segunda-feira, março 08, 2010

Professor Pedrinho Albuquerque 2x0 "Professor" Diá... Resultado, Corintians de Caicó é o Campeão do Primeiro Turno!

Escudo: Arquivo Pessoal



O América desembarcou em Caicó com as mãos na taça de campeão do primeiro turno do campeonato estadual do Rio Grande do Norte...


O América tinha ou tem, sei lá, o melhor elenco do campeonato...


O América poderia empatar e poderia perder de quantas maneiras fosse possível, desde que, não houvesse uma diferença de dois gols a favor do seu adversário...


O América, blá, blá, blá, blá...


E o Corintians?


Tinha uma opção curta e grossa: vencer por mais de dois gols de diferença, ou nada feito...


Ao término dos 90 minutos, acrescidos de mais 5 minutos, o Corintians tinha feito o que precisava fazer: venceu por 2x0 e, é o Campeão do Primeiro turno do Rio Grande do Norte.


E o América?


Blá, blá, blá, blá...


Resultado justo para o Corintians?


Justíssimo, como diria Odorico Paraguaçu...


Por quê?


Pelo primeiro tempo em Natal, quando mostrou ser capaz de envolver o time rubro e colocá-lo contra a parede...


Pelo primeiro tempo em Caicó, quando fez a bola rolar, “matou” o meio campo rubro e nas duas vezes que chegou ao gol de Rodolfo, marcou.


Pelo segundo tempo em Caicó, quando soube “cozinhar o galo” (nenhum trocadilho com o mascote corintiano), teve frieza para suportar a pressão do América e usar o tempo a seu favor.


E para o América, houve justiça?


Claro, ou melhor, claríssima...


Por quê?


Por que a tão decantada base mantida pelo América, não reteve os melhores e sim, os mais ou menos...


Por que essa base é à base de uma equipe que terminou o Campeonato Brasileiro em décimo sexto lugar, dois pontos a frente do rebaixado Juventude...


Por que essa base, e os que a ela se juntaram, nunca – ao menos até aqui – justificaram a fama de melhor elenco...


Nunca conseguiram, seja nas mãos Paulo Moroni, Moura ou mesmo do recém chegado Diá, mostrar disposição para quebrar o jejum de sete anos sem conquistar um título relevante.


Vi em todo o primeiro turno, tão somente um grande momento dessa equipe: o segundo tempo contra o Corintians na primeira partida da decisão do turno – nesses 45 minutos, mais acréscimos, vi um América vibrante, voluntarioso e realizando jogadas, troca de passes, antecipações, cruzamentos e belos gols.


Foi só!


Convenhamos, é muito pouco para um time que era tido e havido, como o melhor de todos.


Já o Corintians que eu classifiquei como horroroso, quando o vi jogar no Maria Lamas Farache contra o ABC na primeira rodada do campeonato, mudou, mudou muito e mudou para melhor.


O artífice dessa mudança tem nome; chama-se Pedrinho Albuquerque.


Pegou o que tinha, aceitou o desafio e transformou uma equipe razoável, num time competitivo e decidido.


Bem, seja lá o que queira dizer esse tão falado “padrão de jogo”, me parece que o Corintians tem um e, talvez, possamos chamá-lo de vontade de vencer!


Ah, o árbitro FIFA, Sávio Fagundes Spindola, fez o que todos reclamavam que Suelson Diógenes de França Medeiros não tinha feito na quarta-feira passada: deu um cartão amarelo para o goleiro David do Corintians por retardar jogo e fez mais, mandou Adriano Magrão mais cedo para o chuveiro...

sábado, março 06, 2010

Essa bola é um peso em minhas costas...

Imagem: Cathrin Müller

A International Board, disse não.. Parabéns!

Imagem: FIFA


Antes uma pequena explicação:


A IFAB ou International Football Association Board, não é um órgão da FIFA, muito pelo contrario, a FIFA adotou as regras estabelecidas pela IFAB e, posteriormente foi convidada a fazer parte da entidade.


A International Board foi fundada em 6 de dezembro de 1882, portanto, existe há 128 anos e sua existência se deve a necessidade que os britânicos tinham de regulamentar o novo esporte criado por eles...


Vale lembrar, que em 1882, ninguém jogava futebol em lugar nenhum do planeta, não havia nenhuma federação ou confederação e times, só existiam nas ilhas britânicas...


Então, não valem argumentos do tipo: “esses malditos ingleses imperialistas, criaram essas regras só para prejudicar as nações mais pobres e impedir o seu desenvolvimento”.


O primeiro encontro ocorreu em Manchester e dele, participaram a The Football Association, representando a Inglaterra, a The Scottish Football Association, representando a Escócia, a Footbal Association of Wales, representando o País de Gales e a Irish Football Association, que a época, representava a Irlanda como um todo, mas, mais tarde, após a separação da Irlanda do Sul ou Eire, passou a representar a Irlanda do Norte ou o Ulster.


Nesse encontro os países participantes definiram as regras que seriam adotadas nos confrontos entre os times dos quatro países, que a IFAB fosse o fórum permanente de regulamentação do futebol na Grã Bretanha e na Irlanda e também, formalizaram a Home Championship (Copa da Britânica), torneio que reúne as quatro seleções do reino unido.


A FIFA nasceu em 1904 e adotou as regras estabelecidas pela IFAB, mas somente em 1913 foi admitida como membro da IFAB.


No ano de 1958, o conselho de administração da IFAB definiu o sistema de votação entre as associações britânicas e a FIFA.


A FIFA passou a contar com 4 representantes, enquanto os britânicos mantiveram o mesmo numero de representantes.


Sendo assim, ficou decidido também, que uma proposta para ser aprovada precisa contar com no mínimo seis votos favoráveis.


Essa explicação serve para acabar com essa bobagem dita por muitos que a International Board é o local onde “os velinhos da FIFA” tomam as decisões.


A IFAB, não é um local onde um grupo de veneráveis senhores idosos se reúnem e depois de muito pigarrear, tossir, ajustar aparelhos auditivos, verificar marca passo, solicitar oxigênio extra para suas enfermeiras, ingerir um monte pílulas e ficar sob constante monitoramento cardíaco, iniciam longos e tediosos debates sobre as regras que regem o futebol no mundo.


Ao contrário, são executivos das quatro federações britânicas e quatro membros da FIFA – tudo bem que não tenham 25 ou 30 anos como muitos gostariam, mas também não são octogenários ou nonagenários às portas da morte, como apregoam alguns.


Mas vamos ao que interessa:


Hoje, a IFAB se reuniu pela centésima vigésima quarta vez em sua história e botou uma pá de cal nas experiências tecnológicas feitas para auxiliar a arbitragem.


Não serão utilizadas as “bolas inteligentes” – bolas com microchips que serviriam para decidir se uma bola ultrapassou ou não a linha do gol – e, também não serão usados nenhum recurso de vídeo para sanar dúvidas.


Ao término da reunião, Jérôme Valcke declarou: “É o fim do potencial uso de tecnologia dentro do futebol. A tecnologia não deve entrar no jogo como ficou bem claro. O elemento humano do futebol é o componente crítico dele. Esta é a beleza do jogo e o que mantém as conversas das pessoas nos bares”.


Perguntado sobre as “bolas inteligentes”, Valcke disse: “Se começar usar tecnologia na linha do gol, então qualquer espaço no gramado será um lugar em potencial para se usar o vídeo. Também estamos tentando evitar muitas maneiras de se interromper uma partida”.


Mas em minha opinião a melhor justificativa partiu de Patrick Nelson, representante da Irlanda do Norte que disse: “o futebol é o único esporte que pode ser recriado, pois quando as dúvidas surgem, as pessoas passam dias, meses e até anos, discutido o assunto, recriado aquele jogo em seu imaginário. Essa é a beleza do futebol”.


Do blog:


Sempre fui contra ao uso de tecnologia, pois também, sempre concordei que os erros, as dúvidas e as falhas humanas é que impulsionam o futebol e sua paixão.


A idéia de se usar tecnologia no futebol ganhou força, depois que os Estados Unidos passaram a ser um membro importante da comunidade futebolística...


Foram eles que na tentativa de “americanizar o futebol” e torná-lo mais palatável a cultura americana, lançaram os primeiros “balões de ensaio” sobre o uso de tecnologia, infelizmente engolidos por muita gente boa.


Nunca morei nos Estados Unidos, mas sou capaz de apostar que ninguém, discute o Futebol Americano, o Basquetebol, o Basebol ou qualquer outro esporte lá praticado, com tanta paixão e às vezes com tanto besteirol como nós, os europeus e etc.

Nos bons tempos, Jairzinho também batia lateral...

Imagem: Imago

Minha opinião sobre José Vanildo...

Não costumo usar esse espaço para falar de Jose Vanildo, e as razões são bem simplórias...


Sou amigo de Zé e presto uma assessoria para o site da FNF...


Mas, nem uma coisa e nem a outra, ofuscam minha percepção sobre os defeitos de Zé, assim como, não impedem que ele veja os meus...


Nossa amizade é calcada no exercício da sinceridade recíproca e o trabalho que faço para a FNF, é imagino eu, calcado na competência que imagino Zé veja em mim, e na confiança que também imagino, ele tenha no meu trabalho.


Por outro lado, nunca e em nenhum momento, Zé me pediu, seja em nome da nossa amizade, ou seja, por estar prestando serviço a FNF, que eu usasse esse espaço para beneficiá-lo.


Repito nunca isso aconteceu!


Mas hoje vou abrir uma exceção...


Moro em Natal desde 1987, isto é, há 23 anos...


Durante a maior parte desse período, a FNF, teve como sede, um buraco incrustado nas dependências do estádio Juvenal Lamartine – quem teve o desprazer de freqüentar tal ambiente sabe o motivo de eu chamá-lo de buraco.


Sujo, mal ventilado, fedendo a mofo, pintura descascada e salas repletas de documentos jogados pelo chão ou amontoados em paredes úmidas...


O único lugar mais ou menos freqüentável era a sala do presidente, mas mesmo assim, os móveis eram feios, velhos e entrar naquele espaço era privilégio de poucos, pois a sala da presidência era um “bunker”, no pior sentido que se queira dar a essa palavra.


Em relação à entidade, o que se ouvia eram sempre criticas e desconfianças...


Diziam ser a FNF, um balcão de negócios e negociatas, não sei ao certo se tudo era ou não verdade, mas sei que a situação chegou a tal ponto, que a justiça, após ser provocada pelo Ministério Público, interviu na entidade, afastou seus dirigentes e abriu uma série de inquéritos que até hoje rolam nos tribunais.


Pois bem, terminada a intervenção, nova eleição foi marcada, e uma nova direção foi eleita – entre os vencedores, estava José Vanildo – e se deu a partida para o que se esperava fossem novos tempos.


Não foram!


As coisas seguiram mais ou menos, os moldes anteriores...


Empreguismo, nepotismo e total falta de uma ação concreta no sentido de organizar, moralizar e fazer da FNF uma entidade ativa, altiva e respeitada.


Critiquei Zé por ele fazer parte daquela administração...


Critiquei com força...


Mas, ele, nunca me tratou de forma diferente por isso, nunca foi grosseiro ou deselegante e nunca me virou as costas...


Todas as vezes que me encontrava dizia: “tenha calma, as coisas só podem mudar se alguém de dentro resistir”...


Eu olhava para ele e pensava: “papo furado, isso é matreirice de um sujeito matreiro que nada vai fazer”!


Acertei e errei!


Acertei ao ver em Zé um sujeito matreiro, ele é sim matreiro!


Vivido, experiente, soube esperar e, usou isso com sabedoria...


Errei quando pensei que ele nada faria...


Fez!


Em meio a uma das muitas crises que a FNF viveu nesse período, Zé acabou assumindo a presidência: como tudo aconteceu e o que foi negociado para que Zé chegasse ao poder não sei – nunca me interessei, mas imagino que como tudo, alguém tenha perdido alguns anéis...


Não me venham com a petulância e a hipocrisia de afirmar que o concilio que elege o Papa no Vaticano é uma reunião de santos homens e que tudo seja decidido em horas e horas de orações e reflexão.


Seja lá como for Zé chegou ao poder...


Sua primeira ação foi tirar a FNF do pardieiro onde se encontrava e lhe colocar num lugar decente, limpo e pronto para receber mesmo que modestamente, qualquer um, sem pagar vexame...


Depois, Zé despediu alguns “funcionários” e deu aos que ficaram uma função e um lugar para exercer tal função.


Aparelhou a FNF com computadores, abriu curso de qualificação para seus funcionários e a reboque dessas mudanças, informatizou todos os procedimentos, melhorando sensivelmente o fluxo de documentos e a agilidade das decisões do órgão.


Reformulou o site da FNF – não vou falar disso, pois faço parte e não acho bom advogar em causa própria – porém, no mês de fevereiro, o site recebeu mais de 750.000 visitas (não tenho esses dados no momento).


Foram muitos os elogios, mas também foram muitas às criticas e sugestões – todas às criticas pertinente e todas as sugestões tecnicamente possíveis, foram acatadas.


Nesse momento, estamos trabalhando para colocar o nome dos artilheiros do campeonato e outras informações relevantes para quem nos visita.


Em relação ao campeonato estadual, José Vanildo procurou enxugar o numero de filiados (normalmente filiam mais), reduziu o numero de competidores na primeira divisão (também costumam inchar) e até o presente momento, nenhum caso de irregularidade nas inscrições dos jogadores chegou ao TJD...


Com tudo, alguma coisa tem dar errada e a FNF não poderia passar incólume...


As bolas Rhummel foram alvo de inúmeras criticas e deboches...


Estavam certos, mas como sempre, as criticas passavam ao largo de um maior conhecimento e, portanto, eram a crítica pela crítica.


As bolas eram ruins sim, mas haviam sido conseguidas numa negociação que visava beneficiar os clubes menores, pois essas bolas seriam – com o foram – distribuídas gratuitamente...


Porém, tanto os críticos tinham razão, que as bolas foram trocadas: agora, são bolas penalty, e a FNF, pagou cerca de 8.000 reais por 50 bolas...


O resultado disso, é que nenhum clube as terá de graça.


Depois das bolas, surgiu a polemica dos estádios interditados...


Claro que tentaram jogar no colo da FNF, as interdições, mas...


Gente mal informada faz analises toscas e criticas ainda piores.


A FNF não tem poder de interditar nenhum estádio, assim como não pode liberar nenhum deles, quem o faz são os órgãos públicos responsáveis pelo cumprimento da legislação de segurança desses locais.


Depois, os criticos se esqueceram de dizer, que o Ministério Público, na pessoa do Promotor Augusto Pérez, exigiu o cumprimento da lei e marcou em cima cada passo dado pelos responsáveis...


Mas, os criticos, não tiveram coragem de “bater” no Promotor e nas suas exigências...


Por que será?


Por fim, vieram às reclamações sobre as arbitragens...


Puxa, que fato novo esse!


É só aqui que isso existe?


Se não, me apontem um único lugar onde os árbitros sejam aplaudidos de pé antes, durante e no final de uma partida.


Pois bem, hoje qualquer cidadão que chegar a FNF, será recebido na sala do presidente e queriam ou não os críticos, José Vanildo deu uma cara nova a instituição e a fez mais respeitada, aqui e alhures.


José Vanildo não tem entrada franca no Céu – a CBF e a FIFA, não tem todo esse poder – certamente, terá como todos nós, que passar pelo crivo dos juízes celestiais e, possivelmente, expiará seus erros no purgatório, onde provavelmente, encontrará muitos amigos e desafetos...


Mas também, nem ele, nem eu e nem os leitores desse texto, serão tragados de imediato para as profundezas ardentes do inferno – há de haver, algum ouvido santo e paciente, disposto a ouvir nossas lamurias e justificativas para o monte de merda que fizemos em nossa passagem pelo planeta.

Sem dirigentes, empresas, empresários, imprensa e torcedores, o futebol é mais feliz é mais divertido e lúdico...

Imagem: Christof Köpsel

Os estaduais definham enquanto a sua volta, "fanáticos" fazem correntes de oração na esperança que a fé os faça recuperar o brilho perdido...

O diário “Lance” publicou recentemente, as médias de público dos campeonatos estaduais considerados os mais “atraentes”...


Vamos à lista:


Pernambuco: 6.934

Carioca: 6.131

Mineiro: 5.780

Paulista: 4.886

Baiano: 3.171

Gaúcho: 3.004

Paranaense: 2.341

Cearense: 2.039


Pernambuco é a exceção, mas há uma explicação – a média de público no campeonato pernambucano não é fruto do amor incondicional de seus torcedores por seus clubes e nem de preços mais acessíveis ou renda per capita superior da população pernambucana: a média superior aos demais Estados é conseguida através de um “truque”, ou melhor, de uma parceria entre a Federação Pernambucana de Futebol e o Governo do Estado, que permite que notas fiscais exigidas pelos torcedores em suas compras no comércio local, sejam trocadas por ingressos das partidas de futebol.


Não conheço os detalhes da parceria, porém, em tese, a idéia é: “educar o consumidor no sentido de exigir notas fiscais em suas compras, e com isso, evitar evasão fiscal e proporcionar ao Estado maior arrecadação e lucro para os clubes...


Mas, por melhor que seja a idéia e por melhor que sejam os resultados, não deixa de ser um “truque”, e como tal, mascara as verdadeiras razões do afastamento das pessoas dos estádios, na falta de ações pontuais como essa.


Nos demais Estados, a situação demonstra claramente o esvaziamento dos estaduais, os gaúchos, assim como os paulistas, chamam seus campeonatos pomposamente de “gauchão” e “paulistão”, mas a presença de torcedores indica que a coisa está mais para “gauchinho” e “paulistinha”...


O Rio de Janeiro talvez (eu disse talvez), por ter um confronto maior de equipes grandes, ainda consiga ficar na segunda posição (sem as notas fiscais de Pernambuco, provavelmente seria o primeiro), mas se for levado em conta a tão decantada força de seus clubes junto aos torcedores cariocas, veremos que a média de público, ainda assim, é pífia!


Os clubes reclamam do inchaço das competições, afirmam que a maioria dos jogos é contra adversários inexpressivos e que isso afasta o torcedor...


Mas esse argumento é capenga e sofista, pois se é verdade que em São Paulo, só mesmos uns poucos realmente fãs de Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Portuguesa, deixam suas casas em dias de jogos contra Mogi Mirim, Sertãozinho, Guaratinguetá e outros, deveria ser verdade também, que os clubes paulistas ao se deslocarem para o interior, fossem atração e lotassem os estádios das cidades menores – esse argumento vale para qualquer Estado.


Mas isso não acontece...


Por quê?


Algum clube através de seu departamento de marketing ou de relações públicas, já tentou identificar tal fenômeno?


Certamente não!


Já os torcedores, reclamam dos jogos marcados para horários esdrúxulos com 21h50...


Reclamam do transporte, da falta de segurança, dos estádios desconfortáveis, dos preços exorbitantes dos ingressos e da má qualidade do que lhes é oferecido para consumo no interior dos estádios e, é claro, do valor que lhes é cobrado.


Pois bem, em São Paulo, os vereadores Antônio Goulart (PMDB) e Agnaldo Timóteo (PL), apresentaram um projeto que proíbe que qualquer evento esportivo, termine após 23h e 15 minutos, na cidade de São Paulo...


Segundo os vereadores, o projeto tem como objetivo, preservar o direito ao descanso do trabalhador paulistano, a preservação do patrimônio público e privado, a paz nas ruas, a segurança nas competições e fundamentalmente, favorecer ao torcedor de menor poder aquisitivo, o direito ao transporte de volta para casa, pois em São Paulo, a maioria das linhas de ônibus, para após a meia noite.


A Federação Paulista, pulou, esperneou e saiu em defesa do horário atual, mas não poderia ser diferente, pois a FPF, defende seus interesses econômicos, pois a grande margem de lucro da FPF vem dos contratos fechados com a Rede Globo...


O problema é que o projeto, ganhou a imediata aprovação da maioria dos paulistanos e a FPF, ficou numa posição bem antipática, já que entre os anseios da população e a imposição da rede Globo, ficou com a segunda opção.


Aqui no Rio Grande Norte, nosso campeonato também é pífio em matéria de presença de público, mesmo que a imprensa local tente dizer ao contrário e um grupo de torcedores fanáticos, digam que seus clubes atraem público...


Segundo o radialista Marcos Trindade, nosso melhor e mais competente especialista em coleta de dados (deveria se dedicar só a isso seria sem dúvida, um dos grandes do Brasil), em 44 jogos disputados até aqui pelo campeonato estadual, a média de público ficou na casa 1.358 pagantes por partida...


Ridículo!


O maior público registrado foi no clássico América e ABC: 11.805...


Para um clássico pomposamente chamado de “Clássico Rei”, e cujas torcidas bradam aos quatro ventos, serem as maiores e as mais apaixonadas, é muito pouco.


Enfim, os estaduais agonizam, enquanto boa parte da imprensa tenta “colocar a mão na frente da lente da câmera” para que ninguém veja o que está acontecendo.


sexta-feira, março 05, 2010

Rodriguinho, vai tornar o bairro das Rocas famoso em São Paulo...






Já estava me preparando para deitar – dormir é outra história – quando fui dar uma olhada no Microsoft Outlook para checar se havia chegado algum novo e-mail, quando me deparei com um, que ainda estava baixando, porém, peso pesado.


Para minha surpresa e alegria, tratava-se de uma montagem amadora, é verdade, mas muito legal da entrevista que Rodriguinho deu a TV Altiora de Bragança Paulista, depois do jogo em que o Bragantino perdeu de virada por 3x2...


Apesar de da derrota, Rodriguinho foi o destaque do jogo e isso ficou claro com as declarações de Roberto Fonseca, treinador do São Caetano, logo depois do jogo.


Roberto Fonseca disse ao ser perguntado sobre o jogo, que estava feliz com a vitória e com o desempenho do São Caetano, mas, que tinha tido muito trabalho tentando anular o camisa 10 do São Caetano: “Rodriguinho, é complicado de marcar, pois se desloca bem e na hora de finalizar, tanto usa a perna esquerda, como a direita e o chute, sempre sai venenoso”.


A emissora de Bragança, ainda fez questão de mostrar o vídeo, onde o comentarista do Sport TV, afirmava que nesse campeonato paulista, meia melhor que Rodriguinho, só o Ganso do Santos, “mas o Ganso só tem uma perna”!


Depois de ouvir todas essas coisas, Rodriguinho, muito sereno, respondeu as perguntas que lhe foram feitas e ao lado de seu agente, contou sobre sua passagem no ABC...


Disse que tinha sido muito feliz no alvinegro e que mesmo quando parte da torcida pediu sua saída, ele não se sentiu infeliz, mas apenas triste e magoado...


Nesse momento, Rodriguinho falou das bobagens por ele cometidas, assumiu todos os erros, mas que não se sentia envergonhado, pois havia aprendido com esses erros e que isso sim, era o que ele considerava importante.


Porém, quando afirmou que apesar das incompreensões de alguns e da maldade de outros, tinha muito que agradecer as pessoas que nele confiaram e nele acreditaram, mesmo quando tudo parecia que ia desmoronar.


Nesse momento chorou, pediu desculpas e disse que isso era passado.


Mas o momento mais legal, é quando o entrevistador pergunta curioso: “por que o repórter Rodrigues Junior, havia dito após seu gol, que o gol tinha sido marcado pelo craque das rocas”?


Rodriguinho sorriu e disse: “Rocas é meu bairro, gosto de ser chamado de o “menino das Rocas”...


Instado pelo entrevistador, Rodriguinho falou sobre as Rocas, sobre os muitos craques que lá haviam surgido e sobre Natal, sua gente, suas praias e da saudade e do amor que sentia pela cidade e pelo Rio Grande do Norte.


Falou sobre outros natalenses: Wallyson e Nego e disse: somos crias do ABC.


E foi aí, que eu fiquei emocionado.


Rodriguinho disse: Em Natal tem um jornalista que se chama Fernando Amaral, foi ele que indicou o Nego e a mim para o Edi, nosso agente...


“Soube que Edi procurou o Nego e perguntou sobre mim e então, Nego disse a ele: você confiou no Fernando quando ele me indicou, confie agora também, o Rodriguinho é fera”!


“Depois, Edi me contou que o Fernando disse a ele, que eu era muito bom e que o Edi não iria se arrepender, mas que devia me tirar logo de Natal, pois estava preocupado com meu futuro, pois além de estar fazendo bobagem, eu talvez não suportasse a enorme pressão sobre mim”...


E finalizou: “Se estou hoje em São Paulo, devo ao Edi, que hoje, é mais que um agente é um amigo e devo a Fernando Amaral, um cara que vi umas três ou quatro vezes e que sem ser meu amigo ou ter qualquer relação comigo, acreditou no meu futebol e na minha capacidade de amadurecer”.


Fique feliz...

quinta-feira, março 04, 2010

Pelo amor de Deus "professor", eu não sou surdo!

Imagem: Christoph-Malte Marx

A parceria entre o Alecrim FC de Odilon e Didi e o Santos FC de Pelé e Cia...



Por Déborah Fernandes.



É fato: a parceria entre o Santos de Pelé e o Alecrim futebol clube está indo de vento em popa.


Para quem ainda não acredita que isso possa acontecer, aí vai um pouco dessa história de amor entre o Peixe e o Periquito.



Há muito tempo o Santos sonhava em levar o projeto Meninos da Vila para o Nordeste, visando ampliar o projeto e levar para a região, em que o próprio presidente chamou de celeiro de craques. Pois bem, a escolha pela cidade de Natal não foi por acaso, alem de ser uma das sedes da Copa do Mundo no Nordeste, tem uma boa localização e possui uma demanda de vôos nacionais e internacionais, muito forte.



Mas até então, nada justifica por que essa parceria não foi contemplada para os clubes maiores da capital, como América e ABC. A resposta é bem simples: o Alecrim Futebol Clube procurou essa parceria juntamente com pessoas ligadas aos dois clubes. Essa aproximação durou cerca de dois meses. Nesse período, o Santos enviou dois profissionais para avaliar as condições do clube. Dessa forma, o vice-presidente do periquito, viajou na última quinta-feira (25), para avaliar o andamento da parceria e acertar alguns detalhes.



Para por em prática o projeto aqui em Natal, o CT do São Gonçalo será arrendado pelos dois clubes. O CT possui três campos, refeitório, 20 apartamentos, e a estrutura necessária para abrigar os 80 jovens de 13 a 18 anos que também poderão ter acesso a educação, já que serão matriculados em escolas da região.



Além da parceria nas categorias de base, o futebol profissional também terá sua contribuição. Já para o segundo turno do estadual, jogadores do Santos, serão emprestados ao Alecrim. Ocorrerá então, o intercâmbio de jogadores entre as duas equipes. Além da vinda de jogadores do Santos, o Alecrim servirá de base para receber jogadores indicados por olheiros de todo o nordeste e os destaques serão mandados para São Paulo.



Na oficialização da parceria desse projeto, acontecerá um amistoso no sábado (13/03), entre o Alecrim (sub-20 e os não relacionados para o jogo contra o Santa Cruz) contra os juniores do Santos, que foi vice-campeão da Copa São Paulo. Na ocasião estarão presentes os dirigentes de ambos os clubes, além dos jogadores que serão emprestados ao alviverde potiguar.



Nós, só temos que torcer para que esse projeto seja colocado em prática o mais rápido possível. Há muito tempo, o Santos tem levado ao cenário nacional e mundial, jogadores de suas categorias de base.


Como exemplos, temos os craques Robinho, Diego, Elano, que tiveram passagens pela seleção Brasileira, entre outros tantos que estão por aí fazendo sucesso no futebol internacional.



Déborah Fernandes, é estudante de comunicação da UFRN, alecrinense e futura repórter do TVU Esportes que está voltando.

TSV Wimshein 2x1 TSV Grunbach... O primeiro gol foi marcado pelo vento!

Cumprir prazos não é o forte da turma que comanda o projeto Copa do Mundo em Natal...

Charge: Ivan Cabral

América vence por 3x1 e vai para Caicó enfrentar o Corintians, com a mão na taça...

Francisco Diá e Pedrinho Albuquerque travaram um duelo bem interessante no Machadão ontem à noite.


Pedrinho armou seu time na esperança de sair de Natal com um empate, mas acabou realizando um excelente primeiro tempo, em função da forma como Diá entrou em campo com sua equipe.


Jogando num 4-4-2, com seus alas recuados e optando pelo contra ataque, Diá acabou, mesmo tendo uma maior posse de bola, dando ao Corintians um espaço que certamente o time de Pedrinho Albuquerque não esperasse ter.


Percebendo que o América não estava disposto a confronto direto, Pedrinho adiantou seus alas e seu meio campo e, passou a levar perigo ao gol rubro.


A percepção de Pedrinho acabou dando certo, pois o lateral direito Gabriel, juntamente com Marquinhos e Zé Maria, passaram a dar as cartas e aos 27 minutos do primeiro tempo, Gabriel abandonou a ala direita, e pelo centro do gramado conduziu a bola até passá-la para Neto na esquerda, e Neto, cruzou na medida para Zé Maria entre os zagueiros americanos abrir o marcador.


Depois do gol o Corintians passou a jogar melhor, e o América, vez por outra buscava através de contra- ataques, o empate...


No entanto, a maioria das jogadas terminavam sendo desperdiçadas pela apatia da maioria dos jogadores rubros.


No segundo tempo, Diá mudou a cara do jogo...


Avançou seus alas, segurou o ala Gabriel, retirou Berg que pouco ou nada produziu no primeiro tempo, colocou Assis que passou a comandar a reação rubra.


Aos 16 minutos, Assis arriscou um chute de fora da área e marcou um belo gol...


Depois do empate, Diá retirou Adriano Magrão e colocou Rony, que passou a atuar mais pela esquerda da defesa do Corintians.


A partir daí, o América mandou no jogo, marcou o segundo gol através de Rafael Paraná, que acertou um potente chute de longa distancia e virou o placar a favor do América.


O terceiro gol foi apenas uma questão de tempo...


Depois de uma boa jogada de Saulo, Rony dominou a bola e chutou sem defesa para o goleiro corintiano.


Foi uma noite bem agradável no Machadão, apesar do calor insuportável que está fazendo em Natal...


Em relação a vitória do América, nada a discutir, pois os 3x1 foram até pouco, perto do maior volume de jogo dos rubros na segunda etapa.


A vitória americana foi justa e o retorno de Diá ao banco do América, afortunado, pois mesmo sem conhecer bem elenco, Diá mostrou que sabe ver o jogo e mudar o rumo deste, quando necessário.

quarta-feira, março 03, 2010

O rúgbi, também tem torcedor pateta...

Imagem: Marca

ABC anunciou o nome do novo treinador...

O ABC anunciou o nome do novo treinador: Leandro Campos.


Pois bem, vou me conceder o direito de não opinar sobre se foi um grande ou pequeno negócio.


Dizer que foi uma ótima, boa ou razoável contratação, ao menos para mim, é assinar a ficha de inscrição num concurso de Miss Simpatia, pois o senhor Leandro Campos me é totalmente desconhecido – nunca assisti aos jogos das equipes que ele treinou a época em que ele as treinou.


Mas, também mostrar indignação ou espanto, seria deixar incorporar em mim, o espírito de algum rabugento ranzinza cujo único prazer na vida é ser do contra.


É bom lembrar que Adilson Batista quando desembarcou em Natal para treinar o América, também era um total desconhecido que estava começando e nunca tinha treinado “ninguém”.


Portanto vou esperar e torcer, que Leandro Campos consiga realizar um bom trabalho e que acabe se consagrando - o mesmo vale para Francisco Diá.


Agora, existe uma coisa que posso afirmar sem nenhum medo errar – isso é tão fácil como roubar bala de criança, basta conhecer a fazenda, o pasto e o gado – nem Leandro Campos e nem Francisco Diá, tem cadeira reservada para o campeonato brasileiro...


Se Leandro Campos não conseguir dar um “porre de 51” nos alvinegros, sai rapidinho e, se Francisco Diá, perder o turno e não vencer o São José bem e fácil, vai balançar e se balançar, não demora, vai encontrar um monte de gente disposta a empurrá-lo.


Alguém quer apostar?


terça-feira, março 02, 2010

Eles estão encostados a zona de rebaixamento, mas lotam estádios: essa é a diferença entre amor e paixão!

Imagem: Jan Hübner

Se todo tenemos, por que nada hacemos?

O Chile acaba de sofrer um fortíssimo abalo sísmico, dois meses depois que o Haiti foi devastado pelo mesmo fenômeno...


A diferença entre um e outro, está na magnitude: enquanto os haitianos viram seus lares e milhares de vidas serem ceifadas por um terremoto de 7 graus na escala Richter, o terremoto que abalou o país andino chegou aos 8,8 graus...


No Chile, os mortos ficaram na casa das dezenas, no Haiti, foram milhares...


Por quê?


São muitas as razões – a proximidade do epicentro da capital haitiana, as diferenças geológicas e o tipo de construção dos edifícios e casas, potencializaram a tragédia no caribe...


Mas, a melhor definição que li sobre as razões de tantos mortos lá e tão poucos cá, foi de um jornalista haitiano que infelizmente não me recordo o nome...


Ele disse: “O Chile é um país rico, que aprendeu com o passado e que é governado por gente responsável. Aqui, vivemos na miséria, cercados de corrupção e governados por incompetentes”...


Qual a razão de tocar nesse assunto num blog cujo conteúdo está voltado para o esporte, ou mais precisamente, para o futebol?


Simples:


No dia 22 de maio de 1960, os chilenos sofreram o maior abalo sísmico da história: 9,5 na escala Richter.


Seu epicentro se deu no centro sul do país e matou 5.700 pessoas, deixando mais de dois milhões de feridos.


A destruição causada pelo sismo foi estimada em 800 milhões de dólares (cerca de 5,8 bilhões de dólares em valores atualizados), mas seus efeitos também foram sentidos em lugares distantes...


O tsunami provocado pelo abalo percorreu o oceano pacifico e suas ondas causaram 62 vítimas fatais no Havaí e 31 nas Filipinas.


Toda essa tragédia se abateu sobre o país no momento em que o governo chileno estava realizando as obras necessárias para a Copa do Mundo de 1962.


Tudo por terra, nada restou...


A FIFA imediatamente ameaçou transferir a competição para outro país, mas um homem ergueu-se diante dos escombros e cunhou uma frase que se tronou célebre: “Porque nada tenemos, haceremos todo”!


Seu nome, era Carlos Dittborn Pinto, filho de chilenos, mas nascido em Niterói no Estado do Rio de Janeiro, que então, presidia o Comitê Organizador da Copa.


Dittborn enfrentou a FIFA, empenhou sua palavra e a cumpriu – deixou tudo pronto para que seu país recebesse o maior evento do futebol mundial, mas infelizmente, Carlos Dittborn Pinto, morreu aos 38 anos, vítima de um ataque cardíaco, 32 dias antes do início da competição...


Pois bem, cabe então uma pergunta: “se todo tenemos, por que nada hacemos”?

Glub, glub, glub...

Imagem: Matthias Hangst

Diá voltou, Didi se foi, mas os craques e quem os contratou, permanecem...

Nada de novo no front, o óbvio era ululante e como tal, não causou nenhuma surpresa...


Carlos Moura, treinador do América caiu, aliás, não caiu, pois na verdade, Moura nunca foi efetivamente o técnico, sempre foi interinamente o técnico...


Moura sabia disso, assumiu o posto ao ser convocado e como sempre foi disciplinado e correto, aceitou ficar, mas sabia que tudo findaria assim que o Mogi Mirim, dissesse adeus a Francisco Diá.


Dias antes, Diá embarcou de volta a Natal e, na segunda feira após a derrota para o Corintians de Caicó, tudo estava resolvido: Diá, o mais novo fetiche da direção (leia-se, grupo que banca o América) e da torcida alvirrubra, disse o tão esperado e sim e Moura saiu de cena.


Diá tem agora, menos de 24 horas para dar um jeito nas coisas e tentar vencer o primeiro turno do campeonato potiguar.


Tem que derrotar o Corintians na quarta feira em Natal e depois, buscar em Caicó outro resultado positivo – se vencer em Natal, um empate em Caicó garante ao América o título do primeiro turno.


Mas, não ficou por aí, o óbvio era tão ululante, que o empate em Currais Novas diante do Potyguar Seridoense, acabou derrubando Didi Duarte, técnico do ABC – esse sim caiu, pois quando foi contratado, o discurso é que ele vinha para realizar um projeto e esse projeto incluía o estadual, a Série C e o aproveitamento racional de jovens atletas das categorias de base.


Mas como qualquer sujeito mais ou menos informado sabe, “projeto” em clube de futebol na maioria dos clubes brasileiros é mera retórica.


Por ouro lado, manter Didi seria confessar claramente o fracasso do “projeto”, a partir da formulação do novo elenco.


Portanto, se fez o que sempre se faz: manda-se o técnico embora, mantêm-se os “craques” e depois da chegada do novo timoneiro, cria-se um novo "projeto".


Começa-se então, a discretamente mandar embora fulano e sicrano...


Como torcedor não é lá muito atencioso a detalhes e entrelinhas, tudo cai no esquecimento, ninguém fica mal na fita e a bola segue correndo até que novas derrotas ocorram.


Você não pode ser tão cruel assim, eu odeio amarelo!

Imagem: Marca

Até quando?

Até quando o presidente do América, José Maria Figueiredo, terá que retroceder diante do colegiado que hora “governa” o América?


Quando da demissão do treinador Paulo Moroni, o presidente aborrecido afirmou que só soube da decisão através de imprensa e então, declarou: “O nome de minha preferência para assumir a direção técnica do clube é o do Professor Ferdinando Teixeira”!


Não foi!


Diante da resistência de alguns membros do colegiado, José Maria recuou, aceitou as ponderações e num acordo de cavalheiros, a solução encontrada para que ninguém saísse “arranhado” foi a de convocar Carlos Moura, auxiliar de Paulo Moroni e ex-jogador do clube.


No último domingo, depois da derrota para o Corintians de Caicó, José Maria, bastante irritado com o resultado, declarou para o repórter José Carlos de FM95 o seguinte: “é preciso acabar com essa frescura, Moura é treinador do América e não há nada em relação à contratação de Diá”...


Sem dar tempo ao repórter, completou: “Quando Moroni saiu, tentamos o Diá, mas ele estava no Mogi Mirim e não aceitou nossa proposta, agora que está sem contrato, por que temos que trazê-lo”?


Na segunda feira, logo cedo, Francisco Diá foi confirmado como o novo treinador do clube rubro!