Foi duro ouvir um jornalista estrangeiro dizer com todas as letras que quem criou a cultura da corrupção na FIFA, foi João Havelange, um brasileiro.
O pior é não ter como contra argumentar, pois ele, Andrew Jennings, está coberto de razão e provas...
O mais interessante é que no livro “Jogo Duro – A História de João Havelange” de Ernesto Rodrigues existe uma referência ao antecessor de Havelange na FIFA, Sir Stanley Ford Rous:
“a sede da FIFA era um lugar muito simples, Stanley Rous não tinha ideia do que a entidade representava: era muito ingênuo”...
Mais tarde, lendo sobre Stanley Rous, descobri que o que Havelange chamou de ingenuidade, era talvez, o que se possa chamar de honestidade...
O único erro de Rous foi centrar sua administração no continente europeu e fazer ouvidos moucos as reivindicações dos africanos por um lugar na Copa do Mundo...
Havelange que nunca foi ingênuo soube aproveitar tal erro e se tornou imperador por 24 longos anos.
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