terça-feira, maio 08, 2018

NBA: Toronto Raptors 0x4 Cleveland Cavaliers... Meu nome é Luiz Gustavo e eu acreditei no Toronto Raptors.

I#magem: Autor Desconhecido

Crônica - Toronto Raptors 0 x 4 Cleveland Cavaliers: o show contra a melancolia.

Por Luiz Gustavo Ribeiro  

“Meu nome é Luiz Gustavo e eu acreditei no Toronto Raptors.”

Parafraseando um tweet de Gustavo Hoffmann, hoje me vejo na mesma posição do jornalista.

Toronto decepciona e os canadenses, mais uma vez, caem de forma melancólica na pós temporada.

Não, nunca duvidei da capacidade de LeBron James.

Mas após a primeira rodada vi que ele estava anos luz à frente de sua equipe.

O King tinha um desempenho absurdo, enquanto os coadjuvantes de Cleveland demoraram a engatar na pós temporada.

Contra Toronto, George Hill, Kevin Love, Kyle Korver e JR Smith finalmente apareceram para ajudar LeBron.

Eu poderia dizer que DeRozan estava irreconhecível nessa série.

Mas, novamente ele some e é ofuscado, será que essa já não é sua forma padrão de pós temporada?

Enquanto isso, Kyle Lowry até que tentou, se esforçou ao máximo, mas nada que chegasse perto do que LeBron James fazia dentro e fora das quadras.

Os Cavs chegaram novamente nas finais da Conferência Leste e não será surpresa se eles forem às finais da liga; já que o desfalcado Boston e o 76ers apresentam elencos jovens e imaturos.

E no lado da franquia de Ohio, temos alguns campeões da NBA e um dos maiores jogadores de todos os tempos.

O que me surpreende não é o Raptors terem sido varridos pelo segundo ano seguido.

Alguns já dizem que é uma das maiores vergonhas dos playoffs, devido a boa campanha da temporada regular.

Eu prefiro pensar que o Indiana Pacers, comandado por Victor Oladipo, estrela em ascensão, quase desbancou o Cleveland e o Toronto, de estrelas consolidadas, não chegou a assustar, isso que pode ser considerado vergonhoso.


Hoje me vejo numa situação engraçada, no início do ano cravei que as melhores equipes do Leste eram os Cavs e os Celtics, ao fim da temporada regular essa aposta não foi concretizada e Toronto liderava o Leste.

Mas na pós temporada, a teoria voltou a ser verdade (pelo menos até agora, o Boston ainda não fechou a série, mas já está bem encaminhado).

Inicialmente no “papel” Cleveland assustava, tinha um bom elenco e experiência.

Atualmente, após a temporada regular vejo que essa visão mudou e digo que a franquia de Cleveland não assusta, mas LeBron James sim, o rei é extraordinário.

Após a mudança de postura, pudemos ver um Cavaliers como nos anos passados, uma equipe bem organizada ofensivamente e defensivamente.

Não descarto a equipe como uma candidata ao título, também não acredito que seja, mas se for...

Meus parabéns, LeBron James!

VOCÊ merece.

Premier League: Manchester City comemora a conquista do título...

 Imagem: Shaun Botterill/Getty Images


Imagem: Phil Noble/Reuters 

Nike direciona milhões para ações de caridade...


120 milhões de dólares, ou cerca de 3% de seu lucro líquido, a Nike direciona anualmente para ações de caridade em todo o mundo.

Fonte: Máquina do Esporte

segunda-feira, maio 07, 2018

Desolação...

Imagem: Nick Potts/PA

Os gols de ABC e Botafogo...

Fessim quer ir para São Paulo, que ir para o Corinthians...

Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

Pelo que andei lendo, tinha razão quando comecei a desconfiar que havia algo errado com as atuações de Fessin...

Ele quer ir embora, não amanhã, agora.

E, sinceramente, o jogador tem razão...

Não existe nada mais desmotivador e sem sentido, que manter alguém que conseguiu algo maior, no menor.

Deve ser difícil para Fessin, ver Mateus, no Instagram, vestindo roupas “da hora”, usando relógios elegantes e caros, conhecendo moças mil, treinando ao lado de parceiros “milionários”, pousando para a grande mídia e sendo paparicado pelo marketing do Corinthians, enquanto ele fica por aqui, tendo que colocar suas canelas em risco, em partidas da Série D...

Vai que alguém acerta seu tornozelo, sua canela, ou que um ligamento vá para o espaço, lá no campo do Salgueiro – fim linha, fim de sonho, simplesmente fim.

Portanto, vendeu, libere, deixe ir...

Cada coisa em seu tempo, nada fora do seu tempo tem sentido.

Família...

Imagem: Stephen Pond/Getty Images

ABC derrota o Botafogo e está na zona de classificação do Grupo A da Série C...

Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

ABC vence Botafogo-PB e entra no G4 do grupo A da Série C

Por Matteus Fernandes para a página

O alvinegro potiguar dominou a partida contra o clube paraibano e com um gol em cada tempo saiu com a vitória.

A partida da tarde do domingo já começou com o ABC no ataque, naquilo que se repetiria ao longo de todo o jogo.

Logo aos 11 minutos, o ABC quase abriu o placar, o camisa 10, Higor Leite cruzou a bola na cabeça de Marcos Júnior, que desequilibrado, cabeceou por cima do gol do Botafogo.

A chance acendeu a torcida da casa, que até o instante só escutava os torcedores paraibanos.

A torcida foi um dos destaques do jogo de hoje. 4419 foi o público total, que contou com um bom número de visitantes que antes mesmo de iniciar a partida já apoiavam o seu time.

O primeiro momento em que eles se calaram foi aos 24 minutos, quando novamente Higor Leite, de novo num cruzamento, encontrou o atacante Leandrão, que só fez empurrar para o fundo das redes.

O resto do primeiro tempo foi de jogo tranquilo para o ABC, que não via o Botafogo oferecer perigo.

O lateral esquerdo Igor ainda teve a chance de aumentar o placar aos 42 minutos, mas parou em grande defesa do goleiro Saulo.

Já na segunda parte, o técnico Leston Júnior, do time paraibano até fez mudanças na equipe, mas nada de mudar o panorama da partida.
No decorrer do segundo tempo, Ranielle sacou o meia Higor Leite e colocou Fessin.

O jogador em um dos seus primeiros toques na bola deu um ótimo passe que deixou Luan com tempo e espaço, frente a frente com Saulo, mas o goleiro botafoguense levou a melhor.

O Botafogo começava a chegar no ataque, carregado por muitas vezes pelo experiente Marcos Aurélio, mas sem muito perigo.

Até que em uma falta despretensiosa, o camisa 10 bateu direto para o gol, obrigando o goleiro Rodrigo, pouco acionado na partida, a fazer grande defesa.

Já nos acréscimos da segunda etapa, o árbitro marcou pênalti para o ABC.

Fessin pega a bola e com a perna esquerda coloca goleiro para um lado, bola para o outro, sacramentando a vitória do time abecedista: ABC 2 x 0 Botafogo-PB.

Agora, os dois times descansam e só jogam no próximo fim de semana. 

O ABC viaja para Sergipe para enfrentar, no sábado, o líder do grupo, o Confiança, e o Botafogo recebe o Remo, no domingo.

Fulham FC vs Leicester City FC em 1983...

Imagem: Wladegrave/ANL/Rex/Shutterstock 

ASSU vence e passa a pensar em classificação...




O ASSU, em casa venceu o Sparta do Tocantins por 2 a 1, com gols de Nininho e Chiclete...

A vitória e a derrota do Altos para o Moto Clube, lá no Maranhão, abrem as portas para a classificação da equipe açuense.

Para reforçar essa possibilidade o ASSU terá que buscar um resultado positivo no Tocantins, no próximo fim de semana...

Com 3 pontos, o ASSU, vai torcer por uma derrota ou até mesmo um empate do Altos, contra o Moto Clube, na partida do fim de semana que vem, agora, no Piauí.

Com 9 pontos, o Moto Club lidera com folga o grupo...

Seus 9 pontos garantem tranquilidade para buscar mais um ou dois pontos que fechem as contas e reafirmem sua passagem para a fase seguinte da competição.

Mantendo distante o perigo...

Imagem: Craig Brough/Action Images via Reuters

Os arquivos do Canal 100 se deterioram a espera de recursos para sua recuperação...



É absurdo... 

Mas, segundo o blogue do Lauro Jardim, cerca de 20% dos 7,5 mil rolos de filmes do lendário Canal 100 já se perderam. 

Todo o acervo de cinejornal, responsável documentação sobretudo do futebol brasileiro nos anos 60 e 70, está depositado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo... 

Agora, a ACERP, a organização social responsável desde março pela Cinemateca, estima que sejam necessários R$ 10 milhões para recuperar o que ainda não está deteriorado. 

Fonte: Lauro Jardim

domingo, maio 06, 2018

Steven Gerrad é o novo treinador do The Rangers FC...

Imagem: Nick Potts/PA

Série D... América empata com o Belo Jardim e permanece na liderança...

Imagem: Canindé Pereira


Bendito seja o Grupo A6 da Série D...

Bendito seja aquele que sorteou o América como membro desse aglomerado de times ruins.

Não fosse esse bendito acaso a situação seria periclitante...

Seria bem mais angustiante.

Neste grupo o América vai passar de fase, é fato...

Porém, não pelo futebol apresentado e sim, pela falta de futebol de seus adversários.

Ontem em Pernambuco isso ficou claro...

Tão claro, que nem a vantagem de ter um homem a mais durante quase todo o segundo tempo serviu de nada.

Para piorar:

Raniel, atacante do Belo Jardim esteve com a vitória nos pés, mas chutou fraco e Negretti salvou em cima da linha.

Desespero: jogadores do Southampton sofrem o empate do Everton no fim do jogo e ficam a um ponto da zona de rebaixamento.

Imagem: Andrew Yates/Reuters

Série D... Globo perde para a Juazeirense por 2 a 0 e se afasta da zona de classificação.




Derrotado pelo Juazeirense por 2 a 0, no estádio Adauto Morais, em Juazeiro, na Bahia, o Globo de Ceará-Mirim corre o risco de terminar a quarta rodada na zona de rebaixamento...

Para que isso aconteça, basta o Salgueiro vencer, hoje, em casa, o Atlético Acriano.

Di Maria e seu coraçãozinho...

Imagem: Autor Desconhecido

Gino Bartali, o ciclista que colocou sua vida em risco para salvar outras vidas...

Imagem: Autor Desconhecido


O ciclista que salvou milhares de judeus dos nazistas enquanto vencia o Tour de France

Jerusalém, onde o Giro d’Italia começa nesta sexta-feira, presta homenagem ao mítico Gino Bartali

Por Loudes Baeza de Jerusalém para o El País

No outono de 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, quando as tropas nazistas invadiram a Itália, resgataram Mussolini e o colocaram à frente de um Governo fantoche do regime de Hitler, Gino Bartali já era uma personalidade do ciclismo.

Acostumado a percorrer longas distâncias durante os treinamentos, ninguém suspeitou que a celebridade italiana pudesse ser uma peça importante na engrenagem criada pela resistência para burlar os controles dos alemães.


Profundamente católico, Bartali foi chamado para a missão mais importante de sua vida por um cardeal, amigo da família.

Durante as longas horas em que pedalava por estradas vicinais, transportava documentos e dinheiro que salvaram da câmara de gás muitos de seus compatriotas de origem judaica.

Em vida, desfrutou do reconhecimento por suas conquistas esportivas, mas foi apenas em 2010, uma década depois de sua morte, que suas peripécias para salvar a vida dos judeus italianos começaram a ser conhecidas.

Uma onda de homenagens que culminou nesta quarta-feira ao ser nomeado cidadão honorário de Israel em Jerusalém, dois dias antes do início do Giro d’Italia, que neste ano começa na cidade.

Bartali escondia fotografias, passaportes, dinheiro em sua preciosa bicicleta, geralmente sob o selim, e os entregava a outra pessoa que, como ele, operava na clandestinidade.

Dessa forma, possibilitou a saída dos judeus da Itália, fornecendo-lhes novos documentos.

Mas não seria essa tarefa arriscada, difícil de documentar por causa do sigilo com que a operação era realizada, o que o levou em 2013 a ser reconhecido postumamente como Justo entre as Nações pelo Yad Vashem, o Museu do Holocausto Judeu em Jerusalém.

Depois da morte de Bartali, em maio de 2000, dois jornalistas italianos conseguiram fazer com que se tornasse público o testemunho da família Goldenberg.

Vários de seus membros permaneceram escondidos em um convento, mas outros se esconderam durante dez meses em um apartamento em Florença de propriedade do ciclista.

Um gesto pelo qual recebeu a maior honraria concedida pela instituição hebraica aos não judeus que arriscaram suas vidas para salvá-los do Holocausto.

O testemunho dos Goldenberg ajudou a revelar as atividades secretas de Bartali, mas logo outros judeus como Giulia Baquis e Renzo Ventura confirmaram a história do ciclista que havia ajudado suas famílias a conseguir documentos falsos para fugir.

A reserva do campeão italiano durante sua vida – ele venceu o Giro três vezes e o Tour de France outras duas – contribuiu para forjar sua lenda, porque ninguém sabe ao certo quantos judeus salvou com seus intermináveis dias pedalando pela Toscana.

Pelo menos em 45 ocasiões ele percorreu os quase 200 quilômetros entre Florença e Assis como correio para a resistência, mas nem sequer sua família sabia de seu ativismo contra os nazistas.

Isso foi reconhecido por sua neta, Gioia Bartali, em Jerusalém, durante a homenagem que lhe foi prestada no Museu do Holocausto e na qual recebeu, em nome do avô, o certificado que reconhece o campeão italiano como Cidadão Honorário de Israel.

Durante o evento, realizado no Jardim dos Justos entre as Nações – onde também podem ser encontrados os nomes dos nove espanhóis reconhecidos como justos–, vários ciclistas que disputarão o Giro deste ano, entre eles o espanhol Rubén Plaza, homenagearam Bartali.

Juntos, eles pedalaram em homenagem ao italiano no Monte da Recordação (Har Hazikaron), onde está localizada a instituição judaica criada com a finalidade de colocar um nome em cada uma das vítimas do Holocausto para que não caiam no esquecimento.

Sir Alex Ferguson fights for life...

Imagem: Mark Leech/Offside/Getty Images

sábado, maio 05, 2018

Panorâmica...

Imagem: Tom Purslow/Man Utd via Getty Images 

Cristiano Ronaldo vai inaugurar em Gramado/RS o "Dona Dolores"... Restaurante de comida portuguesa com receitas de sua mãe.

Imagem: Autor Desconhecido



Gramado, cidade turística localizada na serra gaúcha vai sediar o novo empreendimento do atacante Cristiano Ronaldo...

O restaurante de comida portuguesa, que se chamará Dona Dolores em homenagem à mãe do jogador.

O estabelecimento será inaugurado no próximo mês de junho durante a Copa da Rússia para aproveitar a temática da competição de alcance mundial...

Dolores Aveiro não emprestará apenas seu nome, mas estará presente no menu da casa.

No ano passado, é bom lembrar, Dolores lançou um livro de receitas juntamente com sua filha Kátia...

No livro está incluída a receita do prato preferido do filho: o bacalhau à brás.

A irmã de Cristiano é quem está à frente do projeto...

O primeiro restaurante Dona Dolores, em poucos dias será inaugurado na Ilha da Madeira, terra Natal da família.

É importante assinalar que Cristiano tem como sócios a empresa de parques temáticos e resorts “Gramado Parks” e a reconhecida marca de chocolates “Lugano”, ambas brasileiras.

Os diretores da Gramado Parks e da Lugano fizeram questão de destacar que não falta experiência a Dona Dolores, que foi cozinheira por muitos anos, profissão que desempenhou para sustentar sua família...

Na nota, destacaram também o conhecimento de Katia e a certeza de todos no sucesso do negócio.

Bournemouth versus Crystal Palace...

Imagem: Matthew Childs/Action Images via Reuters

Aumenta o valor da premiação em Wimbledon...

Imagem: Tennis Info/Wimbledon


38,5 milhões de euros é o quanto o torneio de Wimbledon dará em premiação nesta edição; o aumento de 7,6% não irá para os vencedores de simples.

Fonte: Máquina do Esporte

Nem os longos braços de Courtois alcançaram a bola...

Imagem: Eddie Keogh/Reuters

O Futebol feminino brasileiro precisa de tudo...

Imagem: Autor Desconhecido


Se não forem dadas melhores condições de trabalho às moças que jogam futebol, as campanhas contra o preconceito não conseguirão evitar a degradação do esporte...

Lutar contra o preconceito é fundamental, mas é preciso mais: profissionalismo e respeito são essenciais.

sexta-feira, maio 04, 2018

O jornalismo é uma "arma" poderosa, portanto, deve ser exercido com responsabilidade...

Toda denuncia precisa ser apurada a exaustão, toda acusação precisa de comprovação e e toda opinião sem embasamento é um mero exercício de leviandade e irresponsabilidade...


Jornalista e radialista não pode ser instrumento de ninguém.

O único compromisso de um jornalista é com seu leitor, ouvinte ou telespectador...

E, seu único patrimônio é sua credibilidade.

As meninas do Liverpool e do Chelsea...

Imagem: Chelsea FC/Getty Images 

Fluminense apresenta prejuízo e Flamengo fatura mais que a CBF...




79,4 milhões de reais foi o prejuízo do Fluminense em 2017, segundo balanço divulgado pelo clube; só com salários, o time gastou R$ 116 milhões.

648 milhões de reais foi o quanto o Flamengo faturou em 2017; foi a maior arrecadação do esporte no Brasil, superando a CBF (R$ 483,7 milhões).

Fonte: Máquina do Esporte

Jürgen Klopp sorri e Paul Lambert discute com alguém...

Imagem: Peter Powell/EPA

A frase de Cavani parece ter endereço certo...

Imagem: Autor Desconhecido


“Eu sou um operário do futebol, não uma estrela. Se tenho companheiros que podem conquistar prêmios individuais, então farei tudo para ajudá-los. Eles precisam colocar as metas da equipe à frente, todavia.”

Edinson Cavani, atacante do Paris Saint-Germain em entrevista à Rádio RMC.

Eles reclamam falta...

Imagem: Jan Kruger/Getty Images

O trágico acidente que enlutou o rúgbi feminino italiano...

Imagem: Autor Desconhecido


A Federação Italiana de Rúgbi (FIR) confirmou na nesta quarta-feira (2) a morte da jogadora Rebecca Braglia, de 18 anos...

A jovem atleta morreu após ter sofrido uma pancada na cabeça durante a partida de seu time, o Amatori Parma Rugby, em Ravenna, no último domingo.

Rebecca recebeu um impacto muito forte e precisou ser levada para o hospital de Cesena em um helicóptero, onde foi submetida a uma cirurgia em caráter de urgência...

Infelizmente, o estado de saúde da jogadora piorou bastante entre segunda e terça-feira.

“Como homem de família e homem do rúgbi, expresso minha mais profunda condolência à família da Rebecca. Estamos todos profundamente tocados pelo caso”, afirmou Alfredo Gavazzi, presidente da FIR...

O dirigente ordenou que seja respeitado um minuto de silêncio em homenagem a Rebecca em todas as partidas da modalidade no próximo final de semana. 

quinta-feira, maio 03, 2018

Champions League... A Roma luta bravamente, mas é o Liverpool que fará a final contra o Real Madrid.

Presidente e treinador a 36 anos, Luigi Fresco, recoloca o Virtus Verona no futebol profissional...

Imagem: Autor Desconhecido


A cidade de Verona, na região de Vêneto é a casa de 3 equipes de futebol...

Duas, Hellas e Chievo, faltando apenas dois jogos para terminar a Série A do campeonato italiano, ocupam o penúltimo e antepenúltimo lugar na tabela de classificação. 

Provavelmente devem cair para a Série B em 2019...

Porém, a terceira equipe da cidade, o Virtus está até agora comemorando seu retorno ao futebol profissional.

A vitória sobre a Liventina, no fim de semana que passou, no modesto estádio Gavagnin-Nocini, garantiu um lugar na Série C na próxima temporada...

A última vez que o Virtus participou de uma competição profissional foi em 2012, quando ascendeu a extinta Série C2.

A aventura durou apenas um ano...

Em 2013 estavam de volta as divisões amadoras.

Porém, pequena equipe está despertando curiosidade por fato pouco comum...

Luigi Fresco, seu presidente, é também o treinador, desde 1982.

Quatro anos antes, em 1978, quis ser conselheiro do clube, mas o antigo presidente Sinibaldo Nocini se negou a ter um menor na direção do clube...

Quando completou 18 anos, Fresco entrou no conselho e pouco depois chegou a presidência, cargo que compatibiliza com o de treinador nos últimos 36 anos.

Outra curiosidade sobre o pequeno clube amador é o trabalho que realiza junto aos imigrantes, por meio de uma ONG fundada pelo presidente/treinador...

O resultado desse trabalho se reflete na multiculturalidade das arquibancadas do estádio Gavagnin-Nocini.

Buscando a reconciliação...

Imagem: Richard Lee/BPI/Rex/Shutterstock

A despedida do torcedor do estádio que frequentou a vida toda e de seu time...

Imagem: Chesterfield FC


Peter Stockton tem 65 anos, sofre com uma doença terminal e sabe que talvez não possa assistir a estreia de seu clube, o Chesterfield  FC,  abertura em agosto, da próxima temporada...

Por isso, assistiu no Proact Stadium, o que ele chamou de sua última partida de futebol.

Na última terça-feira, convidado pelo clube, participou da cerimônia pré-jogo, entregando a bola para o árbitro...

Muito aplaudido, Stockton recebeu um forte abraço do treinador Ian Evatt, antes de deixar o campo.

“Essa será certamente a minha última vez no Proact, ‘minha casa da vida inteira’. Estou muito feliz de estar aqui, hoje”

Com Peter Stockton presente, o Chesterfield que não vencia a sete partidas, derrotou o Newport County por 1 a 0...

Mas, na lanterna da Football League Two (quarta divisão), dificilmente conseguirá escapar do rebaixamento.

Ederson rebate de cabeça...

Imagem: Martin Dalton/Rex/Shutterstock

O torcedor do Leicester Citry sabe que este ano a taça que vai conquistar é essa...

Imagem: Martin Rickett/PA

Cheerleaders do Washington Redskins dizem ter sido forçadas a virar acompanhantes...

Imagem: Sports Illustrated


Cheerleaders de time da NFL dizem ter sido forçadas a virar acompanhantes

Do UOL, em São Paulo

De acordo com reportagem do jornal americano "New York Times", cheerleaders do Washington Redskins, time da NFL, dizem que foram forçadas a virar acompanhantes em 2013.

A denúncia diz respeito a viagem da equipe ligada à franquia para a Costa Rica.

Na ocasião, as cheerleaders posariam para uma sessão de fotos em um resort.

Algumas tiveram de ficar de topless, enquanto outras foram fotografadas usando apenas pintura corporal.

Tudo presenciado por expectadores convidados pela diretoria dos Redskins.

Os expectadores, todos homens, eram patrocinadores que tiveram acesso liberado ao ensaio.

Além disso, nove delas foram obrigadas a acompanhar homens em determinada noite após dia de trabalho que durou 14 horas, que foi de posar para fotos a ensaiar rotinas de dança.

"Eles não estavam colocando uma arma na nossa cabeça, mas era obrigatório ir. Não fomos questionadas, fomos informadas. Outras garotas estavam arrasadas porque sabíamos exatamente o que ela estava fazendo", disse uma das cheerleaders, referindo-se a Stephanie Jojokian, diretora da equipe na época.

Os encontros não envolveram sexo.

Mesmo assim, as cheerleaders que atenderam à reportagem do New York Times dizem que se sentiram “cafetinadas” na ocasião por terem sido oferecidas como símbolo sexuais aos seus patrocinadores e que acreditavam que essa não deveria ser parte do seu trabalho.

Jojokian se defendeu das acusações dizendo que toma conta de todo mundo como se fosse uma “mamãe urso”.

"Eu realmente não estava forçando ninguém a ir. Sou a mamãe urso e realmente tomo conta de todo mundo, não apenas das cheerleaders. É uma grande família. Respeitamos uns aos outros no nosso ofício. É um ambiente de muito apoio para essas garotas", declarou.

Por meio de comunicado oficial, os Redskins afirmam que suas cheerleaders são protegidas contratualmente, o que lhes garante um ambiente “seguro e construtivo”.

"O programa de cheerleaders dos Redkins é um dos principais da NFL em termos de participação, profissionalismo e serviço da comunidade. Cada cheerleader dos Redskins é protegida contratualmente para garantir um ambiente seguro e construtivo. O trabalho que nossas cheerleaders fazem em nossa comunidade, visitando nossas tropas no exterior e apoiando nossa equipe é algo que dá muito orgulho para os Redskins e para nossos fãs", diz nota emitida.

Cardiff City FC...

Imagem: Adam Holt/Action Images

Árbitro é agredido depois de validar gol...



O árbitro da partida Defense Force SC e Welwalo Adigrat University, pela primeira divisão do campeonato da Etiópia foi agredido por um membro da comissão técnica do Welwalo depois de considerar que a bola ultrapassou a linha do gol, apesar da defesa do goleiro... 

Perseguido pelos jogadores, acabou agredido por um membro a comissão técnica da equipe do WA University. 

Sob a alegação de falta de segurança, o mediador encerrou a partida... 

A Federação Etíope de Futebol repudiou a violência e suspendeu os jogos da liga para apurar as responsabilidades.

Welwalo Adigrat University também reagiu de forma imediata...

Em comunicado oficial informou ter demitido o agressor.

quarta-feira, maio 02, 2018

Karius acerta o nariz de Salomón Rondón

Imagem: Adam Fradgley/AMA/WBA FC via Getty Images

Copa do Nordeste: ABC vence o Santa Cruz e vai a Recife precisando de um empate para seguir na competição...

Imagem: Andrei Torres


ABC vence Santa Cruz e sai na frente na briga por vaga nas semifinais da Copa do Nordeste

Por Anthony Mateus

Em partida disputada na noite desta terça-feira no Estádio Frasqueirão, o ABC conseguiu importante vitória sobre o Santa Cruz por 1 a 0, na partida de ida das quartas de final da Copa do Nordeste.

O gol de Leandrão, já no final da primeira etapa, conseguiu sintetizar bem o que o treinador Ranielle Ribeiro quis para sua equipe desde que reclamou publicamente das atuações que o ABC estava praticando: toques rápidos, verticais e objetivos.

Após troca de passes no meio, Vitinho foi acionado na direita e cruzou para o mergulho de Leandrão.

Este, inclusive, ainda não participa ativamente do esquema de toques rápidos, mas conseguiu aproveitar bem a melhor chance que teve em campo.

Na segunda etapa o jogo caiu em intensidade e as jogadas que fizeram a diferença na primeira etapa não existiram mais.

Com a vantagem, o ABC procurou valorizar a posse de bola sem que isso se traduzisse em oportunidades de gol, enquanto o Santa Cruz buscou agredir o clube potiguar, porém sem muita organização, assustando em duas oportunidades.

A primeira com Charles (em chute de fora da área) e a segunda em cabeçada de Robert, aproveitando falha de posicionamento do sistema defensivo do alvinegro.

O segundo duelo contra o Santa Cruz em quatro dias trouxe um alento para quem estava preocupado com as primeiras atuações do ABC na Série C.

Também mostrou a Ranielle Ribeiro que existem opções para Erivelton e Fessin, que não estavam tão bem quanto em outros momentos da temporada.

Marcos Júnior entrou bem e acrescentou ao meio do clube, que contou também com Higor Leite mais adiantado.

O ABC ganha em alternativas para a sequência da temporada, porém não é hora de se acomodar.

Se seguir crescendo, pode alcançar as semifinais da competição regional, o que não consegue desde 2010, e buscar também o acesso à Série B, principal objetivo traçado pela diretoria no início da temporada.

Petr Chech, batido...

Imagem: Charlotte Wilson/Offside/Getty Images

América vence com um gol aos 49 minutos e lidera seu grupo na Série D...

Imagem: Canindé Pereira


América conquista a primeira vitória na Série D e lidera seu grupo

Por: PH Dias

O América começou com tudo, marcação pressão na frágil defesa do Guarani de Juazeiro e chances de gols desperdiçadas.

Esta partida poderia ser até mais tranquila em termos de gols, porém o time da capital natalense não aproveitava as chances.

Até que depois de um escanteio e o desvio no primeiro pau, Adriano Pardal apareceu sozinho e cabeceou para o fundo das redes.

Mecão na frente.

A equipe do Cariri tinha apenas uma jogada, bola a todo custo no número dez do time: Diego.

Com os laterais não apoiando tanto, a defesa alvirrubra foi muito segura quanto as descidas que o Guarani tentava fazer.

Chegou o segundo tempo, América RN seguia pressionando, muito volume de jogo e algumas chances perdidas, todo mundo muito feliz, o América jogava bem, o problema é que o alvirrubro pecava no passe final e isto custou caro.

Negretti faz um pênalti bobo, Diego que pouco fez no jogo todo, aproveitou a única chance clara que teve e marcou o gol.

Desespero para os 1830 americanos presentes no Arena das Dunas.

Aliás, vale ressaltar, a total contribuição que a torcida teve depois do empate.

Com os atacantes errando ou passando mal a bola na hora H, o gol da vitória só iria sair se os jogadores mostrassem mais empenho e raça em frente a uma equipe adversária totalmente acuada.

 Então, o papel desses torcedores foi de uma grande importância, gritando palavras de apoio e aplaudindo em momentos de erros individuais, como uma forma de não abaixar a cabeça para um resultado que parecia perdido.

A consequência disso foi um gol aos 49 minutos do segundo tempo, em um escanteio cobrado por Rodney, Jadson, mesmo marcado, mostrou que os incentivos até o minuto final, valeram a pena.

Mauricio Pochettino...

 
Imagem: Catherine Ivill/Getty Images

Champions League: O Bayern foi gigante, mas o Real Madrid é imenso...

Alexis Sánchez se assustou com tanta alegria...

Imagem: BPI - REX/Shutterstock/Lingard

Paixão é paixão... Proibido de entrar no estádio, o torcedor arrumou uma solução...


Proibido de entrar nos estádios por 1 ano o torcedor do Denizlispor da segunda divisão da Turquia encontrou uma maneira de assistir aos jogos de seu time...

Alugou uma grua.

terça-feira, maio 01, 2018

A bola atacada por pernas agressivas...

Imagem: Richard Heathcote/Getty Images

A história de Ernest Willimowski, um dos maiores artilheiros da história...

Imagem: Autor Desconhecido


Como a Segunda Guerra Mundial fez de um dos maiores artilheiros da história ser renegado

Por: Leandro Stein para o Trivela

Quatro gols em um jogo de Copa do Mundo.

Um feito extraordinário, e um tanto quanto raro.

Apenas sete vezes um jogador conseguiu balançar as redes quatro ou mais vezes em um jogo de Mundial, e a última foi há 22 anos.

A primeira, por sua vez, ajudou a abrilhantar uma das partidas mais fantásticas já realizadas no torneio.

Foi em 1938, quando Brasil e Polônia se digladiaram até a prorrogação em Estrasburgo.

Ernest Willimowski (na foto com a camisa da Alemanha, se preparando para chutar) anotou três tentos (um aos 44 do segundo tempo) e ainda sofreu um pênalti, convertido Friedrich Scherfke, durante o 4 a 4 do tempo regulamentar.

Já na prorrogação, encerraria a sua conta, embora o esforço tenha sido em vão diante da genialidade de Leônidas.

Contudo, aquele que deveria ser celebrado como um dos maiores artilheiros de todos os tempos, tem seu passado renegado.

Lenda esquecida, que completaria 100 anos no dia 23 de junho, se ainda estivesse vivo.

Frio e dono de um oportunismo notável, habilidoso driblador, exímio finalizador, capaz de dominar a área apesar de seu 1,70 m: todos os predicados sobre Willimowski se confirmam através de seus números impressionantes.

Levando em conta apenas os jogos oficiais, o atacante marcou 554 gols, que o colocam como 10° maior artilheiro da história segundo o RSSSF.

Se forem somados os amistosos também, a marca chega aos 1.175 tentos – o que é relevante, considerando o período acidentado no qual atuou.

E, pelas seleções nacionais, o desempenho segue notável.

Defendendo a Polônia, balançou as redes 21 vezes em 22 partidas.

Depois, se juntou à Alemanha, com 13 gols em oito aparições.

Mas foi justamente a Segunda Guerra Mundial, responsável por mudar a sua representação, que o relegou ao esquecimento.

Que o impediu de se tornar ainda maior.

É importante entender, antes de mais nada, o contexto sob o qual Willimowski estava inserido.

O atacante nasceu na cidade de Kattowitz, ainda parte do Império Alemão em 1916 (e historicamente ocupada por povos germânicos), batizado como Ernst Otto Pradella.

Seu pai, Ernst-Roman, morreu durante a Primeira Guerra Mundial e o garoto acabou criado pela mãe, Paulina Florentyna.

Em 1922, parte da região da Silésia foi unificada à Segunda República da Polônia.

Pouco depois, o adolescente adotou o sobrenome de seu padrasto quando completou 13 anos.

Assim, assumia também a identidade polonesa como Willimowski – embora ele preferisse se referir como um silésio.

Jogando nas categorias de base do FC Kattowitz, o jovem promissor se transferiu ao Ruch Wielkie Hajduki (atual Ruch Chorzów) quando tinha 17 anos.

E, por lá, se transformou em uma das maiores estrelas do futebol polonês.

Willimowski conquistou quatro vezes o campeonato nacional e por três vezes foi seu artilheiro.

Autor de 10 gols em uma mesma partida, atribuía o talento ao “talismã” no pé direito, com seis dedos.

Convocado para a seleção desde 1934, perdeu a chance de disputar as Olimpíadas de 1936 após ser suspenso por um ano, por conta de sua indisciplina (entenda-se: festas e bebedeiras) fora de campo.

Quarta colocada, a Polônia poderia ter muito mais sucesso com o seu craque.

Ao menos o atacante voltou a tempo de disputar a Copa do Mundo de 1938.

E, mesmo com apenas uma partida, escreveu sua história nos Mundiais.

Até hoje, é o único atleta a marcar quatro gols em um jogo contra a seleção brasileira.

Deslumbrados, dirigentes brasileiros lhe ofereceram um contrato para vir jogar no país, o que lhe interessou, mas acabou impedido pela federação polonesa.

Em 1939, porém, a Segunda Guerra Mundial estourou a partir da anexação da Polônia pelo Terceiro Reich.

E, de ídolo nacional, herói na vitória sobre a Hungria apenas quatro dias antes do conflito, Willimowski foi considerado um traidor por recobrar sua cidadania germânica.

Primeiro, ele voltou para Kattowitz, onde as autoridades nazistas formaram um esquadrão com jogadores locais para tentar insuflar sobre os silésios uma identidade alinhada com o novo poder central.

Já em 1940, o atacante rompeu de vez os seus laços com a Polônia, ao se mudar para a Saxônia e se juntar ao PSV Chemnitz.

Atuar em um clube alemão, no fim das contas, ajudou-o a não combater na guerra.

Era o caminho para escapar dos riscos em uma Europa assolada.

“Por que meu pai aceitou defender o Terceiro Reich? Porque ele não queria morrer”, declarou sua filha, Sylvia Haarke, em entrevista concedida em 2007.

Em 1934, sua transferência ao Ruch já tinha desagradado um oficial que, posteriormente, ganhou alta patente entre os nazistas e tentou atrapalhar a carreira do jogador.

O talento, todavia, preponderou.

Naquele momento, Willimowski se tornou um dos grandes craques do futebol no Terceiro Reich.

Em 1941, passou a ser convocado por Sepp Herberger para a seleção alemã.

Chegou a disputar um amistoso contra a Romênia em plena Silésia, aclamado na goleada por 7 a 0 dos germânicos.

Além disso, formava uma parceria de ataque avassaladora com Fritz Walter.

Contudo, em 1943, a equipe nacional interrompeu suas atividades diante dos desdobramentos da guerra.

O artilheiro passou a se dedicar apenas à carreira nos clubes, transferido ao Munique 1860.

Pior, ainda viu sua mãe ser levada ao campo de concentração de Auschwitz, após se envolver amorosamente com um judeu russo.

A influência do filho a salvou da câmara de gás.

Em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, Willimowski ainda tentou retornar à Silésia.

Foi impedido pelo novo regime que se instaurava, por ter “traído a pátria”.

Então, o atacante permaneceu na Alemanha.

Considerado pária, perambulou por pequenos clubes, até conseguir se estabelecer no VfR Kaiserslautern, o segundo time da cidade.

Embora sua equipe não disputasse a taça, o artilheiro marcou 70 gols em 90 jogos no Campeonato Alemão entre 1951 e 1955.

Aos 38 anos, tinha bola para estar na Copa do Mundo de 1954, mas acabou ignorado pelos germânicos, o que se transformou em uma grande decepção na sua vida.

O Nationalelf, treinado novamente por Sepp Herberger, tinha como base justamente os rivais do 1. FC Kaiserslautern.

“É provavelmente o único jogador no mundo que marcou mais gols do que teve chance de fazê-los. Para mim, foi o melhor atacante da história”, escreveu em sua biografia o ex-companheiro Fritz Walter, capitão na conquista em Berna.

Willimowski jogou até os 43 anos.

Depois, seguiu com sua vida pacata na Alemanha Ocidental, se recusando a trabalhar para a federação.

Em 1974, na época da Copa do Mundo, chegou a se encontrar com o técnico Kazimierz Górski, um antigo fã nos tempos de Ruch.

Contudo, o pedido do veterano para visitar o elenco polonês acabou recusado pelo governo.

O ex-atacante nunca mais voltaria à Polônia.

Em 1995, até foi convidado para uma homenagem em campo pelo Ruch Chorzów, mas precisou declinar, com sua filha doente.

O craque faleceu dois anos depois, em Karslruhe, onde estabeleceu residência e tocava um restaurante.

As memórias sobre Willimowski acabaram no limbo.

Traidor para os poloneses e símbolo do Terceiro Reich para os alemães, costuma ser aclamado com mais frequência por aqueles que clamam o nacionalismo silésio.

Pouco, para um craque reconhecidamente entre os melhores do mundo durante o seu auge, mas que viu a guerra transformar sua reputação.

“Se a Copa do Mundo de 1942 tivesse acontecido, talvez não falássemos sobre Pelé, e sim sobre Willimowski”, afirma Andrzej Gowarzewski, um dos jornalistas esportivos mais condecorados da Polônia.

A realidade, porém, foi bem mais cruel com o artilheiro, diante das decisões que precisou tomar.