A Copa do Brasil deveria ser
olhada com mais carinho pelas equipes menores...
É a vitrine que proporciona
melhor exibição para essas equipes...
A cada vitória e por consequência,
a cada passagem de fase, a curiosidade abre espaços na mídia.
Olhares se voltam para quem ousa
desbancar os grandes e se aproximar dos jogos finais...
Além disso, a premiação distribuída
pela CBF por fase ultrapassada aumenta e ajuda a encorpar cofres quase sempre
combalidos.
Por fim, mesmo possa parecer um
sonho, chegar a uma final é algo possível e se é possível, não existe nenhum contrassenso
em almejar o título.
Vencer a Copa do Brasil significa
a certeza de projetar internacionalmente o clube vencedor e com isso, agregar
valor a futuros patrocínios.
Infelizmente, não é assim que
pensam aqueles que deveriam ir além do horizonte...
Na verdade, para esses senhores,
a Copa do Brasil é somente um torneio onde seus clubes podem ganhar uma grana
rápida e se possível conseguir umas notas e fotos na grande imprensa.
Pois bem, foi pensando assim que
o América entrou na disputa e rapidamente dela saiu.
A equipe do América pode ser boa
para disputar o campeonato potiguar, pode até ser competitiva para enfrentar a
Série C nos moldes atuais, mas é frágil para uma Copa do Brasil e perigosamente
inconsistente para uma Série B...
Porém, como a Série B está
distante, deixo-a de lado por enquanto.
O América teve como primeiro
adversário o Horizonte do Ceará...
Tinha a obrigação de passar de
fase, pois mesmo estando bem colocada no campeonato cearense, o Horizonte não é nenhuma super
equipe e, nem tão pouco, o campeonato alencarino, assim como o nosso e quase
todos os estaduais por este Brasil a fora, não é parâmetro para absolutamente nada.
O Horizonte não tem a tradição e
nem a história do América, mas ao que parece tem dirigentes que apostam em
situações pontuais.
Ontem em Goianinha, a equipe do
Ceará veio para segurar a vantagem obtida na primeira partida, quando ganhou
por 2x0.
Mostraram as garras por pouco
tempo e depois, se fecharam e tentaram segurar o empate.
O América, pressionado, partiu em
busca do resultado, mas como sempre esbarrou na falta de pontaria de seus
atacantes.
Mesmo assim, os rubros fizeram os
dois gols que precisavam e, chegaram a ter a oportunidade de marcar o
terceiro...
Mas não conseguiram.
A classificação então deixou o plano
da estratégia e da tática e passou para o campo, onde o controle emocional,
combinado com a pericia, são decisivos.
A decisão por cobrança de tiros diretos da marca
do pênalti mostrou que Wanderley e Wanderson, não estavam prontos para assumir
seu papel nem momento tão importante.
Resultado: de nada adiantou o domínio do jogo e os gols marcados por Soares e pelo próprio Wanderley no tempo
normal...
O América deixou a Copa do Brasil
ao marcar apenas dois gols nos cinco possíveis e viu o Horizonte comemorar a
classificação, transformando em gols. quatro das cinco oportunidades a seu
dispor.
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