de Contas da União –
a respeito das obras da Copa do Mundo...
Segundo a Reuters, os 12 estádios
usados na Copa do Mundo deste ano no Brasil custaram 50 por cento a mais do que
o previsto e apenas seis dos 35 projetos de transporte público prometidos foram
concluídos a tempo.
Doze arenas foram construídas ou
reformadas a um custo de 8,44 bilhões de reais, afirmou o TCU em seu relatório
mais completo sobre os gastos da Copa desde o final do torneio, em julho...
A estimativa original de gastos,
em 2010, era de 5,6 bilhões de reais.
A obra mais cara foi a
remodelação do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, que custou 1,44
bilhão de reais, quase o dobro de sua estimativa inicial...
Com muitos estádios entregues em
cima da hora e projetos de mobilidade urbana incompletos ou abandonados...
O relatório de 130 páginas, porém,
deixou claro que ainda há muito trabalho a ser feito.
O governo prometeu 26 novos
projetos de aeroportos, mas apenas 14 foram terminados a tempo...
E apenas 6 dos 35 projetos de
transporte público prometidos foram concluídos até o início do torneio...
O governo têm afirmado que vai
terminar o que começou, mas nenhum dos 29 projetos que estavam inacabados em
junho foram concluídos desde então...
Cinco dos 29 projetos inacabados
não foram tocados e em vários outros quase não existe trabalho.
O consultor de finanças e
marketing, Amir Somoggi, ao ler o relatório teceu os seguintes comentários a respeito
dos estádios:
"Os estádios custaram muito
mais do que deveriam..."
"Eles fizeram obras
faraônicas e nós ficamos com os elefantes brancos."
Sobre as obras de infraestrutura,
Somoggi, disse:
"Eles disseram que a Copa do
Mundo ajudaria o Brasil a dar um enorme salto em termos de transporte público,
mas tudo que eles fizeram foram os estádios. A economia não está mais em uma
grande fase, então não há garantia de que eles vão ser concluídos.”
quinta-feira, dezembro 04, 2014
América FC: Desabafo/Despedida de Marcos Meira Pires, o Peninha...
Tive acesso ao texto postado
abaixo, através de uma fonte em quem confio...
O texto é de autoria de Marcos
Meira Pires, conselheiro do América, e ex-vice-presidente do clube na gestão do
presidente Gustavo Carvalho.
Porém, antes, de publicar, procurei
algumas pessoas que confirmaram sua veracidade ou informaram terem tomado
conhecimento de sua existência, mas que ainda não haviam tido acesso ao
conteúdo...
Procurei falar com o autor, não
consegui, infelizmente.
O texto é forte...
Traz a versão de Marcos Meira
Pires dos últimos acontecimentos nos bastidores da política interna do América
e, talvez, ajude a esclarecer um pouco mais profundamente o que só chegou ao
conhecimento do público, em fragmentos ou retalhos.
O Fernando Amaral FC, não entra
no mérito, não emite opinião e nem se posiciona contra ou a favor...
O Fernando Amaral FC, só cumpre o
seu papel jornalístico de divulgar um texto, que gostem ou não, é sim, jornalístico,
e de interesse do público.
DESABAFO/DESPEDIDA
Tenho acompanhado diariamente as
postagens do grupo Americanos.
Não gosto e não costumo emitir
opinião sobre o América nesse grupo.
A algumas semanas atrás fiz um
relato do que tinha acontecido comigo com o meu CARGO de Vice Presidente, cargo
esse que fui eleito para a Gestão de Gustavo de Carvalho.
Nesse relato, resumindo, contei
que fui convidado para ser Vice de Gustavo, dentro do Carro dele, na presença
de Roberto Bezerra, e nesse convite HAVIA um compromisso que ele se licenciaria
no mês de Junho/14 e eu assumiria.
No Jogo da Portuguesa em São
Paulo, na presença de todos os presentes, Gustavo anunciou que no dia 04/06, iria
se licenciar e eu assumiria.
Infelizmente isso não aconteceu.
E o que é pior sem NENHUMA
justificativa, até então.
Estou no América desde os meus 7
anos quando comecei a jogar Futebol de salão nas suas escolinha.
Já participei ajudando em várias
administrações.
Já fui diretor social, já tomei
conta e era responsável pela boate do América de antigamente, já vice de
Futebol, diretor de futebol e agora Vice-Presidente eleito.
Sem falar que em 1994, banquei
sozinho o Clube, que na época se encontrava em sérias dificuldades.
DESAFIO alguém dentro do América,
que tenha gastado dentro do América de 1994 até 2014, pelo menos 50% do que eu
gastei nesse período.
SEM NUNCA RETIRAR NADA, COMO
MUITOS FAZEM.
Apesar de ser Reconhecidamente
Americano, nuca tive do clube o respeito que acho que mereço.
Para Alguns, inclusive desse
grupo, sou considerado um idiota, mentiroso, conversador.
Nem o meu comunicado contando o
que tinha acontecido na minha renúncia, teve nenhuma repercussão ou resposta de
apoio.
Sempre que existe no América,
indicações para Presidente, se houve: o Bom é Padang, o Bom é Eduardo Rocha, o
Bom é Paulinho Freire, O Bom é José Maria, o Bom é Hermano entre outros.
NUNCA ninguém falou que o Bom é
Peninha.
Concordo que todos esses nomes
são bons para o clube.
Acontece que eu também sou MUITO
BOM para presidir o meu clube de coração.
Depois de ter passado um período
de 12 anos de sérias dificuldades financeiras, hoje tenho tempo, prestigio com
os atletas, conhecimento no mercado de futebol e AUTORIDADE COM uma classe difícil
que é jogador de futebol.
Além de uma situação financeira
confortável.
Minha família sempre me pergunta,
qual seria a reação dos Americanos aqui incluídos, Conselheiros, diretores,
grupos de rede social que participo, imprensa e torcedores, se o caso fosse
invertido.
Eu Presidente, e Gustavo Vice e
eu não tivesse cumprido o que tinha sido acertado inicialmente e o clube fosse
para 3, divisão como foi.
Resposta: eu seria execrado, no
grupo dos 50 americanos muito pouco iriam em minha defesa com estão indo em
defesa de Gustavo.
Recentemente recebi um convite de
Gustavo para almoçarmos.
Relutei mais terminei indo.
Na conversa que começou tensa,
ele admitiu que tinha errado comigo e com o América e a única coisa que podia
fazer era me pedir desculpa.
Disse a ele que não tinha raiva
dele só tinha decepção, pois éramos amigos, nossas famílias eram e são amigas e
ele não tinha o direito de fazer o que fez comigo.
Me pediu para continuar, e eu
neguei de pronto.
Muitos do grupo falam que não
existe culpados.
Muitos culpam os Jogadores.
Meu amigo Ricardo Bezerra (esse
um homem de bem), diz que a culpa é da diretoria.
Rodrigo Cunha Lima diz que a
culpa é dos investimentos.
Me dou o direito de discordar de
todos.
O único culpado pela queda do América
foi Gustavo Carvalho.
Quando ABANDONOU O CLUBE por 4
meses e deixou 2 diretores Ricardo Bezerra e Eliel, SEM NENHUMA AUTONOMIA PARA
RESOLVER NADA.
Jogador de futebol adora quando
sente que o time não tem comando.
Começam a se
"MACHUCAR", frequentar a noite, não treinar, reclamar de tudo.
Eliel, conheço a pouco tempo, e
no período que esta lá, sempre vi ele tentando ajudar, apesar de nunca ser
ouvido por Gustavo.
Ricardo Bezerra, esse eu conheço
a vários anos, é um grande Americano, um homem de bem, entende de futebol e não
merecia ter ficado num abacaxi, sem NENHUMA AUTONOMIA PARA DECIDIR NADA.
Chequei a dizer a ele, por
telefone, que achava que ele deveria sair, para não prejudicar a sua saúde e
nem ser culpado pelo já provável, na época, da queda do América.
Ricardo não teve culpa de nada.
Para concluir, prometi a minha família,
que do América só serei torcedor.
Diretoria, Vice-Presidente,
Presidente, conselheiro, estou FORA de tudo.
O América só me deu despesas (e
muitas), aborrecimento, decepções e FALTA DE RESPEITO DE QUASE TODOS, COM
RARISSIMAS E HONROSAS EXEÇÕES.
UM ABRAÇO A TODOS
Marcos Meira Pires – Peninha.
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