Terminada a preliminar, a torcida do América presente ao estádio – parece que os pretensos “lideres” de torcida, não andam sendo muito convincentes, pois a cada jogo, o público mingua, mesmo com seus emotivos chamamentos – se preparou para ver os pupilos de Lula Pereira entrarem em campo para buscar uma reviravolta na vexatória campanha rubra.
Mas, não foi dessa vez.
Ao final do jogo, os torcedores americanos deixaram o estádio Machadão cabisbaixos, sem conseguir encontrar respostas, para questões que insistem martelar as cabeças mais lúcidas e comprometidas apenas com a paixão pelo clube.
Afinal de contas, Lula Pereira é ou não é o homem capaz conduzir a “nau” americana?
Os novos contratados são reforços ou apenas peças de reposição para assumir a vaga de quem foi dispensado?
Como uma equipe que ficou 30 dias treinando e jogando o Campeonato do Nordeste, pode estar sem condições físicas?
Será que ninguém procurou saber sobre as condições físicas dos novatos?
Quanto tempo será preciso esperar para que “todos” tenham condições de jogar noventa minutos sem que as línguas pareçam “gravatas” a balançar sobre o peito ofegante?
Essas são algumas das questões que numa conversa aqui e outra acolá, consegui extrair de torcedores amigos ao deixar o estádio.
Sobre o jogo, a pouco a dizer:
O Coritiba jogou tranquilo, esperou que as oportunidades aparecessem e concluiu duas, mas perdeu outras tantas.
Os paranaenses exploraram as subidas de Dick e Berg, e concentraram suas ações pelas laterais do campo.
Edson Bastos a rigor, fez uma única defesa difícil ao espalmar ainda na primeira etapa, um chute de longa distancia de Jackson, no mais, assistiu a o jogo, ganhou todas as bolas altas e tomou um gol de Alan Delon...
Já o América, mudou o time e ao que parece o espírito:
Correu pouco – dizem que falta condicionamento físico...
Perdeu todas as divididas...
Chutou bolas de longa distancia com se fossem a famosa Jabulani que estivesse em campo, e quando tentou finalizar de dentro da área, falhou.
Rodolpho falhou no primeiro gol e saiu reclamando de falta – não foi!
Dick, ao sair, viu Saulo produzir muito mais que ele...
Robson e Adalberto formaram uma dupla insegura...
Jackson tentou, mas não conseguiu...
Rafael Paraná poderia ter permanecido e Fábio Oliveira, pego o “beco”...
Allan Dellon – prefiro o original, ótimo ator e apesar da idade, ainda boa pinta.
Chimba procurou se movimentar, correu, correu e correu...
Eraldo, fora da área é um Zulu...
Fábio Neves é o típico jogador carioca “boleirão”, cheio de ginga e marrento...
Igual a ele, se pode encontrar uns 15 em qualquer pelada no Aterro do Flamengo (de dia ou de noite).
Wellington Silva, pouco acrescentou e Berg – deixei para o final, pois apesar de deixar uma avenida às suas costas, foi um dos poucos que procurou tocar a bola e buscar penetrar na defesa adversária.
Sobre Lula Pereira, já tenho uma opinião formada:
Sabe tudo sobre como falar, falar, nada dizer e ainda aparentar ser genial.
Ah, sobre o pênalti reclamado; a tecnologia é uma lástima: mostrou que não houve nada.