Alecsandro, atacante do
Palmeiras, suspenso por 2 anos, sem poder nem treinar com os companheiros, após
ser flagrado no exame antidoping ao término do clássico contra o Corinthians,
pelo Campeonato Paulista, em abril, deste ano foi considerado inocente pela Agência
Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ...
A entidade notificou à FPF,
confirmando que a presença da substância O-dephenylandarine se deu por conta do
uso de uma loção contra calvície.
Abaixo a nota oficial da Federação
Paulista de Futebol
A Comissão de Controle de Doping
da Federação Paulista de Futebol, informa que nesta data, recebeu após
questionamento junto à Agência Mundial Antidoping - WADA, e ao OLYMPIC
ANALYTICAL LABORATORY - UCLA, um ofício denominado "Caso 0960 / 2016 - Sr.
Alecsandro Barbosa Felisbino".
Extraindo-se dos documentos
técnicos, a Amostra A e B 3982601, pertencente ao jogador Alecsandro Barbosa
Felisbino, da Sociedade Esportiva Palmeiras, contém a substância
O-dephenylandarine.
Entende-se, definitivamente, que
o OLYMPIC ANALYTICAL LABORATORY - UCLA realizou com competência a análise
laboratorial, utilizando-se do perfil amplo, de substâncias proibidas pela
Agência Mundial Antidoping - WADA.
O Comitê científico da WADA
reconheceu que a presença do metabólito da substância proibida Andarine na
amostra do jogador seja a consequência do uso, pelo jogador, da loção contendo
flutamida.
Considerou, ainda, que na fase atual do conhecimento científico, o
Jogador não deve ser considerado como tendo cometido uma violação da regra
antidoping.
Há de se considerar que este é o
primeiro caso relatado no mundo com esta interação metabólica em seres humanos.
Em prosseguimento ao caso, a
Comissão de Controle de Doping da Federação Paulista de Futebol, de imediato,
notificará todos os órgãos competentes.
Atenciosamente,
Dr. Fernando A. Solera
Presidente da Comissão de
Controle de Doping
Federação Paulista de Futebol
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