Discriminar, rotular, escrachar e
partir para agressão verbal ou física é a moda no futebol...
A turma que se acha detentora da
verdade e do monopólio da paixão por um clube usa e abusa da coação e da força
para impor seus desejos e vontades.
Lendo as redes sociais de São
Paulo e lendo algumas análises de jornalistas que estiveram no Morumbi, na
partida entre São Paulo e Atlético Nacional, percebe-se que havia uma
predisposição ao confronto...
A confusão começou porque membros
de organizadas estavam com raiva dos torcedores que só aparecem nos jogos de
Libertadores e que são chamados de modinhas.
Os organizados se defendem e
dizem que houve algumas trocas de ofensas entre organizados e não organizados,
mas que tudo foi culpa da PM...
Sempre a PM.
Já os torcedores comuns, os não
organizados, afirmam que foram hostilizados, ameaçados e agredidos...
O que me remete a uma frase de
meu pai que dizia o seguinte:
“O intolerante, primeiro procura um ‘inimigo’
externo para bode expiatório... na falta dele, busca dentro do próprio grupo
alguém que não se encaixe no figurino ou o desagrade por qualquer razão e esse
alguém passa a ser o alvo. ”
Resumindo: quem está disposto a
bater, sempre vai encontrar quem deva apanhar...
Portanto, torcida única não
resolve o problema da violência, apenas muda o foco do agressor.
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