A presidenta Dilma Rousseff equivocou-se ao
dizer em rede nacional que não há dinheiro público investido na construção dos
estádios para a Copa do Mundo.
Há, sim.
E muito.
Os tais empréstimos a que Dilma
se referem, foram feitos pelo banco estatal de fomento, o BNDES, com juros
subsidiados, muito abaixo do aqueles praticados pelo mercado.
E foram feitos por Estados, em
sua esmagadora maioria, cujos históricos nem sempre são de honrar suas dívidas
com o BNDES.
E mesmo que paguem, é dinheiro
que sai do Governo Estadual para o Governo Federal.
Ou seja, tudo dinheiro público.
O Governo Federal também abriu
mão de receber tributos das empresas que executaram, ou estão executando, as
obras da Copa do Mundo.
Deu a elas isenções fiscais de
todo gênero. Assim, como também deu isenção fiscal à FIFA e suas empresas
quando contratarem, no Brasil, diretamente, trabalhadores.
Esses trabalhadores, por sua vez,
pagam seus impostos.
Somente a FIFA recebeu essas
regalias.
E isso é em decorrência de uma
lei do governo Lula.
Tudo isso sem falar das isenções
fiscais estaduais, municipais e do Distrito Federal, que usou dinheiro do
próprio orçamento para construir o seu superfaturado “elefante branco”.
Aliás, a empresa estatal do
governo do Distrito Federal que ergueu o caríssimo Mané Garrincha, tem como
sócio o próprio governo federal.
Se o governo federal, os
estaduais, municipais e as empresas tivessem a mesma vontade política para
construir escolas que têm para construir estádios de futebol, o Brasil estaria
muito melhor.
Portanto, ou Dilma Rousseff não
leu antes aquilo que lhe puseram no teleprompter, ou ela está muito mal
informada sobre esse segmento de seu governo.
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