Depois de o testemunho de uma
primeira vítima, identificada como 'Mulher A', ter sido ouvido no tribunal, o
juiz que preside o julgamento de Benjamin Mendy ouviu esta quinta-feira uma
segunda jovem, identificada como 'Mulher B', que diz ter sido violada pelo
jogador do Manchester City num quarto cuja porta abria "com impressão
digital"...
Algumas vítimas falaram em “quartos
de pânico”.
Num testemunho gravado, a mulher
- cujo nome não pode ser revelado por razões legais - contou que conheceu Mendy
e outras pessoas em outubro de 2020 num bar, antes de ir para uma festa na casa
do jogador...
Quando lá chegaram, a 'Mulher B'
recorda que o jogador francês lhe tirou o celular e “começou a ver as
fotografias”, antes de a levar para o seu quarto, num piso superior da
habitação.
Aí chegados Mendy abriu a porta “usando
a impressão digital”...
A porta fechou-se logo a seguir
nas suas costas.
A mulher recorda que disse a
Mendy: “Quero o meu telefone, não quero sexo contigo. Apenas quero ir embora”...
Quando lhe pediu novamente para
sair, a jovem lembra que o jogador lhe disse 'prometo, apenas quero olhar
para ti. De qualquer forma não podes sair'.
A 'Mulher B' contou ainda aos
agentes que se despiu porque sentiu que seria “o menor dos males”...
“Pensei ' tire a roupa, pelo
menos não vais ter de fazer mais nada'.”
Só que depois, explica a jovem, o
jogador puxou-a para junto dele...
Ela repetiu que queria ir embora,
mas alega que Mendy, violou-a.
“O que me deixa indignadas é a
quantidade de vezes que eu disse 'não'. Não disse apenas 'não'. E disse 'não
quero sexo contigo'. Fui muito clara e ele não me ouviu. Nunca tinha passado
por algo como aquilo antes. Não houve qualquer hipótese de ser mal interpretada”...
O jogador, que responde juntamente com um amigo por 8 acusações de violação, uma por tentativa de violação e uma por agressão sexual, contra sete mulheres, entre outubro de 2018 e agosto do ano passado, continua a negar tudo o que lhe é imputado pelas vítimas.
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