Mohamed Ihattarem, jovem jogador
holandês, filho de pais marroquinos, tem seu nome ligado a organização
criminosa “Mocro Maffia”, que opera nos Países
Baixos e na Bélgica....
Esta organização tem atualmente
vários membros presos no âmbito da “Operação Marego”, aguardando julgamento por
envolvimento em assassinatos, entre outros delitos.
De acordo com o jornal diário De
Telegraaf, um dos investigados nesta operação compareceu a audiência num carro
pertencente a Ihattaren, sendo que, alguns minutos depois, esse mesmo carro
apareceu queimado...
Segundo o jornalista e ex-policial
John Van den Heuvel, Ihattaren “está demasiado próximo das pessoas
envolvidas nos crimes”.
O Ajax, segundo a imprensa dos
Países Baixos, vai encerrar o contrato de empréstimo do
jovem jogador de 20 anos...
Mohamed Ihattaren encontra-se
cedido por empréstimo da Juventus.
Ihattaren já havia ameaçado
terminar precocemente a carreira, após lutar contra uma depressão devido ao
falecimento do pai, em 2019...
Destacou-se no PSV Eindhoven, antes de ser
contratado pela Juventus.
*Mocro Maffia são as designações
genéricas dadas às organizações mafiosas marroquinas, especializadas no tráfico
de cocaína e drogas sintéticas, sediadas na Holanda e na Bélgica...
Essas redes mafiosas, criadas
na década de 1990, são compostas por vários grupos criminosos, formados em sua
maioria por marroquinos imigrantes que vivem na Bélgica ou na Holanda.
Estes grupos têm uma relação
privilegiada com os cartéis colombianos...
Com ajuda de policiais, membros da alfândega e políticos corruptos, importam regularmente drogas para a Europa através dos portos de Antuérpia (Bélgica), Roterdã (Holanda) e Algeciras (Espanha).
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