Imagem: Ricardo Stuckert/CBF
A estratégia da defesa do
ex-presidente da CBF, José Maria Marin era que seu cliente fosse julgado de
forma separada dos demais envolvidos em escândalo de corrupção...
Os advogados alegaram que o
dirigente brasileiro não tinha qualquer relação com as denúncias contra os
demais, mas o pedido foi negado.
Marin será julgado juntamente com
todos os outros a partir de novembro deste ano...
Os procuradores americanos rejeitaram esta
tese, apontando que a corrupção do brasileiro e do restante dos dirigentes era
“um estilo de vida” generalizado.
Foram indiciados pela Justiça dos
Estados Unidos 42 dirigentes no que está sendo considerado o maior escândalo do
futebol mundial...
Dos 42, 20 já se declararam
culpados, cinco insistem que são inocentes, enquanto os demais ainda não foram
detidos ou estão negociando acordos de delação.
Aos 85 anos, Marin é acusado
participar de esquema de corrupção na FIFA e de receber propinas nas
negociações da Copa América e suborno em contratos da Copa do Brasil, torneio
organizado pela CBF...
Além de Marin, o ex-presidente da
Conmebol, Juan Ángel Napout, o peruano Manuel Burga e os cartolas da América
Central Héctor Trujillo e Costas Takkas também tentaram usar da mesma
estratégia de Marin, mas nenhum deles obteve sucesso.
O julgamento começa em 6 de
novembro...
Estima-se que 350.000 documentos
de evidências serão apresentados durante o julgamento, que pode durar meses.
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