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Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, março 20, 2012
Ricardo Teixeira completa o processo de afastamento do futebol... pelo menos em termos legais.
Ricardo Teixeira completou o processo de afastamento do
futebol ao renunciar ao cargo de membro do Comitê Executivo da FIFA.
A informação foi divulgada pela Confederação Sul-Americana
de Futebol (Conmebol), através de presidente, o paraguaio Nicolas Leoz (aquele
que pediu aos ingleses, o titulo de Sir em troca de seu voto, apoiando as
pretensões da Inglaterra em sediar a Copa de 2018).
Ricardo Teixeira fazia parte do Comitê Executivo da FIFA
desde 1994, entregou a Nicolaz Leoz a carta renúncia que pode ser lida na
integra abaixo.
Senhor Presidente,
Fui indicado pelo Comitê Executivo dessa conceituada entidade
continental para integrar o Comitê Executivo da FIFA em 1994 e, a partir desta
data, trabalhei com determinação para defender os interesse (sic) do futebol do
nosso continente e elevar cada vez mais o futebol no contexto internacional.
Venho, por intermédio deste, solicitar a V.Sa. o meu afastamento, em
caráter irrevogável, do cargo de Membro do Comitê Executivo da FIFA, por motivo
particular.
Deixo aqui registrado, com agradecimentos ao ilustre Presidente, aos
membros do Comitê Executivo da CONMEBOL e aos Presidentes das Federações
filiadas a essa entidade pelo apoio e colaboração que sempre tive para o melhor
desempenho de minhas funções.
Atenciosamente,
Ricardo Terra Teixeira
domingo, março 18, 2012
A morte levou mais um amigo...
A morte é ciosa de sua missão...
Não descansa jamais, não se
omite, não negocia e não faz escolhas...
Para ela, tanto faz se é jovem,
velho, bom ou mau...
É fria, profissional e não se
comove diante do desespero de quem veio buscar e nem do sofrimento dos que
ficam.
Silenciosa, cumpre seu papel.
No sábado, a senhora da noite
eterna levou pelas mãos Ernani da Silveira e no início da tarde de domingo,
Francisco das Neves Macedo.
Ainda comovido com a fim da vida
do Dr. Ernani da Silveira, recebi o impacto da notícia do falecimento de
Macedo.
O velho Macedo...
Poucos sabem, mas Macedo foi uma
das primeiras pessoas que conheci depois que cheguei a Natal...
Não lembro exatamente o dia ou do
mês, mas me recordo que foi uma tarde ensolarada em sua loja de material
escolar no Alecrim...
Ali começamos uma amizade que se
não foi intima, foi cordial e respeitosa...
Repleta de alegria em todas as
vezes que nos encontramos.
Poeta e torcedor apaixonado pelo
Alecrim, Macedo era um homem bom...
Ainda não sei o que pensar, nem
tão pouco me sinto com vontade de escrever...
No entanto, faço questão de
deixar aqui registrado um fato que ratifica a grandeza de Macedo...
Um dia, estivemos em campos
opostos...
Macedo de um lado e eu de
outro...
Escrevi um texto onde criticava
sua posição e mostrava meu descontentamento...
Macedo, o leu...
O tempo passou e um dia nos
encontramos...
Quando o vi, esperei ser ignorado
ou então parado para uma dura conversa.
Engano meu...
Ele abriu um grande sorriso, veio
em minha direção e disse:
- “Li seu texto Amaral”...
- “Muito bom, gostei”...
- “Mas, você assim como todo
mundo, escreveu sem pensar nos meus motivos e nas minhas razões”...
- “Escreveu o que seu coração
pedia e sequer quis saber o que sentia o meu coração”...
Fiquei em silencio, não por me
arrepender do que havia escrito, mas impactado pela grandeza e nobreza do velho
Macedo...
Antes de ir, ele me deu um abraço
caloroso e sincero e arrematou:
- “Precisamos nos ver, mais...
gosto muito de você”!
Agora, ao escrever essas
palavras, meus olhos molhados e meu coração apertado me dizem que a reciproca
era imensamente verdadeira...
Macedo, eu também gostava muito
de você!
Segue o Campeonato Potiguar de 2012...
- Em Mossoró, Potiguar e Alecrim
fizeram um jogo tenso...
O Potiguar faz talvez, a sua pior
campanha dos últimos tempos...
Nunca vi a equipe mossoroenses tão
medíocre.
Já o Alecrim, abalado pela morte
de Francisco das Neves do Macedo, ex-presidente do clube, conselheiro, torcedor
apaixonado e poeta, jogou pela vitória...
Resultado de 2x1 favorável ao
Alecrim colocou a equipe verde numa confortável segunda colocação no segundo turno...
Na classificação geral, o Alecrim
chegou as 14 pontos e deixou o Caicó a poucos passos do rebaixamento.
- Por falar no Caicó, o clube da
cidade homônima, recebeu o Baraúnas, começou vencendo, mas medíocre e frágil,
cedeu terreno e permitiu a virada da equipe mossoroense.
Everston marcou para o Caicó e,
Ítalo e Didi Potiguar, marcaram para o Baraúnas.
- Em Açu, Carlinhos marcou o gol
que garantiu a vitória do ASSU sobre o Palmeira de Goianinha.
América FC 3x2 AC Corintians...
Lá em Goianinha, o América
recebeu o Corintians de Caicó...
Não vi e, portanto, nada a dizer
sobre os detalhes da partida.
No entanto, os rubros venceram...
Precisavam da vitória, aliás,
precisavam muito.
Wanderley, Soares e Wanderson,
marcaram os gols do América, enquanto Zé Maria e Emerson descontaram para o
Corintians.
A vitória mantém o América na
luta por uma das quatro vagas na fase final do torneio.
O fato cômico da partida foi à
frase do jogador americano, Márcio Passos em entrevista no final da partida...
-“Temos uma semana cheia para
trabalhar, mas agora, vamos descansar... descanso também é treino”.
Descanso também é treino?
Vou pensar muito sobre essa
frase, pois nunca havia pensado sobre o assunto e nem tão pouco jamais vi
alguém tocar nesse ponto.
SC Santa Cruz 0x1 ABC FC...
Em Santa Cruz do Inharé, o
empolgante campeonato estadual fez com que 847 amantes da bola saíssem de suas
casas para assistir o encontro entre Santa Cruz e ABC...
Esses apaixonados por futebol
assistiram a uma partida onde faltou inspiração, mas nenhum deles pode reclamar
do empenho e da transpiração dos jogadores em campo.
Para ser justo, o Santa Cruz foi
muito superior ao seu adversário...
Pressionou, dominou e em alguns
momentos, quase marcou.
Entretanto, justiça e injustiça
não fazem parte de um jogo de futebol ou de qualquer outra disputa...
Aproveitar oportunidades, sim e,
o ABC, aos 43 minutos do segundo tempo, através de Léo Gamalho aproveitou a
única chance clara que teve e marcou.
De nada adiantou o esforço dos
tricolores e nem a grande partida de Alexandre...
O ABC vence mais uma e segue
soberano no estadual.
God Save The Queen...
Ontem em Londres, na partida
entre o Tottenham Hotspurs e Bolton Wanderers valida pela Taça da Inglaterra,
Fabrice Muamba, meio campista congolês, naturalizado inglês, sofreu um
colapso...
Até o momento o que se sabe é que
o jogador deu entrada no The Heart Attack Center, no London Chest Hospital e
que seu estado apesar de estável é grave, muito grave.
Vendo o vídeo acima com calma,
observando cada detalhe, me pus a pensar em como as reações humanas podem ser
comoventes ou desprezíveis.
A equipe do Bolton em tese está
em “terreno hostil”...
A “casa” é do Tottenham e por consequência,
a maioria dos torcedores presentes é “inimiga”, digamos assim...
Porém, o que se vê diante da
tragédia não é hostilidade, nem tão pouco desprezo pelo sofrimento do
adversário...
No rosto das pessoas, pode-se
notar claramente ansiedade, angustia, comoção e até sofrimento, honesto e
verdadeiro...
Mulheres, crianças, rapazes e
homens maduros, partilhando hora em silencio e hora com manifestações de apoio
a luta travada pelos médicos no gramado.
Recordei-me do episódio em que
Ricardo Gomes, treinador do Vasco da Gama sofreu um AVC hemorrágico durante a
partida entre Vasco e Flamengo, realizada em 28 de agosto de 2011 no Engenhão...
Naquele dia a torcida do
Flamengo gritava em coro “uhhh vai morrer, uhhh vai morrer”...
Naquele dia senti vergonha de
ser humano e vi o quão distantes ainda estamos de um patamar civilizatório
digno desse nome.
Quanta diferença existe entre os torcedores
do Tottenham Hotspurs e os torcedores do Flamengo.
God Save The Queen.
sábado, março 17, 2012
Ernani Alves da Silveira, já não está entre nós... que pena!
Quando um homem de bem deixa a
vida, é como se uma flor fosse arrancada de um jardim e o espaço deixado por ele,
acabe livre para que as ervas daninhas prosperem...
Hoje, faleceu Ernani Alves da
Silveira, ex-prefeito de Natal e ex-presidente do Conselho Deliberativo do ABC
FC.
Regozijem-se então ervas daninhas:
o espaço que antes abrigava a integridade, a honestidade e a decência está
livre...
Nada há a temer...
Restam poucas flores.
Descanse em paz Dr. Ernani...
Obrigado por nos ensinar que o
que se faz quando todos estão olhando, também pode ser feito quando ninguém nos
observa.
Brasil, o país dos valores invertidos e da falta de senso...
Em Roraima, o campeonato estadual
é disputado por apenas seis equipes profissionais e a média de público gira em
torno de 50 espectadores.
No entanto, não existe cobrança
de ingresso, pois a disputa é subsidiada pelos governos estadual e municipal.
Com a escolha do Brasil para
sediar a Copa do Mundo de 2014, o governo de Roraima entrou no páreo para
concorrer a uma das sedes de aclimatação de umas das 31 seleções que irão
disputar a copa.
Para isso, o governo estadual está
executando um projeto de reforma do estádio da capital, Boa Vista, com recursos
do governo federal no valor de 100 milhões de reais.
O projeto inicial previa a
ampliação do estádio Canarinho para 22.500 pessoas (10% da população de Boa Vista)
e sua transformação num arena multiuso com valor estimado em 257 milhões de
reais.
Entretanto, o projeto megalomaníaco
foi abortado graças à intervenção do procurador da Republica Rodrigo Golivio
Pereira, que definiu o projeto como uma “ofensa à moralidade”.
Com a intervenção do procurado o
estádio Flamarion Vasconcelos, conhecido como Canarinho, construído em 1975 e cuja
capacidade atual é de 8.000 pessoas, terá sua capacidade ampliada para 10 mil
pessoas e segundo o projeto seguirá os padrões de qualidade impostos pela FIFA.
Apenas para ilustrar mais uma das
loucuras patrocinadas pelos nossos políticos, aí vai uma história que define
bem a falta de senso do Senador Homero Jucá, autor da emenda em favor da obra e
dos governos federal e estadual que embarcaram na aventura.
Em 1996, quando ainda se cobrava
ingresso no futebol de Roraima, o Rio Negro e o Progresso se enfrentaram numa
partida válida pelo campeonato local...
O resultado foi a presença do
servidor federal Abraão Pereira de Souza que pagou 5 reais e pode assistir
solitário ao confronto.
Segundo o borderô da Federação
Roraimense de Futebol, cada clube recebeu a quantia de 1 real.
A FIFA e o Brasil reatam o "namoro"...
Charge: Mário Alberto
A conversa entre a Presidente Dilma
Rousseff e Joseph Blatter, Presidente da FIFA serviu apenas para quebrar o gelo
e aparar arestas.
De concreto, nada.
Blatter retorna a Suíça com
promessas de novos encontros com Dilma, mas não foram fixadas datas.
Durante o encontro, tanto Dilma
como Blatter evitaram a tocar nos nomes de Ricardo Teixeira e Jérôme Valcke, o
primeiro por motivos óbvios e o segundo por não ser assunto a ser tratado pela
cúpula.
José Maria Marin, Presidente da
CBF e supostamente o novo home forte do COL – Comitê Organizador Local – não esteve
presente ao encontro...
Oficialmente, o motivo da ausência
se deu em função de viajem de Marin a Argentina.
sexta-feira, março 16, 2012
SC Santa Cruz de Santa Cruz do Inharé 1x3 Clube Náutico Capibaribe... Copa do Brasil.
Não pude ver, nenhuma televisão
mostrou...
Também não consegui ouvir, pois
as emissoras de Natal não se deram ao trabalho de enviar a Santa Cruz nenhum
profissional apto para transmitir um jogo em que havia um representante do Rio
Grande do Norte disputando uma vaga pela Copa do Brasil.
Bem, fazer o que não é?
Aqui, se não for América e ABC,
esqueça...
Toda essa conversa de defesa do
futebol do Estado é mera balela...
Nós da imprensa ignoramos os
clubes do interior, mas adoramos esbravejar contra a imprensa do sul e do
sudeste quando esta nos ignora...
Gritamos, os acusamos de
preconceituosos e fazemos beicinho, mas seguimos ipisis litteris a cartilha,
quando se trata do interior do Estado.
Nunca nos lembramos de que os
chamados interesses comerciais sempre prevalecem.
A velha e boa hipocrisia reina
livre, leve e solta.
No entanto, o Santa Cruz da
cidade de Santa Cruz do Inharé, enfrentou na noite passada o Náutico de Recife
em sua primeira participação na Copa do Brasil.
Como era de se esperar, os pernambucanos
venceram e venceram por uma diferença de gols que liquidou com qualquer
possibilidade de um confronto em Recife - segundo informações da imprensa do sudoeste do país, o Santa Cruz foi melhor na maior parte do tempo.
César Marques, Auremir e
Derley, marcaram os gols do Náutico e Binho, descontou para o Santa Cruz.
Com América e Santa Cruz
eliminados na primeira fase, o Rio Grande do Norte segue para a segunda fase da
competição com ABC.
Árbitro apanha na Tanzânia...
Um soco desferido contra o
árbitro Israel Mongo, custou ao lateral esquerdo do Young Africans FC, Stephano
Mwasika, uma multa de um milhão de xelins tanzanianos e um gancho de 365 dias.
O fato aconteceu na partida entre
o Young Africans FC e Azam FC pela Primeira Divisão da Tanzânia, na partida
disputada no estádio Taifa em Dar El Salaam, capital do país no dia 10 de março
de 2012.
Além de Mwasika, Nurdin Bakari e
Omega Seme, foram suspensos por três partidas e multados e meio milhão de
xelins tanzanianos.
Jerry Teget, outro valentão, vai
pagar meio milhão de xelins e cumprir uma suspensão de seis meses, enquanto o
zagueiro Haroub, foi suspenso pro seis partidas.
O comitê disciplinar da federação
tanzaniana fez questão de elogiar a atitude do capitão Shadrack Nsajigwa do Young
Africans e de seu companheiro Hamis Kiiza, além do treinador da equipe, Kostadin
Papič,
que tentaram impedir a agressão.
quinta-feira, março 15, 2012
América 2x0 Horizonte no tempo normal, mas nos pênaltis; Horizonte 4x2...
A Copa do Brasil deveria ser
olhada com mais carinho pelas equipes menores...
É a vitrine que proporciona
melhor exibição para essas equipes...
A cada vitória e por consequência,
a cada passagem de fase, a curiosidade abre espaços na mídia.
Olhares se voltam para quem ousa
desbancar os grandes e se aproximar dos jogos finais...
Além disso, a premiação distribuída
pela CBF por fase ultrapassada aumenta e ajuda a encorpar cofres quase sempre
combalidos.
Por fim, mesmo possa parecer um
sonho, chegar a uma final é algo possível e se é possível, não existe nenhum contrassenso
em almejar o título.
Vencer a Copa do Brasil significa
a certeza de projetar internacionalmente o clube vencedor e com isso, agregar
valor a futuros patrocínios.
Infelizmente, não é assim que
pensam aqueles que deveriam ir além do horizonte...
Na verdade, para esses senhores,
a Copa do Brasil é somente um torneio onde seus clubes podem ganhar uma grana
rápida e se possível conseguir umas notas e fotos na grande imprensa.
Pois bem, foi pensando assim que
o América entrou na disputa e rapidamente dela saiu.
A equipe do América pode ser boa
para disputar o campeonato potiguar, pode até ser competitiva para enfrentar a
Série C nos moldes atuais, mas é frágil para uma Copa do Brasil e perigosamente
inconsistente para uma Série B...
Porém, como a Série B está
distante, deixo-a de lado por enquanto.
O América teve como primeiro
adversário o Horizonte do Ceará...
Tinha a obrigação de passar de
fase, pois mesmo estando bem colocada no campeonato cearense, o Horizonte não é nenhuma super
equipe e, nem tão pouco, o campeonato alencarino, assim como o nosso e quase
todos os estaduais por este Brasil a fora, não é parâmetro para absolutamente nada.
O Horizonte não tem a tradição e
nem a história do América, mas ao que parece tem dirigentes que apostam em
situações pontuais.
Ontem em Goianinha, a equipe do
Ceará veio para segurar a vantagem obtida na primeira partida, quando ganhou
por 2x0.
Mostraram as garras por pouco
tempo e depois, se fecharam e tentaram segurar o empate.
O América, pressionado, partiu em
busca do resultado, mas como sempre esbarrou na falta de pontaria de seus
atacantes.
Mesmo assim, os rubros fizeram os
dois gols que precisavam e, chegaram a ter a oportunidade de marcar o
terceiro...
Mas não conseguiram.
A classificação então deixou o plano
da estratégia e da tática e passou para o campo, onde o controle emocional,
combinado com a pericia, são decisivos.
A decisão por cobrança de tiros diretos da marca
do pênalti mostrou que Wanderley e Wanderson, não estavam prontos para assumir
seu papel nem momento tão importante.
Resultado: de nada adiantou o domínio do jogo e os gols marcados por Soares e pelo próprio Wanderley no tempo
normal...
O América deixou a Copa do Brasil
ao marcar apenas dois gols nos cinco possíveis e viu o Horizonte comemorar a
classificação, transformando em gols. quatro das cinco oportunidades a seu
dispor.
Os alemães perdem a paciência com governos bonzinhos...
A crise econômica que alguns
países da Europa enfrentam e forma como esses países gerenciam o problema, tem
causado duras criticas por parte dos alemães...
Ontem, ao ler o relatório
disponibilizado pelo governo espanhol sobre a divida para com a Agência
Tributaria por parte dos clubes do país, Uli Hoeness, presidente do Bayern de
Munique fez uma forte declaração: “Para mim, isto é impensável. A Alemanha tem
emprestado milhões de euros (a Espanha) para que saiam da merda e os clubes não
pagam suas dividas. Isto não pode ser assim”.
No mesmo dia, Karl-Heinz
Rummenigge, chefe do conselho de vigilância financeira do Bayern e um dos
líderes da ECA (Associação Europeia de Clubes), disse ao jornal “Neue
Westfälische”: “Os clubes espanhóis devem olha com cuidado para suas economias
e buscar a racionalidade”.
O relatório do governo espanhol
aponta para uma divida de 752 milhões de euros, assim divididos: as equipes da
Primeira Divisão devem 489,93 milhões de euros, as equipes da Segunda Divisão,
184,18 milhões de euros e as outras equipes devem 78,18 milhões de euros.
Antidoping chega de surpresa...
Sem aviso e sem alarde, a
comissão antidoping da UEFA, desembarcou na Catalunha e na manhã de ontem, ao
termino do treino do Barcelona, apareceu no gramado e escolheu aleatoriamente,
dez jogadores para analise de urina, como manda o regulamento de entidade.
Puyol, Keita, Mascherano, Pedro,
Daniel Alves, Thiago, Abidal, Valdés, Piquet e Cuenca.
Como o presidente do Barcelona vê as categorias de base...
- “As crianças podem sonhar ao
verem que o Barcelona joga com nove jogadores formados em casa”.
Frase de Sandro Rosell sobre a
possibilidade de qualquer menino vir um dia a vestir a camisa do Barcelona.
Como Maradona vê a si mesmo...
- “Se Pelé é Beethoven, eu sou Ron
Wood, Keith Richards e Bono”.
Frase de Maradona depois que Pelé
se comparou a Beethoven.
quarta-feira, março 14, 2012
José Vanildo sei lá como, encontrou pontos positivos na gestão de Ricardo Teixeira...
Quando encontrar o presidente da
FNF – Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol – vou passar meu braço a volta de
seu ombro e aproveitar a amizade que temos para lhe fazer uma pergunta bem
simples:
- Meu amigo, Zé Vanildo, onde
você achou algum ponto positivo na gestão do Ricardo Teixeira?
Em 23 anos de gestão, nossos
estádios foram sucateados, tanto é verdade, que não tínhamos nenhum capaz de
receber a Copa do Mundo...
A Copa do Brasil foi implantada
na gestão dele, mas a proposta foi da Pelé Sports e Marketing...
As duas copas que ganhamos
durante sua administração pode para alguns ter sido por causa dele, mas para
mim, ganhamos, apesar dele...
Ricardo demorou de 1989 a 2003
para aceitar o estatuto do torcedor...
Tentou de todas as maneiras, boicotar o campeonato de pontos corridos...
Abençoou todo tipo de
virada de mesa.
Na volta da copa dos Estados
Unidos, Ricardo Teixeira, a comitiva, a comissão técnica e jogadores foram
flagrados contrabandeando produtos comprados durante o evento...
Escapou de duas CPI’s graças ao
apoio de políticos parecidos com ele...
Foi humilhado pela justiça da
Suíça ao ter que devolver as propinas que ele e seu sogro, João Havelange,
receberam da ISL, como única maneira de parar o processo que ameaçava os
dois...
Por fim, entre tantas outras
coisas que agora me fogem, foi flagrado depositando dinheiro recebido da Ailanto Marketing,
responsável por organizar a partida entre as seleções do Brasil e Portugal
em Brasília, na conta corrente de sua filha menor...
Portanto, insisto meu caro
amigo...
O que você viu de positivo na
gestão de Ricardo Teixeira?
Mas, para que eu não pareça
radical, lhe dou um desconto...
A FNF é paupérrima, pobre, pobre
de marré, marré de si...
Portanto, seria difícil para
você, peitar o imperador da CBF, pois todos sabem que a dignidade e respeitabilidade
que você conseguiu dar a federação só foi possível, graças a sua vontade de
mudar e os 30 mil reais que eram depositados mensalmente pela confederação...
Brigar com Ricardo, seria fechar
a torneira e colocar pedras e espinhos no caminho dos nossos clubes...
Entendo sua declaração,
afinal você sabe que Marin é a continuidade...
Entretanto, discordo...
Entretanto, discordo...
O silencio ou uma saída pela
direita como faria o velho leão da montanha, ficaria melhor.
Timo Konietzka - morreu o jogador que marcou o primeiro gol da Bundesliga...
Imagem: Picture Alliance - Timo Konietzka é o jogador em segundo plano
Na segunda-feira passada, morreu
em Brunnen na Suíça, aos 73 anos, Friedhelm “Timo” Konietzka...
Konietzka ficou famoso por marcar
em 1963, no dia 24 de agosto, aos 58 segundos, o primeiro gol da então recém-criada
Bundesliga (formato atual do campeonato alemão) na partida entre o seu clube, o
BV Borussia 09 Dortmund e o SV Werder Bremen.
Nascido em Lünen em 02 de agosto
de 1938, Timo, trabalhou em sua cidade natal nas minas de carvão desde os 14
anos...
Nos períodos de folga, jogava
futebol do VfB Lünen 08, até ser descoberto aos 20 anos pelo jogador do
Borussia Dortmund, Helmut Bracht.
O apelido Timo, se deve a sua
semelhança com o Marechal soviético, Semyon Konstantinovich Timoschenko.
Konietzka foi campeão alemão pelo
BV Borrusia 09 Dortmund em 1963 e pelo Turn und Sportverein 1869 München em
1966.
Ao encerrar sua carreira, Timo
Konietzka treinou equipes suíças e foi tri campeão pelo FC Zürich – 1974, 1975
e 1976.
Em 1977 chegou as semifinais da
Taça dos Campeões da Europa e foi eliminado pelo Liverpool FC, então a equipe
dominante no continente europeu.
No ano de 1982, conquistou com o
Grasshoper Club Zürich mais um título de campeão suíço.
Entretanto, Timo Konietzka nasceu
para recordes...
Na temporada 1966/67, ainda jogando
pelo TSV 1860, agrediu o árbitro Max Spinnler e pegou a maior suspenção já
aplicada a um jogador alemão – 6 meses.
Dono de uma forte personalidade e
de um caráter reto e firme, Konietzka ao descobrir em 2010 que o câncer
diagnosticado no ducto biliar era incurável, afirmou diante das câmeras da
televisão suíça que estava se preparando para a morte...
Defensor da eutanásia, na
segunda-feira, dia 12 de março de 2012, com autorização das autoridades suíças
e com a ajuda da organização Exit International, entidade fundada pelo médico australiano
Philip Nitschke e especializada em eutanásia voluntária/ suicídio assistido, Konietzka
pôs fim a sua vida e ao seu sofrimento.
Konietzka, vivia em Brunnen com sua mulher Cláudia.
Há vida inteligente no futebol... mas, não muitas.
Com paciência, perseverança e dedicação,
é possível encontrar no meio dos jogadores de futebol, alguns cérebros...
Não serão muitos.
Porém, quem os encontrar vai
sentir uma enorme satisfação por constatar que em meio a tanto pagodeiro baladeiro
e religioso chato a reverberar clichês e frases feitas cunhadas por seus gurus
religiosos, existe um ou outro cuja massa cinzenta está apta a pensar.
Encontrei um navegando nas longas
madrugadas.
Chama-se Paulo André, é zagueiro e joga no Corinthians...
Que bom, ainda há esperança.
O Futebol brasileiro está
atrasado.
Por Paulo André - http://www.pauloandreoficial.com.br/site2/
Se dissermos que o jogo de
futebol se divide em três princípios básicos e deles, todas as variações são
possíveis, eu diria que:
tecnicamente sempre fomos muito
superiores a qualquer outra nação;
fisicamente, em algum período,
chegamos a ser inferiores;
e taticamente sempre sofremos com
a falta de disciplina na aplicação da estratégia porque éramos tão melhores
jogadores de bola que sempre achamos um jeito de vencer nossos rivais.
Assim sendo, inicialmente
decidimos resolver a discrepância física e incrementamos toda a cientificidade
oferecida pelos melhores estudos e artigos já produzidos para construirmos o
atleta ideal.
O intuito era nos equipararmos
aos europeus e para isso, quebramos inúmeras barreiras culturais introduzindo a
musculação e os treinos físicos específicos para jogadores de futebol.
Durante anos os especialistas na
área tinham vontade de vomitar ao escutar dirigentes, treinadores e
comentaristas dizendo que a musculação deixaria o jogador travado.
De qualquer forma e com certa
demora, evoluímos muito na qualidade dos treinos físicos e permitimos que a
ciência entrasse no futebol brasileiro.
Até aí, tudo bem.
Conseguimos igualar a valência
física e continuamos com a supremacia técnica.
Éramos então praticamente
imbatíveis.
Mas em algum momento da história
do futebol e da economia brasileira, os clubes se encontravam em péssima
condição financeira e não conseguiam gerar outro tipo de renda que não com a
venda de jogadores para o mercado europeu.
Demoramos muito para nos
estruturarmos, explorarmos o marketing e a paixão doentia do nosso torcedor,
gerando receitas que, aliadas aos direitos de TV, tornassem o clube autossuficiente.
Então, o único meio de
sobrevivência encontrado por dirigentes amadores e despreparados naquela época
era vender atletas à Europa para solver dívidas e contratar medalhões, ganhando
assim, o apoio popular.
Desde então, estamos produzindo
jogadores para os europeus, buscando selecioná-los e prepará-los de acordo com
o perfil de jogo que facilita essa negociação.
Pior que isso, o nosso erro foi
acreditar que o atleta ideal era aquele que existia na Europa.
Boa estatura, forte, sem muita
ginga (pois futebol já não era mais brincadeira), disciplinado, com bom jogo
aéreo e o mais importante, com nome e sobrenome.
Chegamos ao cúmulo de tirar até
os apelidos dos nossos meninos da base para que eles ficassem mais vendáveis
aos olhos e aos cofres do velho continente.
Em pleno século 20, ainda éramos
colônia, explorados pelos europeus que compravam barato e lucravam com o
desempenho e as futuras transferências daqueles “produtos” importados.
Apesar disso, nós brasileiros
estávamos felizes e pensávamos que essa “facilidade” de achar matéria-prima
abundante e vendê-la para o além-mar era a salvação da lavoura.
Não nos preocupávamos com o êxodo
de jogadores porque a renovação e o talento eram tão naturais do nosso povo que
a cada ano surgiam mais e mais jogadores de qualidade.
Se quiséssemos, montaríamos três
ou quatro seleções em condições de ganhar uma mesma Copa do Mundo.
Nesse período (e durante esse
processo), ainda mantínhamos a supremacia técnica e por isso demoramos anos
para perceber que o jogo também evoluiu.
O futebol passou a ser estudado e
analisado tanto quanto o organismo humano ou a economia mundial.
Também pudera, algo que gera
tantos bilhões de dólares e movimenta outros tantos bilhões de torcedores ao
redor do planeta não poderia ser deixado ao azar ou ao talento nato de seus
praticantes.
Então, enquanto nos dedicávamos
aos treinos físicos – com tiros de 1000m, 300m etc… – os europeus faziam tudo
dentro do campo, com a bola.
Trabalhos mais intensos e
disputados, mini jogos que exploravam especificamente um princípio de ataque ou
de defesa, tudo inserido ao jogo.
Cada treino tinha um objetivo e o
sincronismo dos movimentos de pressão ao adversário, de bloco alto (encurtar o
campo), de trocas de passes rápidas e com o menor número possível de toques na
bola se tornaram exigências do futebol contemporâneo.
A linha de 4 defensiva e a
tentativa de roubar a bola no campo adversário já eram praticadas muito antes
de eu chegar à Europa em 2006.
Estamos em 2012 e no Brasil tem
gente que ainda fala em ala, três zagueiros e volante de contenção.
A falta de visão, de
protecionismo, de estímulos para a manutenção de talentos e de desenvolvimento
do estilo brasileiro de se jogar futebol se revela hoje, duas décadas depois,
um grave problema.
Nos esquecemos de investir em
planejamento, estruturação e, principalmente, capacitação de profissionais para
darmos sequência à produção e consolidação da nossa hegemonia no futebol
mundial.
Nos preocupamos em vender a nossa
Seleção e esquecemo-nos de reinvestir o lucro nas futuras gerações.
Usamos os “produtos” produzidos e
formados pelos nossos clubes, mas esquecemos de retribuir o serviço com a
criação de campeonatos mais fortes e rentáveis, infraestrutura de qualidade
(estádios, gramados, etc…) e capacitação de pessoas em todas as áreas do
esporte brasileiro (gestores, técnicos, preparadores físicos, scouts etc…).
Estamos atrasados.
Quase não temos cursos
capacitantes que valham à pena.
O círculo do futebol brasileiro é
restrito, fechado e avesso a novas ideias.
Quase não temos estudiosos do
jogo, das variações táticas ou dos treinamentos específicos.
Nossa formação de base não ensina
para o futebol atual, mas, sim, para o futebol de outrora.
Insistimos em coisas do arco da
velha simplesmente porque a maioria dos nossos ex-jogadores (atuais treinadores)
não está preparada para formar novos atletas.
Falta conhecimento e
posteriormente a aplicação de ferramentas como a teoria do jogo, a psicologia e
a pedagogia aplicadas ao esporte para que possamos sair do marasmo em que nos
encontramos.
Precisamos abdicar de fórmulas
que um dia deram certo e que se tornaram tradicionais para chacoalhar os
estaduais, as divisões inferiores e os times “pequenos”, assim como um dia
passamos do sistema de mata-mata para pontos corridos, dando mais estabilidade
financeira aos clubes e atletas.
Talvez seja a hora de quebrarmos
outros paradigmas.
Admitir que o modelo está
ultrapassado e que precisamos mudar é o primeiro passo.
O problema é que poucas pessoas
estão preocupadas com isso.
Na verdade poucos enxergam o
atraso, só reclamam que a Seleção não está bem.
Novos valores e estudiosos do
jogo não conseguem se inserir no meio porque não jogaram futebol e não tem a
confiança do mercado.
A categoria de base da maioria
dos clubes brasileiros está jogada ao Deus dará.
Os cargos dentro dos clubes,
federações e confederações ainda são políticos e não técnicos. Isso tem que
mudar!
O Brasil se encontra em uma
encruzilhada.
Na verdade, estamos parados
diante dela há alguns anos, observando, com olhos fixos, a estrada que nos
trouxe até aqui.
Ela é repleta de flores, encantos
e conquistas.
Revendo o trajeto, nos
apaixonamos pela construção da nossa história e temos a certeza e o orgulho de
saber que os melhores times e os maiores jogadores que o planeta já viu foram
brasileiros.
Enxergamos também que ganhamos,
orgulhosa e merecidamente, o apelido de “País do futebol”, o maior exportador
de pé-de-obra que o mundo conheceu.
Dominamos o futebol mundial e
possuímos, por anos, estrelas em todos os grandes campeonatos nacionais do
velho continente.
Todos tinham medo da camisa
amarela e os brasileiros, encantados, paravam para ver a seleção canarinho
jogar.
Por tudo isso, passamos anos
desfrutando da beleza do nosso futebol e do avanço que tínhamos sobre os
demais.
Acreditamos que tudo era possível
ao país que tem no DNA de seu povo, o talento do futebol.
Hoje, olhando ao redor, mais
próximos da encruzilhada, ainda pelo caminho que construímos, vemos sonhos,
delírios e extravagâncias que desperdiçaram tempo e dinheiro e não se
transformaram em nada.
Um período sonolento em que a
falta de capacidade se justificou de inúmeras formas, especialmente pelo
passado esplendoroso que construímos.
Mas eis que recentemente,
atônitos e ainda parados na estrada, fomos despertados pelo barulho ruidoso dos
motores espanhóis, holandeses e alemães que passaram por nós sem pedir licença.
Aceleraram em tamanha velocidade
que ainda não conseguimos reparar quais as novas peças da engrenagem os fazem
acelerar tão de pressa.
E cá estamos nós, olhando
fixamente para a encruzilhada buscando dicas de para onde seguir ou qual o
melhor caminho a tomar.
terça-feira, março 13, 2012
Ricardo Teixeira renunciou...
Juca Kfouri é autor de uma das
mais bem humoradas e inteligentes frases sobre a longa permanência de Ricardo
Teixeira a frente da CBF...
“Tome chá de cadeira esperando a
queda de Ricardo Teixeira”.
A frase repetida incansavelmente
por Juca tornou-se célebre e por fim, realidade.
Ricardo Teixeira renunciou.
Podemos todos enfim, levantar da
cadeira e comemorar.
Infelizmente não foi bem uma
queda, não tão estrepitosa como desejaríamos...
Ricardo não se esparramou no chão
e lá permaneceu com cara de idiota...
Mesmo acossado e ciente que não
havia saída, armou uma armadilha para os ainda descrentes, quando anunciou que
permaneceria...
Reuniu seus meninos amestrados
numa reunião, onde mudou os estatutos da CBF, fez promessas, distribuiu uma
graninha e afirmou que ficaria até o fim de seu mandato em 2015.
Tudo teatro, Ricardo Teixeira já sabia
que não havia mais como se sustentar na CBF e no COL.
A presidente Dilma Rousseff deixou
claro que preferia encontrar o José Serra num inferninho e dançar a noite toda,
a cruzar com Teixeira...
Joseph Blatter antigo bom
companheiro deu-lhe as costas, enterrou sua sonhada candidatura à presidência
da FIFA e passou a flertar abertamente com Michel Platini, presidente da UEFA.
Os deputados da bancada da bola,
antes defensores ardorosos de Teixeira, começaram a pipocar...
Tiraram o pé das divididas e alegando
desconforto muscular, abandonaram o jogo...
Não havia mais o que fazer.
Ricardo Teixeira então fez o que
costumam fazer os brasileiros e brasileiros que flagrados num malfeito, fazem...
Escreveu uma “emotiva” carta
renuncia, onde alega precisar cuidar de sua saúde e estar mais perto da família...
Pediu ao seu sucessor que a
divulgasse e partiu para o “exilio” em Miami...
Lá, ficará imune, impune e
suficientemente rico para continuar “cagando montão”.
Porém, o pior de tudo isso é que sua
renuncia em nada muda a estrutura do futebol brasileiro...
Seu sucessor não é lá figura das
mais cheirosas e, olhando em direção ao horizonte, sou obrigado a concordar com
o jornalista Victor Birner que diz:
“Não vejo ninguém disposto a
comprar brigas importantes como a reformulação do calendário, cobrança de
responsabilidade financeira dos clubes, fiscalização das federações (várias
delas têm seus Ricardos Teixeiras)”…
Aos que lutaram pela queda de Ricardo Teixeira...
A saída de Ricardo Teixeira é uma
divida que temos para com todos aqueles torcedores que realizaram caminhadas de
protesto, tuitaços e todo tipo de demonstração de repudio a administração de
ex-presidente da CBF e do COL...
Inegavelmente, Juca Kfouri merece
o muito obrigado de todos nós...
Foram mais de 20 anos enfrentado
o ex-presidente da CBF...
Ninguém foi tão processado por
Teixeira quanto ele.
A cada denúncia do jornalista, um
novo processo era movido.
Entretanto, temos um enorme
divida com o jornalista britânico, Andrew Jennings.
Foi ele que com seu livro “Jogo
Sujo”, desvendou para o mundo as malandragens de João Havelange e seu genro,
Ricardo Teixeira.
Devemos o futebol aos britânicos
e agora, devemos a um deles, o fim de uma dinastia das mais maléficas.
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