terça-feira, junho 09, 2015

"United Passions", um filme sobre a FIFA que fracassou, apesar dos ótimos atores...

A FIFA bancou o filme, United Passions, uma história chapa branca sobre a entidade, apoiada por Joseph Blatter, antes dos escândalos de corrupção...

A produção que custou R$ 80 milhões, dos quais a Fifa contribuiu com R$ 68 milhões, fracassou...

No seu primeiro final de semana arrecadou US$ 600, nos Estados Unidos.

Um cinema em Phoenix, no Arizona, registrou um único espectador, que pagou US$ 9 pelo ingresso...

Em todo o país, umas 70 pessoas, no máximo, foram ao cinema para ver essa tragédia cinematográfica...

Em Los Angeles, na sexta-feira, dia da estreia, a Reuters flagrou apenas dois animados cinéfilos.

Eis as críticas dos jornais pelo mundo...

The Guardian: “A propaganda da Fifa é o puro excremento cinematográfico”

SB Nation: “Isso é propaganda. E é uma propaganda ruim, inconsistente e incoerente. Propaganda que não faz sentido nenhum e não funcionaria nem na audiência mais crédula”.

New York Times: “Um dos filmes mais impossíveis de ser assistido na história recente. Uma higienização corporativa que não serve nem para dar risada”.

Independent: “Graças ao seu absurdo melodrama baseado na administração de esportes, e um diálogo desajeitado como um goleiro bêbado, o primeiro ato do filme é ruim o bastante para servir como um jogo para beber ou para atrair cults irônicos daqui a vários anos. Mas, quando chegamos ao terceiro ato, com Blatter protagonista, United Passions não é apenas dissimulado como também pateticamente chato”

Mashable:  “A Fifa pode estar em apuros depois das prisões, denúncias de corrupção, eleições manipuladas e mais de US$ 150 milhões de pagamentos de suborno. Mas nada se compara aos crimes que a organização cometeu contra o cinema”.

Folha de S. Paulo: “Apesar do elenco estrelado, o filme é patético, um melodrama sem graça que, com as recentes prisões e denúncias de corrupção, começa a adquirir ares de comédia”.

New York Post: “Entediante, amador e com um timing hilário. Será que os produtores do filme ou a Fifa têm alguma coisa para chantagear os atores?”

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