Paralimpíada do Rio 2016 é
fechamento de carreira brilhante para Clodoaldo Silva
Nadador disputa sua quinta
paralimpíada e tenta repetir boa campanha de Atenas 2004, quando faturou 6
ouros
Por Erich Beting
As Paralimpíadas do Rio de
Janeiro são, para Clodoaldo Silva, uma espécie de fechamento para uma carreira
brilhante.
Pela quinta vez, o nadador estará
numa edição dos Jogos, mas desta vez dificilmente terá protagonismo dentro das
pistas como foi em outras edições, especialmente a de Atenas, em 2004, quando
faturou seis medalhas de ouro e ganhou o apelido de “tubarão das piscinas”.
Mas só o fato de ontem ter sido
ele o responsável por acender a pira paralímpica, debaixo de um temporal num
Maracanã que o aplaudia em pé, mostra a importância de Clodoaldo para o
movimento paralímpico.
Foram as conquistas de Atenas que
ajudaram a impulsionar a imagem das Paralimpíadas e dos atletas brasileiros
para a grande mídia.
Num Brasil carente de vitórias
olímpicas, Clodoaldo era a prova de superação e, mais ainda, de extrema
competência.
São 13 medalhas paralímpicas, que
fizeram de Clodoaldo um nome cobiçado pelo público e pelas marcas.
Aos 37 anos, ele costuma dizer
que a maior vitória, porém, é uma criança sem qualquer tipo de deficiência
chegar para ele e dizer:
“Quando crescer, quero ser igual a você”.
Hoje, Clodoaldo dá palestras
motivacionais em empresas e, antes do Rio 2016, passou a ser procurado pelas
marcas para ser garoto-propaganda.
Um dos primeiros acordos foi para
atuar como um dos mentores do Time Nissan para o Rio 2016, ao lado de
Hortência, uma das maiores do basquete.
Curiosidades
• Nasceu em 1º de fevereiro de
1979, na cidade de Natal (RN)
• Começou a nadar em 1996, em
processo de reabilitação
• Em 2012 perdeu de Daniel Dias o
posto de maior número de medalhas do Brasil
• Em 2005 foi eleito o melhor do
mundo pelo Comitê Paralímpico
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