segunda-feira, abril 27, 2020

Histórias do futebol: Fabián Vargas e as camisas do Messi...

Imagem: Autor Desconhecido

O ex-jogador colombiano Fabián Vargas revelou em entrevista ao 'El País' um episódio marcante com Lionel Messi em 2010 numa partida do Almeria contra o Barcelona válida pela La Liga...

Vargas, que cumpria seu segundo ano no clube da Andaluzia, pediu a camisa ao argentino antes do jogo e foi surpreendido... no vestiário.

"Antes do jogo, alguns amigos me ligaram e pediram a minha camisa para leiloá-la em benefício das vítimas das cheias que assolaram a Colômbia naquele ano. Eu aproveitei que íamos jogar com o Barcelona, procurei Messi antes do jogo para lhe contar e perguntei-lhe se me podia dar a camisa dele", contou o meio-campista que deixou de jogar em 2018 após uma carreira com passagens por clubes como Boca Juniors, Internacional e AEK de Atenas...

O jogo foi um autêntico pesadelo para o Almería, que foi goleado por 8 a 0 (com hat-trick de Messi) e mal o árbitro apitou Vargas foi direto para o vestiário.

"Saí do campo com tanta raiva e tristeza que até me esqueci do pedido que tinha feito", disse.

Mas Messi não se esqueceu da conversa de antes do jogo e Vargas foi avisado de que o argentino estava esperando na porta do vestiário para falar com ele...

"Saí, ele tinha um saco e me disse: 'estas são as camisas que consegui recolher para você'. Agradeci e lhe dei um abraço", lembrou o colombiano.

"Quando abri o saco tinha não só a camisola do Messi, mas também as do Xavi, Iniesta, Dani Alves, Piqué e Puyol. Nunca vou esquecer aquele gesto e por isso espero que ele continue a bater recordes", concluiu Vargas.

Manchester City no Grand Hotel em abril 1904...

Imagem: Popperfoto via Getty Images

Michael Jackson assiste no Craven Cottage, estádio do Fulham, a partida entre os donos da casa e o Wigan...

Imagem: Mark Leech/Offside/Getty Images

Em 1999, Michael Jackson visitou o estádio do Fulham Football Club e deu uma volta olímpica no gramado ao lado do dono do time, seu amigo Mohamed Al Fayed...

Mohamed foi o dono da famosa loja de departamentos Harrods em Knightsbridge, Londres, do time Fulham FC e do Hôtel Ritz Paris.

Seu filho Dodi morreu num acidente de carro em Paris, no dia 31 de agosto de 1997, juntamente com Diana, Princesa de Gales.

‘‘Eu não sabia nada sobre futebol e eu nunca estive em qualquer evento esportivo, por isso foi uma grande experiência para mim. Agora eu sou um fã do futebol, definitivamente, eu estou viciado… foi tão emocionante e apaixonante… e o público era como as pessoas que vêm aos meus concertos. Eles gritavam, gritavam e aplaudiam seus jogadores. Eu queria pular e começar a dançar, porque eu estou acostumado a fazer isso no palco quando ouço todo aquele barulho. O público era ótimo, embora ele parecesse estar bastante surpreso ao me ver. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Fulham crescerá, pareceu um time muito bom com um grande espírito. Eu conheci todos os jogadores e eles foram muito bons comigo.’’

Michael Jackson após a partida.

Futebol na Ilhas do Canal da Mancha... Jersey Bulls FC.

Imagem: ITV/The Guardian

O futebol faz os últimos ajustes para voltar...

Imagem: Adidas

A Bundesliga já marcou a data para a bola rolar novamente...

9 de maio.

A próxima definir o retorno parecer será a Premier League...

8 de junho.

Na Espanha a dúvida prossegue...

A LaLiga segue sem decidir uma data, enquanto debate sobre a testagem de seus jogadores.

sábado, abril 25, 2020

Covid-19... Há riscos em manter doentes muito tempo ligados a ventiladores, avisam médicos.

Mesclagem: Fernando Amaral

Há riscos em manter doentes muito tempo ligados a ventiladores, avisam médicos

"O problema que mais enfrentaremos nos próximos meses é o de como vamos ajudar na recuperação dessas pessoas", diz Lauren Ferrante, pneumologista da Faculdade de Yale, Estados Unidos.

A covid-19 danifica não apenas os pulmões, mas também os rins, os vasos sanguíneos, o coração, o cérebro e outros órgãos, segundo a revista, que acrescenta que são ainda desconhecidos os problemas a longo prazo causados pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.

A especialista diz que a maioria dos doentes que estiveram ligados a ventiladores poderá recuperar a sua função pulmonar, mas que outros podem ficar com problemas respiratórios durante muito tempo.

"Após qualquer caso grave de pneumonia, uma combinação de doenças crónicas subjacentes e inflamações prolongadas parece aumentar o risco de outras doenças, incluindo ataque cardíaco, derrame e doença renal", diz Sachin Yende, epidemiologista da Universidade de Pittsburgh, também nos Estados Unidos.

E Dale Needham, da Universidade Johns Hopkins (EUA), acrescenta que os doentes que passam algum tempo em cuidados intensivos, independentemente da doença, também são propensos a um conjunto de problemas de saúde física, cognitiva e mental, depois de saírem.

Doentes com longos períodos de ventilação são propensos a atrofia e fraqueza muscular, e correm ainda o risco de delírio, até por causa dos sedativos a que são sujeitos.

Terri Hough, médico de cuidados intensivos pulmonares da universidade norte-americana de Washington, diz que se as pessoas não devem ser colocadas com ventiladores mais tempo do que o necessário, porque tal afeta-lhes a saúde após a recuperação.

Fonte: O Jogo

Abril de 1915 no Old Trafford, soldados feridos em recuperação na Inglaterra assistem a Final da Copa da Inglaterra... Sheffield United 3x0 Chelsea.

Imagem: Topical Press Agency/Getty Images 

Federação dos Países Baixos encerra campeonato, mas decisão não gerou consenso...


Após a Real Associação de Futebol dos Países Baixos (em neerlandês: Koninklijke Nederlandse Voetbalbond, KNVB) dar por encerrada a temporada: clubes ameaçam recorrer à UEFA...

A Eredivisie (Primeira Divisão) e a Eerste Divisie (Segunda Divisão) não vão apontar campeões e nem promovidos e rebaixados.

AZ Alkmaar e Ajax estão classificados para a Liga dos Campeões; Feyenoord, PSV e Willem II representarão o país na Liga Europa na próxima temporada...

A decisão de encerrar a temporada aconteceu nesta sexta-feira, depois que o primeiro ministro, Mark Rutte, decretou que os jogos serão proibidos até 1 de setembro.

A decisão não gerou consenso...

O FC Utrecht, por exemplo, não se conforma com o fato de ter ficado fora da Liga Europa.

A direção do clube diz que existia a possibilidade de garantir vaga na competição continental caso ganhasse a Taça da Liga na final que seria disputada contra o Feyenoord, mas a competição, assim como o campeonato, foi cancelada...

Por isso o FC Utrecht pretende queixar-se à UEFA.

Andrea Pinamonti, tem 20 anos, joga no Genoa Cricket and Football Club e está na mira dos grandes da Itália e Inglaterra...

Imagem: Getty Images

A Bundesliga está pronta para retornar os jogos da primeira e da segunda divisão...

Imagem: SWR 

Bundesliga confirmou a projeção nesta quinta-feira (23) para o retorno dos jogos da primeira e da segunda divisão e sinalizou com uma data provável: 9 de maio...

Caso se confirme a Alemanha será a primeira a voltar com o futebol após a paralisação por conta da pandemia do coronavírus.

"A Bundesliga está pronta para retomar, seja em 9 de maio ou em outra data. Mas não cabe a nós encontrar uma data. Os tomadores de decisão na política e na saúde é que decidem. Ainda não definimos uma data exata hoje. Seria presunçoso para a DFL nomear uma data exata para o reinício. Não está em nossas mãos se voltamos ou quando. Temos várias opções. Se na próxima semana chegar o sinal de que pode ser 9 de maio, será 9 de maio", declarou Christian Seifert, CEO da DFL (foto).

O silêncio opressivo de um estádio vazio...

Imagem: James Marsh/BPI/Shutterstock 

UEFA libera verba da Euro 2020 para as federações que iriam disputar o torneio e para os 39 países que ficaram de fora da competição...


70 milhões de euros relativos à verba que seria da Euro 2020 a Uefa liberou para as federações...

 € 50 milhões irão para 39 países que não jogarão o torneio.

Fonte: Máquina do Esporte

sexta-feira, abril 24, 2020

Gareth Bale doa dinheiro para o hospital de Cardiff e para o Serviço de Saúde de Madrid...

Imagem: The Sun

Além da preocupação em saber quando voltarão a jogar futebol e com que garantias o farão, os jogadores continuam contribuindo para ajudar na luta contra o coronavírus, não apenas na Espanha, mas em todo o mundo – no Brasil essa ajuda é bem escassa, principalmente por parte dos mais abastados...

O último a fazer uma doação foi Gareth Bale, que queria ajudar os profissionais de saúde do hospital de Cardiff onde ele nasceu, bem como o serviço de saúde de Madri.

"Quero agradecer a todos aqueles que estão se sacrificando para combater essa pandemia de coronavírus", disse Bale na quarta-feira nas redes sociais...

Por meio de um comunicado, a seguridade social do país agradeceu ao jogador pelo gesto.

A doação chega a um milhão de euros

"Queremos agradecer à lenda do Real Madrid e do País de Gales Bale e sua esposa Emma, ​​sua grande doação ao Hospital Universitário do País de Gales", diz um comunicado confirmando a doação de 500.000 libras...

"O desejo de Gareth e Emma é que esse dinheiro seja usado em resposta ao COVID-19, e eles querem retribuir desde que Gareth nasceu na maternidade do hospital", acrescenta.

"Quero agradecer imensamente a Gareth, Emma e sua família inteira por essa doação fantástica. Estamos muito animados por eles terem decidido devolver algo ao hospital local para agradecê-los pelos serviços que prestaram a eles e a suas famílias e amigos ", disse Len Richards, diretor do sistema de saúde de Cardiff e do hospital.

Milan AC... Campeão da Copa do Campeões de 1962/63 - Maldini, Benítez, Rivera, Altafini, Mora e Pivatelli - Ghezzi, Trebbi, David, Trapattoni e Dino Sani.

Imagem: PA Archive 

Espanha vai liberar crianças, mas médicos alertam sobre o perigo do uso de bolas...

Imagem: Autor Desconhecido

O governo da Espanha elaborou diretrizes para o protocolo de liberação parcial diante da pandemia de coronavírus que devem ser seguidas pelas crianças que poderão voltar às ruas a partir do próximo domingo, 26 de abril...

Entre as instruções que Pablo Iglesias, vice-presidente do governo espanhol, apresentou, até três crianças de até 14 anos podem sair com um adulto e carregar brinquedos como "patinetes ou bolas".

É exatamente no uso de bolas, que provocou alerta de especialistas sobre seu perigo, segundo o jornal italiano 'Corriere della Sera'.

A bola, o foco do contágio de acordo com um estudo

A Federação de Médicos Esportivos intensificou o alerta sobre o perigo de as crianças brincarem com uma bola, já que a bola "pode ​​ser uma causa potencial de infecção e principalmente nas ruas".

Levando em conta que, as crianças que levarem uma bola para a rua, a farão rolar por grandes espaços, como chão ou grama, locais que podem conter restos de vírus.

Um perigo adicional é a criançada mais tarde pegar a bola com mãos ou quando voltarem para casa e a deixarem em qualquer lugar sem assepsia.

Sendo uma superfície esférica, é mais difícil controlá-la.

A Federação dos Médicos do Esporte tem sido especialmente cuidadosa nesse sentido.

As crianças podem ser assintomáticas, mas têm a capacidade de transmitir o vírus.

Newcastle United... anos 70.

Imagem: Colorsport/Shutterstock

Estados Unidos cortam orçamento na preparação seus de atletas para os Jogos Olímpicos de Paris....


200 milhões de dólares em corte de orçamento fará o Comitê Olímpico dos EUA na preparação de seus atletas para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024...

Fonte: Máquina do Esporte

quinta-feira, abril 23, 2020

Gianfranco Zola: o Pequeno Mágico...

Imagem: Twitter

Gianfranco Zola: o Pequeno Mágico

Por Lucas Costa/Universidade do Esporte

O meio-campista foi um dos bons jogadores que atuaram no mundo da bola na década de 1990.

Com muita habilidade na construção de jogadas, um domínio de bola excelente e um vasto repertório de dribles, saiu da quarta divisão para clubes tradicionais da elite da Velha Bota.

Foi na Terra da Rainha, porém, que o jogador se consagrou e se eternizou como ídolo do Chelsea.

Zola nasceu e cresceu na pequena cidade de Oliena, região da Sardenha, Itália.

Um filho pródigo para a pequena comunidade de aproximadamente 7.500 habitantes.

Sua trajetória no futebol profissional começou aos 18 anos quando começou a jogar pelo Nuorese, clube da quarta divisão do campeonato italiano na época.

Em 31 partidas pelo time, marcou 10 gols.

Após duas temporadas, se mudou para o Sassari Torres, time da mesma divisão.

No novo clube, Zola teve papel importantíssimo na disputa da Serie C2 na temporada 1986/87 em que o time se sagrou campeão.

De 1986 a 1989, defendeu o Torres por 88 oportunidades e deixou nas redes adversárias 21 tentos.

O futebol vistoso do meia de apenas 1,66 de altura chamou a atenção de um gigante clube.

Em 1989, recebeu a chance de sua vida, quando o Napoli o contratou.

Neste período, o Napoli tinha em seu time ninguém mais, ninguém menos que Diego Maradona.

Zola foi contratado para ser o reserva imediato dessa lenda do esporte.

Por esse mesmo motivo, Gianfranco pouco atuou em sua primeira temporada no clube, mas foi campeão italiano com Maradona, Careca e cia.

Esse esquadrão napolitano entrou para a história como o maior de todos.

Nas palavras do jogador, o convívio com o craque argentino fez "ter aprendido tudo o que sabe sobre futebol".

Logo herdaria a camisa 10 do Napoli, depois de Maradona ser suspenso por uso de cocaína em 1991.

Zola continuou tendo boas atuações pelo clube, porém, com a saída de Diego, dívidas crescendo, e sem grandes resultados, o Napoli acabou se desfazendo de jogadores, o que fez Gianfraco ser negociado com o Parma.

Saiu do Napoli depois de 135 partidas, 36 gols, prêmio de maior assistente do Campeonato Italiano 1992/93, um título da liga, uma Supercopa Italiana e o carinho dos Napolitanos.

Chegou em seu novo time no começo da temporada 1993/94, quando se tornou um dos melhores jogadores do campeonato, disputou e conquistou títulos como uma Supercopa da UEFA, uma Copa da UEFA, além de um vice da Serie A.

Porém, tudo isso só durou duas temporadas, um novo comandante chamado Carlo Ancelotti chegou na equipe e mudou o esquema tático de uma forma na qual o baixinho meia não se encaixava.

Com atuações apagadas por jogar fora de posição e recebendo cada vez menos chances, o italiano foi atrás de novos ares.

E nessa busca encontrou na Inglaterra um clube tradicional de Londres, que vivia fase difícil, um jejum terrível de títulos, mas que estava tentando mudar isso, e com a contratação de Zola essa mudança aconteceria.

Do Parma diretamente para o bairro de Fulham, para jogar no estádio de Stamford Bridge, com a camisa 25, número esse que ficou eternizado no coração dos torcedores azuis do Chelsea.

Vindo em baixa, Zola não chegou no início da temporada, mas logo se tornou essencial no time.

Comandado por Ruud Gullit, venceu no final da temporada a FA Cup e quebrou um jejum de 26 anos sem títulos para o Blues.

Além disso, Zola foi escolhido o melhor jogador do ano no país, com um feito que ninguém até hoje conseguiu igualar, o de ser escolhido sem jogar uma temporada completa.

A torcida tratou logo de achar um apelido para o novo xodó.

Por sua baixa estatura e seu futebol impressionante, começaram a chamá-lo de "Little Giant", ou de "Magic Box" por seus dribles desconcertantes e jogadas formidáveis.

Mas não parou por aí, ao lado de jogadores como Di Matteo - aquele mesmo que ganhou a Champions -, Hasselbaink, Vialli, Gullit, Wise, resgatou o orgulho dos apaixonados blues e encaçaparam mais títulos.

Por mais que nunca tenha ganho a Premier League, Zola deixou marcas importantes no clube como a conquista da UEFA Cup Winers' Cup e da UEFA Super Cup, ambas em 1998.

E, também de outra FA cup.

Além de uma Copa da liga e uma Community Shield.

Zola desfilava na Terra da Rainha, encantava a todos com seu futebol rápido, vistoso e habilidoso, cada gol, cada assistência era um deleite para o torcedor azul.

A virada do século se desenhou e mudanças estavam chegando no Chelsea.

Claudio Ranieri chegou ao clube inglês trazendo uma política de rejuvenescimento e isso afetou diretamente Zola que chegou ao clube já na casa dos 30 anos.

Mas, como qualquer craque, Zola ainda assim conseguiu mostrar toda sua maestria.

Mesmo com um jovem chamado Eidur Guodjohnsen pedindo passagem, Zola em sua última temporada no clube conseguiu marcar 16 gols e colocou o Chelsea na zona de classificação para a Champions League, que viria a ser a primeira participação do clube na história da competição.

Isso tudo antes de um certo russo bater na porta do Stamford Bridge.

Por isso, mesmo em tempos mais modestos, se tornou grande ídolo e, como forma de honrá-lo, o Chelsea fez uma das coisas mais raras no futebol, que é aposentar o número da camisa de um jogador.

Assim, a camisa 25 se tornou única e exclusivamente de Gianfranco para sempre.

Em sete anos de clube foram 312 jogos nos quais deixou tudo de si e 80 gols.

Após a saída dos Blues em 2004, assinou com o Cagliari e jogou por mais dois anos no clube da sua terra natal para fechar seu ciclo no futebol. Ajudou no acesso à Serie A e na sua última partida na carreira, contra o time da Juventus, marcou dois gols.

Despedida digna para um gigante do futebol.

Hoje, Zola está como assistente técnico no Chelsea, auxiliando Frank Lampard.

O torcedor blue quando olha para sua comissão técnica com toda certeza sente um aperto no peito com muita saudade dessas duas lendas azuis.

Imagem: Autor Desconhecido

Carlos versus Bruno Bellone... A saída do goleiro brasileiro evitou que a seleção fosse eliminada antes das penalidades - Copa de 1986 - Quartas de Final.

Imagem: Jean-Yves Ruszniewski/Corbis/VCG via Getty Images 

Treinadores gastadores... os dez mais.

Imagem: Autor Desconhecido

A lista dos dez treinadores mais gastadores...

Os valores são referentes aos gastos realizados em contratações nos clubes por onde passaram.

José Mourinho (Tottenham) 990 M€
Pepe Guardiola (Manchester City) 944 M€
Maximiliano Allegri (sem clube) 909 M€
Manuel Pellegrini (sem clube) 844 M€ (foto)
Carlo Ancelotti (Everton) 803 M€
Diego Simeone (Atletico de Madrid) 589 M€
Unay Emery (sem clube) 579 M€
Roberto Mancini (Itália) 575 M€
Antonio Conte (Internazionale) 569 M€
Jürgen Klopp (Liverpool) 561 M€

Kassam Stadium, casa do Oxford United, clube que disputa League One (terceira divisão)...

Imagem: Dennis Goodwin/ProSports/Shutterstock 

Suíça se prepara para o regresso do futebol...


A Liga Suíça de Futebol (SFL) pretende retomar o campeonato e apresentou às autoridades um relatório detalhado dos vários cenários em que a competição poderá ocorrer, tanto a nível de treinos como de jogos à porta fechada...

O documento inclui um estudo em cooperação com o Instituto de Doenças Infeccionas da Universidade de Berna e a SFL entende que pode ajudar não apenas ao regresso do futebol profissional, pendente da autorização das autoridades sanitárias, mas de "todos os esportes suíços".

A SFL pediu às autoridades que expliquem a sua posição sobre a questão do reinício da atividade desportiva, bem como a elaboração de um calendário vinculando o regresso dos treinos e jogos...

A liga helvética considera que a competição à porta fechada, combinada com um conceito de gestão de riscos e sob a supervisão científica, poderia dar um sinal positivo no regresso à normalidade.

Os clubes já receberam a documentação e em breve haverá uma discussão mais detalhada de todos os aspetos e cenários...

A situação do Campeonato Suíço é a seguinte: depois 23 rodadas, o St. Gallen e o Young Boys lideram, com 45 pontos, cinco a mais que o Basel.

Diante da diminuição de novos doentes que exigem cuidados intensivos e de novos contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento...

Dinamarca, Áustria, Espanha e Alemanha, preparam medidas para aliviar algumas restrições.

Calando adversários...

Imagem: Autor Desconhecido

Fifa manterá US$ 1 bilhão de investimento no futebol feminino...

Imagem: Mark Evans/AAP

Fifa manterá US$ 1 bilhão de investimento no futebol feminino

Entidade garantiu que valor não será alterado, mesmo com atual situação mundial

Por Redação do Máquina do Esporte

A Fifa afirmou, nesta quarta-feira (22), que manterá inalterado o fundo de US$ 1 bilhão de investimento no futebol feminino mesmo com a atual situação de paralisação do esporte mundial.

A declaração veio dias após a FIFPro, entidade que defende os interesses dos jogadores de futebol, ter publicado que temia pelo futuro do futebol feminino por conta da pandemia.

"Podemos confirmar que esse financiamento já foi comprometido pela Fifa e não será afetado pela atual crise da Covid-19. Esse financiamento será investido em diversas áreas do futebol feminino, incluindo competições, capacitação, programas de desenvolvimento, governança, liderança, profissionalização e programas técnicos", disse um porta-voz da entidade que comanda o futebol mundial.

Em seu relatório, a FIFPro disse que o futebol feminino precisará de medidas específicas para combater a crise porque as ligas profissionais são menos estabelecidas, os salários são mais baixos e os acordos de patrocínio menores.

A entidade deixou claro o temor de ver a modalidade paralisada até mesmo depois do término da pandemia.

"Também podemos confirmar que a Fifa está atualmente trabalhando em possibilidades de prestar assistência à comunidade do futebol em todo o mundo, incluindo o futebol feminino, depois de fazer uma avaliação abrangente do impacto financeiro que essa pandemia terá no futebol. O futebol feminino está sendo totalmente considerado como parte desse processo”, completou o porta-voz da Fifa.

Segundo o órgão, a maneira exata como o dinheiro será empregado ainda está sendo discutida conjuntamente com um grupo de trabalho e figuras proeminentes do futebol feminino.

quarta-feira, abril 22, 2020

PAOK Thessaloniki... uma jornada de conquistas e perdas.


Não conheço, mas já vi! #7

O PAOK e sua jornada de conquistas e perdas.

Por Dyego Lima/Universidade do Esporte

Se desmembrarmos a sigla, obteremos os seguintes termos: Panthessaloníkios Athlitikós Ómilos Konstantinopolitón.

Traduzindo para o português, Clube Atlético Pan-Tessalônico de Constantinopolitanos.

O PAOK é um clube oriundo da cidade grega de Tessalônica, segunda maior do país e capital da região administrativa da Macedônia Central, localizada na periferia da Grécia.

É um dos maiores clubes gregos, possuindo a terceira maior torcida.

O PAOK foi fundado no dia 20 de abril de 1926 por refugiados gregos que fugiram de Constantinopla para Tessalônica durante a Guerra Greco-Turca, que durou de 1919 até 1922.

Os conflitos se deram durante a separação do Império Otomano, ocorrida ao fim da Primeira Guerra Mundial. 

As batalhas foram travadas entre os revolucionários do Movimento Nacional Turco, que posteriormente fundariam a República da Turquia, e a Grécia, a quem os Aliados da Primeira Guerra tinham prometido o território que pertencia ao Império Otomano.

Seu nome, juntamente com o emblema do clube, a águia de cabeça dupla, honra a memória do povo e dos lugares, principalmente da cidade de Constantinopla, que pertenceram ao Império Bizantino. 

A casa do clube é o Toumba Stadium, nome vindo do distrito onde o estádio está localizado.
Inaugurado em 1959, possui capacidade para cerca de 29 mil torcedores e recebe o apelido de Inferno Negro. 

Em grandes duelos, enquanto os atletas estão passando pelos túneis em direção ao gramado, o sistema de som reproduz a música Hells Bells, da banda australiana de rock AC/DC. 

Assim como os rivais Olympiakos e Panathinaikos, o PAOK nunca foi rebaixado da principal divisão da Grécia.

No entanto, é a única equipe do país com mais vitórias que derrotas em competições europeias. Até hoje, são 69 vitórias, 55 empates e 66 derrotas.

O início

Quando surgiu, a equipe tinha a política de ser aberta para qualquer cidadão de Tessalônica, fazendo com que surgisse logo uma rivalidade com o AEK Thessaloniki, o outro clube oriundo de Constantinopla estabelecido na cidade, o qual só permitia que refugiados fizessem parte do time. 

No dia 04 de maio de 1926, o PAOK jogou sua primeira partida: vitória por 2 a 1 em amistoso contra o Megas Alexandros Thessaloniki.

Kostas Andreadis, primeiro técnico dos alvinegros, passou cinco anos no cargo sem exigir pagamento.

Na temporada 1926–27, a equipe participou do 2° nível de um campeonato local organizado pela Associação de Clubes de Futebol da Macedônia.

Apesar de finalizar o certame no topo, o PAOK foi forçado pelo Comitê Organizador a derrotar todos os clubes da primeira divisão em sequência para ter o direito de subir de nível. 

Sem problema. 

O clube venceu todos os quatro adversários: 4 a 1 contra o Thermaikos, 2 a 1 no Aris, 1 a 0 ante o Atlas Ippodromiou, finalizando com um 1 a 0 frente ao Iraklis. 

Em 1927/28, o time já estava na elite.

Em março de 1929, o rival AEK Thessaloniki acabou encerrando suas atividades.

Assim, seus funcionários, bem como boa parte de suas instalações, passaram a ser de propriedade do PAOK. 

No lugar da antiga sede do AEK, hoje funciona a Faculdade de Teologia da Universidade Aristotélica de Tessalônica.

Em 1937, o clube venceu seu primeiro título da Liga da Macedônia.

Sotiriadis, Kontopoulos, Kosmidis e Anastasiadis são alguns dos nomes que fizeram parte daquela conquista.

Primeiras aparições em alto nível

O PAOK jogou sua primeira final da Copa da Grécia no dia 28 de março de 1939.

Acabaram sendo derrotados por 2 a 1 pelo AEK Atenas.

Foi o primeiro de muitos vice-campeonatos que o clube colecionaria neste torneio ao longo da história.

Porém, na temporada seguinte, conquistaram o Campeonato do Norte da Grécia.

Em 28 de outubro de 1940, estourou a Guerra Greco-Italiana, um dos conflitos realizados durante a Segunda Guerra Mundial.

A Itália, com ajuda de tropas alemãs e búlgaras, invadiu e dominou Grécia e Albânia. 

Por esses eventos, todas as atividades esportivas foram interrompidas no território grego.

Dois jogadores do PAOK foram recrutados pelo Exército Helênico e acabaram morrendo no campo de batalha: o goleiro Nikolaos Sotiriadis, de 33 anos, e o lateral-esquerdo Georgios Vatikis, de 22.

Spyridon Kontoulis, do AEK Atenas, e Mimis Pierrakos, do Panathinaikos, foram os outros dois futebolistas gregos que morreram no confronto.

Com o fim da Segunda Guerra, o futebol voltou à ativa.

Entretanto, com um país muito polarizado, iniciou-se a Guerra Civil Grega, que durou de 1946 até 1949. 

O conflito se deu entre as forças armadas do governo monárquico grego, apoiadas pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos, contra o Partido Comunista da Grécia, aliado de algumas frentes armadas do país, além de Bulgária, Iugoslávia e Albânia. 

Em 48, o PAOK ganhou seu segundo título do Campeonato da Macedônia.

Os jogadores dedicaram a conquista ao seu ex-capitão Thrasyvoulos Panidis, morto durante a batalha alguns dias antes da partida final.

A alternância entre vitórias e derrotas

Em 1950, o clube conquistou a Liga outra vez.

Na temporada seguinte, foi vice da Copa da Grécia novamente, perdendo por 4 a 0 para o Olympiakos.

De 1954 até 1957, a equipe venceu o Nacional quatro vezes consecutivas, sendo as três primeiras de forma invicta. 

A derradeira marcou o último troféu dos alvinegros no Campeonato da Macedônia, uma vez que em 59, a Alpha Ethniki, a Liga Nacional Grega, foi estabelecida no país.

Em 55, a terceira derrota na final da Copa: 2 a 0 frente ao Panathinaikos. 

Nos primeiros dez anos de existência da Liga, as campanhas do PAOK foram apenas medianas.

Os melhores resultados vieram em 1963 e 67, com o quarto lugar.

No entanto, a década de 70 foi, possivelmente, o melhor período na história do clube. 

Sob o comando do presidente Giorgos Pantelakis, a equipe venceu o Nacional de 1976, as Copas de 72 e 74, batendo Panathinaikos, então vice-campeão europeu, e Olympiakos nas finais, respectivamente.

Além dos dois títulos, o time foi vice da Copa da Grécia em 70, 71, 73, 77 e 78.

Na temporada de 1973–74, o PAOK fez sua melhor participação em uma competição europeia.

Foi na Cup Winner's Cup, onde o clube acabou eliminado nas quartas de final.

Depois de passar por Légia Varsóvia, da Polônia, e Lyon, a desclassificação veio ante ao Milan, campeão europeu há algumas temporadas.

No dia 31 de maio de 1981, outro choque.

Gyula Lóránt, técnico do time, sofreu um ataque cardíaco aos 16 minutos de uma partida contra o Olympiakos.

Os médicos tentaram reanimá-lo no local, mas ele acabou morrendo a caminho da ambulância.

No intervalo da partida, os jogadores foram informados apenas que ele teve de ser levado ao hospital. 

A notícia da morte só veio ao final do jogo.

O PAOK venceu por 1 a 0 com gol do reserva Vassilis Vasilakos, que estava sentado ao lado de Lóránt quando ele sofreu o infarto. 

Os jogadores quiseram dedicar o título da Copa da Grécia em sua memória, mas acabaram derrotados pelo mesmo Olympiakos na final por 3 a 1.

Em 83, a equipe disputou novamente a decisão do torneio.

O duelo aconteceu no novíssimo Estádio Olímpico de Atenas.

Porém, o resultado não foi novidade: derrota por 2 a 0 para o AEK.

O segundo título nacional veio na temporada 1984/85, sob comando do técnico austríaco Walter Skocik, e com uma dupla de ataque formada por Giorgos Kostikos e Christos Dimopoulos. 

A taça veio com três pontos de vantagem para o vice Panathinaikos.

Mais tarde naquela mesma época, mais uma derrota na final da Copa: 4 a 1 para o Larissa.

Foi o 11° dos treze vice-campeonatos do PAOK na competição até hoje.

Episódios marcantes

Na temporada de 1987–88, o clube encerrou a Liga na 3° colocação, conquistando uma vaga para a Copa Uefa seguinte.

O PAOK enfrentou o Napoli de Maradona, Careca e Alemão, e apesar de dois duros confrontos, acabaram sendo vencidos no placar agregado por 2 a 1. 

Em entrevista para a RAI TV, emissora italiana, o camisa 10 argentino contou como foi encarar a atmosfera do Toumba Stadium, com os torcedores alvinegros atirando objetos no gramado constantemente: "Joguei muitos jogos, mas nunca vi nada assim. Não conseguimos encontrar ritmo. Foi uma partida estranha".

Na época 1990/91, um episódio curioso aconteceu.

No minuto 77 de um clássico contra o Panathinaikos, com o PAOK perdendo por 3 a 0, Thomas Voulinos, presidente do clube à época, furioso com a atuação da arbitragem, invadiu o campo e ordenou que seus jogadores se retirassem.

Em entrevista pós-jogo, ele declarou: 

"Nós nos sentimos como ovelhas que estavam sendo massacradas e isso era inaceitável". 

Após julgamento, a equipe foi condenada com uma dedução de três pontos e cinco jogos como mandante com os portões fechados. 

Mais tarde naquela mesma temporada, os times voltaram a se encontrar, dessa vez pela semifinal da Copa da Grécia.

E pasmem: aos 57 minutos da partida de volta, Voulinos tornou a invadir o campo em protesto contra as decisões da arbitragem.

O Panathinaikos acabou vencendo por 2 a 1.

Entretanto, esses dois episódios não foram casos isolados na vida do PAOK.

Em 2018, os alvinegros e o AEK lutavam ponto a ponto pelo título nacional, e acabaram se enfrentando no Toumba Stadium.

Já nos acréscimos, com a partida empatada em 0 a 0, Ivan Savvidis, então presidente do PAOK, invadiu o campo com um revólver na cintura e ordenou que seus atletas deixassem o gramado.

Ele protestava por um gol de sua equipe ocorrido minutos antes que o juiz chegou a validar, mas depois acabou anulando. 

Depois de muita confusão, e alegando falta de segurança, a arbitragem foi para os vestiários antes do fim e suspendeu a partida.

Por conta desse incidente, o campeonato ficou paralisado por três semanas.

Savvidis acabou preso dias mais tarde, punido com uma multa de 100 mil euros e proibido de frequentar estádios por três anos.

O clube teve de pagar uma multa de 63 mil euros.

Voltando um pouco no tempo, no dia 01 de outubro de 1992, a partida entre PAOK e PSG, válida pela Copa Uefa, teve de ser abandonada devido a conflitos nas arquibancadas. 

O clube alvinegro acabou sendo punido pelo comitê disciplinar da Uefa com a proibição de participar de competições europeias por um ano.

Avançando, a temporada 95/96 foi a pior na história da equipe.

Acabaram se salvando do rebaixamento nas últimas rodadas, encerrando o campeonato na 14° colocação.

O período de luto

Em 96, Thomas Voulinos deixou o clube, que passou a ser presidido por Giorgios Batatoudis.

Já em maio de 97, após cinco anos de ausência, o PAOK voltou a figurar nas competições europeias ao se classificar para a Copa Uefa.

E foi uma campanha, de certa forma, surpreendente.

Após eliminar o Spartak Trnava, da Eslováquia, veio uma classificação ante ao Arsenal, que naquela temporada venceria a Premier League e a FA Cup.

O adeus foi na rodada seguinte, em duelo maluco contra o Atlético de Madrid: 5 a 2 na ida, 4 a 4 na volta.

Na noite de 09 de fevereiro de 1998, a dor da perda voltou a atormentar o PAOK: Panagiotis Katsouris, meia do clube de apenas 21 anos, morreu enquanto voltava de um torneio amistoso.

Ele perdeu o controle de seu carro e chocou-se contra uma barreira na estrada.

Em homenagem, um busto seu foi levantado no Toumba Stadium.

Mais tarde, na madrugada do dia 04 de outubro de 99, outra tragédia.

Após empate por 1 a 1 contra o Panathinaikos, um ônibus que trazia os torcedores alvinegros de volta à Tessalônica colidiu com um caminhão e seis pessoas morreram: Kyriakos Lazaridis, Christina Tziova, Anastasios Themelis, Charalampos Zapounidis, Georgios Ganatsios e Dimitris Andreadakis.

Desde então, uma cerimônia é feita anualmente em forma de homenagem.

Pouco tempo depois, os triunfos voltaram.

O clube venceu a Copa da Grécia em 2001 após bater o Olympiakos por 4 a 2, e em 2003, vencendo o Aris pelo placar de 1 a 0.

O técnico Angelos Anastasiadis se tornou o primeiro na história do PAOK a conquistar a competição como jogador (1974) e treinador.

Novas polêmicas e reconstrução

No fim de maio de 2006, a situação do clube começou a ficar complicada, com os jogadores declarando abertamente que não recebiam há meses.

A Uefa proibiu a equipe de participar daquela edição da Copa Uefa. 

Grupos de torcedores organizados declararam guerra contra o presidente Giannis Goumenos, chegando até a ocuparem os escritórios no Toumba Stadium por alguns dias.

A situação piorava à medida que as negociações com possíveis investidores falhavam.

Surgiram alegações de fraudes por parte do presidente, que ficaram mais fortes quando Salpingidis, craque do time, foi vendido ao Panathinaikos.

Em novembro daquele ano, Goumenos renunciou à presidência, deixando o clube com dívidas enormes.

Nikos Vezyrtzis e Apostolos Oikonomidis assumiram a administração de forma temporária.

Em junho de 2007, Theodoros Zagorakis, capitão da Grécia campeã europeia de 2004 e ídolo do clube, assumiu como presidente.

As finanças melhoravam aos poucos com a ajuda de novos patrocinadores e dos torcedores.

Sob o comando de Fernando Santos, e contando com o brilho de Vieirinha em campo, o PAOK encerrou a temporada 2008/09 no 4° lugar.

A equipe conseguiu uma vaga na fase classificatória da Champions League de 2010/11, mas acabou perdendo o técnico Fernando Santos, que decidiu não renovar seu contrato.

Ele foi substituído por Mario Beretta, que logo daria lugar a Pavlos Dermitzakis. 

Esse seria o treinador com menos tempo de comando na história do clube, passando apenas 38 dias.

Com esse ambiente conturbado, o resultado não poderia ser outro: eliminado pelo Ajax na competição europeia.

A volta por cima

Em agosto de 2012, Ivan Savvidis se tornou sócio majoritário do clube pela bagatela de cerca de 10 milhões de euros.

Já em 2014, sob o comando interino de Georgios Georgiadis, o PAOK alcançou a final da Copa da Grécia, mas bateu na trave novamente: 4 a 1 para o Panathinaikos. 

O clube acabaria vencendo a competição consecutivamente nas temporadas de 2016–17, 17–18 e 18–19, ao bater o AEK Atenas por 2 a 1, 2 a 0 e 1 a 0, respectivamente.

A época 2018–19 foi a melhor na história recente do time.

Além da Copa, a Liga foi vencida com autoridade, de maneira invicta.

O PAOK ganhou 26 jogos e empatou quatro, um recorde no futebol grego. 

Foi a primeira vez na história que o clube conquistou os dois troféus na mesma temporada.

Foi também a primeira vez que uma equipe conseguiu vencer as duas competições sem derrotas, tendo o Campeonato Nacional com o formato de turno e returno.