quarta-feira, junho 10, 2015

As dez maiores goleadas das eliminatórias da Copa do Mundo na Ásia...

Não é comum que se tenha muito interesse pelo que acontece no futebol asiático...

Talvez pela distância, talvez pela ideia de que a bola por lá sofra muito mais que sofreria em outras paragens devido à pouca técnica de seus jogadores, pouco, muito pouco se sabe sobre o futebol da Ásia.

Bem, aqui vão as 10 maiores goleadas já aplicadas por seleções asiáticas na história das eliminatórias da Copa do Mundo do continente...

A pesquisa é do site Trivela.

Síria 11×0 Laos.

Em 7 de maio de 2001, a Síria encarou Laos no Grupo 1 e não teve piedade do estreante em eliminatórias: jogando em Aleppo, 9 mil pessoas viram os donos da casa humilhar o adversário por 11 a 0, num passado em que a Síria podia sediar partidas.

Turcomenistão 11×0 Afeganistão.

Na estreia dos afegãos em eliminatórias, o país em 2003 ainda vivia guerra civil e o futebol começava a engatinhar. 

Diante dos turcomenos, não teve jeito: no embate de mata-mata valendo pelo qualificatório de 2006, o Turcomenistão jogou em casa a primeira partida e fez 11 a 0, com 12 mil pessoas no estádio. 

Na volta apenas 2 a 0, pois o confronto já estava resolvido.

Ilhas Maldivas 12×0 Mongólia.

Os maldivos já levaram várias goleadas em eliminatórias, mas também já humilharam os adversários. 

Quem pagou caro foi a Mongólia, em sua segunda edição de eliminatórias. 

Num mata-mata, Ilhas Maldivas jogou em casa, na capital Malé, e humilhou o adversário sob os olhares de 9 mil torcedores. 

Claro, os maldivos foram lanternas na fase seguinte.

Omã 12×0 Laos.

A seleção de Omã evoluiu nos últimos anos, alcançando a fase final nas eliminatórias 2014. 

Mas no qualificatório de 2002 ainda era incipiente, mas muito superior a Laos, que estreava em eliminatórias. 

Atuando em casa pelo Grupo 1, os omanis fizeram os 2 mil torcedores no estádio se levantar 12 vezes. 

Ao fim de seis rodadas, Omã ficou com a liderança da chave.

Síria 12×0 Filipinas.

Os sírios nunca jogaram a Copa do Mundo, mas já humilharam muita gente. 

No mesmo Grupo 1 de Omã, a Síria recebeu Filipinas em Aleppo, cidade hoje devastada pela guerra civil, vencendo o adversário por 12 a 0 e com 20 mil pessoas no estádio. 

Pena que a Síria perdeu para Omã no confronto direto e foi eliminada. 

Foi a segunda participação filipina em eliminatórias.

Síria 12×0 Ilhas Maldivas.

Em 4 de junho de 1997, em jogo válido pelo qualificatório de 1998, a Síria nem tomou conhecimento de Ilhas Maldivas, na estreia do oponente em eliminatórias, fazendo 12 gols com 15 mil torcedores em Damasco, capital do país. 

Naquela época os maldivos perderam todos os jogos, não marcaram gols e levaram 59.

Ilhas Maldivas 0x12 Síria.

Parece mentira, mas não é. 

Cinco dias depois, as duas seleções voltaram a se enfrentar, em solo iraniano, com 25 mil pessoas vendo mais 12 gols da Síria sobre Ilhas Maldivas, mandante da partida. 

Detalhe que os sírios somaram apenas sete pontos, ficando em terceiro lugar, atrás de Irã e Quirguistão.

Tadjiquistão 16×0 Guam.

No mesmo qualificatório de 2002, Guam era tão fraco que até o débil Tadjiquistão conseguiu goleá-lo. 

No fim de 2000, os tadjiques atraíram 5 mil torcedores e fizeram 16 gols em cima do adversário (seis no primeiro tempo), mas foram eliminados por causa de derrota de 2 a 0 para o Irã, fora de casa.

Ilhas Maldivas 0x17 Irã.

Quatro anos antes, o Irã também passou fácil em sua chave, deixando para trás Síria, Quirguistão e Ilhas Maldivas, com cinco vitórias e um empate, 39 gols a favor e três contra. 

Diante dos maldivos, que ainda engatinhavam internacionalmente, o Irã humilhou, em jogo disputado na Síria. 

Karim Bagheri fez sete. 

Mahdavikia, lenda iraniana que jogava no Hamburgo à época, deixou o seu.

Irã 19×0 Guam.

Nas eliminatórias de 2002, o Irã teve muita facilidade no Grupo 2 da primeira fase. 

A estreia foi justamente diante de Guam, que era uma das seleções mais fracas do continente, em casa. 

Não deu outra: 19 gols a favor, com quatro de Ali Karimi, ex-Bayern Munique e aposentado desde 2014, e três de Ali Daei, lenda viva no país, que está na carreira de técnico desde 2006.

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