sexta-feira, abril 06, 2012

Fabrice Muamba, se recupera bem...



Fabrice Muamba, durante 78 minutos, esteve clinicamente morto, segundo contou o médico do Bolton, Jonathan Tobin.

Hoje, o meio campista do Bolton Wanderes, que sofreu uma parada cardíaca na partida contra o Tottenham Hotspurs pela Copa da Inglaterra, completa 24 anos e está vivo.

Antes da ambulância, Muamba ficou nas mãos competentes dos socorristas e médicos que cumpriam seu plantão no estádio...

Antes da ambulância, os socorristas e médicos tiveram ao alcance das mãos todo o material necessário para lutar pela vida de Muamba, ainda no gramado.

Antes da ambulância, o posto médico do estádio White Hart Lane, estava apto a receber o atleta e proporcionar aos socorristas e médicos a condições necessárias para trazer de volta Muamba.

Depois de reanimado, Muamba foi colocado numa ambulância totalmente equipada para casos como o dele e levado para o hospital.

No entanto, ainda existe um outro pequeno detalhe e este, foi fundamental para que Muamba esteja vivo...

O Chest Hospital de Londres estava devidamente pronto para receber qualquer ocorrência proveniente do White Hart Lane...

Lá, toda vez que um jogo de futebol acontece, o hospital mais próximo do estádio é comunicado e imediatamente entra em estado de alerta.

Portanto, que fique claro aos que insistem em sua orquestrada ladainha, que não é uma ambulância dentro do campo ou do lado de fora, mas visível, que vai salvar a vida de ninguém.

O que vai ser decisivo na hora de manter vivo um atleta ou torcedor num estádio, é o preparo de quem vai prestar os primeiros socorros e o material a sua disposição...

O que vai permitir que o atleta ou torcedor vitimado chegue vivo ao hospital, é uma ambulância equipada para tal...

Por fim, o que vai garantir que o atleta ou torcedor, volte para sua casa e sua família, é um hospital que esteja próximo, pronto e preparado para receber o paciente e lhe dar todo o atendimento possível.

No nosso caso, a ambulância, símbolo do fetiche de alguns, apenas vai retirar do local alguém ainda vivo, entregar num hospital público um quase morto, e que em poucas horas, dependendo da gravidade, deixará o hospital num carro da funerária, chamada para levar o corpo do paciente que não teve a paciência de esperar horas a fio num corredor.


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