segunda-feira, outubro 29, 2012

Fluminense, transparência zero...




Por José Cruz

Líder do Brasileirão e perto de erguer a taça de campeão 2012 o Fluminense é “disparado o clube menos transparente do Brasil”.

A revelação é do consultor em finanças do futebol, Amir Somoggi, que analisa o assunto a partir dos balanços financeiros dos clubes.

Entre 2007e 2010, a diretoria do Fluminense não recolheu Imposto de Renda Retido na Fonte e o INSS.

Falsa acusação?   

Nada disso! 

São revelações do presidente do clube, Peter Siemsen, ao companheiro Leandro Lacerda, que realizou excelente reportagem para a Rádio CBN.

Isso (a falta de recolhimento dos impostos) é apropriação indébita, isto é, não pode ser negociada, parcelada. 

Nada! – revelou Peter.

O Fluminense é disparado o clube menos transparente do Brasil. 

Ou alguém tem ideia quanto, de verdade, é movimentado pelo seu investidor? – questionou Amir Somoggi, consultor e especialista em gestão do futebol.

No caso do Corinthians, o caso do Fielzão é o exemplo claro como transparência vai muito além do balanço. Esse estádio virou uma caixa preta…”, disse Amir.

Essas revelações reforçam a tese que o futebol profissional é uma das maiores lavanderias de dinheiro a céu aberto do mundo, conforme relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto.

E é nesse negócio nebuloso e altamente suspeito que o governo federal e muitos estaduais estão metidos, na medida em que destinam recursos financeiros e isenções fiscais para financiar a falcatrua explícita.

É o tal calote oficializado. 

O governo cobra os impostos, os clubes fingem que pagam e o mesmo governo abre o caixa financeiro para o devedor.


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