quinta-feira, janeiro 17, 2013

Cidades ricas e populosas... porém, sem clubes nas primeiras divisões de seus Estados...




O site Trivela publicou uma interessante matéria assinada por Leandro Stein...

A matéria lista as 10 cidades mais populosas sem clubes de futebol nas primeiras divisões de seus Estados...

Segundo Stein, apesar dessas cidades terem um enorme potencial econômico, seus clubes não conseguem manter-se entre os grandes, ofuscados que são pela proximidade das capitais onde estão sediados os gigantes do futebol brasileiro dos seus respectivos Estados.

Eu acrescentaria que esse é o resultado final de um processo que começa nos primórdios do futebol no Brasil.

As cidades listadas e que veremos logo a seguir, nasceram ou crescerem em virtude da proximidade com a capital do Estado.

Os primeiros clubes de futebol não necessariamente nasceram nas capitais...

Alguns nasceram bem antes dos hoje, ricos e famosos times das cidades sedes dos governos estaduais.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o SC Rio Grande de Rio Grande, o EC 14 de Julho de Santana do Livramento, fundados em 1900 e 1902, respectivamente, são mais antigos que o Grêmio de Porto Alegre, fundado em 1903...

Estes, somados ao Guarani FC de Bagé (1907), SC São Paulo de Rio Grande e EC Pelotas de Pelotas, ambos fundados em 1908, nasceram antes que o SC Internacional de Porto Alegre que, foi fundado em 1909.

Em São Paulo, a AA Ponte Preta (1900), CA Pirassununguense (1907), são as equipes mais antigas do Estado...

No Rio de Janeiro, Bangu AC e América FC surgiram em 1904...

O Botafogo FR e o CR Flamengo foram fundados respectivamente em 1894 e 1895, mas só aderiram ao futebol em 1904, o Botafogo e 1912, o Flamengo.

Portanto, chegar ao mundo da bola antes, não significou crescimento garantido, nem mesmo para aqueles que nasceram longe das capitais.

As capitais por sediarem os veículos de comunicação de maior penetração e pela força econômica acabaram por vender ao resto do Estado seus clubes e lhes dar aporte financeiro para um crescimento mais sólido e constante...

Já os clubes que “conquistaram” o coração das massas, tanto na capital, como no restante do Estado, muito provavelmente tinham nos veículos de comunicação mais simpatizantes que os outros.

Abaixo, a lista das 10 cidades mais populosa sem clubes na primeira divisão de seus Estados.


1º – Guarulhos / SP – 1,244 milhões de habitantes
Décima terceira cidade mais populosa do Brasil, Guarulhos nunca teve um representante na primeira divisão paulista. A proximidade de São Paulo não ajuda, com os clubes locais sem grandes incentivos. Transitando entre o amadorismo, o Flamengo se profissionalizou em definitivo em 1998, mas nunca foi além da segunda divisão estadual – atualmente, os rubro-negros militam na Série A3. O outro representante do município é o AD Guarulhos, que nunca passou do terceiro nível e hoje disputa a quarta divisão.

2º – São Gonçalo / RJ – 1,016 milhões de habitantes
Importante polo industrial, São Gonçalo ganhou o apelido de “Manchester Fluminense”, mas nunca conseguiu repetir a representatividade da cidade inglesa também no futebol. Berço do craque Zizinho, o município terá três representantes no estadual, todos na terceira divisão. O Bela Vista, mais antigo clube da cidade, atuou nas competições profissionais durante a década de 1990, voltando em 2005, mas sequer chegou à segundona. Já São Gonçalo EC (treinado por Roberto Brum) e São Gonçalo FC foram fundados a partir de 2009 e ainda se firmam na federação.

3º – Santo André / SP – 680 mil habitantes
A cidade do Grande ABC já viveu épocas melhores no futebol. Nome recorrente na elite paulista desde a década de 1980, o Santo André teve seu auge nos últimos dez anos, quando conquistou a Copa do Brasil e alcançou a primeira divisão do Brasileiro. No entanto, desde que foi vice-campeão estadual, em 2010, o Ramalhão despencou. Em três anos, foi rebaixado nas Séries B e C do Brasileiro e na A1 do Paulista. Para a A2 deste ano, o time conta com Sérgio Mota, Ramalho e Márcio Careca entre as figuras carimbadas.

4º – Osasco / SP – 668 mil habitantes
Osasco nunca teve um clube na elite paulista, mas ensaia uma mudança neste quadro desde a última década. O Esporte Clube Osasco foi o primeiro time da cidade a buscar a ascensão, mas acabou com o departamento de futebol desativado em 2007. No mesmo ano, com o apoio da prefeitura, foi fundado o Grêmio Osasco, que conseguiu dois acessos seguidos em seus dois primeiros anos e retornou à Série A2 para esta temporada. Tendo o folclórico Vampeta como vice-presidente, o clube conta com um bem desenvolvido projeto para as categorias de base.

5º – Jaboatão dos Guararapes / PE – 654 mil habitantes
Localizada na região metropolitana de Recife, Jaboatão dos Guararapes é outra cidade ofuscada pela capital quando o assunto é futebol. O único time local que irá disputar o Campeonato Pernambucano deste ano é o Jaguar, da segunda divisão. Fundado em 2012 com o apoio da prefeitura, a equipe fez campanha modesta em sua estreia no estadual, ocupando a décima colocação na A2. Por conta das condições precárias de seu estádio, o Jaguar não manda seus jogos no município, dividindo o Ademir Cunha, em Paulista, com o mítico Íbis.

6º – São José dos Campos / SP – 643 mil habitantes
A segunda cidade mais populosa do interior do Brasil não conta com um clube na elite estadual desde 1999. Vice-campeão paulista em 1989, o São José EC possui uma torcida apaixonada e médias de público respeitáveis, mas somente o apoio das arquibancadas não tem sido suficiente para o acesso – desde que voltou à Série A2, em 2007, a Águia do Vale morreu nas fases finais quatro vezes. Neste ano, a nova tentativa será comandada por Márcio Bittencourt. Além do São José, a cidade ainda conta com o Atlético Joseense, que subiu recentemente à A3.

7º – Uberlândia / MG – 619 mil habitantes
A maior cidade do interior de Minas Gerais concentra sua tradição futebolística no Uberlândia EC, que completou 90 anos em 2012. Somando cinco participações na elite do Campeonato Brasileiro, a Máquina Verde não tem conseguido se firmar na primeira divisão mineira ao longo dos últimos anos. Depois de conquistar o acesso em 2008, o clube retornou ao Módulo II em 2010. Em 2013, a expectativa é pelo clássico do Triângulo Mineiro contra o Uberaba. Na terceira divisão, a cidade também é representada pelo CAP Uberlândia.

8º – Contagem / MG – 613 mil habitantes
Nos últimos tempos, o único evento relacionado ao futebol que tem chamado atenção em Contagem é o julgamento do goleiro Bruno. A cidade na região metropolitana de Belo Horizonte conta com apenas uma equipe no estadual: o Contagem EC, que disputa o terceiro nível do futebol mineiro. Fundado em 2006, nunca conquistou o acesso, terminando a última temporada na 12ª colocação do torneio. Apoiado pela prefeitura, o clube promete um moderno centro de treinamentos para os próximos anos.

9º – Niterói / RJ – 491 mil habitantes
A capital do antigo Estado do Rio de Janeiro possui rica ligação com o futebol, mas que anda adormecida: em 2013, não terá nenhum time nos estaduais. Grande clube da cidade, o Canto do Rio figurou a elite entre 1941 e 1964, quando foi expulso do futebol carioca. Alternando períodos de profissionalismo desde então, o Cantusca jogou a terceirona pela última vez em 2010. Situação pior viveram os clubes que disputavam o Campeonato Fluminense, fadados à extinção. Já o estádio de Caio Martins, antiga casa do Botafogo, não recebe jogos oficiais do alvinegro desde 2004.

10º – Ananindeua / PA – 483 mil habitantes
Vizinha à Belém, a cidade tinha seu clube na primeira divisão do Campeonato Paraense até o ano passado. O Ananindeua foi fundado em 1978, mas registrou seus maiores sucessos a partir de 1996, quando conquistou a segunda divisão. Foram 11 participações consecutivas na elite, que incluem um vice-campeonato em 2006. Em 2012, contudo, a Tartaruga foi vice-lanterna e acabou rebaixada. Apesar de sua sede, a equipe costuma mandar seus jogos no Estádio da Curuzu, na capital.

Fonte: http://trivela.uol.com.br – matéria de Leandro Stein.


quarta-feira, janeiro 16, 2013

O menor "país" do mundo... Principado de Sealand e sua seleção de futebol.

Imagem: Arquivo Particular/Fernando Amaral


Imagem: Autor Desconhecido


O Principado de Sealand ou Principality of Sealand é a menor nação autoproclamada do mundo...

Seu território mede exatos 550 metros quadrados e está localizado a 10 km da costa de Suffolk na Inglaterra e só pode chegar até ele, através de barco ou helicóptero.

Sua independência foi proclamada em 2 de setembro de 1967 pelo Major Paddy Roy Bates.

Apesar de não ser reconhecida pela ONU, a ilha foi já foi visitada por diplomata alemão o que fez com que o governo local, considerasse a visita como reconhecimento de fato do pequeno país por parte da Alemanha.

Sua população que em 2002 chegou a 27 habitantes, segundo o senso de 2011, caiu par apenas 4 habitantes.

Sua moeda é o dólar de sealand, atrelado ao dólar americano, seu PIB é de US$ 600.000 e a renda per capita é de US$ 22.000.

O principado tem duas línguas oficiais, o inglês e o alemão.

A pequena nação é governada pelo príncipe Michael Bates que assumiu o governo após a morte de seu pai, Major Paddy Roy Bates (29 de agosto de 1921 – 09 de outubro de 2012).

Na verdade, sealand, é o nome dado pelo Major Bates a plataforma construída pela Inglaterra durante a segunda grande guerra cujo objetivo era ajudar na defesa da ilha em caso de invasão alemã.

O nome oficial é Rough Towers...

São duas grandes torres com capacidade para 200 soldados que foi imediatamente desativada assim que a guerra acabou.

Como surgiu então Sealand?

O Major Paddy Roy Bates, chegou a Rough Towers nos anos sessenta com sua família com o objetivo de transmitir a programação de sua rádio pirata que tocava pop music, estilo até então, omitido pelas rádios britânicas.

Protegido pelo fato das torres se encontrarem fora dos limites das águas territoriais inglesas os Bates puderam continuar com sua rádio sem ser incomodados, mas a vida da pequena nação não foi sempre pacifica...

A marinha britânica tentou expulsá-los diversas vezes das torres...

Numa das investidas, Sealand foi cercada por navios de guerra que só retornaram a sua base depois que um juiz deliberou que por estar fora das águas territoriais do Reino Unido, a “invasão” era ilegal e que a família Bates não havia cometido nenhum crime em virtude das torres terem sido abandonadas pelo governo britânico.

No entanto, Sealand enfrentou uma “guerra” nunca divulgada na imprensa, mas com repercussão na Bélgica, Holanda e Alemanha.

As torres foram tomadas por um empresário holandês e retomada pelo príncipe Michael com ajuda de amigos alemães e belgas.

Pois bem, apesar de sua história atribulada, Sealand tem simpatizantes por todo o mundo e a pouco, fundou a sua federação de futebol...

Mas como uma “nação” de 4 habitantes e com 550 metros quadrados, pode fundar uma federação e convocar uma seleção?

Simples...

Sua seleção é formada por simpatizantes, ex-jogadores, atores e futebolistas frustrados, diz o jornalista escocês, Neil Forsyth, nomeado pelo príncipe Michael, presidente da The Sealand National Football Association.

Neil, conta que existe também uma promoção entre torcedores de todo o mundo que é a seguinte: recebemos e-mails e sorteamos dois torcedores que serão convocados para jogar pela seleção antes de cada partida marcada.

Filiada a Nouvelle Fédération- Board, Sealand estreou contra as Ilhas Aland na Finlândia e empatou por 2x2...

Logo em seguida, jogou contra as Ilhas Chagos pelo Godalming International Tournament, disputado em na cidade de Godalming no condado de Surrey e que reúne seleções não filiadas a FIFA.

Sealand chegou as finais, mas foi derrotada pelas Ilhas Chagos por 3x1...

Os gols das Ilhas Chagos foram marcados por Buhjan e Edmond aos 36 e 44 minutos da primeira etapa...

Moore aos dois minutos do segundo marcou para Sealand e novamente Edmond, aos 44 minutos do segundo tempo, ampliou para 3 a 1 em favor de Chagos.

Além das duas seleções, participaram ainda: a Ilha de Alderney, Occitania, Raetia e Tamil Eelam.

No dia 25 de agosto de 2012, Sealand enfrentou Alderney pela Bavaria Cup no Arsenal Ground em Alderney.

Depois de empatar em 1 a 1 no tempo normal, Sealand venceu na cobrança de penalidades máximas por 5x4...

O mais interessante é que estiveram presentes cerca de 300 espectadores...

Pode parecer pouco, mas proporcionalmente, foi um grande público, já que Alderney tem uma população de 2.400 habitantes.

Ah, se você estiver interessado, mande seu currículo futebolístico com nome, idade e habilidades para o seguinte endereço: sealandgov.org – sua chance de ser sorteado e se tornar um astro internacional é bem grande.


 Imagem: David Bauckham


Imagem: David Bauckham


terça-feira, janeiro 15, 2013

Exames médicos durante a paralização de inverno no futebol alemão...

Imagem: Imago

Aos meus críticos com afeto e com carinho...




Hora, hora, vejam só...

Millôr Fernandes tinha razão quando escreveu: “O verdadeiro milagre brasileiro; uma democracia completamente isenta de democratas”.

Não posso ter opinião contrária, tenho por força que seguir a manada.

Porém, o que mais me encanta é quem me critica, não me desmente, muito pelo contrário, me dá razão quando ao defender, aponta as deficiências que critico.

Quem me critica não apresenta argumentos, não desconstrói ponto por ponto nada do que escrevo...

Apenas se ampara na velha tática de usar o argumento emocional como arma.

Desde quando, neguei as evidentes melhoras na condução da FNF?

Desde quando, afirmei para quer que seja que a FNF não se tornou mais eficiente, mais crível e mais profissional?

A pergunta é: excetuando-se América e ABC, quem é mesmo profissional por aqui?

O Potiguar que não tinha um médico num treinamento, onde todos nós sabemos dos riscos de ocorrer as mais variadas contusões?

O mesmo Potiguar que foi para uma partida sem ao menos disfarçar e levar um médico para o banco de reservas, depois do trágico acontecimento do meio da semana?

A FNF mudou, mas a maioria dos filiados não...

A organização do campeonato tem sim uma nova “cara”...

Ficou mais profissional, ficou mais enxuta, ficou mais séria...

Ganhou apoios e trouxe patrocinadores, mas sejamos honestos...

Estes não vieram por que seus produtos passaram a vender horrores, mas sim, pela capacidade de convencimento de um talentoso jovem chamado Alan Oliveira e pela credibilidade do presidente José Vanildo...

Foi só por isso.

Dizer que o campeonato gera empregos diretos e indiretos é dizer a mais óbvia das obviedades...

Uma banquinha de bananas gera empregos diretos e indiretos...

O Midway gera empregos diretos e indiretos...

Um cidadão gera empregos diretos e indiretos...

Até mesmo o PCC, gera empregos diretos e indiretos.

Quanto a mim, não tenho ânsia de absolutamente nada...

Tenho sim, o direito de opinar e o compromisso de não vender ilusões.

Como disse Eric Hoffer, “propaganda não engana as pessoas, apenas ajuda as pessoas se enganarem”.

Não gosto dos campeonatos estaduais.

Por favor, leia com atenção, eu disse campeonatos estaduais, todos eles.

Aliás, eu e a maioria dos brasileiros, e só ver o número de torcedores que vão aos estádios durante os jogos meia boca.

Não gosto deles e digo os motivos...

São deficitários, forçam os clubes maiores a sustentar os sanguessugas da bola e entre outras coisas, só servem para manter a estrutura de poder da CBF...

A única coisa de bom que geram é a possibilidade dos torcedores do Trem de Macapá, por exemplo, poderem comemorar um título.

No mais, nada acrescentam.

Por outro lado, quem foi que num ataque autoritarismo decretou que eu ou qualquer um tenha que ter orgulho de ter nascido aqui ou acolá?

Nascer ali ou lá é obra do acaso, ninguém que conheça ou tenha conhecido escolheu onde nascer e nem tão pouco o útero em que seria gerado...

Ou estou enganado?

As pessoas devem ser orgulhar daquilo que fazem, das coisas que conquistam e do respeito que seus semelhantes lhe têm.

Para mim, me desculpem os fundamentalistas do óbvio ululante, tanto faz com tanto fez, ter nascido no Brasil...

O acaso poderia ter me feito ver a luz na Bolívia, em Burundi, no Iraque ou até mesmo em Papua Nova Guiné...

Viram, não citei nenhum país europeu, pois sei o quanto isso os irrita.

Em relação a viver em Natal, vivo por escolha e, portanto, posso me dar ao luxo de dizer que sou tão ou mais natalense que qualquer um...

Não nasci e nem fui obrigado a vir para cá, escolhi, pois para aqueles que não sabem, a fundação em que trabalhei tinha escritórios de representação em todos os Estados – apontei Natal...

Apenas matar a curiosidade de alguns, se não houvesse futebol aqui e nem na Mongólia, não ficaria desempregado, trabalho há 30 anos para o mesmo patrão.

Quanto a não estar “atuando”, pergunto, como não?

Se meus críticos acordam às 7 horas da manhã, leem o que escrevo e logo passam a redigir um contraponto...

Estou “atuando” sim, e como estou.

Por fim, duas coisinhas...

Sou ateu e os ateus, não idolatram nada, pelo contrário...

Portanto, não idolatro o futebol europeu, o parecio, mas isso é questão de gosto e gosto, cada um tem o seu - se é que ainda é permitido a diversidade do gostar.

Quando escrevo sobre o futebol europeu ou sobre o futebol de qualquer outro continente, o faço no sentido de informar, de mostrar como é feito e de quebrar alguns mitos e mentiras contadas por tantos e tantos anos.

Apenas para ilustrar, a KNVB – Koninklijke Nederlandse Voetbalbond – ou Real Associação de Futebol dos Países Baixos, cuja função, além de comandar a seleção nacional é de em conjunto com as federações locais (quem comanda o futebol profissional são as ligas), organizar o futebol amador, coordena todo fim de semana, 33 mil jogos de equipes amadores pertencentes às Ligas de Sábado (Zaterdag) e as Ligas de Domingo (Zondag)...

Todos com toda a parafernália exigida por qualquer competição de futebol...

Eles devem ser organizadinhos e profissionais, ou não?

Sobre o esforço conjunto no sentido de melhorar o campeonato, concordo em parte...

É sim, dever da federação, dos clubes e da imprensa, mas com ressalvas para a imprensa.

O conceito de imprensa responsável dos que me criticam, desculpe, deve ser revisto...

Imprensa não promove nada, não emula nada, não vende nada, não manda abraço para ninguém e nem tão pouco se submete a quem quer que seja.

A imprensa genuína tem como razão precípua, informar com exatidão, formando em seu leitor, o processo gerador de conhecimento consciente.

Desculpem, mas a praia deste blog não é o entretenimento puro e simples.

Ah, gosto do Campeonato do Nordeste, torço para que seja um sucesso de público e que venha para ficar, pois este sim é grande saída para os grandes clubes do nordeste.


Vida de co-piloto é dura...

Imagem: AP/Victor Caivano

Números da primeira rodada do campeonato estadual... não briguem comigo, briguem com os números.



Jogo Alecrim x Corintians

Ingressos colocados à venda: 2.700
Ingressos devolvidos: 2.501
Ingressos vendidos: 199
Arrecadação: 2.475,00
Valor repassado ao Alecrim, clube mandante: 72.194.

Jogo ACD Potyguar Seridoense x ACD Potiguar

Ingressos colocados à venda: 1.000
Ingressos devolvidos: 532
Ingressos vendidos: 468
Arrecadação: 5.844,00
Valor repassado ao ACD Potyguar Seridoense, clube mandante: 2.849,88.

Jogo Santa Cruz x Palmeira de Goianinha

Ingressos colocados à venda: 1.500
Ingressos devolvidos: 508
Ingressos vendidos: 992
Arrecadação: 9.252,00
Valor repassado à Santa Cruz, clube mandante: 6.191,28.

Jogo: ASEC Baraúnas x ASSU

Ingressos colocados à venda: 3.400
Ingressos Devolvidos: 2.170
Ingressos Vendidos: 1.230
Arrecadação: 20.226,00
Valor repassado ao ASEC Baraúnas, clube mandante: 11.863,86.