Imagem: Mike Hewitt/Getty Images
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quinta-feira, agosto 30, 2018
A comovente homenagem da equipe sub-19 do Interporto à esposa do treinador da equipe que luta contra o câncer de mama...
Imagem: Autor Desconhecido
A equipe sub-19 do Interporto da
cidade de Porto Nacional, no Tocantins, fez uma surpresa, que emocionou ao
treinador Wilsomar Sena e a sua esposa, Thayza Neres Tomazetti de Sena, no
último fim de semana...
Os garotos entraram em campo com
o cabelo raspado e uma faixa de apoio a Thayza, que desde fevereiro luta contra
o câncer da mama.
"Quando ela viu os meninos chorou muito. Infelizmente perdemos o
jogo, mas não há resultado que tenha valido mais a pena em toda a minha
vida", afirmou o treinador...
Quem teve a ideia foi capitão de
equipe, Marquinhos Abacate.
"Reuni os meus companheiros e prestamos uma simples homenagem, de
coração. O futebol é muito mais do que só vencer jogos, o futebol move
vidas"
A batida espetacular do lateral que resultou no gol de empate...
Chloe Chedester, jogadora da Fresno State Bulldogs, protagonizou a batida deste espetacular lateral para sua companheira Tori Nicolo, que empatou a partida diante da Sacramento Stade, em 2 a 2...
O jogo foi válido pela Conferência Mountain West da primeira divisão da Liga Universitária Feminina dos Estados Unidos.
Moradores dizem não a pretensão do Liverpool em ampliar atividades no Estádio Anfield...
Imagem: Autor Desconhecido
O Liverpool pensou em usar seu
estádio, o Anfield, para receber jogos de rúgbi e outros esportes com o
objetivo de aumentar as receitas do clube...
Porém, a ideia foi vetada pelos
moradores que vivem na área próxima ao estádio.
O conselho de moradores do bairro
justificou a “proibição” por conta de preocupações com estacionamento, barulho
e, principalmente, comportamentos antissociais...
Na justificativa uma das
conselheiras, Adele Downing, afirmou que os problemas já são vistos em todos os
jogos do Liverpool em casa.
A moradora citou, por exemplo,
que torcedores utilizam ruas, vielas e gramados como banheiros, além de pararem
os carros em locais proibidos...
Após o veto, o Liverpool ainda
tenta convencer o conselho local de outra licitação, a de usar o estádio para
eventos não esportivos, como shows musicais, por exemplo.
Essa decisão, que deveria ter
saído junto à relacionada aos outros esportes, foi adiada...
A ideia da direção do Liverpool é
receber cerca de dez shows entre meados de maio e o final de junho todos os
anos, justamente no período em que o futebol está em férias e os eventos não
atrapalhariam o calendário do clube.
Segundo a imprensa britânica,
ainda não há uma data definida para a resolução...
Se a ideia for aprovada, o
Anfield poderia receber shows para públicos de até 54 mil pessoas.
Com informações do Máquina do
Esporte
O custo do VAR para a Federação de Futebol do Rio de Janeiro...
25 mil reais, custará à Federação
de Futebol do RJ, por partida, a implantação do VAR no Campeonato Carioca de
2019.
Fonte: Máquina do Esporte
quarta-feira, agosto 29, 2018
O Universidade do Esporte, programa da rádio Universitária FM - 88,9, questiona os 8 candidatos ao governo do RN sobre seus projetos para o esporte e o lazer...
Arte: Rafael Reis para o Universidade do Esporte
O Universidade do Esporte
apresenta, a partir da próxima segunda-feira, uma série de entrevistas com os 8
candidatos ao governo do estado do Rio Grande do Norte sobre suas propostas
para a área do esporte e lazer.
As entrevistas terão duração de 5
minutos e serão veiculadas durante o programa, que vai ao ar todas as segundas
e quintas, às 20h, na Rádio Universitária FM (88,9).
A apresentação do quadro e os
questionamentos aos candidatos serão feitos pelos repórteres Kevin Muniz e PH
Dias, estudantes de Comunicação Social na UFRN e comentaristas do Universidade
do Esporte.
Os 8 candidatos ao governo do
estado são: Breno Queiroga (Solidariedade), Carlos Alberto (PSOL), Carlos
Eduardo (PDT), Dário Barbosa (PSTU), Fátima Bezerra (PT), Freitas Júnior
(Rede), Heró Bezerra (PRTB) e Robinson Faria (PSD).
Vale a pena acompanhar!
Borussia Dortmund turbina faturamento com venda de atletas...
536 milhões de euros foi o
faturamento do Borussia Dortmund na temporada 2017/2018...
Venda de atletas turbinou
receitas.
Fonte: Máquina do Esporte
Manu Ginóbili, jogador de basquete, anunciou ontem a aposentadoria das quadras após 23 anos de carreira...
Imagem: Autor Desconhecido
O argentino Manu Ginóbili, jogador de basquete, anunciou ontem a
aposentadoria das quadras
Por Matteus Fernandes para a página do “Universidade do Esporte” no Facebook
O atleta multicampeão da NBA
tomou a decisão aos 41 anos de idade, 23 deles dedicados ao esporte.
Ídolo do San Antonio Spurs, Manu
é o último representante do "Big 3", comandado por Gregg Popovich nos
anos 2000, a deixar a franquia do Texas.
Além dele, Tim Duncan
(aposentado) e Tony Parker (hoje no Charlotte Hornets) já haviam se despedido
da franquia alvinegra.
Ginóblli é um dos maiores nomes
da história da NBA e um dos principais representantes do basquetebol
sul-americano.
O ala conquistou quatro vezes o
título da NBA, uma vez a Euroliga e em 2004 a glória máxima, a medalha de ouro
nas Olímpiadas de Atenas.
Após o anúncio, vários
companheiros, adversários e compatriotas argentinos reverenciaram Ginóbili nas
redes sociais.
Um símbolo de comprometimento,
respeito e amor ao esporte.
Canoagem: Noruega pede desclassificação do seu atleta...
Imagem: Autor Desconhecido
Na prova de K1 5000 metros no
mundial de canoagem, conquistada por Fernando Pimenta em Montemor-o-Velho, em
Portugal, Eivind Vold, atleta da Noruega, terminou no terceiro lugar, mas pediu
que a medalha de bronze seja entregue ao espanhol Javier Hernanz, quarto
classificado...
Vold chegou a ser desclassificado
pelos juízes, supostamente por ter passado incorretamente pela quinta boia.
Eirik Veras Larsen, chefe de
equipe norueguesa, pediu a revisão das imagens e a decisão foi revertida, com
Vold novamente subindo ao pódio.
No entanto, agora, explicam os
noruegueses numa carta assinada por Vold e Veras, além de Geir Kvillum,
presidente da federação daquele país, que "foram
informados por outros membros da equipe que foi a sexta e última boia que não
foi corretamente ultrapassada pelo atleta. Fato verificado e confirmado pelo vídeo
oficial da corrida".
A Noruega pede assim, "em nome de um jogo limpo e justo",
que Vold seja desclassificado, pedido desculpas ao atleta Javier Hernanz por "não dar o prazer de estar no pódio e
receber a medalha de bronze perante público espanhol".
O documento foi enviado para a
Federação Internacional de Canoagem, para os juízes e responsáveis pela
competição e para a federação espanhola de canoagem.
Também nas redes sociais o
canoísta Eivind Vold reconheceu que a medalha de bronze "pertence ao amigo Javier Hernanz".
Com informações do Jornal Record
terça-feira, agosto 28, 2018
O Cuiabá empata com o Atlético do Acre em 2 a 2 e vai disputar a Série B de 2019 junto com Operário/PR, Botafogo/SP e Bragantino/SP...
O Atlético do Acre tinha uma dificílima missão na noite de ontem...
Derrotar o Cuiabá por um placar
acima de dois gols para tomar o lugar da equipe mato-grossense na Série B de
2019.
A equipe acreana bem que tentou...
Pressionou e chegou a criar
algumas boas oportunidades, mas, não conseguiu mudar seu destino, mesmo arrancando o empate depois de estar perdendo por 2 a 0.
Os gols aconteceram na segunda
etapa da partida...
Alê aos 2 minutos e Bruno Sávio
aos 28 minutos marcaram para o Cuiabá, enquanto Rafael Barros aos 36 minutos e Diego
aos 43 minutos igualaram para o Atlético.
A comovente homenagem da torcida do Genoa aos 43 mortos no desabamento da ponte Morandi...
Imagem: Autor Desconhecido
Torcida do Genoa faz 43 minutos de silêncio por vítimas de queda de
ponte
Os torcedores do time italiano Genoa homenagearam os 43 mortos no
desabamento de um trecho de uma ponte de Gênova, que aconteceu no dia 14 de
agosto
Por Reuters
Os torcedores do time italiano
Genoa assistiram aos 43 primeiros minutos da partida de seu clube contra o
Empoli em casa pelo Campeonato Italiano em silêncio quase total, no domingo,
para homenagear as vítimas da queda de uma ponte em uma via expressa da cidade
neste mês.
Um trecho de 80 metros da ponte,
parte de uma rodovia que liga a cidade portuária de Gênova ao sul da França,
desabou no dia 14 de agosto, durante o movimentado horário do almoço, matando
43 pessoas.
Na primeira partida no estádio
Luigi Ferraris desde o desastre, houve um minuto de silêncio respeitado
impecavelmente antes de a bola rolar, seguido dos aplausos de familiares das
vítimas que foram convidados ao campo.
Como solicitado pelos torcedores
do Genoa, o silêncio continuou após o início do jogo, a ponto de parecer que a
disputa acontecia a portas fechadas, já que só os gritos dos jogadores ecoavam
no estádio.
Em um comunicado emitido antes do
jogo, os torcedores pediram “um silêncio
ensurdecedor de 43 primeiros, um para cada criança, trabalhador, estudante, pai
ou mãe que não está mais conosco hoje”.
Houve barulho e aplausos contidos
quando o Genoa atacou, mas mesmo quando o time marcou dois gols nos primeiros
20 minutos quase não houve comemoração na plateia.
No 43º minuto, aplausos
irromperam quando os nomes das vítimas foram exibidos no telão. Depois a
multidão começou a cantar e gritar como de hábito e continuou assim pelo resto
do jogo, que o Genoa venceu por 2 x 1.
Numa faixa estendida na arquibancada do Luigi Ferraris podia-se ler...
“Poucos metros separaram a vida da morte. Agora, Gênova chora, mas se
reerguerá mais forte”.
Roman Abramovich coloca o Chelsea a venda...
Imagem: Darren Walsh/Chelsea FC via Getty Images
Roman Abramovich, segundo garante
o diário britânico The Sunday Times colocou o Chelsea a venda...
De acordo com o The Sunday, o
russo contratou o banco de investimentos "The Raine Group", que avaliou
o clube em mais de 2000 milhões de libras (aproximadamente 2211 milhões de
euros), sendo por esse valor que as ações do clube serão postas no mercado.
Abramovich comprou o Chelsea em
2003 por 140 milhões de libras...
A decisão de vender o Chelsea se
deve não renovação de seu visto pelo governo inglês.
Durante este ano já haviam
surgido rumores que o homem mais rico da Inglaterra teria feito uma proposta
pelo Chelsea...
Quem sabe agora Jim Ratcliffe consiga
realizar seu desejo de ser o todo poderoso dono dos blues.
segunda-feira, agosto 27, 2018
Série C... Operário Ferroviário EC de Ponta Grossa, CA Bragantino de Bragança Paulista e Botafogo FC de Ribeirão Preto estão na Série B de 2019...
Operário Ferroviário EC 3x0 Santa Cruz FC
Operário e Santa Cruz maltrataram
a bola durante a maior tempo, nada de bola tocada, jogada trabalhada ou
ensaiada...
Chutão, muito chutão.
Bola no chão, nem pensar...
Ou se ia na base da ligação
direta, ou nada feito.
Mas, espera um pouco: o jogo foi
ruim o tempo todo?
Quase o tempo todo, não o tempo
todo...
Os gols salvaram à tarde fria –
16 graus centígrados em Ponta Grossa e trouxeram de volta a Série B o Operário
Ferroviário EC, afastado desde 1991 da competição.
Alisson, Schumacher e Dione foram
os responsáveis pela festa que certamente ainda rola em Ponta Grossa...
Clube Náutico Capibaribe 1x1 CA Bragantino
Na Arena Pernambuco o Náutico confirmou
o que já se esperava...
Acabou eliminado pelo Bragantino.
Depois de perder por 3 a 1, em
Bragança Paulista, no jogo da ida, inverter o placar era uma missão deveras difícil
de ser realizada...
Para piorar, o Bragantino saiu na
frente, com o gol marcado por Matheus Peixoto aos 32 minutos da primeira etapa.
Depois disso o Bragantino administrou
a enorme vantagem e deixou o Náutico se exaurir em campo...
Quase dá errado.
Aos 22 minutos, o árbitro marcou um
pênalti por toque de mão do volante Adenilson do Bragantino...
Se a bola tivesse entrado,
talvez, a história fosse outra.
Mas o dia não era alvirrubro...
Wallace Pernambucano cobrou e o
goleiro Alex Alves do Bragantino defendeu.
A história não mudou...
Mesmo depois de empatar aos 38
minutos, com gol de cabeça de Wallace Pernambucano, o que perdeu o pênalti, o
máximo que o Náutico conseguiu foi partir para o abafa, mas acabou dando
espaços para o Bragantino, que poderia ter marcado o segundo.
Botafogo FC (Ribeirão Preto/SP) 1x0 Botafogo FC (João Pessoa/PB) - pênaltis 4x3
O Botafogo de João Pessoa foi
para Ribeirão Preto decidido a não perder...
Montou seu time para parar enervar
o adversário e levar no vai da valsa a partida até seu final.
Claro que se surgisse alguma
oportunidade tentariam não a deixar escapar...
Infelizmente, a oportunidade não
surgiu, mas sim, a inesperada expulsão de Fábio Alves.
A partir daí o Botafogo de
Ribeirão Preto foi para cima, mas ou esbarrava no bloqueio da defesa paraibana
ou nas mãos do goleiro Saulo...
Além disso, a insistência em
alçar bolas na área da equipe de João Pessoa não produzia nenhum efeito.
Aos 47 minutos, Caio Dantas, aproveitou
a única falha da defesa do Botafogo da Paraíba e encheu o pé para marcar o gol
que mudaria a história da partida...
Foi o que aconteceu.
Nas penalidades, todos
converteram até a terceira série...
Aí, Juninho acertou a trave de Tiago
Cardoso e Everton Santos bateu nas mãos de Saulo.
Na sequência, Tiago Cardoso defendeu
o pênalti cobrado por Marcos Aurélio, assim como o fez no jogo de ida, durante
o tempo normal...
O momento crucial aconteceu
quando Felipe Augusto, cobrou e converteu para o Botafogo de Ribeirão Preto o
acesso para a Série B de 2019.
O impressionante salto do alemão Markus Rehm no campeonato europeu de salto em distância...
O alemão Markus Rehm sagrou-se no
sábado campeão europeu do salto em distância adaptado (categoria T64), com um
incrível salto de 8,48 metros...
Um salto impressionante, que quase
acabava fora da caixa de areia!
Para se ter noção, este salto de Rehm é o
terceiro melhor do ano (incluindo atletas sem deficiência) e no Rio de Janeiro
teria valido o ouro nos Jogos Olímpicos.
sábado, agosto 25, 2018
Dono do Liverpool recusa proposta para vender o clube...
Imagem: Autor Desconhecido
O Xeique Khaled Bin Zayed Al
Nehayan, da família real dos Emirados Árabes Unidos e primo do Sheik Mansour,
dono do Manchester City, apresentou uma proposta de 2,2 mil milhões de euros
para comprar o Liverpool...
John Henry, atual dono do clube,
recusou.
O Daily Mail informa que o Xeique
fez duas propostas, uma no final de 2017 e outra já em 2018, mas recebeu a
mesma resposta em ambas as ocasiões...
Os donos do Liverpool recusaram a
transação que seria a mais cara da história na compra e venda de um clube de
futebol.
A Fenway Sports Group, empresa dona
do Liverpool e que é presidida por Henry, confirmou, no entanto, estar à
procura de investidores que ajudem o clube na conquista de títulos e alcançar dimensão
global...
John Henry comprou o Liverpool em
2010, num negócio que custou, à época, cerca de 300 milhões de euros.
O voleibol soube ganhar espaço, nós do basquete paramos no tempo...
Imagem: Arquivo Pessoal
Alessandra:
“O basquete brasileiro não soube se impor como o vôlei fez”
A pivô da seleção que conquistou o Mundial de 1994 afirma que a chave
para reverter a crise do basquete é não apenas renovação técnica, mas a
massificação do esporte
Por Joana Oliveira para o El País
Em junho e julho, quando a
atenção dos brasileiros estava voltada à Copa do Mundo de Futebol, a seleção de
basquete disputava, discretamente e com bem menos audiência, os jogos
classificatórios para o Mundial de 2019.
Alessandra de Oliveira, a pivô
número 13 da seleção feminina que conquistou o primeiro Mundial da modalidade
para o Brasil em 1994 —além da prata nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, e do
bronze em Sydney, em 2000— acompanhou cada jogo, ansiosamente.
Aos 44 anos, Alessandra é a única
da "geração de ouro" (foi companheira de Paula e Hortência) a
continuar nas quadras, com seus exatos 2 metros de altura.
"Jogo 3x3 e estou me preparando para os Jogos Olímpicos de 2020.
Mesmo com 50 anos, se me chamarem, eu vou", afirma.
A concretização desse plano, no
entanto, não depende apenas do seu preparo físico e mental.
A seleção feminina ainda não está
classificada e vai lutar pela vaga a partir do dia 30 de setembro, no
Campeonato Sul-Americano.
Depois de toda a crise que passou
o basquete nos últimos tempos, com problemas de gestão e corrupção dentro da
própria CBB (Confederação Brasileira de Basquete) —a gestão anterior à de Guy
Peixoto, presidente da Confederação há pouco mais de um ano, deixou uma dívida
de R$ 40 milhões— a categoria que mais sofreu com renovação e busca de novos
talentos foi a feminina.
Após a conquista do bronze no ano
2000, as jogadoras começam a sair do Brasil por falta de oportunidades, entre
elas, Alessandra, que jogou em 15 países.
Os títulos importantes não foram
suficientes para fazer a modalidade crescer.
Para a pivô, a ruptura entre o
panorama dos anos 1990, com as arquibancadas cheias nos estádios, e o panorama
atual, é justamente consequência da má administração.
"A CBB tem esse passado negro, deixou um rombo muito grande e não
fez uma renovação quando precisava", comenta ela, que chegou a
processar a confederação em 2006, depois de sofrer uma lesão no ombro durante a
derrota por 88 a 76 diante da Austrália, na semifinal do Mundial de 2006,
realizado no Brasil.
Alessandra acusou a entidade de
não pagar o seguro previsto em caso de contusão durante o campeonato, mas
perdeu a ação judicial em 2010.
Em meio ao turbilhão atravessado
pela CBB e diante de várias trocas no comando técnico, a seleção brasileira não
chegou a se classificar sequer para a fase de grupos nas Olimpíadas do Rio, em
2016, e repetiu o mau resultado no ano seguinte, na Copa América de 2017,
quando perdeu a disputa do terceiro lugar para Porto Rico, ficando fora da
final pela primeira vez em 58 anos.
Depois desses sustos, a temporada
de 2017 da LBF (Liga de Basquete Feminino) passou a dar mais oportunidades para
novas jogadoras e ter um pouco mais de visibilidade.
Alessandra comemora esse primeiro
passo, mas acredita que ainda faltam mais iniciativas.
"Ainda precisamos aumentar o número de técnicos e, principalmente,
o número de praticantes. Primeiro, temos que massificar o esporte,
principalmente o feminino e, depois, teremos atletas. Agora mesmo não estamos
nem massificando, nem formando seleção, nem tendo resultado", lamenta.
A pivô compara o cenário de sua
modalidade com o do vôlei brasileiro:
"Pegaram todas as meninas do meu tamanho, que seriam a base do
basquete, e jogaram no vôlei. Eles souberam ganhar espaço, enquanto nós paramos
no tempo. Não soubemos nos impor", afirma e acrescenta:
"Mas ainda bem que fizeram isso, senão praticamente não teríamos
esporte feminino no Brasil".
Massificação
Alessandra concedeu a entrevista
a EL PAÍS em uma quadra do Parque Aclimação, em meio a um treino das Magic
Minas, um time de basquete feminino amador, que pretende estimular o acesso das
mulheres aos esportes coletivos.
É uma noite fria e chuvosa de
inverno, mas apesar de ser ao ar livre, a quadra está cheia (com 30 jogadoras)
para acompanhar os movimentos da eterna número 13 da seleção.
"Quando falo da importância de massificar o esporte, me refiro a
isto. Esse encontro já é um incentivo para mostrar que, além do futebol, há
outras possibilidades", comenta a jogadora, que também realiza
projetos sociais e dá aula para crianças.
"Nada contra o futebol, mas nós temos que fazer atletas. Só na
região de Campinas, mais de 50.000 meninos vão fazer todo ano peneira de
futebol, e, segundo os dados da Unicamp, não passam nem 100. Se eles fossem
incentivados a praticar outros esportes, com certeza seríamos uma potência
olímpica", acrescenta.
Ela já vê, no entanto, uma luz ao
final do túnel, graças à nova gestão da CBB que, em suas palavras, "quer passar a página", com o
fim da suspensão, em junho, que a FIBA (Federação Internacional de Basquete)
havia imposto ao Brasil por problemas administrativos e com a popularização das
ligas de basquete, principalmente a NBA —que em 2016 abriu sua primeira filial
na América Latina, com uma loja no Rio de Janeiro.
"Percebo que a NBB (Novo Basquete Brasil, liga nacional) já está
entrando na cabeça das pessoas também. Converso sempre com a criançada, por
exemplo, pergunto se viram o jogo e eles comentam as jogadas e tal e tal
jogador. É do micro para o macro mesmo", conta.
Alessandra pondera, no entanto,
que a modalidade feminina ainda não segue o mesmo ritmo:
"Todo mundo conhece o LeBron James, mas a Diana Taurassi [jogadora
da WNBA, liga feminina norte-americana] ganha o mesmo que ele e ninguém sabe
quem ela é".
Lloris é solto após pagar fiança e pede desculpas por dirigir embriagado...
Imagem: Autor Desconhecido
O goleiro da seleção francesa e
do Tottenham Hotspurs de Londres, foi solto na manhã desta sexta-feira após
passar à noite na cadeia...
Lloris foi detido pela polícia
londrina, numa blitz, por volta das 2h30 da madrugada desta sexta-feira.
Parado numa operação rotineira o goleiro
teve que submeter-se teste do bafômetro, que acusou positivo...
Detido pela polícia acusado de
conduzir veículo sob efeito de álcool, o goleiro do Tottenham passou 7 horas
nas dependências da polícia até ser libertado, sob fiança.
Logo após ser liberado, Lloris postou
suas desculpas numa rede social...
"Desejo desculpar-me sinceramente à minha família, ao clube, aos
meus companheiros de equipe, ao gerente e a todos os apoiadores". Beber e
dirigir é completamente inaceitável, assumo total responsabilidade pelas minhas
ações e afirmo não ser esse o exemplo que desejo dar."
O jogador vai se apresentar ao tribunal
no dia 11 de setembro...
Além disso, Lloris enfrenta uma
ação interna no Tottenham, que passou a tarde de sexta conversando com o
jogador para estabelecer sua versão - "O clube leva assuntos como este
extremamente a sério e internamente será tratado com todo o rigor", disse
um porta-voz.
Chapecoense perde volante suspenso por 2 anos...
Imagem: Autor Desconhecido
Volante da Chapecoense é suspenso por dois anos por doping
Moisés Ribeiro foi pego no exame antidoping durante a fase preliminar
da Libertadores
Fonte Estadão
A Chapecoense anunciou na última
quinta-feira que o volante Moisés Ribeiro foi punido com dois anos de
suspensão, depois de reprovar no exame antidoping, na derrota por 1 a 0 para o
Nacional-URU, pela fase preliminar da Libertadores, dia 7 de fevereiro.
O jogador testou positivo para
corticoide, hormônio anti-inflamatório proibido pela Agência Mundial Antidoping
(Wada, na sigla em inglês) por influenciar no desempenho.
Imediatamente após o anúncio da
Conmebol, Moisés Ribeiro foi suspenso preventivamente e afastado do elenco da
Chapecoense.
A pena de dois anos é retroativa
a fevereiro, ou seja, já cumpriu mais de seis meses.
Em nota oficial, a Chapecoense
disse que estuda entrar com recurso contra a decisão.
“A Associação Chapecoense de Futebol e seu departamento jurídico,
respeitosamente, manifestam sua discordância em relação à pena aplicada ao
jogador pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, e renovam o compromisso de
adotar todas as providências necessárias para a defesa do jogador e para o
esclarecimento dos fatos.”
RIP - Jimmy McIlroy - 1932/2018...
Imagem: Colorsport/Rex/Shutterstock
Nesta semana faleceu o ex-meia-atacante
Jimmy McIlroy, do Burnley e da seleção da Irlanda do Norte, aos 86 anos...
McIlroy, considerado inteligente
e equilibrado, tornou-se famoso pelo magistral controle de bola e pela
habilidade para fazer passes.
Ele era capaz de manter a bola
sob seu controle até que aparecesse ao momento correto para lança um companheiro,
mas bom driblador, também desmontava defesas com dribles desconcertantes nos
adversários...
Pouco conhecido no Brasil,
McIlroy foi muito respeitado na Europa e fez parte da equipe que conquistou o
segundo título de campeão inglês para o Burnley, na temporada 1959/1960 – o primeiro
aconteceu na temporada 1920/21.
Imagem: PA Archive/Press Association
River Plate pretende construir sua Arena...
Imagem: Autor Desconhecido
300 milhões de dólares é o custo
total da arena que o River Plate quer erguer para substituir o estádio
Monumental de Núñez.
Fonte: Máquina do Esporte
quinta-feira, agosto 23, 2018
Shiva N'Zigou diz que a mãe foi morta para que a sua carreira descolasse... que mentiu sobre a idade e que teve relações sexuais com a irmã e com a tia.
Imagem: Autor Desconhecido
Revelação chocante: N’Zigou diz
que a mãe foi morta para que a sua carreira descolasse...
O ex-atacante gabonês conta ainda
que mentiu sobre a idade e que teve relações sexuais com a irmã e com a tia.
Shiva N’Zigou, ex-atacante do
Gabão, que jogou cinco anos na França e chegou a atuar pela seleção de seu
país, fez perturbadoras revelações que estão a causar muita revolta...
Agora seguidor da Igreja
Evangélica, N’Zigou quis confessar-se à comunidade e contou que a sua mãe foi
mortalmente sacrificada para que a sua carreira descolasse.
"A minha mãe morreu e devo confessar que foi sacrificada. Assinei
muitos contratos, trouxe muito dinheiro para casa, mas o meu pai queria ficar
com tudo. Disse-me que ia matar a minha mãe. Eu recusei, ele a matou assim
mesmo. Decidiu sacrificar a minha mãe para que o seu espírito pudesse ajudar-me
na minha carreira futebolística", admitiu...
O pai contou-lhe que teria sido o
próprio N'Zigou a pedir-lhe o sacrifício em sonhos:
"Eu recusei, mas infelizmente foi feito. Peço perdão. Eu queria
confessar."
As revelações chocantes continuam...
Shiva N’Zigou reconheceu que no
início da carreira mentiu sobre a idade.
"Tenho mais 5 anos. Menti sobre a idade quando fomos para
França", contou o ex-jogador, que chegou a vestir a cores do Nantes e do
Reims...
Shiva era conhecido por ser o
jogador mais jovem a marcar numa Taça Africana, com 16 anos, quando na
realidade tinha 21.
Depois confessou ter tido
relações incestuosas...
"Tive relações sexuais com a minha tia e a minha irmã".
"Também mantive uma relação homossexual com um amigo, além de ter
tido um relacionamento de longo prazo com outro homem."
As imagens da confissão N’Zigou
foram transmitidas pelo canal cristão TV2Vie, do Gabão.
Marin é condenado a 4 anos de prisão e chamado pela juíza que o condenou de "câncer" que corrompeu o esporte no Brasil e no mundo"...
Imagem: Don Emmert/AFP
A juíza Pamela Chen, da Corte
Federal do Brooklyn, acusou Marin de ser "um câncer" que corrompeu o
esporte no Brasil e no mundo e que ele "poderia ter dito não, mas em vez
disso estendeu a mão e se uniu ao jogo", referindo-se ao esquema de
propinas do qual o cartola foi acusado...
Ex-presidente da CBF pegou quatro
anos de prisão e terá que pagar multa de 4,5 milhões dólares por crimes
cometidos na época em que comandava a Confederação.
Os jogadores não querem jogos da LaLiga nos Estados Unidos e estão dispostos a entrar em greve...
Imagem: Jean Catuffe/Getty Images
O resultado da reunião entre os
capitães das equipes da liga espanhola e a Associação de Futebolistas Espanhóis
(AFE) não deixou dúvidas...
Os jogadores não querem jogos da
LaLiga nos Estados Unidos e estão dispostos a entrar em greve.
A intenção de Javier Tebas,
presidente da liga espanhola, em realizar, pelo menos, um jogo da competição nos
EUA não foi bem acolhida pelos representantes das 20 equipes...
"As coisas podem ser feitas de maneira muito mais coerente. O
futebol não é só negócio e não se podem tomar as decisões de forma unilateral.
Os jogadores estão contra, não há um a favor", afirmou David Aganzo,
presidente da AFE.
"Entrar em greve? É certo que vamos até ao fim"...
É com esse espirito que o
representante dos futebolistas, vai se reunir com Javier Tebas no próximo mês.
A premiação do campeão da Libertadores da América...
11 milhões de dólares é a premiação que será dada ao time campeão da Libertadores...
A Conmebol disse que quer dobrar o valor em 2019.
Fonte: Máquina do Esporte
quarta-feira, agosto 22, 2018
Robert Plant do Led Zeppelin e sua paixão pelo Wolverhampton Wanderes FC...
Imagem: Autor Desconhecido
Nos 70 anos de Robert Plant, um pouco de sua paixão insaciável pelo
Wolverhampton
Por: Leandro Stein para o Trivela
Certa vez, perguntado sobre o
melhor e o pior de ser fanático pelo Wolverhampton, Robert Plant foi categórico...
Pensou um bocado antes de mandar
a resposta emblemática: “O melhor é se dar
conta que torce pelos Wolves… E o pior, é também se dar conta que torce pelos
Wolves”.
Um resumo fiel sobre a dor e a
delícia de venerar a camisa alaranjada, algo que o britânico fez desde a
infância.
Afinal, poucos astros do rock são
tão viciados em futebol (e em um clube, especificamente) quanto o lendário
vocalista do Led Zeppelin.
Dono de uma de uma voz marcante,
o veterano é, acima de tudo, um abnegado pelo Wolverhampton.
Alguém que, completando 70 anos
nesta segunda, continua exibindo sua paixão a todos os cantos – ainda mais
agora, com a equipe de volta à Premier League.
Nascido em 1948, Robert Plant
pegou uma época boa para descobrir o amor pelo Wolverhampton.
Nos anos 1950, o clube tinha uma
das melhores equipes do mundo, capaz de dominar o Campeonato Inglês, desafiar
grandes esquadrões da Europa continental e servir de inspiração à criação da
Champions.
O garoto acompanhava a tudo isso
nas arquibancadas do Estádio Molineux.
Tinha cinco anos quando esteve
nas tribunas pela primeira vez.
Sentado sobre o joelho do pai,
via maravilhado a entrada dos heróis em campo.
O gramado verde, a camisa
chamativa, o barulho da multidão: tudo era motivo para se encantar.
E aquilo se potencializou no
momento em que Billy Wright, ícone do timaço dos Wolves e capitão da seleção
inglesa, acenou para o menino.
“Eu nasci em West Bromwich, mas logo me tiraram de lá. Acho que tudo
começou com aquele aceno. Tempos depois eu me encontrei com o Billy Wright e
não acreditava que estava falando com ele”, contou Plant em 2002, durante
entrevista à FourFourTwo.
O futebol se tornou um laço entre
Robert e seu pai.
Virou um frequentador assíduo do
Molineux, para venerar o timaço de Stan Cullis e outros mais que pintassem no
gramado.
Na escola, mesmo que a modalidade
fosse proibida, brincava no pátio com uma bolinha de tênis e traves
improvisadas.
Chegada a adolescência, o
desempenho do Wolverhampton já não ajudava tanto assim, com as penúrias levando
a equipe à segunda divisão em 1965.
De qualquer forma, a semente
estava plantada.
O jovem cantor cultivaria o
fanatismo por todo o sempre.
“Bem, eu suponho que seja um pouco como uma religião, mas eu não
carrego um crucifixo até o final de semana. A paixão pelo Wolverhampton
estragou meu casamento por um tempo. É o amor por algo que não sei como
explicar. Eu amo isso até a morte”, declarou, ao Birmingham Mail.
“É insano, mas virou um remédio para mim. Eu costumava ir para as
arquibancadas no início dos anos 1970 e me misturava a outras 15 mil pessoas.
Estava superando o fato de que, se fosse a qualquer outro canto do planeta,
precisava andar com seguranças. Lá, ao contrário, eu era outro qualquer caindo
no meio da multidão”.
Não são raras as fotografias de
Plant ainda moço, cabelos ao vento e um estilo um tanto quanto desprendido de
se viver, com a camisa do Wolverhampton no corpo – por vezes, batendo uma
bolinha.
Era uma questão de pertencimento
à cidade onde cresceu e, também uma ligação com sua verdadeira identidade.
Conforme revelou recentemente, o
vocalista já chegou a fingir dores de garganta durante as turnês do Led
Zeppelin apenas para fugir de ensaios e ver os Wolves.
“Era difícil sair da Inglaterra quando meu time estava indo bem. Depois
de tantos anos acompanhando esse clube, eu perguntava: ‘Por que estou em turnê
logo agora?’. Houveram algumas vezes
com o Led Zeppelin em que eu misteriosamente senti uma dor de garganta e
consegui voltar a tempo de assistir ao jogo. E, milagrosamente, estava inteiro
no dia seguinte!”, contou o veterano, ao The New Times.
Em 1974, Robert Plant viveu uma
das maiores alegrias como torcedor.
O Wolverhampton conquistou a Copa
da Liga Inglesa, depois de um jejum de 14 anos sem títulos nacionais.
“Levei três dias para ir de Wembley até minha casa. Não tinha nem ideia
de onde eu estava. Eu sei que o prefeito de Wolverhampton recebeu o time,
fiquei lá por um minuto ou dois”, apontou.
Um ano depois, ao sofrer um grave
acidente de carro, chegou a realizar parte da recuperação no próprio centro
médico dos Wolves.
Já em 1980, ele posou ao lado de
Andy Gray e outros ídolos que ajudaram o clube a reconquistar a Copa da Liga
Inglesa.
Eram seus últimos meses com o Led
Zeppelin.
A banda acabou em setembro
daquele ano, após a trágica morte do baterista John Bonham.
Durante as crises do
Wolverhampton, sobretudo na sequência da década de 1980, Robert Plant definiu
sua torcida como “masoquismo”.
Na depressão pela queda à quarta
divisão em 1986, escreveu um poema para desaguar seus sentimentos.
E foram anos de calvário,
incluindo as lágrimas pelos acessos que não vieram, entre outras decepções nos
tempos de vacas magras.
Torcedor de verdade que, como era
de se imaginar, nunca escondeu sua rivalidade com o Aston Villa: “Eles estão em outro universo,
insignificante. Não são sequer um lampejo no meu subconsciente”.
Em 2009, Robert Plant virou
vice-presidente honorário do Wolverhampton e passou a ser visto de maneira
ainda mais frequente nas arquibancadas, como um embaixador do clube.
“Não importa para onde eu viaje, me apresentando ao redor do planeta:
invariavelmente há referências à minha obsessão pelo clube. Devo dizer que,
apesar de seguir o time pelos últimos 50 anos, eu não me sinto mais
vice-presidente do que todos os outros desequilibrados que se acotovelam pelas
arquibancadas semana após semana”, apontou na época.
A última grande glória do
Wolverhampton veio neste primeiro semestre, com a conquista do acesso à Premier
League e o posterior título da Championship.
“Depois de anos mortíferos e sanguinolentos, isso aqui é o paraíso”,
definiu Robert Plant, no jantar de gala organizado pelo clube.
Em cima do palco armado para o
evento, ele cantou alguns dos clássicos de sua carreira, incluindo ‘Whole Lotta
Love’.
A paixão que o preenche e o
conduz, como bem definiu em entrevista ao Guardian: “Não importa quantas cicatrizes eu tenha ou quanto corro das
circunstâncias, o Wolverhampton ainda estará jogando em casa contra o Millwall
no sábado, você entende? E quando eu terminar de falar com você, jogarei um
cinco contra cinco no quintal da minha casa com meus amigos, até que o
desfibrilador apareça. Você precisa seguir em frente”.
Abdelhak Nouri, jogador do Ajax desperta após um ano em coma...
Imagem: Autor Desconhecido
Abderrahim Nouri, irmão de
Abdelhak Nouri, deu esta terça-feira uma boa notícia aos torcedores do Ajax e
aos apaixonados pelo futebol: o jovem jogador, que caiu desacordado em campo
durante um amistoso com o Werder Bremen na pré-temporada de 2017, despertou do
coma, mais de um ano depois...
As esperanças de recuperação de
Nouri, de 21 anos, eram praticamente nulas, devido aos danos motivados pela
falta de oxigenação do cérebro.
Os médicos conseguiram, no
entanto, mantê-lo vivo e a família revelou que "o seu estado neurológico registou melhoras nos últimos
meses"...
"Fisicamente as coisas são mais complicadas... Não consegue mexer
o corpo, apenas a cabeça, mas às vezes tiram-no da cama e ele senta-se numa
cadeira de rodas. Conseguimos nos comunicar com ele" contou
Abderrahim, de 25 anos.
"De início não tínhamos autorização para ficar muito tempo ao seu
lado, eram as regras do hospital. Mas depois de algum tempo os médicos
perceberam que a família exercia sobre o Abdelhak uma influência positiva. Ele
ficava mais calmo, reconhecia-nos. A partir de então, ficamos com ele 24 horas
por dia porque a nossa presença faz-lhe bem", conta o irmão,
acrescentando: "Ele reage quando lhe
pedimos para abrir a boca ou mexer uma sobrancelha."
Nouri sofreu danos cerebrais
depois de um ataque cardíaco provocado por uma arritmia...
A família chegou a acusar o Ajax
de não ter socorrido o jogador de forma adequada e o clube reconheceu em junho,
num comunicado, que o socorro ao futebolista não foi, de facto, apropriado, uma
vez que o desfibrilador deveria ter sido utilizado mais cedo.
A família exige uma compensação
econômica ao clube...
O jogador tem sido transferido
para vários hospitais e nesta altura encontra-se numa casa de repouso, onde a
família espera que faça os progressos necessários até que possa regressar ao
convívio dos seus.
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