Imagem: Autor Desconhecido
Fórmula 1: O
triunfo mais triste
Faz 39 anos
desde a última vez que um argentino foi visto no pódio da categoria mais alta
do automobilismo mundial.
Em 17 de maio
de 1981, pilotando de seu Williams FW07C, Carlos Reutemann foto - macacão vermelho) venceu o Grande Prêmio
da Bélgica.
No entanto, na
sexta-feira que antecedeu a corrida, ele acidentalmente atropelou o mecânico Giovanni
Amadeo da equipe de Osella, que morreu logo depois num hospital em Bruxelas
vítima de múltiplas fraturas no crânio.
Uma tragédia
que manchou sua última comemoração.
Quando a
corrida terminou, ainda nos boxes do autódromo de Zolder, logo após a
premiação, Orlando Ríos, repórter enviado pelo El Gráfico para cobrir a corrida
entrevistou Carlos Reutemann...
EG - Parabéns
Carlos, que alegria ...
CR - Uma
alegria? Como posso me alegrar?
EG - Carlos,
por que você está tão chateado?
CR - Como
posso estar feliz? Com tudo o que aconteceu, o acidente no início da prova, o
incidente grave e muito sério na sexta-feira ... (o mecânico morreria dias
depois).
EG - Que
possibilidades você acha que tem para o campeonato?
CR - Possibilidades
... Não, não penso nisso, ainda há um longo caminho a percorrer.
EG - E a
situação dentro da equipe, como você está?
CR que
situação? Não estou preocupado. Eu só quero me dedicar ao carro e correr.
EG - Agora o
que você vai fazer?
CR - Nada,
nada. Vou para minha casa; eu quero ficar calmo, esqueça tudo isso. "
É claro que
ninguém poderia imaginar na época que o 38º Grande Prêmio da Bélgica seria não
apenas a última vitória de Carlos Reutemann, mas também a última vez que um
argentino subiu ao pódio na categoria mais alta do automobilismo mundial...
Em 1982,
Reutemann, depois 10 anos de carreira, 12 vitórias, 45 pódios e 6 poles positions
encerraria sua carreira, ao fim do GP do Brasil.
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