Quem disse que um clássico não
deve ser polemico?
Eu?
Nunca!!!
No futebol, todo clássico é
polemico... aliás, qualquer pelada é polêmica.
Os amantes do clube A, vão
afirmar que foram, são e serão sempre os melhores...
Os amantes do clube B irão
rebater, dizendo exatamente o contrário...
Mesmo com os exageros normais
provocados pela exacerbação dos ânimos, esse debate é saudável...
É a mola propulsora para atrair
público, encher estádios e colorir as ruas.
Para os excessos, existe lei e a
polícia.
Entretanto, substituir o jogador,
o treinador e até mesmo o torcedor no palco central por dirigentes, não me
parece, nem recomendável e nem inteligente.
A discussão deveria estar
centralizada nos protagonistas e tão somente neles.
No velho continente, a exceção da
Espanha e da Itália, ninguém dá tanta bola para dirigentes, a não ser no
momento em que a presença desses senhores seja crucial.
Desafio a qualquer um, a dizer de
chofre, sem abrir o Google e pesquisar, o nome do presidente do Manchester City
ou do Manchester United...
A imprensa inglesa fala de Mancini,
treinador do City...
Aborda as confusões de Tevez...
Interessa-se pelo que tem a dizer
Alex Ferguson e divulga constantemente o dia a dia de Rooney...
Na Alemanha, pouco se fala no presidente
do Schalke, do Bayern ou do BVB Dortmund...
Mas, sobre Raul, Huntelaar,
Robben, Müller, Götz e Kehl, as notícias são fartas...
O mesmo vale para a Holanda,
Bélgica, Dinamarca, França, etc.
Dirigentes só aparecem para dar
grandes notícias ou para apagar incêndio.
Nos Estados Unidos, a imprensa
exalta os atletas e os treinadores...
Dirigentes quando aparecem é para
explicar fracasso, pois nestes países, quem joga, quem encanta, quem atrai a
massa é o atleta...
Ninguém na Europa e nos Estados
Unidos vai a um campo ou ginásio empurrado por declarações apaixonadas de
nenhum dirigente.
Quem promove o espetáculo por lá,
são os profissionais de marketing e as estrelas que estão em campo.
Portanto, se aqui um dirigente
aparece mais que um atleta ou treinador na véspera de um clássico, ou depois
dele, com certeza é por pura deformação da imprensa e pela necessidade que
muitos têm em ser subalternos.
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