Vi o jogo entre CRB e Rio Branco.
Um jogo bem interessante e que me
levou a rever um pré-conceito e me permitiu estabelecer uma linha de raciocínio
mais sensata, baseada no pós-conceito.
O pré-conceito, aliás, como é
natural que seja, estava calcado na boa e velha ignorância.
O Estado do Acre, incrustado no longínquo
sudoeste da região norte do Brasil, é distante de mais e conhecido de menos
pela maioria esmagadora da população brasileira que vive no nordeste, no centro
oeste, no sudeste e no sul do país.
É duro confessar, mas hipocrisia não
faz parte do cotidiano deste blogueiro.
O que conheço do Acre, se resume
a alguns fatos isolados da “Revolução Acreana”, dos seus seringais e dos homens
que saídos do sertão cearense contribuíram com seu trabalho para suprir o mundo
de borracha durante os anos da segunda grande guerra.
Claro que sou obrigado por dever
de ofício, a conhecer os filhos ilustres do Acre...
E, é bom que se diga; quase todos
luziram na constelação dos ilustres filhos deste país...
O médico Adib Jatene, o militar e
politico Jarbas Passarinho, o jornalista e escritor Armando Nogueira, o músico
João Donato, a novelista Glória Perez, o dramaturgo, ator e humorista José
Vasconcelos, o ambientalista Chico Mendes e a ambientalista, politica e
pedagoga Marina Silva, são os mais conhecidos, mas a lista não para por aí...
Porém, a soma do que conheço a
respeito dos acreanos é quase nada diante do que não conheço.
Se o que conheço da história, da
economia, da geografia e da politica acreana é tão parco, imagine então, o quão
pouco sei sobre o futebol jogado naquelas paragens.
Sei que lá existe um Vasco da
Gama, com três títulos estaduais...
O Juventus, com 14 títulos
estaduais e o Independência, com 12 títulos, formam ao lado do Rio Branco, o
trio de ferro do futebol local...
Mas, o Rio Branco com seus 27 títulos,
é sem dúvida quem reina por lá.
E, ontem, graças ao site “Vermelho
de Paixão”, assisti a minha primeira partida do Rio Branco.
Esperava bem menos deles e
cheguei a pensar que o CRB venceria com certa facilidade...
Quebrei a cara.
O Rio Branco, do técnico Edson
Goiano, não se intimidou com a presença da torcida do CRB, suportou com tranquilidade
a pressão e saiu de Maceió com um grande resultado.
Não fosse o excesso de respeito,
é bem possível que a equipe acreana tivesse feito uma graça para cima do CRB...
Portanto, se o pré-conceito me
pregou uma peça, o pós-conceito me diz que é preciso estar atento, pois o Rio
Branco não é nenhum pato morto.
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