O Futebol brasileiro perdeu a
magia, o encanto, o frescor e pior, a credibilidade.
O STJD e os TJD’s que em tese
deveriam ser o bastião da moralidade, da ética e da razão, hoje, são vistos por
grande parte da opinião pública com desconfiança...
Para muitos, os seus membros,
antes de qualquer decisão, olham escudos e não, os fatos...
Os tribunais já não são críveis.
Os dirigentes fizeram fama por
acumularem dívidas em suas gestões...
Instituíram o calote como norma...
Torcedores desconfiam de sua
conduta no trato com o dinheiro de suas agremiações...
Perderam a credibilidade.
Para o povo, as federações estão
nas mãos de homens apaixonados pelo poder, encantados com as benesses e mordomias...
Homens cujo pensamento principal
está em voltado para si mesmos...
Amor ao esporte não está incluído
em seus projetos e competência, não é seu forte...
O povo não crê neles.
Os chefões da CBF são retrógrados,
incapazes, pouco confiáveis e sofrem enorme rejeição da população...
Ninguém acredita neles.
Os treinadores carregam o forte
odor de privilegiarem os seus agentes preferidos...
Seus “amigos...”
É comum em qualquer roda, se
ouvir: esse é de esquema...
Perderam a fé que neles se tinha.
Os empresários, até mesmo os
honestos, são os vilões, as sanguessugas, aqueles que tudo destroem...
Destroçaram suas imagens.
Os jogadores deixam todo tipo
de brecha para que neles não se acredite mais...
Já confessaram que derrubam técnicos...
Muita gente achou engraçado e, natural.
Outros pressionam via “chinelinho...”
Algumas equipes erram quando era
quase impossível errar e então, começa o diz que diz sobre armação de
resultados...
Beijam escudos hoje...
Amanhã fazem as malas e se mandam
por qualquer ninharia a mais...
Tornaram-se, na visão das pessoas,
mercenários.
Os torcedores, torcem por
resultados...
O manto só é sagrado nas
vitórias, nas derrotas é abandonado.
Sentam-se lado a lado com
marginais e os chamam de organizados...
Incentivadores maiores...
Deprimente.
Aqui, copio Victor Birner na
integralidade:
Nosso futebol necessita reagir e
isso só vai acontecer se houver profundas mudanças.
Passou da hora de a sociedade
brasileira entender que ética e respeito ao próximo são os valores mais
importantes e geram ótimos resultados.
A alemã compreende isto.
Insisto
Se o governo aprovar o
refinanciamento das dívidas dos clubes e a Lei de Responsabilidade no esporte
sem os itens que deixam os dirigentes antiéticos assustados, acuados e
impossibilitados de manterem a conduta tradicional, fará algo pior para nosso
futebol do que a seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo.
Texto inspirado na coluna de Victor Birner, no Lance.