quinta-feira, junho 04, 2020

Os donos dos seis maiores clubes da Inglaterra...


Reis da Premier League: Quem são os proprietários do "Big Six"

O Campeonato Inglês está previsto para voltar dia 17 de junho, o Liverpool está na ponta da tabela com praticamente as duas mãos na taça.

A campanha espetacular pode coroar os Reds com seu primeiro título de PL.

Você leitor, provavelmente conhece os grandes clubes ingleses e seus jogadores estrelados, mas te pergunto: você conhece quem são os homens que comandam esses times poderosos?

Desce aí que vou te apresentar quem são os "patrões", homens do dinheiro de cada um do famoso "Big Six" inglês.

Por Lucas Costa/Universidade do Esporte

Chelsea: O russo Roman Abramovich

Imagem: Autor Desconhecido

Os Blues, antes da chegada do magnata, tinham umas das tradicionais torcidas da Inglaterra, e, principalmente, de Londres, mas nada que o fizesse estar entre os principais times do país.

Isso mudou depois que Roman Abramovich, em 2003, comprou o clube por cerca de 140 milhões de libras esterlinas e, de modesto time da zona oeste da capital inglesa, tornou-se uma potência mundial, com fãs e admiradores espalhados por todo o planeta atualmente.

Com investimentos que superam 1 bilhão de libras ao longo de todos esses anos, títulos foram alcançados, marcas foram batidas, além de se colocar no patamar dos maiores do mundo.

O impacto foi gigantesco.

Para se ter uma ideia do poder aquisitivo do russo, em 2006, ele foi eleito pela revista Forbes como o 11º homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em 18 bilhões de dólares.

Abramovich começou os seus negócios com o fim da União soviética e na privatização de empresas estatais, é um investidor no ramo de petróleo e gás, e, também ligado a outros setores e a política.

O empresário se tornou até governador na Rússia durante um período.

O russo já chegou a ser preso por uma noite acusado de roubo em propriedade do governo e já teve o nome ligado algumas vezes à máfia russa.

Mas longe de todas essas polêmicas, o russo é amado pelos azuis de Londres.

Outro fato sobre ele é o gosto por iates, ele tem um chamado Eclipse que está avaliado em 700 milhões de dólares, onde gosta de receber celebridades dos mais variados tipos.

Manchester City: O Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan

Imagem: Autor Desconhecido

Logo depois do Chelsea, a sorte grande bateu na porta de outro clube tradicional, e bateu com uma maleta cheia de dinheiro e metas para tornar o primo feio do Manchester United, em um rival à altura.

Vindo diretamente dos Emirados árabes, o sheik Mansour botou um sorriso no rosto de cada torcedor citizen.

Dono majoritário do grupo Abu Dhabi United Group, viu no City uma oportunidade de diversificar seus investimentos, além de elevar sua marca para um status mundialmente conhecido.

E ele não é um milionário qualquer, o sheik é da família real dos emirados árabes unidos, meio irmão do presidente dos Emirados.

Pois é, dinheiro não é problema para ele que comprou por 240 milhões de libras em 2008.

Uma curiosidade é que desde que comprou o City, só assistiu 1 jogo no estádio durante uma década, o que não é problema para o torcedor citizen, enquanto ele continuar investindo no time é o que importa.

O dinheiro do poderoso sheik vem diretamente da exploração do petróleo e gás, ele é disparado o mais rico dono de um clube na Inglaterra, sua fortuna está avaliada no entorno de 30 bilhões de dólares pela Forbes.

Mansour não parou só no Manchester City, ele criou um grupo chamado City Football Group, empresa criada para investir e administrar outros clubes ao redor do mundo que conta com times nos Estados Unidos, Espanha, China e até no Uruguai.

Tottenham: O inglês Joe Lewis

Imagem: The Sun

O nome menos conhecido desta seleta lista, provavelmente você leitor não conhecesse o dono do Spurs, mas não é culpa sua, nem mesmo Lewis é fã do esporte.
O bilionário tem uma fortuna de 5 bilhões de dólares pela Forbes, herdou um negócio de Bufês da família e expandiu.

Mas sua conta bancária pulou para outro patamar quando ele apostou contra a libra esterlina, e depois, contra o peso mexicano.

Lewis é um cara discreto, não gosta de estar por perto dos holofotes, mas suas polêmicas não o deixam se afastar dos tabloides ingleses, como viver longe de seu país unicamente para não pagar impostos, e fazer um esquema para lucrar em cima de vendas de obra de artes, entre outras polêmicas da misteriosa figura.

É o proprietário do Grupo Elic, grupo este que detém 85% das ações do Tottenham, que é voltado justamente investimentos no esporte e na mídia.

Além deste grupo, também possui Tavistock Group, organização de investimento privado que têm um portfólio de negócios em companhias de petróleo, resorts, restaurantes e outros.

O inglês gosta de passar o tempo curtindo sua vida nas Bahamas praticando outros esportes como golfe, natação, e nada de futebol.

Manchester United: Os Irmãos Glazer

Imagem: The Observer

Os norte-americanos Joel e Avram Glazer são os proprietários dos Red Devils, segundo a Forbes, os irmãos possuem uma fortuna de 4,7 bilhões de dólares.

Como compraram o clube?

Bem, eles herdaram de seu pai, Malcom Glazer que entre 2003 e 2005, comprou as ações do clube por 790 milhões de libras.

São donos também do Tampa Bay Buccaneers, franquia da NFL, de futebol americano.

Além do investimento no esporte, os irmãos também são do ramo imobiliário, saúde, alimentação e outros vários.

A fortuna que possuem foi formada pelo pai no século passado, que após ter sucesso na venda de relógios de luxo, investiu seu dinheiro na área imobiliária e viu explodir os números na sua poupança.

Os torcedores do United vivem uma relação de ódio com os irmãos atualmente.

Colocam culpa na queda de rendimento e nível internacional do clube nos dois chefões.

Hashtags na internet, faixas no estádio pedindo que os irmãos saiam do clube são comuns.

Desde a saída de Alex Ferguson em 2013, o time não consegue ser campeão inglês e sofre para ir ano sim, ano não para a Champions League.

O United continua sendo um dos times mais ricos e que mais faturam no futebol, mas para o torcedor dos diabos vermelhos, os números pouco importam, e sim que o clube volte a ser o bicho-papão na Europa.

Arsenal: O americano Stanley Kroenke

Imagem: Sky Sports

Em comparação aos donos do City, Kroenke parece só um cara normal com uma fortuna avaliada pela Forbes em 8 bilhões de dólares.

O dono do arsenal é um empresário da área de imóveis e do esporte, possuindo também ações de um time de futebol americano, e até se aventurando no ramo de jogos eletrônicos, criando o time Los Angeles Gladiators, equipe profissional do jogo "Overwatch".

Sua trajetória nos Gunners começou em 2007 comprando ações do clube, mas nada que o fizesse ser o "chefão" do clube.

Foi só a partir de 2011 que ele virou dono majoritário do clube com mais de 60%.

Só em 2018 o magnata conseguiu o que ele tanto queria, 100% de controle do clube de Londres pagando o entorno de 550 milhões de libras.

Stanley já está na casa dos 80 anos, o velho bilionário é do estado do Missouri, criou o Grupo Kroenke, empresa que visa o desenvolvimento imobiliário, construção de prédios residenciais e comerciais.

Além dessa, ele também possui outra empresa que é THF Realty, especializada em desenvolvimento imobiliário suburbano.

Diferente dos dois primeiros bilionários do texto, Stanley não mudou a realidade do clube inglês, sofre ferrenhas críticas da torcida do Arsenal pela falta de investimento pesado no time, que com o passar dos anos, ficou para trás na tabela e viu a consagração dos clubes rivais nas competições nacionais e internacionais.

Liverpool: John W. Henry

Imagem: Fox Sports

Os Reds estavam à beira do colapso quando a empresa, New England Sports Ventures, do americano John Henry comprou o clube em 2010 por 300 milhões de libras.

John é um investidor em esportes, possui ações em times de basquete como o Miami Heat e Orlando Magic.

Também possui ações no time de beisebol, o tradicional New York Yaankes e é o principal proprietário do Boston Red Sox.

É um apaixonado pela competitividade.

Sua fortuna está avaliada em 2,7 bilhões de dólares pela Forbes.

O americano com um toque empresarial, mas sem tirar qualquer essência da alma do Liverpool, ajeitou as finanças do clube da cidade dos Beatles e o colocou no topo do mundo novamente em 2019.

O clube que estava afundado em dívidas na década passada hoje possui o valor de 2,2 bilhões de dólares.

A crítica que davam a administração do americano era que ele podia ser bom em finanças, mas não de títulos.

Agora a Premier League está para voltar e os Reds poderão finalmente comemorar e gritar campeão, encerrando o maldito jejum que os atormentava.

Liverpool versus Chelsea em 1971... Defesa de Peter Bonetti, goleiro do Chelsea.

Imagem: Liverpool FC via Getty Images 

A Federação de futebol da Alemanha decidiu que não haverá punição para os jogadores que se manisfestaram em relação a morte de George Floyd...


A Federação alemã de futebol (DFB) disse esta quarta-feira que não haverá sanções aos jogadores que se manifestem em relação à morte de George Floyd, justificando que os seus princípios são de combate à discriminação e ao racismo...

"A DFB tem adotado uma posição firme contra qualquer forma de racismo, discriminação ou violência, defendendo a tolerância, abertura de espírito e diversidade, valores que são alicerce dos estatutos da DFB", afirma em comunicado a Federação.

O comunicado se deve aos gestos de quatro jogadores na última rodada da Bundesliga...

Hakimi e Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, mostraram camisas com a mensagem "justiça para George Floyd", Marcus Thuram autor do gol do Borussia Mönchengladbach, ajoelhou-se no gramado, imitando o gesto de Colin Kaepernick em 2016, de combate ao racismo, e McKennie, do Schalke, usou uma braçadeira de capitão que também pedia "justiça para George Floyd".

A Federação chegou a abrir um inquérito, como determinam os regulamentos, mas deixou claro esta quarta-feira que as ações dos jogadores merecem o seu "respeito e compreensão", o que se aplicará a situações semelhantes...

A tomada de posição da DFB tem o apoio da FIFA, cujo presidente, Gianni Infantino, disse na terça-feira, que as homenagens "merecem ser aplaudidas e não sancionadas".


Imagem: AP

Treino em tempo de pandemia...

Imagem: Christof Stache/AFP/Getty Images

Floyd Mayweather pagou os serviços funerários de George Floyd...

Imagem: Autor Desconhecido

Floyd Mayweather se ofereceu para pagar os serviços funerários de George Floyd, morto por um policial, em Minneapolis, nos Estados Unidos...

O pugilista já enviou um cheque no valor de 88.500 dólares à família.

Arqui-banco-ada...

Imagem: Getty Images

Ceará Sporting fatura mais de meio milhão de reais no primeiro dia de funcionamento de sua loja on-line...


590 mil reais foi o faturamento da loja on-line do Ceará no primeiro dia de funcionamento, com mais de 3 mil camisas vendidas...

Fonte: Máquina do Esporte

quarta-feira, junho 03, 2020

Parece que doeu muito, né, Aubameyang...

Imagem: Joe Toth/BPI/REX/Shutterstock 

"Um clube, uma honra"... NK Maribor da Eslovênia.



Não conheço, mas já vi! #14

A ascensão do Maribor.

Dyego Lima

“Um clube, uma honra”.

Esse é o slogan que define o NK Maribor, clube que carrega o nome da segunda maior cidade da Eslovênia, localizada na região da Baixa Estíria.

Fundado no dia 12 de dezembro de 1960, é uma das equipes mais bem-sucedidas do país, com 15 títulos Nacionais, nove Copas e quatro Supercopas.

Além disso, ao lado de ND Gorica e Nogometni Klub Celje, são os únicos três times que participaram de todas as edições do Campeonato Esloveno.

Ao longo de toda sua história, o Maribor sempre foi representado pela cor roxa.

No início, alguns funcionários do clube preferiam o vermelho e o branco, e o clube anterior da cidade, o MSD Branik, era alvinegro.

Como essas cores eram bastante difundidas entre as equipes iugoslavas, como o Estrela Vermelha e o Partizan, os sócios optaram por uma nova combinação.

Assim, a inspiração foi a Fiorentina, um dos clubes de maior sucesso na Europa à época.

A casa da equipe é o Stadion Ljudski vrt, construído em 1952, e com capacidade atual para pouco menos de 13 mil pessoas. O nome é uma homenagem a um parque público que ficava no local.

É lá que o Maribor recebe o Olimpija Ljubljana para a disputa do Eternal Derby.

A rivalidade remete à década de 60, quando os clubes se enfrentavam na segunda divisão da Iugoslávia.

Internamente, o clube possui uma premiação chamada de The Purple Warrior.

Idealizado em 2008, o troféu é dado, por meio de uma votação no site oficial da equipe, ao jogador de melhor desempenho na última temporada.

Para concorrer, o atleta precisa ter atuado em pelo menos 10 partidas oficiais.

Entre 2011 e 2017, o centroavante brasileiro Marcos Tavares só não venceu em 2016.

Os primórdios

O Maribor jogou sua primeira partida no dia 05 de fevereiro de 1961, quando derrotou o rival Kovinar por 2 a 1, com Stefan Tolic marcando ambos os gols.

E, embora as cores do time, roxo e branco, tenham sido escolhidas desde o início, o time fez sua estreia com uma combinação de verde e azul.

Isso porque as camisas violeta não ficaram disponíveis a tempo para o primeiro confronto.

Naquele mesmo ano, a equipe venceu a Liga da República da Eslovênia, equivalente à terceira divisão iugoslava, que era regionalizada, e ganhou o direito de disputar os playoffs de acesso à segundona.

A vaga foi garantida após vitória contra o Uljanik, da Croácia.

Vladimir Simunic, que assumiu o comando técnico após a saída de Andrija Pflander por conta de uma doença, conduziria o time à elite dali a seis anos, conquistando o título da Segunda Divisão.

A primeira partida do clube na elite iugoslava foi disputada em 1967, um empate por 1 a 1 contra o Vardar, da Macedônia.

Foi nessa mesma temporada que os eslovenos viram o primeiro duelo entre duas equipes do país na primeira divisão: um 0 a 0 entre o Maribor e o Olimpija Ljubljana.

Os Violetas encerrariam a Liga na 12° colocação.

Durante seus cinco anos na divisão principal, o Maribor jogou um total de 166 partidas, com 40 vitórias, 57 empates e 69 derrotas.

Sua melhor colocação foi um 10° lugar dentre 18 clubes em 1969/70.

A época 1971/72 foi sua última na Primeira Divisão, ficando no último lugar com apenas 20 pontos. Mladen Kranjc, um dos melhores da história do clube, foi o artilheiro do time nos cinco anos de elite, anotando um total de 54 gols.

O desempenho levou à sua transferência para o Dinamo Zagreb.

O período de complicações

Em 1972–73, já na Segunda Divisão, a equipe ficou na segunda colocação, indo disputar os playoffs de acesso.

Na decisão contra o Proleter, acabaram eliminados.

A partida de ida marcou o recorde de público em Ljudski vrt: 20 mil pessoas.

O longo período entre 1973 e 1990 foi um dos mais trágicos da história do clube, incluindo um rebaixamento para a 3° Divisão em 74/75.

Em 7879, o Maribor chegou perto de retornar à elite, mas não conseguiu vencer os playoffs de acesso.

No final da temporada 1980–81, o Maribor comemorava ter evitado um novo rebaixamento à Liga da República da Eslovênia.

Foi quando o escândalo Ball emergiu.

O clube tinha um fundo secreto que era usado para subornar árbitros e oponentes.

As autoridades descobriram que a equipe havia subornado 31 pessoas.

Por decisão do comitê disciplinar da Federação de Futebol Iugoslava, o Maribor foi rebaixado à Terceira Divisão.

Após o episódio, o time ficou oscilando entre o terceiro e o segundo níveis até a independência da Eslovênia em 1991.

Com a Eslovênia se tornando um país livre, o Maribor ingressou na recém-criada Liga Eslovena, disputando a temporada inaugural em 1991/92.

O clube foi um dos fundadores e, juntamente com o Celje, competem na elite desde a sua criação.

Nas quatro primeiras épocas, o Olimpija Ljubljana dominou.

No entanto, os Violetas bateram o rival na decisão da primeira edição da Copa da Eslovênia, vencendo nos pênaltis por 4 a 3. Venceriam também a terceira diante do Mura na final.

Vida nova

Nas primeiras edições da Liga, o máximo que o Maribor conseguiu foi o vice nas temporadas 1991/92, 92/93 e 94/95.

O primeiro título só veio em 96/97, acompanhado da Copa, vencida ante o Primorje.

A primeira conquista foi um ponto de virada na vida dos Violetas.

Eles seriam campeões nacionais nas próximas seis temporadas, conseguindo um histórico heptacampeonato.

Nesse período, a Copa seria ganha outras três vezes.

Sob o comando de Bojan Prasnikar, o clube alcançou a fase de grupos da Champions League 1999/00 pela primeira vez na história.

Enfrentando Lazio, Dinamo de Kiev e Bayer Leverkusen, acabaram ficando no último lugar.

A única vitória veio diante do Dinamo, na Ucrânia, por 1 a 0, com gol marcado por Simundza.

A Copa da Eslovênia de 2003/04 foi o último troféu do Maribor antes da nova fase de complicações.

Entre 2004 e 2007, atormentado por problemas financeiros, o clube beirou à falência.

As dívidas só foram pagas integralmente em 2011.

Sem poder contratar, o elenco era repleto de jovens jogadores.

Nesse período, o clube nunca terminou acima do terceiro lugar na Liga, além de dois vices na Copa.

O único momento de alegria foi a conquista de seu único título europeu, a Copa Intertoto de 2006.

A equipe eliminou UE Sant Julià, de Andorra, FK Zeta, da antiga Sérvia e Montenegro, antes de derrotar o Villarreal em uma das finais da região Sul-Mediterrânica.

Em 10 de maio de 2008, o Maribor reabriu o renovado Ljudski vrt, que havia passado os últimos 20 meses em reforma.

O estádio se mostrou essencial na virada de vida do clube: na temporada 2008/09, título da Liga. Na seguinte, Copa e Supercopa.

O técnico Darko Milanic se tornou o primeiro a conquistar os três títulos em seus primeiros dois anos de comando.

Na época 2010–11, com a equipe comemorando o aniversário de 50 anos, o nono título esloveno foi vencido, além do vice na Copa e na Supercopa.

Consolidação da hegemonia

Em 2011–12, o clube alcançou a fase de grupos da Europa League.

Diante de Club Brugge, Braga e Birmingham, os Violetas somaram apenas um ponto.

No entanto, a décima Liga foi ganha com o recorde de 85 pontos.

O título veio após um 8 a 0 contra o Triglav Kranj. Além dele, mais uma Copa.

Foi a terceira vez que o Maribor conseguiu fazer a dobradinha, que ainda seria coroada com a conquista da Supercopa.

No início de 2012–13, a equipe jogou sua quarta final consecutiva de Supercopa.

Conseguiram o bicampeonato após derrotar o rival Olimpija Ljubljana.

A 11° Liga foi confirmada em 11 de maio de 2013, de novo em cima dos arquirrivais.

Assim como na temporada passada, derrotaram o Celje e venceram mais uma Copa da Eslovênia.

Em 2013/14, o Maribor conseguiu passar da fase de grupos da Europa League pela primeira vez.

Acabariam eliminados na primeira rodada de mata-mata pelo futuro campeão Sevilla.

Na época seguinte, alcançou os grupos da Champions pela 2° vez.

Só conseguiu três pontos contra Chelsea, Schalke 04 e Sporting Lisboa.

Porém, em casa, a Liga e a Supercopa foram garantidas mais uma vez.

Na temporada 2015–16, o time não venceu o Campeonato Esloveno pela primeira vez desde 2009/10.

Terminou em segundo, atrás do rival Olimpija Ljubljana.

Na Copa, a nona conquista, derrotando o Celje na final.

Depois, seria vice da Supercopa.

Após o 14° título nacional em 2016–17, o Maribor chegou à fase de grupos da Champions.

Junto de Spartak Moscou, Sevilla e Liverpool, somou apenas três pontos, além de sofrer um 7 a 0 dos ingleses.

Nessa mesma época, acabaria perdendo a Liga para o Olimpija pela regra do confronto direto.

Os Violetas também seriam eliminados pelo rival nas quartas da Copa.

Foi a primeira vez que o time não chegou às semifinais da competição desde 2002–03.

Na última temporada, o 15° título esloveno veio com sobras, nove pontos à frente do vice.

O técnico do time, Darko Milanic, conquistou seu sexto troféu da Liga, tornando-se o mais bem-sucedido da elite do país.

O clube ainda foi vice da Copa, o que evitou a sua quinta dobradinha na história.

Tentando a bola livre do vírus...

Imagem: Reuters

Clube da Ucrânia confirma 25 casos de covid-19 entre seus jogadores e funcionários...


O Karpaty Lviv, da Ucrânia, foi posto em quarentena depois de 25 casos de covid-19 serem diagnosticados entre os seus jogadores e funcionários, anunciou a liga ucraniana...

"Os casos positivos de covid-19 foram colocados em isolamento, enquanto o clube permanecerá em quarentena durante, pelo menos, duas semanas", segundo comunicado da liga a liga.

No mesmo comunicado os dirigentes do futebol da Ucrânia informaram que todos os treinos da equipe foram cancelados, tal como os próximos dois jogos do Karpaty no campeonato, programados para meados de junho, e que a maioria dos infectados não apresentam sintomas da doença...

No último domingo, o jogo previsto entre o Karpaty e o Mariupol já tinha sido adiado depois da descoberta dos primeiros casos de covid-19 no clube de Lviv, cidade situada a oeste do país.

Todos os jogos do campeonato ucraniano acontecem à porta fechada e todos os jogadores e os demais profissionais envolvidos na organização e preparação das partidas são submetidos à medição da sua temperatura antes de entrar em campo...

Até ao momento, a Ucrânia regista 24 340 casos de coronavírus, dos quais 727 foram fatais.

A bola enganou os dois...

Imagem: AP

A Federação Internacional de Basquete pede ajuda financeira ao Comitê Olímpico Internacional...


150 milhões de dólares foi a ajuda pedida pela Federação Internacional de Basquete ao Comitê Olímpico Internacional para minimizar os impactos da pandemia...

Fonte: Máquina do Esporte

terça-feira, junho 02, 2020

Pelada em Copacabana... junho de 1950.

Imagem: Hulton-Deutsch Collection - Corbis via Getty Images 

Federação alemã abre investigação ao apoio a George Floyd na Bundesliga...

Imagem: AP

O presidente do Comitê de Controle da Federação de futebol da Alemanha (DFB) anunciou, que abriu uma investigação sobre as manifestações dos jogadores Marcus Thuram, Jadon Sancho, Hakimi e Weston McKennie, no fim de semana em jogos da Bundesliga.

"O Comité de Controle da DFB nos próximos dias e examinará as circunstâncias do caso", anunciou Anton Nachreiner.

Pelas regras da Federação (DFB) e da Liga de futebol (DFL) são proibidas qualquer mensagem sobre política, religião ou crença dos atletas, através de slogans, mensagens ou imagens.

Patrice Evra derruba Steven Gerrard... pênalti.

Imagem: Phil Noble/Reuters 

O faturamento dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro em 2019...


6 bilhões de reais foi a receita total dos clubes da Série A do Brasileirão em 2019, um crescimento de 17% em relação a 2018, segundo levantamento da EY...

Fonte: Máquina do Esporte

segunda-feira, junho 01, 2020

Existem pessoas que vivem a desafiar a morte... isso, talvez, seja viver plenamente.

Marcus Thuran, do Borussia Mönchengladbach presta homenagem a George Floyd...

Imagem: Martin Meisner/Pool via Getty Images

Fórmula 1: O triunfo mais triste...

Imagem: Autor Desconhecido

Fórmula 1: O triunfo mais triste

Faz 39 anos desde a última vez que um argentino foi visto no pódio da categoria mais alta do automobilismo mundial.

Em 17 de maio de 1981, pilotando de seu Williams FW07C, Carlos Reutemann foto - macacão vermelho) venceu o Grande Prêmio da Bélgica.

No entanto, na sexta-feira que antecedeu a corrida, ele acidentalmente atropelou o mecânico Giovanni Amadeo da equipe de Osella, que morreu logo depois num hospital em Bruxelas vítima de múltiplas fraturas no crânio.

Uma tragédia que manchou sua última comemoração.

Quando a corrida terminou, ainda nos boxes do autódromo de Zolder, logo após a premiação, Orlando Ríos, repórter enviado pelo El Gráfico para cobrir a corrida entrevistou Carlos Reutemann...

EG - Parabéns Carlos, que alegria ...

CR - Uma alegria? Como posso me alegrar?

EG - Carlos, por que você está tão chateado?

CR - Como posso estar feliz? Com tudo o que aconteceu, o acidente no início da prova, o incidente grave e muito sério na sexta-feira ... (o mecânico morreria dias depois).

EG - Que possibilidades você acha que tem para o campeonato?

CR - Possibilidades ... Não, não penso nisso, ainda há um longo caminho a percorrer.

EG - E a situação dentro da equipe, como você está?

CR que situação? Não estou preocupado. Eu só quero me dedicar ao carro e correr.

EG - Agora o que você vai fazer?

CR - Nada, nada. Vou para minha casa; eu quero ficar calmo, esqueça tudo isso. "

É claro que ninguém poderia imaginar na época que o 38º Grande Prêmio da Bélgica seria não apenas a última vitória de Carlos Reutemann, mas também a última vez que um argentino subiu ao pódio na categoria mais alta do automobilismo mundial...

Em 1982, Reutemann, depois 10 anos de carreira, 12 vitórias, 45 pódios e 6 poles positions encerraria sua carreira, ao fim do GP do Brasil.

O último olhar antes de finalizar...

Imagem: Rachel Holborn/BRFC/Getty Images

Repórter de campo em campo...

Imagem: Ronaldo Kotscho/Revista Placar

Repórter de campo em campo

Em 1981, a Revista Placar inovou ao colocar um repórter no gramado entre atletas profissionais para contar com riqueza de detalhes a experiência de ser jogador de futebol por alguns momentos

Pedro Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte
  
É inegável: quase todo brasileiro, em algum momento da vida, quis ser jogador de futebol.

Lá na infância, quando a bola era amiga inseparável, uma única vez que seja, o amigo ou amiga leitor(a) se imaginou com a camisa do clube de coração comemorando um gol com a torcida.

Esse fugaz desejo quando não realizado não faz do Brasil uma nação de frustrados.

Apesar de existir uma parcela da população frustrada por motivos que fogem a esfera esportiva, não somos 210 milhões de “ex-futuros jogadores”.

Há quem aponte o jornalismo esportivo como segunda opção para aqueles que não conseguiram realizar o sonho de ser craque.

Ingenuidade.

Evidentemente o tipo existe, mas está longe de ser predominante.

A velha discussão voltou ao centro do debate recentemente, em parte pela ausência de futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, mas principalmente quando o influencer Fred, um dos astros do canal Desimpedidos, estreou uma série — meio em formato documental, meio reality show — , em que persegue seu antigo sonho de ser jogador profissional e se torna atleta do Magnus Futsal.

Muito alardeada como a primeira experiência do tipo no Brasil, a série é sucesso absoluto entre o imenso público fiel ao canal e simpático ao inegável carisma de Fred.

Porém, para qualquer coisa que digam ser pioneira no Brasil, acredite: alguém fez algo parecido antes.

Parafraseando Chacrinha: em entretenimento, nada se cria, tudo se copia.

Pois bem, no quesito inovação no jornalismo esportivo, no Brasil, nenhum período se aproxima da revolução que a década de 1980 representou.

Em 1982, a TV Globo “grampeou” o árbitro José Roberto Wright, no episódio que ficou conhecido como o “Watergate do futebol” e fez o Brasil conhecer os impropérios que um juiz de futebol dizia aos jogadores em campo.

Nada que assuste atualmente quem teve acesso a uma tal reunião ministerial, mas que há quase 40 anos, foi um escândalo.

Inaugurando essa tendência de ousadia jornalística, em dezembro de 1981, a revista Placar conseguiu acertar com a diretoria do São Paulo, algo impensável atualmente: colocou um repórter no gramado do Morumbi com a camisa do Tricolor durante uma partida do time profissional.

A missão: contar com riqueza de detalhes jamais experimentada na imprensa esportiva brasileira, a partir da ótica de quem vive a situação na pele, a experiência de ser jogador de futebol.

Charles Marzanasco Filho (foto) foi o repórter escolhido para a reportagem especial que incluía a participação no rachão antes da partida, ida ao estádio com a delegação, preparação no mesmo vestiário, tudo no padrão atleta.

Marzanasco era considerado o “craque das horas vagas” pelo desempenho nas peladas da imprensa.

Curiosamente, não era repórter da Placar, mas sim da revista Auto Esporte e tinha muito mais afinidade com a editoria de automobilismo, motivo pelo qual chegou a ser assessor de imprensa de Ayrton Senna, porém um problema de desmedido e incontrolável clubismo — digamos assim — , afastou o repórter escalado originalmente para a cobertura e entregou ao também tricolor Marzanasco a oportunidade única.

O jogo marcado para o dia 6 de dezembro de 1981 foi um amistoso entre São Paulo e um selecionado paulista com jogadores dos clubes da capital e do interior do estado.

Apesar de não ser uma partida oficial, havia resistência contra a participação de um jornalista num jogo de profissionais.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) e Formiga, treinador são-paulino, não queriam permitir a entrada de Charles no gramado.

No rachão, inclusive, Formiga proibiu o repórter de treinar junto aos jogadores e Marzanasco acabou participando de um treinamento com outros profissionais de imprensa e dirigentes tricolores.

Jaime Franco, então diretor e homem forte no futebol do São Paulo, foi o responsável por amolecer Formiga e convencer a FPF que a ação seria uma justa homenagem à imprensa.

Enfim, na data marcada, trajado com o uniforme oficial do São Paulo, mesmo contra olhares atravessados dos delegados da federação, Charles subiu os degraus que dão acesso ao gramado do Morumbi de mãos dadas com Mário Sérgio.

Logo que surgiu entre os atletas, foi para o banco de reservas e por lá ficou durante quase toda a partida.

A reportagem de quatro páginas intitulada “Eu joguei na máquina Tricolor”, foi publicada na edição que chegou às bancas em 31 de dezembro de 1981 e é um relato em primeira pessoa sobre a experiência.

O repórter não escondeu seu sonho de infância de jogar no São Paulo.

Além disso, comentou como durante a semana que antecedeu a partida, confundiu sua ação como jornalista e a responsabilidade de reportar os fatos com a possibilidade de entrar em campo e ter que jogar bem.

Por isso, revelou o medo “de fazer um papelão” quando entrasse em campo e a “obrigação de pelo menos, tocar na bola”.

Quando o árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia apitou para a bola rolar, com certa tranquilidade, o time tricolor abriu vantagem no placar e o repórter acreditou que sua entrada seria facilitada.

Porém, no início do segundo tempo, a Seleção Paulista conseguiu uma reação que em poucos minutos transformou a vantagem são-paulina de 3 a 1 em derrota de virada por 4 a 3.

Assim, Formiga começou a fazer as alterações na equipe e Marzanasco foi deixado no banco de reservas.

Por isso, grande parte da reportagem é feita a partir dos comentários feitos entre os suplentes sobre o que acontecia em campo.

Com o resultado praticamente garantido, os atletas apenas esperavam o apito final.

Marzanasco se viu sozinho no banco com Formiga, tomou coragem e pediu para entrar.

Aos 43 minutos, o treinador atendeu ao pedido e o repórter entrou com tempo apenas de retomar a bola de Éderson, volante adversário, e armar um contra-ataque com Tatu, que sofreu falta e após a cobrança, Dulcídio encerrou o amistoso.

O apito final foi um sinal de alívio para o repórter que afirmou: “finalmente, minha tensão terminava”. A entrada em campo, ainda que por apenas dois minutos, foi o suficiente para que no dia seguinte, a imprensa repercutisse o feito da revista Placar, com direito a nome de Marzanasco na escalação oficial.

As observações de Marzanasco são riquíssimas em detalhes saborosos como a confusão e desabafo do roupeiro tricolor que resistia à ideia de entregar o uniforme do clube ao jornalista ou na passagem em que escreve “no banco, eu só ouvia o Formiga xingar o juiz”.

Publicada há quase 40 anos, a reportagem preserva modernidade do ponto de vista jornalístico e é um raro relato dos bastidores do futebol daqueles tempos — bem menos sintético que o atual.