domingo, setembro 25, 2011

CRB 0x0 Rio Branco... os acreanos merecem atenção e respeito.



Vi o jogo entre CRB e Rio Branco.

Um jogo bem interessante e que me levou a rever um pré-conceito e me permitiu estabelecer uma linha de raciocínio mais sensata, baseada no pós-conceito.

O pré-conceito, aliás, como é natural que seja, estava calcado na boa e velha ignorância.

O Estado do Acre, incrustado no longínquo sudoeste da região norte do Brasil, é distante de mais e conhecido de menos pela maioria esmagadora da população brasileira que vive no nordeste, no centro oeste, no sudeste e no sul do país.

É duro confessar, mas hipocrisia não faz parte do cotidiano deste blogueiro.

O que conheço do Acre, se resume a alguns fatos isolados da “Revolução Acreana”, dos seus seringais e dos homens que saídos do sertão cearense contribuíram com seu trabalho para suprir o mundo de borracha durante os anos da segunda grande guerra.

Claro que sou obrigado por dever de ofício, a conhecer os filhos ilustres do Acre...

E, é bom que se diga; quase todos luziram na constelação dos ilustres filhos deste país...

O médico Adib Jatene, o militar e politico Jarbas Passarinho, o jornalista e escritor Armando Nogueira, o músico João Donato, a novelista Glória Perez, o dramaturgo, ator e humorista José Vasconcelos, o ambientalista Chico Mendes e a ambientalista, politica e pedagoga Marina Silva, são os mais conhecidos, mas a lista não para por aí...

Porém, a soma do que conheço a respeito dos acreanos é quase nada diante do que não conheço.

Se o que conheço da história, da economia, da geografia e da politica acreana é tão parco, imagine então, o quão pouco sei sobre o futebol jogado naquelas paragens.

Sei que lá existe um Vasco da Gama, com três títulos estaduais...

O Juventus, com 14 títulos estaduais e o Independência, com 12 títulos, formam ao lado do Rio Branco, o trio de ferro do futebol local...

Mas, o Rio Branco com seus 27 títulos, é sem dúvida quem reina por lá.

E, ontem, graças ao site “Vermelho de Paixão”, assisti a minha primeira partida do Rio Branco.

Esperava bem menos deles e cheguei a pensar que o CRB venceria com certa facilidade...

Quebrei a cara.

O Rio Branco, do técnico Edson Goiano, não se intimidou com a presença da torcida do CRB, suportou com tranquilidade a pressão e saiu de Maceió com um grande resultado.

Não fosse o excesso de respeito, é bem possível que a equipe acreana tivesse feito uma graça para cima do CRB...

Portanto, se o pré-conceito me pregou uma peça, o pós-conceito me diz que é preciso estar atento, pois o Rio Branco não é nenhum pato morto.


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