Meu caro amigo alvinegro...
Se você, depois de se divertir
com a derrota de seu maior rival, pensava que teria uma noite gloriosa,
vencendo a Ponte Preta, das duas, uma...
Ou você estava morando longe de
Natal e só agora, retorna, ou então, acredita em milagres.
Porém, se você tinha lá suas
dúvidas e andava ressabiado, mas ainda sim acreditava, vamos lá...
Você tem ido ao estádio nas
últimas partidas do ABC?
Viu o clássico?
Se tem ido e viu, sou obrigado a
crer que você acredita que a fé move montanhas.
Zé Teodoro é o único culpado?
Em parte, sim...
Mas sejamos honestos...
Você confia no elenco do ABC?
Fora os goleiros, a zaga lhe
passa segurança?
O meio de campo repleto de
volantes da época que não havia direção hidráulica e meias-furadas lhe dá tranquilidade
em relação ao apoio a zaga e ao avanço coordenado e qualitativo nas arremetidas
em direção a zaga adversária?
Seus atacantes, irritantes,
enervantes, quase cones, lhe fazem sentir o peito palpitar de esperança quando
a bola chega na área do oponente ou lhe provocam arritmias diante das inúmeras
raivas que fazem você passar, nos mais de noventa minutos em que insistem em
perder gols e chutar para fora?
Zé Teodoro é “covarde” ou sabe a
diferença entre músculo e patinho e, por isso, joga fechadinho, recuadinho,
timidozinho...
O ABC está nas quartas de final
da Copa do Brasil por méritos ou por incompetência do Novo Hamburgo?
E, por fim, caso Zé Teodoro caia,
você vai exigir do novo treinador, que contra o Cruzeiro, ele jogue para
frente, quase uma Alemanha?
Pois é...
Desculpe, mas antes de qualquer
coisa, é preciso dar respostas para essas perguntas...
Só depois, qualquer discussão
pode começar.
Sobre o jogo?
Fácil...
A Ponte Preta deitou e rolou...
Minha opinião sobre o ABC?
Quando o ABC jogar, comento...
Por enquanto, só lamento.
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