Por José Cruz
Líder do Brasileirão e perto de
erguer a taça de campeão 2012 o Fluminense é “disparado o clube menos
transparente do Brasil”.
A revelação é do consultor em
finanças do futebol, Amir Somoggi, que analisa o assunto a partir dos balanços
financeiros dos clubes.
Entre 2007e 2010, a diretoria do
Fluminense não recolheu Imposto de Renda Retido na Fonte e o INSS.
Falsa acusação?
Nada disso!
São revelações do presidente do
clube, Peter Siemsen, ao companheiro Leandro Lacerda, que realizou excelente
reportagem para a Rádio CBN.
Isso (a falta de recolhimento
dos impostos) é apropriação indébita, isto é, não pode ser negociada, parcelada.
Nada! – revelou Peter.
O Fluminense é disparado o clube
menos transparente do Brasil.
Ou alguém tem ideia quanto, de verdade, é
movimentado pelo seu investidor? – questionou Amir Somoggi, consultor e
especialista em gestão do futebol.
“No caso do Corinthians, o caso
do Fielzão é o exemplo claro como transparência vai muito além do balanço. Esse
estádio virou uma caixa preta…”, disse Amir.
Essas revelações reforçam a tese
que o futebol profissional é uma das maiores lavanderias de dinheiro a céu aberto
do mundo, conforme relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto.
E é nesse negócio nebuloso e
altamente suspeito que o governo federal e muitos estaduais estão metidos, na
medida em que destinam recursos financeiros e isenções fiscais para financiar a
falcatrua explícita.
É o tal calote oficializado.
O
governo cobra os impostos, os clubes fingem que pagam e o mesmo governo abre o
caixa financeiro para o devedor.
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