quarta-feira, dezembro 05, 2018

Lica, um símbolo da luta contra o preconceito: de excluído por ser portador do HIV a maior goleador da América...

Imagem: Getty Images

Lica, de excluído por ser portador do HIV a maior goleador da América

Brasileiro brilhou no futebol peruano depois de ser diagnosticado com o vírus

Para muitos, ainda nos anos 1990, isso significava uma sentença de morte

Por: Breiller Pires para o El País

Há duas décadas, Eduardo Esídio recebeu o diagnóstico que poderia ter encerrado precocemente sua carreira no futebol.

Teste de HIV: positivo.

Até então, ele se preparava para o maior desafio da trajetória como jogador.

Havia sido contratado pelo clube mais popular do Peru, que amargava um jejum de cinco anos sem títulos nacionais.

Mas o sonho do atacante de triunfar no estrangeiro esbarrou no preconceito.

Ao saber do resultado do exame, o Universitário o dispensou antes mesmo da estreia.

Dirigentes não queriam contar com “um doente” no time.

Conhecido como Lica, nascido em Santa Rita do Passa Quatro, no interior paulista, o canhoto Eduardo Esídio rodou por clubes pequenos do Brasil até receber uma proposta do não menos modesto Alcides Vigo, da capital peruana.

No primeiro semestre em Lima, não evitou o rebaixamento da equipe para a segunda divisão, mas os seis gols que marcou foram suficientes para chamar a atenção do maior campeão do país, o Club Universitário de Deportes.

Naquela altura, já tinha 27 anos e encarava a mudança como a chance de ouro de sua carreira.

Passou por uma bateria de exames médicos antes da pré-temporada.

Quando vivia a expectativa pelo início dos treinos, recebeu a notícia, em 15 de janeiro de 1998, de que o clube havia feito, sem ele saber, um teste de HIV com suas amostras de sangue.

A contraprova detectou sorologia reagente para o vírus.

O atacante entrou em desespero.

Pegou o primeiro voo rumo ao Brasil.

Durante a viagem, desejou várias vezes que o avião caísse, para acabar logo com o pesadelo.

Antes de chegar a Santa Rita do Passa Quatro, um dirigente do Universitário vazou a informação de que Eduardo Esídio “estava doente, tinha Aids”, segundo suas palavras, que rapidamente correram o noticiário.

A família de Lica ficou sabendo do diagnóstico pela televisão, da forma mais sensacionalista possível.

O pai, Adão Esídio, passou mal.

Todavia, ao recobrar os sentidos, deu apoio para que o filho superasse a adversidade e seguisse no futebol.

Lica, então, realizou exames mais detalhados, que constataram que ele era portador assintomático do HIV.

Não tinha Aids, como havia dito o cartola de seu clube, tampouco manifestava qualquer sintoma que o impedisse de jogar.

Decidiu voltar ao Peru.

No entanto, ao se reapresentar no Universitário, descobriu que o presidente Alfredo González havia rescindido seu contrato.

Nessa época, o HIV ainda era um mito que causava assombro no Peru do ditador Alberto Fujimori.

Em 15 anos, desde 1983, o país tinha contabilizado mais de 8.000 infecções pelo vírus.

O índice de mortalidade dos casos que evoluíam para a Aids era um dos maiores da América Latina.

Para evitar uma epidemia, o Governo peruano baixou em 1996 uma lei federal que, além de focar na prevenção, impedia que pessoas diagnosticadas com HIV fossem demitidas do trabalho.

Baseado na legislação, Eduardo Esídio acionou a Justiça para restabelecer o vínculo com o Universitário.

Foram três meses de batalha nos tribunais até o clube ser obrigado a readmiti-lo.

Porém, o caminho aos gramados não seria fácil.

A Federação Peruana relutava em registrar seu contrato.

Havia resistência até mesmo dentro do próprio elenco dos cremas.

“Seria melhor ele ter ficado no Brasil. Os jogadores estão com medo”, afirmou o diretor de futebol Miguel Silva, referindo-se aos atletas que tinham receio em dividir o vestiário com Lica por causa do HIV.

Aos companheiros, o atacante não cansava de repetir: “Eu tenho um vírus no meu corpo, mas não sou doente”.

Graças à intervenção do técnico argentino Osvaldo Piazza, que defendia a integração de Lica e pregava que, independentemente do rótulo de portador do HIV, deveriam tratá-lo como um ser humano, o brasileiro conseguiu a aceitação dos colegas.

Mas a Federação Peruana só concordou em inscrevê-lo após a apresentação de laudos médicos, um deles assinados pelo ministro da Saúde, Marino Costa, atestando que a presença do atacante em campo não exporia outros jogadores ao risco de infecção pelo vírus.

Assim, ele finalmente estreou pela La U no fim de abril de 98, sob holofotes da mídia que o chamava de “Magic Johnson do futebol”.

Sete anos antes, o astro do basquete norte-americano havia declarado ser soropositivo em um pronunciamento à imprensa.

Na mesma temporada, Johnson disputou o Jogo das Estrelas à revelia de vários jogadores da NBA, que temiam ser infectados pelo HIV com um possível corte ou sangramento provocado durante a partida.

Ele ainda ganhou a medalha de ouro na Olimpíada de 1992, em Barcelona, com o Dream Team dos Estados Unidos.

Mas sua carreira nas quadras acabou interrompida devido à crescente objeção das equipes rivais.

Lica viveu situação semelhante no Peru.

Juan Carlos Oblitas, lenda do futebol local e então treinador da seleção, era um dos principais opositores à participação do brasileiro na liga peruana.

Dizia abertamente que “se fosse jogador, jamais dividiria uma bola de cabeça com Esídio”.

Nas entrevistas depois dos jogos, o atacante não era questionado sobre gols e desempenho, mas sim sobre a suposta “doença” que o acompanhava.

“Não tenho vergonha de dizer que sou soropositivo. Essa não é uma cruz que eu vou carregar”, rebatia.

Recordista de gols e símbolo no enfrentamento ao preconceito

Médicos do clube e até autoridades em saúde peruanas o desaconselhavam a seguir jogando.

Consideravam sua aventura pelo esporte de alto rendimento um risco para ele e para os adversários.

Esídio se lembrou da história de um atacante que seu primo Nilson Pirulito, ex-jogador com passagens por grandes times brasileiros, enfrentara no início dos anos 90.

Gérson, goleador que despontou no Atlético-MG e foi campeão da Copa do Brasil com o Internacional, também era portador do HIV.

Morreu aos 28 anos, em 1994, abandonado pelo clube colorado após o diagnóstico.

Lica estava determinado a não ter o mesmo destino de Magic Johnson, muito menos o de Gérson.

Com o vírus controlado, Esídio, evangélico convicto, se apegava apenas à fé.

“Deus me faz sentir uma pessoa normal.”

Logo no primeiro ano em ação pelo Universitário, foi o artilheiro, com 25 gols, da campanha que levou o clube ao título nacional.

Havia perdido muitos amigos durante sua jornada, que se afastaram depois de saber sobre o HIV, mas ganhou a admiração incondicional da maior torcida do Peru.

Na Copa Libertadores de 1999, entretanto, voltou a ser discriminado.

Em um jogo contra a Universidad Católica, em Santiago, Esídio se chocou pelo alto com um zagueiro e ambos começaram a sangrar.

Embora seja bastante improvável o risco de contágio pelo vírus em ocasiões como essas, jogadores chilenos exigiram ao árbitro que o brasileiro fosse retirado da partida.

Antes do Universitário enfrentar o Vélez Sarsfield, da Argentina, pelas oitavas de final, o lateral Federico Domínguez demonstrou o descontentamento de seu time.

“Não somos contra os portadores [do HIV], mas é muito difícil enfrentar um deles no futebol profissional. E se houver um choque e ele sangrar de novo?”

Contrariando prognósticos e preconceitos, Lica festejou seu casamento no mesmo ano em que se sagrou bicampeão pelo Universitário.

A temporada seguinte seria o ápice da carreira.

Além do tricampeonato, ele anotou 37 gols, um recorde no país e na América.

Em 2000, somente Jardel, do Porto, marcou mais vezes (38) que ele em ligas nacionais de primeira divisão.

Consagrado, Esídio se transferiu para o Alianza Lima, rival da La U, onde voltou a conquistar o título peruano, dessa vez ao lado do ex-são-paulino Palhinha e sob o comando do técnico Paulo Autuori, no ano do centenário do clube.

Sua última temporada como jogador foi em 2006, defendendo o União Barbarense na segunda divisão paulista.

Hoje, aos 48 anos, Eduardo Esídio vive em Santa Rita do Passa Quatro com a filha e a mulher, Soraya.

Ele não fala sobre o vírus.

Prefere exaltar as glórias que viveu no Peru.

“Fiz história e fui muito feliz por lá. Sou grato ao povo peruano, que me acolheu como se eu tivesse nascido no país”, diz.

Seu recorde só foi quebrado no início de novembro deste ano —o argentino Emanuel Herrera fez 39 gols pelo Sporting Cristal.

De qualquer forma, o nome de Esídio permanece marcado como o primeiro jogador com HIV a atuar profissionalmente no futebol.

E, como o próprio Ministério da Saúde peruano reconheceu, a imagem do goleador abraçado por crianças e reverenciado por torcedores de todo o país mostrou que o estigma de “doentes” que ronda os portadores do vírus é uma cruz que eles não devem carregar.

Mais rápido que o goleiro...

Imagem: Joe Giddens/PA 

La Bombonera foi alvo de falsa ameaça de bomba...

Imagem: Autor Desconhecido

Faltando poucas horas para o embarque do Boca Juniors com destino a Madrid, onde vai enfrentar o River Plate pelo jogo da volta da final da Libertadores, aconteceu mais um momento de tensão em Buenos Aires...

O Estádio La Bombonera, casa do Boca, foi alvo de uma ameaça de bomba na tarde desta terça-feira (4), que resultou na evacuação do dos funcionários do clube que estavam em seu interior.

Acionada a brigada de explosivos da Polícia de Buenos Aires fez minuciosa busca pelo suposto artefato explosivo e nada encontrou...

As autoridades liberaram o estádio após constatar que a ameaça era falsa.

Paul Pogba versus Pierre-Emile Hojbjerg...

Imagem: Kirsty Wigglesworth/AP

Atleta amadora morre após ser atropelada por lancha do Corpo de Bombeiros, em Tocantins...

Imagem: Autor Desconhecido

Faleceu na terça-feira (4), a professora da rede ensino de Palmas, capital, Ludmila Barbosa, de 40 anos, vitima de um acidente durante uma prova de natação no lago da capital do Estado do Tocantins...

A professora estava na água quando foi atropelada por uma lancha dos bombeiros que fazia a segurança no local, sendo atingida pela hélice.

Os bombeiros reportaram que o mau tempo e pouca visibilidade forçaram a embarcação a resgatar atletas que tinha pedido ajuda devido à ondulação...

O Tenente Coronel José Filho garantiu, em declarações aos jornalistas, que a lancha não estava no percurso por onde os atletas nadavam, mas que, devido à baixa visibilidade, muitos nadadores perderam o senso de direção na água.

Ludmila foi transportada para o hospital onde ficou internada, em estado grave...

Infelizmente a professora não resistiu aos ferimentos e morreu nesta terça-feira.

Encobriu todo mundo e foi para as redes...

Imagem: Chloe Knott/Danehouse/Getty Images

10,5 milhões de euros, no total, receberá a seleção que for vencedora da primeira edição da Liga das Nações organizada pela UEFA... Fonte: Máquina do Esporte



terça-feira, dezembro 04, 2018

Ada Hegerberg é a primeira mulher a ganhar a Bola de Ouro e Luka Modric confirma seu favoritismo...

Imagem: Autor Desconhecido

Após a France Football instituir a edição feminina do prêmio Bola de Ouro, a norueguesa Ada Hegerberg se tornou a primeira mulher a ser contemplada o troféu...

A atleta, de 23 anos, já havia vencido prêmio da UEFA de melhor jogadora na Europa em 2018.

Porém, nem tudo foi festa...

Durante a cerimônia, que aconteceu em Paris, o DJ Martin Solveig, tropeçou numa brincadeira e por pouco não estraga tudo.

O animador se dirigiu a Ada Hegerberg e pergunto se ela sabia dançar twerk, uma dança baseada em movimentos dos quadris que imita a relação sexual...

Em resposta, ouviu da campeã do Lyon um cortante "não".

A jogadora chegou a fazer menção de deixar o palco, mas as aparências foram salvas por Ginola, o apresentador, que de forme elegante e cortês, convidou Hegergerg para dançar com ele uma canção interpretada por Frank Sinatra...

Ela aceitou, dançou e tudo terminou bem.

Mais tarde, Solveig em rede social, pediu mil desculpas, admitiu ter sido infeliz e afirmou ter conversado com a Ada Hegerberg, que segundo ele, deu o assunto por encerrado.



Quem também comemorou foi o meio-campista do Real Madrid, Luka Modric...

O croata não pode reclamar de 2018.

Confirmou seu favoritismo vencendo o prêmio Bola de Ouro da France Football...

Que somou com a escolha pela UEFA de melhor jogador do ano e com o The Best da FIFA.

Luka Modric é o primeiro croata a conseguir tal feito...

Mesmo que aqui e ali exista discordância, uma coisa é inegável: a regularidade de Modric é inquestionável.

Imagem: Autor Desconhecido

Abaixo a lista completa dos 30 melhores da Bola de Ouro (alguns aparecem na mesma posição em virtude de terem empatado no número de votos):


1º: Luka Modric (CRO/Real Madrid)

2º: Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid e Juventus)

3º: Antoine Griezmann (FRA/Atlético de Madrid)

4º: Kylian Mbappé (FRA/PSG)

5º: Lionel Messi (ARG/Barcelona)

6º: Mohamed Salah (EGI/Liverpool)

7º: Raphaël Varane (FRA/Real Madrid)

8º: Eden Hazard (BEL/Chelsea)

9º: Kevin de Bruyne (BEL/Manchester City)

10º: Harry Kane (ING/Tottenham)

11º: N’Golo Kanté (FRA/Chelsea)

12º: Neymar (BRA/PSG)

13º: Luis Suárez (URU/Barcelona)

14º: Thibaut Courtois (BEL/Real Madrid)

15º: Paul Pogba (FRA/Manchester United)

16º: Sergio Agüero (ARG/Manchester City)

17º: Gareth Bale (GAL/Real Madrid)

17º: Karim Benzema (FRA/Real Madrid)

19º: Ivan Rakitic (CRO/Barcelona)

19º: Sergio Ramos (ESP/Real Madrid)

22º:  Edinson Cavani (URU/PSG)

22º: Sadio Mané (SEN/Liverpool)

22º: Marcelo (BRA/Real Madrid)

25º: Alisson (BRA/Liverpool)

25º: Mario Mandzukic (CRO/Juventus)

28º: Diego Godín (URU/Atlético de Madrid)

29º: Isco (ESP/Real Madrid)

29º: Hugo Lloris (FRA/Tottenham)

Imagem: Autor Desconhecido

 A seguir as 15 primeiras colocadas da primeira edição da Bola de Ouro Feminina

1. Ada Hegerberg (NOR/Lyon)

2. Pernille Harder (DEN/Wolfsburg)

3. Dzsenifer Maroszan (ALE/Lyon)

4. Marta (BRA/Orlando City)

5. Sam Kerr (AUS/Perth)

6. Lucy Bronze (ING/Lyon)

7. Amandine Henry (FRA/Lyon) e Wendie Renard (FRA/Lyon)

9. Megan Rapinoe (EUA/Seattle)

10. Lindsay Horan (EUA/Portland)

11. Lieke Martens (HOL/Barcelona)

12. Saki Kumagai (JAP/Lyon)

13. Amel Majri (FRA/Lyon)

14. Fran Kirby (ING/Chelsea)

15. Christine Sinclair (CAN/Portland)

Eden Hazard e Calum Chambers, na partida entre o Chelsea e o Fulham...

Imagem: Eddie Keogh/Reuters 

A preparação Física e a Alimentação dos pilotos de F1...

Imagem: Pirelli/LAT Images

A preparação Física e a Alimentação dos pilotos de F1

Por: Inês Morais para o Jornal Record

Terminou, ontem, em Abu Dhabi a temporada de 2018 do Mundial de Fórmula 1, corrida que mostrou ser bem agitada.

Tendo em conta o final desta competição, decidi esta semana falar sobre a importância da alimentação e preparação física destes atletas porque, ao contrário do que seria de esperar pelo fato de estarem sentados dentro do carro, têm um papel fundamental na sua performance e rendimento desportivo.

Para ser um atleta de sucesso de fórmula 1, é necessário ser mais do que apenas um bom piloto.

Este atleta necessita de uma ótima e específica preparação física e por isso, os grandes atletas desta modalidade gastam grande parte do seu tempo e rotina aos treinos de preparação física.

Esta importância deve-se ao facto de que, durante as provas, a resistência do piloto é muito testada devido ao esforço sob o volante, mas também à aceleração lateral e muitas trocas de marcha.

Para ter uma noção do grau de exigência nestes momentos, a ação da gravidade durante a corrida é tão intensa que faz com que o corpo do piloto sinta em cima de si uma força cinco vezes maior do que o seu peso!

A aceleração "empurra" o piloto dentro do carro e quando se dá a desaceleração, associado a uma frenagem mais drástica, dá-se grande compressão dos órgãos contra a caixa torácica.

Em termos de preparação física, os pilotos devem dar preferência a exercícios de treino cardiovascular como caminhadas intensas ou corridas, tendo como objetivo potenciar a melhor oxigenação possível ao seu corpo.

Por outro lado, o treino muscular também é muito importante.

O principal foco, no que diz respeito a massa muscular, na Fórmula 1 é o pescoço, exercícios de alongamentos e fortalecimento desta área são imprescindíveis para que o piloto não sofra com os efeitos de aceleração lateral.

Para além destes fatores, o próprio equipamento usado contribui para a necessidade de treinar a parte muscular já que o conjunto, capacete, sistema de proteção e cabeça, durante a corrida, fazem uma força no pescoço que pode chegar a 24kg.

Para além da preparação física, também a alimentação tem um papel fundamental na performance do piloto, sendo que nem todos têm programas específicos de alimentação, mas todos são muito atentos à alimentação praticamente o ano todo, principalmente durante os fins de semana de competição.

Este cuidado alimentar acontece não só para tentar evitar o risco de uma indisposição durante treinos ou mesmo na corrida.

Acontece também, principalmente, porque os pilotos precisam de equilíbrio nutricional e calórico, garantindo a ingestão de nutrientes suficientes para aguentarem o esforço, que aumenta diretamente com o aumento da velocidade dos carros e, mesmo assim, manterem o peso.

O objetivo é que tanto carros, como atletas, sejam o mais leves possível porque mais peso equivale a menos velocidade.

Por isso, uma das coisas que a maioria dos atletas sacrifica é a hidratação, mas isso é um risco porque a desidratação, neste desporto é extremamente perigosa, porque o atleta pode perder capacidade e rapidez de raciocínio e, consequentemente, diminuir a performance.

Nos últimos anos houve até notícias de muitos pilotos que acabavam por desmaiar devido à restrição exagerada das dietas a que se estavam a submeter, nem que fosse para perder apenas algumas gramas, ajudando assim a baixar o peso dos carros.

É por isso que, desde a introdução dos motores elétricos nestes carros, o peso do conjunto carro-piloto tem vindo a aumentar de ano para ano, para tentar evitar estas situações.

Por este motivo, e com carros cada vez mais pesados, os pilotos conseguem ter mais margem no que diz respeito à quantidade calórica que ingerem e tentam, a todo o custo, aumentar a sua massa muscular.

Wimbledon FC...

Imagem: Paul Burrows/Action Images

O US Palermo custou 10 euros...


10 euros foi o valor simbólico de venda do Palermo a um grupo inglês...

Tradicional equipe italiana possui € 22,8 milhões em dívidas.

Fonte: Máquina do Esporte

segunda-feira, dezembro 03, 2018

As colombianas do Atlético Huila derrotam o Santos nos pênaltis por 5 a 3 e conquistam a Libertadores da América de 2018 - no tempo normal o placar foi 1 a 1...

Imagem: Gazeta Esportiva

As meninas do Cruzeiro de Macaíba goleiam o Parnamirim por 8 a 0 e são Campeãs Potiguares de Futebol Feminino de 2018...

Imagem: Assessoria da FNF


Em partida curiosa, Cruzeiro goleia Parnamirim e conquista o título do Campeonato Potiguar de futebol feminino

Por Dyego Lima para o Universidade do Esporte

Na tarde deste domingo (02), no estádio José Jorge de Maciel, em Macaíba, Cruzeiro e Parnamirim entraram em campo pela 5° rodada do Campeonato Potiguar de futebol feminino.

Para as cruzeirenses, uma simples vitória seria suficiente para garantir o título.

Mas uma sequência de acontecimentos curiosos por parte das adversárias facilitou o serviço.

As meninas de Parnamirim já entraram desgastadas para a partida, já que ainda pela manhã jogaram uma competição de beach soccer em São Miguel do Gostoso.

Como se já não bastasse, foram para o campo com apenas sete jogadoras de linha, uma vez que as outras colegas não compareceram.

Somente na metade do primeiro tempo uma oitava apareceu.

E o Cruzeiro, que não tem nada com isso, aproveitou.

Como era de se esperar, foi um jogo de ataque contra defesa.

As chances surgiam com facilidade, mas nem todas eram transformadas em gols.

O primeiro tento da partida veio dos pés de Bárbara, que aproveitou uma sobra de bola na área e mandou para as redes.

Foi dela também o belo segundo gol: após limpar a marcadora, mandou de canhota no ângulo da goleira Carla.

Lidiane aproveitou cruzamento rasteiro na área, se infiltrou entre a defesa e anotou o terceiro.

De pênalti, Deize fez o quarto.

Do outro lado, Kelly sentiu a coxa e não conseguiu prosseguir na partida, deixando a equipe de Parnamirim novamente com apenas sete.

Lidiane, após boa jogada pela esquerda, fez o segundo dela.

Fim de primeiro tempo: Cruzeiro 5x0.

Para quem esperava que o time celeste fosse diminuir o ímpeto na segunda etapa, se enganou.

Tanto que não tardou até Gilmara receber um passe por entre a defesa e ter a tranquilidade de driblar a goleira e fazer 6x0.

Pouco tempo depois, Bárbara apareceu para, novamente em belo chute de fora da área, fazer seu terceiro gol na partida e o sétimo da equipe cruzeirense.

Alguns minutos depois, Joyce invadiu a área e bateu forte para fazer o oitavo.

Foi quando outra cena curiosa aconteceu.

Aos 20 minutos da segunda etapa, após disputa na área, a zagueira Ana Carla, da equipe de Parnamirim, caiu sentindo dores.

Após o tratamento médico, ela avisou a arbitragem que não teria condições de continuar a partida.

Como o time passou do limite mínimo de jogadoras necessárias para uma partida, o juiz não teve outra opção senão encerrar o jogo.

Placar final: 8x0 e comemoração pelo título antecipado do lado cruzeirense.

No dia 09, o já campeão Cruzeiro volta a campo para cumprir tabela pela sexta e última rodada do campeonato.

A equipe enfrenta o Palmeiras, segundo colocado da chave.

The world is red...

Imagem: Phil Noble/Reuters

O Palmeiras é deca ou hexa?

Imagem: Palmeiras Campeão da Taça Brasil de 1960


Fato ou fax?

Palmeiras, Deca ou Hexa?

A pergunta que não cala?

Por: Pedro Brandão

Com a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco da Gama em São Januário na penúltima rodada do campeonato, o Palmeiras conquistou o título do Campeonato Brasileiro de 2018 de forma inconteste e reavivou uma polêmica que tomou conta da resenha popular nos últimos dias: Palmeiras, Deca ou Hexa campeão brasileiro?

É preciso entender alguns pontos para compreender a base dessa polêmica.

O primeiro e mais importante é a unificação de títulos promovida pela CBF em 2010, quando, além dos Campeonatos Brasileiros desde 1971, foram considerados como campeonatos nacionais os campeonatos Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil entre 1959 e 1970.

O contexto político ajudou a concretizar o antigo desejo de João Havelange, ex-presidente da CBD e FIFA.

Ricardo Teixeira, já em final de mandato na CBF e apadrinhado político de Havelange, cedeu aos pedidos de seu ex-sogro que sempre quis a unificação dos títulos, não se sabe exatamente por qual motivo, mas a época com 94 anos, Havelange declarou  que “reconhecer o passado é dar a quem de direito os títulos conquistados”.

Porém os títulos reconhecidos remontam ao período em que o cartola presidiu a CBD e controlava o futebol brasileiro.

Santos Futebol Clube e Sociedade Esportiva Palmeiras foram os clubes que mais aumentaram a sala de troféus.

O Time da Vila adicionou ao seu hall de conquistas seis taças conquistadas na década de 1960, período de hegemonia do clube no futebol mundial, quando conquistou: duas Libertadores da América, dois Mundiais Interclubes além dos já citados seis títulos nacionais, sendo um pentacampeonato consecutivo entre 1961 e 1965. Bahia, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense tiveram reconhecido como título brasileiro uma taça cada.

O Palmeiras teve quatro títulos reconhecidos.

Considerado nos anos 1960 o único clube que conseguia enfrentar o Santos de Pelé em condições de igualdade, o Verdão passou a ter oito conquistas após a unificação de 2010 e para conseguir compreender melhor essa história de deca ou hexa vamos relembrar as conquistas:

Taça Brasil — 1960

A Taça Brasil viveu seu segundo ano de disputa em 1960, o Bahia havia vencido em 1959.

A competição foi criada no ano anterior para indicar o representante brasileiro na recém-criada Copa Libertadores da América e contou com 17 campeões estaduais dos 20 estados existentes no Brasil a época, ou seja, no critério representatividade estadual a Taça Brasil contava com mais de 80% dos estados da federação.

O Palmeiras se classificou a competição nacional de 1960 por ter vencido o Campeonato Paulista no ano anterior, que ficou conhecido como o Supercampeonato de 1959, justamente pelo equilíbrio entre Santos e Palmeiras que terminaram empatados em pontos disputaram uma melhor de três partidas para decidir o título que ficou com o Palmeiras após vitória por 2 a 1 no Pacaembu e decretou o fim do jejum de títulos do time de Palestra Itália que durava desde 1951.

Como a seleção paulista havia conquistado o título Brasileiro de Seleções em 1959 e a seleção pernambucana foi vice-campeã, Palmeiras e Santa Cruz entraram na Taça Brasil apenas na fase semifinal.

É preciso fazer o adendo que até 1959 não havia campeonato nacional de clubes, mas de seleções estaduais. Enquanto os pernambucanos perderam para o Fortaleza, os paulistas eliminaram o Fluminense para disputar a final do torneio.

O primeiro jogo da final aconteceu em Fortaleza e nem mesmo o estádio Presidente Vargas lotado foi capaz de parar o forte time palmeirense que venceu por 3 a 1 como visitante.

No jogo de volta, no Pacaembu, o time do lendário técnico Oswaldo Brandão aplicou uma sonora goleada por 8 a 2 no time cearense, conquistando assim seu primeiro título de nível nacional.

Roberto Gomes Pedrosa — 1967

Visto hoje como o maior argumento daqueles que discordam da unificação, por ter permitido duas conquistas aos palmeirenses no mesmo ano, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, ou Robertão como ficou popularmente conhecido, foi organizado pelas federações paulista e carioca, com o intuito de ampliar o Torneio Rio — SP.

Para isso convidaram clubes de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, totalizando quinze equipes.

Foi o primeiro campeonato nacional disputado no formato de pontos corridos em que os times se enfrentaram em turno único divididos em dois grupos.

O regulamento previa um quadrangular final entre os dois primeiros colocados de cada grupo.

No grupo A, Corinthians e Internacional foram os classificados, enquanto que no grupo B, Palmeiras e Grêmio foram primeiro e segundo colocados respectivamente.

Com o time que ficou conhecido como a Primeira Academia, o Palmeiras superou grandes times do futebol brasileiro para conquistar seu segundo título nacional.

A campanha alviverde no Robertão contou com o melhor ataque, 39 gols em 14 jogos.

Teve também o artilheiro e destaque do campeonato, César Maluco marcou 15 gols incluindo os dois tentos do jogo final contra o Grêmio no Pacaembu.

Taça Brasil — 1967

Novamente o Palmeiras entrou na competição apenas na semifinal, beneficiado pelo fato de ser campeão paulista do ano anterior.

O acirrado confronto foi contra o Grêmio e depois de três equilibradas partidas, o time comandado por Mário Travaglini conquistou a vaga na decisão.

Na final encontrou o pentacampeão pernambucano, o Náutico que passava pelo momento mais glorioso de sua história.

Em 1966 o Palmeiras havia sido eliminado nas quartas de final da Taça Brasil pelo Timbu.

A Ilha do Retiro recebeu o primeiro jogo da decisão e foi o Palmeiras que surpreendeu vencendo por 3 a 0.

Na volta em pleno Pacaembu foi a vez dos pernambucanos surpreenderem, venceram por 2 a 1 e forçaram o jogo de desempate.

A partida aconteceu no Maracanã e o Palmeiras confirmou seu terceiro título nacional vencendo por 2 a 0.

É preciso destacar que foi por ter vencido a Taça Brasil de 67 que o Palmeiras garantiu a vaga para disputar a Libertadores da América de 1968 em que foi finalista e acabou derrotado pelo Estudiantes.

Torneio Roberto Gomes Pedrosa — 1969

O período de transição e amadurecimento das competições continuava e 1969 trouxe a extinção da Taça Brasil permanecendo o Roberto Gomes Pedrosa como único torneio nacional durante dois anos até a criação do Campeonato Nacional de Clubes em 1971.

A transição acontecia também no Palmeiras, com o final da Primeira Academia e início da Segunda com nomes como Leão e Luís Pereira que já estavam no clube apesar de muito jovens.

Com essa mescla entre juventude e experiência o Palmeiras conquistou seu quarto título nacional.

A competição foi disputada por pontos corridos em turno único dividindo os clubes em dois grupos. Liderado por César Maluco e Ademir da Guia, o Palmeiras assegurou o primeiro lugar do grupo para jogar um quadrangular final contra Corinthians, Botafogo e Cruzeiro.

Foi com muita emoção já que chegou a última rodada precisando vencer seu jogo e torcendo pela derrota do Corinthians para conquistar o título.

E foi isso que aconteceu, enquanto vencia o Botafogo por 3 a 1 os torcedores alviverdes ouviam atentos pelo rádio os lances de Cruzeiro e Corinthians, ao fim do jogo o time Celeste venceu por 2 a 1 e ficou a um gol de alcançar o Palmeiras que foi campeão pelo saldo de gols.

Campeonato Nacional de Clubes — 1972

Em 1971 houve a mudança na nomenclatura da disputa nacional, passou a se chamar Campeonato Nacional de Clubes e depois foi incorporado ao que conhecemos como Campeonato Brasileiro.

A edição de 1972 contou com 26 equipes distribuídas em quatro grupos em que todos se enfrentavam, classificando-se os quatro primeiros de cada grupo.

Com facilidade o time do técnico Oswaldo Brandão avançou à segunda fase, mas se complicou e precisou de uma combinação de resultados para chegar às semifinais.

Mesmo assim contou com a ótima campanha da primeira fase para jogar pelo empate nos jogos finais.

Assim passou pelo Internacional com empate em 1 a 1 e sagrou-se campeão brasileiro pela quinta vez em sua história depois de empatar em 0 x 0 com o Botafogo.

Campeonato Nacional de Clubes — 1973

O campeonato de 1973 recebeu os clubes da segunda divisão totalizando 40 clubes no torneio e uma fórmula de disputa complicada com grupos, turno, returno e fases eliminatórias até chegar a um quadrangular final entre Palmeiras, Cruzeiro, Internacional e São Paulo.

Com a melhor defesa da história dos Campeonatos Brasileiros, média de 0,3 por jogo, o Palmeiras conseguia ótimos resultados como a vitória em pleno Mineirão sobre o Cruzeiro de Nelinho e Dirceu Lopes, o triunfo no Pacaembu sobre o Internacional de Rubens Minelli, Falcão e Figueroa e contra o São Paulo de Waldir Perez, Pablo Forlan e Pedro Rocha, o empate sem gols que garantiu o sexto título brasileiro do Verdão imortalizando a Segunda Academia.

Campeonato Brasileiro — 1993

Depois de viver tempos áureos nas décadas de 1950, 60 e 70 a década perdida se abateu sobre as alamedas alviverdes.

Um jejum de 16 anos rompido em 12 de junho de 1993, no dia da Paixão Palmeirense com a conquista do Campeonato Paulista.

A parceria de cogestão com a Parmalat começara render frutos e depois do Paulistão, no final de 93, o Brasileirão foi parar em mãos palestrinas.

Com um time de feras como Evair, Edmundo, Zinho, Mazinho, César Sampaio e Roberto Carlos, o Palmeiras enfrentou o forte Vitória na final.

Na Fonte Nova, o gol de Edilson garantiu a vitória palmeirense.

No Morumbi, Edmundo e Evair foram os nomes do gol e fizeram a felicidade da torcida que estava sem soltar o grito de campeão brasileiro há 20 anos, mas pôde comemorar o sétimo título nacional.

Campeonato Brasileiro — 1994

O título brasileiro de 1994 veio como a coroação de um super time que venceu tudo que disputou. Mantendo a base de 93 e reforçado pela chegada de Rivaldo, o Palmeiras conquistou o Brasileirão justamente sobre o arquirrival Corinthians, vencendo o primeiro jogo por 3 a 1, com exuberante exibição de Rivaldo e empatando em 1 a 1 a segunda partida em que o camisa 10 marcou novamente.

A campanha teve números avassaladores, em 31 jogos, foram 20 vitórias, 6 empates e apenas 5 derrotas.

A entrosada equipe de Vanderlei Luxemburgo se tornou um letal time que marcou 58 gols, média de 1,9 gols por partida, e teve a defesa vazada apenas 30 vezes com média inferior a meio gol por jogo o que ajudou na oitava conquista nacional.

Campeonato Brasileiro — 2016

Foram 22 anos de jejum na principal competição nacional, um período de vacas magras que se abateu sobre o time de Palestra Itália.

Até que Alexi Stival, o Cuca, chegou ao clube no início de 2016 e prometeu ser campeão brasileiro.

Com a segurança de Fernando Prass no gol e após a lesão do goleiro a surpreendente temporada que fez Jaílson, a defesa palmeirense era segura com Mina, Vitor Hugo e Edu Dracena, além da classe de Zé Roberto que do alto de seus 42 anos exibia uma forma física e técnica exuberante.

Moisés e Cleiton Xavier garantiam a criatividade no meio-campo enquanto que Tchê Tchê e Jean faziam um revezamento tático que confundia a marcação adversária.

No ataque Lucas Barrios era a força nas bolas aéreas, Dudu com habilidade e velocidade enfileirava marcadores pela ponta esquerda e Gabriel Jesus, a primeira grande revelação da base alviverde em mais de 30 anos, foi o talento em estado puro.

A campanha que fez o time alcançar 80 pontos teve 24 vitórias, 8 empates e 6 derrotas.

Foram 62 gols marcados e 32 sofridos.

O título foi confirmado em jogo marcante por ter sido a última partida dos jogadores da Chapecoense que acabaram vítimas do desastre aéreo da La Mia.

Uma honra ter contado com os Guerreiros da Condá na festa do enea.

Campeonato Brasileiro — 2018

O décimo título brasileiro aconteceu em 2018, ao vencer o Vasco da Gama em São Januário, o Palmeiras chegou aos dois dígitos em títulos brasileiros, fato raro nas grandes ligas nacionais pelo mundo.

A campanha começou com Roger machado no comando técnico, mas o jovem treinador não conseguiu implantar suas ideias e o time sofreu no primeiro semestre oscilando entre a melhor campanha da fase de grupos na Libertadores e um frustrante sexto lugar no campeonato nacional.

A derrota contra o Fluminense foi o ponto final na passagem de Roger no Palmeiras, rapidamente a diretoria contratou um velho conhecido: Luís Felipe Scolari, o Felipão.

Taxado como ultrapassado pela imprensa e parte da torcida e carregando o peso do 7 x 1 na Copa de 2014, o experiente treinador chegou para arrumar a casa e conseguiu.

Após Felipão assumir o time, o Palmeiras não perdeu mais no campeonato aumentado a eficiência do ataque que chegou aos 61 gols em 37 partidas além de fazer da defesa uma fortaleza que ficou 11 jogos consecutivos sem sofrer gols.

Com 22 jogos de invencibilidade e ostentando números incontestáveis o deca campeonato foi alcançado com uma rodada de antecedência em uma campanha com 23 vitórias, 10 empates e apenas 4 empates.

Não é fax, é fato, é Decacampeão Brasileiro

A Taça Brasil foi criada como a competição nacional que indicaria o representante brasileiro na Libertadores.

Foi disputada por jogadores como Pelé, Gérson, Rivelino, Pedro Rocha, Tostão, Carlos Alberto Torres, Pablo Fórlan, Pepe, Garrincha, Jairzinho, Figueroa, Dirceu Lopes, Ademir da Guia entre tantos craques do futebol brasileiro das décadas de 1960 e 1970.

A representatividade nacional com relação aos estados do país era muito maior naquela competição do que no atual Brasileirão.

Eram 16 estados representados entre 20 estados brasileiros da época, enquanto que atualmente são apenas 9 estados representados na elite do futebol brasileiro.

As torcidas, os clubes e os jogadores disputavam e torciam como Campeonato Brasileiro.

Os jornais noticiavam como competição nacional e o peso na época era o de ser campeão brasileiro, afinal vencer a Taça Brasil levava o time a Libertadores.

O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi concebido para ser um campeonato mais democrático que não servisse aos interesses econômicos da CBD que inflava a disputa a cada ano de acordo com articulações políticas.

Podemos comparar o Robertão com o que foi feito com o Clube dos 13.

O surgimento do Robertão acabou por encerrar a Taça Brasil, mas durante dois anos (1967 e 1968) as duas competições aconteceram na mesma temporada, uma em cada semestre.

Mesmo após a criação da “Era Moderna” do Campeonato Brasileiro o nome não era esse, mas sim Campeonato Nacional de Clubes, portanto o argumento daqueles que se apegam a nomenclatura das competições cai por terra.

Entre 1971 e 1989 a fórmula de disputa nunca foi repetida em dois anos seguidos, ano após ano acontecia uma verdadeira bagunça para decidir grupos, modelo de disputa e clubes que poderiam disputar.

Tanta desorganização resultou no impasse sobre o campeonato de 1987 em que o Sport foi campeão e o Flamengo reivindica o título.

Assim o argumento de vencer dois campeonatos no mesmo ano também perde valor.

Um torcedor emblemático do Palmeiras costuma dizer que “o Palmeiras venceu dois títulos em 1967 porque só aconteceram dois campeonatos, se fossem três seria teria vencido os três no mesmo ano”.

O pedido de unificação dos títulos anteriores a 1971 partiu e foi baseado em um dossiê feito pelo historiador Odir Cunha que trabalhou por mais de dois anos pesquisando arquivos, documentos e ouvindo pessoas que viveram na época como jogadores, jornalistas e dirigentes.

A aprovação pela CBF pode ter acontecido pelos motivos errados — podemos discutir a sanidade mental de João Havelange, o caráter de Ricardo Teixeira, a situação de toma lá, dá cá própria da política da CBF — mas o fim foi o mais justo: reconhecer que grandes times da história do futebol mundial como o Cruzeiro de 66, o Santos de Pelé e pentacampeão consecutivamente, o Palmeiras com sua Academia e o Bahia primeiro campeão brasileiro, foram campeões em seu país, escreveram com a habilidade de seus pés a história do futebol mais vencedor do mundo.

Sem a unificação Pelé não seria considerado campeão brasileiro, uma aberração.

Não foi feito nenhum favor, não foi por fax, foi por mérito de grandes times, jogadores talentosos e foi com muito suor, lágrimas e tudo mais que era preciso para ser campeão em tempos muito mais difíceis que os atuais.

Não se pode olhar o passado com olhos de hoje.

Portanto se preferir o clubismo não há problema, mas não se esqueça que dizer que “é hexa” ou “que foi no fax”, não é apenas piada é desconhecimento histórico, é anacrônico, é cegueira seletiva para ver apenas o que lhe convém e é, acima de tudo, um grande desrespeito com quem ama o futebol.

É Deca sim e fim de papo.

James Maddison, segundos antes de marcar o gol da vitória do Leicester City...

Imagem: Ross Kinnaird/Getty Images

UEFA aprova criação de uma terceira competição continental de clubes...

Imagem: Autor Desconhecido

A UEFA aprovou este domingo a criação de uma terceira competição de clubes, que se junta à Liga dos Campeões e à Liga Europa, que deverá ser disputada por 32 clubes de países com menor representatividade no futebol europeu.

A nova competição vai começar na temporada 2021/22 e deverá, à semelhança da Liga Europa, ter 141 jogos, distribuídos por 15 rodadas, e será jogada às quintas-feiras.

O torneio, cujo vencedor garantirá presença na Liga Europa, terá oito grupos, de quatro equipes cada um, a partir das oitavas de final a classificação se dará por partidas eliminatórias de ida e volta (mata-mata).

Segundo a UEFA, acontecerá ainda uma fase eliminatória adicional, que será jogada antes das oitavas de final, entre as equipes classificadas no segundo lugar de cada grupo e os terceiros classificados das eliminatórias da Liga Europa.

A UEFA pretende que as finais das três competições de clubes sejam jogadas na mesma semana, devendo a da nova competição ser disputada na quarta-feira (final), a da Liga Europa na quinta, e a da Liga dos Campeões no sábado.

Segundo o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, "nasceu do constante diálogo com os clubes através da Associação Europeia de Clubes" e tornará "as competições de clubes da UEFA mais inclusivas do que nunca, com mais jogos para mais clubes e com mais federações representadas na fase de grupos".

O Comité Executivo da UEFA, reunido em Dublin, aprovou o formato da competição e a lista de acesso, devendo os detalhes da distribuição de verbas e sistemas de solidariedade, bem como o nome da competição, sistema de coeficientes e estratégia comercial ser finalizados durante 2019.

domingo, dezembro 02, 2018

Divagando sobre futebol...

Imagem: Fernando Amaral

Não adianta os desarmes serem eficientes, se os passes forem deprimentes.

O sucesso da retomada da bola só se confirmará se causar frisson na arquibancada e susto no adversário...

Fora disso: tudo não passa de um perde e ganha irritante e inútil.

Futebol e Arte... Buffon.

Arte: Florian Nicolle

5 clubes brigam para escapar da Série B... porém, só um não depende de suas próprias forças.

Imagem: Autor Desconhecido

Mais tarde, Fluminense, Vasco, Chapecoense, América Mineiro e Sport estarão em campo vertendo suor por todos os poros para tentar evitar se esborrachar no colo da Série B...

Nas arquibancadas, na frente da televisão ou mesmo encolhido num canto do quarto com os ouvidos grudados no radinho de pilha estará a maior vítima da incompetência dessas cinco equipes: o torcedor.

Dois cinco, apenas o Sport não depende de si mesmo, porém, isso não dá a nenhum torcedor dos outros quatro, tranquilidade...

Caso você seja Fluminense, Vasco, Chapecoense ou América Mineiro, sabe perfeitamente sobre o que estou falando.

Torcida do Aberdeen... a maior parte na arquibancada e dois na janela.

Imagem: Ian Rutherford/PA 

Libertadores da América de Futebol Feminino... Santos FC e Atlético Huila decidem quem é a melhor equipe sul-americana.

Imagem: Autor Desconhecido

Logo mais à noite, às 21h 30, na Arena da Amazônia, em Manaus, o Santos enfrenta o Atlético Huila da Colômbia, na partida que decide quem será a equipe campeã da Libertadores de Futebol Feminino de 2018...

Enquanto as colombianas estreiam em uma decisão, as santistas estarão em sua terceira final do torneio sul-americano.

O Santos eliminou o Colo-Colo na semifinal...

Já o Huila, despachou o Iranduba, equipe anfitriã.

Criado em 2009 o torneio é amplamente dominado por equipes brasileiras...

O Santos venceu em 2009 e 2010, O São José é o recordista de troféus, vencendo as edições de 2011, 2013 e 2014...

O Colo-Colo, do Chile, levou a taça em 2012, enquanto o Sportivo Limpeño, do Paraguai, conquistou o primeiro lugar em 2016.

A Ferroviária em 2015 e o Osasco Audax 2017 também levantaram o troféu...

O Osasco Audax, era parceiro do Corinthians, tendo atuado com a camisa alvinegra, mas como a parte administrativa do contrato era do clube de Osasco, a taça acabou ficando com o Audax.

sábado, dezembro 01, 2018

Foi assim que reagiu Stephen Curry a carta de Riley Morrison (9 anos) reclamando por não ter encontrado no site da Under Armour, na seção para meninas, o novo tênis Curry 5s...

Imagem: USA Today

"Ei, Riley,

Agradeço sua preocupação. Passei os últimos dois dias conversando com a Under Armour sobre como poderíamos resolver o problema. Infelizmente, rotulamos tamanhos menores como 'meninos' no site. Estamos corrigindo isso agora! Quero ter certeza de que você pode usar meus tênis com orgulho, então vou lhe enviar um par de Curry 5s agora, e você será uma das primeiras crianças a pegar o Curry 6. Por último, nós teremos algo especial com que trabalhar para o Dia Internacional da Mulher em 8 de março, e quero que você celebre comigo! Para isso, só preciso que você se planeje para estar em Oakland (cidade em que o Warriors manda seus jogos) nessa noite! Te desejo o melhor!

Stephen Curry"

Abaixo a cartinha de Riley que motivou a reação do astro do Golden State Warriors...


"Caro Stephen Curry,

Meu nome é Riley (assim como sua filha), tenho 9 anos de idade e sou de Napa, na Califórnia. Sou uma grande fã sua. Gosto de ir a jogos do Warriors com meu pai. Pedi ao meu pai para me comprar o novo Curry 5s, porque estou começando uma nova temporada de basquete. Meu pai e eu visitamos o site da Under Armour e ficamos desapontados ao ver que não havia nenhum Curry 5s à venda na seção para meninas. No entanto, eles tinham para vender na seção de meninos, até mesmo com a possibilidade de personalizar. Eu sei que você apoia atletas mulheres porque tem duas filhas e até organiza um acampamento de basquete para meninas. Espero que você possa trabalhar com a Under Armour para mudar isso, porque as garotas também querem usar o Curry 5s.

Atenciosamente,

Riley Morrison"


Imagem: Autor Desconhecido

Os americanos Tommie Smith e John Carlos - Medalhistas dos 200 metros e o protesto contra o racismo nas Olimpíadas de 1968...

Imagem: Bettmann/Getty Images

Jürgen Klopp: a voz erótica do tradutor e o papo agradável com a repórter Isabela Pagliari, do Esporte Interativo...

Final da Libertadores da América em Madrid: perdemos todos nós...

Imagem: Gustavo Garello/AP

Tudo o que aconteceu na Argentina confirma o que desde sempre marcou a Libertadores da América...

Violência e selvageria, apoiada pelos muitos que insistem em romantizar a barbárie chamando-a de paixão.

Estranho "bailado"...

Imagem: Fernando Veludo/LUSA

Barcelona está prestes a fechar a venda do naming rights do Camp Nou...

Imagem: Autor Desconhecido

20 milhões de euros anuais deverá receber o Barcelona pela compra dos naming rights do Camp Nou, segundo a rádio RAC1, da Espanha...

Fonte: Máquina do Esporte