domingo, agosto 12, 2018

A noite em que o ABC ficou no quase e foi castigado no final...


A noite em que o ABC ficou no quase e foi castigado no final.

Por Dyego Lima para a Página do Universidade do Esporte no Facebook


Nos embalos de sábado à noite, a faixa da torcida alvinegra, além do protesto, dava o tom do valor da partida.

“Viemos pela camisa”.

Com o ABC já sem pretensões e o Atlético-AC já classificado, as equipes vieram para o campo com os 11 quase que inteiramente reservas.

O jogo tinha tanta importância que ambos os times nem se incomodaram de iniciar a partida sem uma das torres de iluminação, que apagou-se durante a execução do Hino Nacional.

Mas a equipe da frasqueira queria a vitória.

Uma maneira de retribuir a presença de seu torcedor, além de encerrar de forma positiva a sua participação na Série C.

No entanto, o alvinegro não só veria que a noite não era dele, como também seria finalizada com resquícios de crueldade.

Não dá para dizer que o ABC não tentou.

Dominou a partida e sofreu pouquíssimo.

Na primeira etapa o goleiro Edson sequer trabalhou.

Porém a bola teimou em não entrar.

Nos primeiros 25 minutos, deu tempo para Rafinha e Henrique acertarem o travessão.

O zagueiro ainda faria um gol de cabeça, mas foi pego em impedimento.

O tempo restante foi sem grandes emoções.

O 2° tempo começou morno, truncado… sem qualidade.

Talvez pela falta de ritmo da maioria dos jogadores.

Vendo isso, Vinícius tratou de mudar esse cenário.

O defensor abecedista recebeu o segundo amarelo e foi expulso, deixando sua equipe com um a menos.
A partir daí, o time acreano até equilibrou mais o jogo, porém sofria para transformar a posse de bola em chances de gol.

Outra vez os sinais viriam a indicar que a partida não estava para o ABC: Rodrigo Rodrigues manda mais uma bola na trave.

Para desespero do torcedor, que reclama da “zica” que impedia a bola de entrar.

“O futebol não tolera desaforo”.

“A bola pune”.

Essas são algumas das máximas futebolísticas que ilustram bem o que seria o final da partida.

Numa das raras chances do Atlético-AC, já no finzinho do jogo, Igor cruza e Rafael Tanque aparece sozinho na pequena área para completar para o gol.

1X0.

“Devolvam o meu ABC” foi o grito de um dos presentes nas arquibancadas após o apito final.

Se isso acontecerá… bem, só descobriremos no próximo ano.

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