Arte: Emilio Sansolini
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
terça-feira, setembro 13, 2016
Os presidentes do América e do Remo assumem a responsabilidade pelos erros...
Depois de Beto Santos assumir
através de nota a responsabilidade pelo péssimo desempenho do América na Série
C, o presidente do Remo, André Cavalcante, assumiu a responsabilidade pelo momento
instável do clube...
Ironicamente, os dois vão se defrontar
no próximo fim de semana e, dependendo do resultado, um sairá mais responsabilizado
que o outro.
Porém, as razões são
diferentes...
No América, Beto Santos garante
que todas as obrigações trabalhistas estão em dia, já no Remo, os salários
estão atrasados.
O presidente americano diz que o
time vai voltar de Belém com sua permanência confirmada e o presidente remista
afirma que não acredita que a falta de pagamento dos salários irá interferir na
possível classificação de seu time para a segunda fase da Série C...
Aconteça o que acontecer, nem de
longe, essa será uma semana tranquila para Beto Santos e André Cavalcante.
Não concordo que 2016 seja um ano para ser esquecido pelo América...
O motivo fundamental para que
nossos clubes não aprendam é de fácil identificação...
Todas as vezes que as coisas vão
de mal a pior, imprensa, torcedores, dirigentes, treinadores e jogadores repetem
um grisalho clichê: ESTE É UM ANO PARA SER ESQUECIDO.
E aí, de esquecimento em
esquecimento, entra ano e sai ano os erros se tornam cansativamente
repetitivos...
Fingir que não aconteceu não muda
os fatos, mas ajuda na consolidação da burrice.
A possibilidade de queda do América é de 51,3%...
Segundo o site Chance de Gol, o
América, encara o Remo, em Belém, com 51,3% de possibilidade de ser
rebaixado...
O Confiança, está no patamar dos
38,8%.
Manchester United anuncia fim do contrato com Bastian Schweinsteiger...
Depois da derrota para o
Manchester City, o United anunciou a rescisão do contrato de Bastian
Schweinsteiger...
Mas, não creio que o alemão
esteja muito abatido.
Não mesmo...
Schweinsteiger vai receber uma
indenização de 8 milhões de euros.
Já que o assunto é o United:
O clube desmonta a tese do
dinheiro atrelado à performance no futebol...
Mesmo sem grandes conquistas nos
últimos anos, o clube nunca foi tão rico.
A receita aumentou 30% em relação
à temporada anterior...
Passou de £ 515 milhões – R$ 2
bilhões.
segunda-feira, setembro 12, 2016
ABC empata com o Cuiabá em 2 a 2 e briga pela primeira ou segunda colocação...
Depois de ficar por duas vezes à
frente do placar o ABC não conseguiu segurar a vitória que praticamente lhe
garantiria o primeiro lugar no Grupo A...
Porém, o empate não foi um
resultado ruim.
O 2 a 2 deixa o ABC em condições
de terminar a fase de grupos ou na primeira, ou na segunda posição...
O que seria ótimo, pois lhe daria
a vantagem de jogar a partida de volta do mata-mata, em casa.
Porém, para que isso aconteça, é
preciso confirmar o bom momento, derrotando, no próximo fim de semana, no Maria
Lamas Farache, o ASA...
Não será tarefa fácil, pois os
alagoanos vêm para tentar garantir sua classificação.
A briga pelo primeiro e o segundo
lugar está limitada ao trio, Fortaleza, ABC e Botafogo da Paraíba...
Remo ou ASA, apenas podem ocupar
a quarta posição.
De qualquer forma, o alvinegro
chegou lá e silenciou aos muitos que chegaram a duvidar de sua capacidade de
poder lutar pelo retorno a Série B...
Se vai conseguir ou não, fica
para depois.
Aprendam... Torcida visitante do Den Haag, joga brinquedos da arquibancada.
Pacientes do hospital infantil mais
antigo da Holanda foram ao estádio do Feyenoord, para ver o time local
enfrentar o Den Haag...
Cientes da presença deles, os torcedores
do Den Haag fizeram uma campanha para levar brinquedos ao estádio para
presentear as crianças do Hospital Infantil Sophia, de Rotterdam.
Aos 12 minutos do primeiro tempo,
a chuva de brinquedos começou...
A torcida do Feyenoord aplaudiu.
Como se avalia um grande jogador, segundo Tostão...
“Para avaliar um grande craque, mais importante do que brilhar e ser
campeão do mundo, um torneio de 30 dias e de quatro em quatro anos, é a média
de suas atuações em uma longa carreira”.
Tostão
Gastar muito não significa gastar bem...
O Internacional de Porto Alegre
gastou 48 milhões em contratações em 2016
Por Rodrigo Mattos com Jeremias
Werneck
Na luta contra o rebaixamento
neste Brasileiro, o Internacional gastou R$ 48 milhões em contratações de
jogadores durante o ano de 2016.
O número é revelado pelo vice de
Finanças do clube, Pedro Affatato.
Esse valor é superior ao
investido pelos times na ponta do Nacional: Flamengo e Palmeiras.
''Nosso investimento foi de R$ 48
milhões e usamos boa parte dos recursos do sócio torcedor'', contou Affatato.
Segundo ele, apesar da má fase do
time, a queda no programa de associados foi pequena, de apenas 8%.
A lista de reforços inclui pelo
menos dez nomes: Fernando Bob, Marcelo Lomba, Seijas, Ariel, Anselmo, Eduardo
Henrique, Ceará, Danilo Fernandes, Brenner e Nico López.
O centroavante uruguaio foi a
contratação mais cara da temporada representando US$ 4,5 milhões, em torno de
R$ 15 milhões.
O valor gasto com contratações
representa mais de três vezes o que o Inter arrecadou com a negociação de
atletas em 2016, R$ 14 milhões.
Isso porque, até agora, o time
gaúcho tem uma receita bem abaixo do ano passado com vendas.
Até julho, o clube apresentava
déficit de R$ 7,9 milhões.
O total do investimento colorado
em reforços é também superior às despesas de Palmeiras e Flamengo na temporada.
O time paulista investiu em torno
de R$ 40 milhões, enquanto o carioca ficou em pouco mais de R$ 30 milhões.
Esse valor só inclui o pagamento
por direitos econômicos, e não luvas e salários.
O Inter tem 27 pontos e está um
pouco acima da zona de rebaixamento.
Já o Palmeiras é o líder com 46 pontos,
enquanto a equipe rubro-negra é a segunda colocada com a mesma pontuação.
domingo, setembro 11, 2016
América perde para o Confiança e está pertinho da Série D...
Anteontem postei o seguinte:
Roberto Fernandes só terá 45 minutos para ser cauteloso, depois é tudo
ou nada...
Diá, por sua vez, pode esperar o desespero empurrar o Confiança para
frente e num contra-ataque resolver a questão.
Pois bem...
Roberto Fernandes precisou apenas
de 33 minutos para mudar todo meu raciocínio.
Claro que Diá ajudou...
Primeiro escalou mal e depois, ao
retirar o meia atacante e passar a jogar com 3 zagueiros, Diá resolveu a
equação para Roberto.
No segundo tempo, não foi o
Confiança que se desesperou e partiu com tudo para cima...
Foi o América.
Mas, como sempre, aos
tropeções...
O América nunca soube inverter um
resultado desfavorável.
Atabalhoado, não conseguiu sequer
assustar seu adversário...
Porém, no apagar das luzes, aos
48 minutos, Cléber, largado às moscas pelo time que avançou em busca do empate,
foi obrigado a derrubar Felipe Cordeiro.
O árbitro marcou pênalti e Cléber
foi expulso...
Pingo bateu, fechou o placar e
deixou o América pisando em ovos.
Agora, é ficou assim:
Se o Salgueiro vencer o River,
amanhã, viaja para Sergipe no próximo fim de semana precisando de um empate
para selar sua permanência ou podendo até perder, desde que o América não vença
o Remo, em Belém...
O Confiança, ganhado, fica, mas
se empatar, vai ter que torcer pelo Remo.
O América, ainda se agarra na
possibilidade de conseguir um empate e ficar, mas se perder, é Série D, sem dó
ou piedade.
O Remo, tem que torcer, hoje pelo
Botafogo, vencer o América no próximo fim de semana e ainda esperar que o ABC,
em casa, derrote o ASA...
Dá para perceber que o fim de
semana que vem, será bastante emocionante para o Remo, o ASA, o Confiança, o
Salgueiro e o América.
Ah!
Ainda tem o Cuiabá...
Vencendo o ABC, a equipe de Mato
Grosso passa a sonhar.
Lúcio Curió detona Diá...
Assim que a partida foi
encerrada, a repórter Ana Karla Dantas, do Esporte Interativo, foi ouvir os
jogadores que deixavam o campo...
Inteligente, experiente e
conhecedora do ofício, Ana Karla acertou na mosca ao para Lúcio Curió e lhe
questionar sobre o que aconteceu.
Curió, que estreou o visual “estilo
Neymarquesine”, não mediu palavras...
“É difícil explicar essa situação. Mas, felizmente, a gente tem um jogo
importante no domingo que será o nosso divisor de água. Então vamos trabalhar
na semana, consciente, para fazer um bom trabalho“, disse o atacante que
entrou no decorrer da partida.
Disse mais ao ser questionado
sobre o estava acontecendo com o América...
“Você tem que perguntar para o Diá. Ele é o responsável por tudo isso.
Então, diretamente eu falo, é melhor você perguntar para ele”.
Sobre a próxima partida, Lúcio
disse que depende do treinador...
“Se o nosso treinador não fizer a mesma merda que vem fazendo em outros
jogos aí, a gente consegue vencer“, finalizou o atacante.
Enfim, o caldo entornou de vez e
não vejo mais clima...
Ambos devem sair.
Depois do vexame o América silencia...
Fiquei sem entender o silencio
americano ao fim do jogo...
Alegaram uma reunião de emergência.
Bobagem...
Não era lugar e nem momento para
reunião.
Penso que a decisão de não falar
foi a pior...
Beto Santos, presidente do clube
e Diá tinham obrigação de falar.
Um presidente que se omite e um
comandante que se esconde, não me parece algo normal, natural...
Nem mesmo o diretor de futebol se
dispôs.
A atitude foi desrespeitosa para
com a imprensa e ruinosa, perante a torcida...
O pior é que ainda existe a
possibilidade de escapar e aí, vão querer falar.
Tomara o América escape...
Quero muito ouvir o que irão
dizer, mesmo que no fundo já saiba o que será.
Automutilação e práticas de tortura, o ‘doping’ dos atletas paralímpicos...
Automutilação e práticas de
tortura, o ‘doping’ dos atletas paralímpicos
Alguns atletas se lesionam para
estimular a pressão sanguínea e aumentar seu rendimento
Comitê Paralímpico Internacional
adota parâmetros mais severos para punir quem usa a técnica
María Martín, do Rio de Janeiro
para o El Pais
Estrangular os testículos,
colocar alfinetes neles, fraturar o dedão do pé, aplicar choques elétricos nas
extremidades ou obstruir o cateter para levar a bexiga ao seu limite viraram
alternativas ao doping para alguns atletas paralímpicos.
Os brutais atalhos, batizados de
boosting (da palavra impulsionar, em inglês), aumentam artificialmente o
rendimento de atletas com lesões na medula espinal e paralisia e
insensibilidade nos membros inferiores.
Seus corpos, apesar do esforço
durante uma competição, não costumam reagir igual aos de outros esportistas com
outras deficiências físicas e sofrem de hipotensão, o coração não acompanha a
intensidade do exercício e sua capacidade física fica diminuída.
Ao se lesionarem ou forçarem sua
bexiga, eles não sentem a dor ou o desconforto, mas seu corpo sim reage ao
estímulo aumentando a pressão arterial, levando mais oxigênio aos músculos e
incrementando a resistência o que, na prática, pode aumentar cerca 10% o
rendimento do atleta, especialmente em corridas de larga distância sobre
cadeira de rodas, afirmam estudos.
A prática, descoberta nos anos 90
e proibida pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI) desde 1994, está sendo
mais perseguida do que nunca nos Jogos Paralímpicos do Rio, após a instituição
endurecer os parâmetros para detectá-la.
Até abril eram considerados
suspeitos e proibidos de competir os atletas que após a medição da sua pressão
sanguínea mostravam níveis acima dos 180 mmHg (pressão arterial sistólica), mas
hoje, após a análise em profundidade de dados de 160 atletas durante vários
anos, serão investigados os resultados acima de 160 mmHG.
Em termos gerais, considera-se
que uma pessoa sofre de hipertensão a partir dos 140 mmHG.
A falta de conhecimento e dados
sobre o boosting deu margem para os atletas esquivarem durante anos as
restrições das autoridades.
Em Pequim 2008 foram realizados
37 testes e em Londres 2012 outros 41, mas não foram registrados casos
positivos, embora isso não signifique que não houvesse.
“Se um atleta sabe que tomando 10 copos de água vai dar positivo, ele
vai beber 9,9. Por isso era importante reduzir a margem. Nos mundiais já
percebemos que havia atletas que superavam os 160 mmHG, que é um nível incomum,
e não necessariamente aportavam uma explicação razoável”, explica um dos
médicos do Comitê Paralímpico Internacional, o belga Peter Van de Vliet.
“Além das provas médicas, estaremos atentos diante de atletas que
mostrarem excessiva sudoração, estejam com atitude suspeita ou se mostrem
alterados”, complementa Van de Vliet.
O boosting, que provoca um estado
chamado entre os médicos de hiperreflexia autônoma, pode ter consequências
gravíssimas para o atleta provocando acidentes cerebrovasculares e inclusive a
morte.
Apesar dos riscos, uma
investigação feita em parceria com a Agência Mundial Antidoping (AMA) e o
Comitê Paralímpico com dados de 2007 e 2009 confirmou que cerca do 17% dos 99
atletas participantes do estudo tinham recorrido à prática para melhorar o
rendimento durante os treinos ou as competições.
As auto-lesões podem ter ainda
mais adeptos e envolver até 30% dos atletas, disse à BBC durante os Jogos de
Londres em 2012 o médico Andrei Krassioukov, o principal estudioso da matéria.
"Há uma desvantagem entre paralímpicos que têm pressão arterial
normal e aqueles que não, e isso coloca um número significativo de atletas em
desvantagem. Como médico entendo totalmente por que esses atletas estão fazendo
isso, mas como cientista estou horrorizado”, explicou na época.
Os principais esportes onde
busca-se um aumento artificial da pressão arterial são o atletismo, o ciclismo
em bicicletas impulsionadas pelas mãos ou rugby em cadeira de rodas.
O próprio rugby ilustra a
complexidade de detectar e punir o boosting, pois a pressão das sujeições dos
atletas às cadeiras de rodas pode, involuntariamente, provocar os mesmos
efeitos que as lesões auto-infligidas.
Outras atividades mais comuns
como a prática de sexo e queimaduras solares podem também provocar um estado
mais leve de hiperreflexia autônoma.
“A prática só é punida se for intencional”, esclarece o doutor do
CPI, que já foi treinador de rugby para atletas paralímpicos.
O médico não revela quantos
testes serão realizados no Rio, mas adverte que a organização, e ele, já estão
de olho.
Guardiola venceu Mourinho...
Imagem: Peter Powel/EFE
No confronto entre o United e o
City, no Old Trafford, deu Pepe Guardiola...
O City venceu por 2 a 1.
Para o City, marcaram, De Bruyne
e Iheanacho...
Ibrahimovic descontou para o
United.
Mourinho como sempre, não deixo
barato...
"Fiquei desapontado com o resultado, mas também estou desapontado
com duas decisões do Mark. Foi pênalti e cartão vermelho para Bravo! Com
certeza fora da área seria falta e cartão vermelho. Dentro dela tem que ser o
mesmo. Mas, claro, que até os melhores árbitros erram", comentou, em
entrevista coletiva.
Sobre sua equipe disse:
"Houve dois ou três jogadores no primeiro tempo que, se eu
soubesse o que aconteceria, não os escalaria. Mas, no futebol, ás vezes os
jogadores desapontam os treinadores. É minha culpa porque sou o técnico e é
sempre minha culpa porque eu que os escolho".
A torcida do Palmeiras é show...
A torcida do Palmeiras vem
impressionando pelos números...
Apenas nos jogos como mandante,
os palmeirenses já renderam R$ 25 milhões ao clube.
O valor é superior à soma dos
maiores clubes do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais...
Flamengo, Fluminense e Botafogo
conseguiram, juntos, R$ 19 milhões.
O Grêmio e o Internacional, R$ 17
milhões...
Atlético Mineiro e Cruzeiro
arrecadaram R$ 12,5 milhões.
Melhor...
O faturamento das bilheterias vem
acompanhado de uma taxa média de ocupação dos estádios de 74%, a maior do
Brasil, sendo dois terços desse grupo formados por sócio torcedores.
O rival Corinthians alcançou 72%
de lugares ocupados e o Atlético Mineiro, 61%.
sábado, setembro 10, 2016
Hoje o América escolhe entre o alívio e a angustia...
Às 7 horas da noite, no Arena das
Dunas, o América recebe o Confiança...
Para o América, o empate serve,
mas para o Confiança, só a vitória.
Portanto, Roberto Fernandes só
terá 45 minutos para ser cauteloso, depois é tudo ou nada...
Diá, por sua vez, pode esperar o
desespero empurrar o Confiança para frente e num contra-ataque resolver a
questão.
Se vencer ou empatar América
garante hoje mesmo a sua permanência...
Dos males, o menor.
Quanto a BBC desembolsou pelas Olimpíadas de Inverno de 2018 e de verão 2020...
365,4 milhões de reais foi quanto
a BBC pagou pelos direitos das Olimpíadas de Inverno/2018 e de Verão/2020.
José Mourinho vs Josep Guardiola...
Imagem: AFP/DPA
Daqui a pouco, no Old Trafford, em
Manchester, acontece o maior clássico da região noroeste da Inglaterra e um dos
maiores do país...
United e City se enfrentam.
Porém, desta vez a partida terá
um algo a mais...
Os dois mais badalados treinadores
do futebol mundial estarão frente à frente.
O português José Mourinho, no
comando do United e o catalão Josep Guardiola, liderando o City...
Hoje, ambos apenas se suportam,
mas já foram próximos no passado.
Ao longo de uma série de duelos –
em campo ou nas entrevistas – Guardiola e Mourinho provaram ter personalidades
e filosofias quase antagônicas...
Em comum, apenas a vaidade e a
fome voraz por vitórias, mas sempre fiéis a seus estilos: Guardiola com a posse
de bola e Mourinho, o maquiavélico, como tiver de ser.
Neste sábado, eles iniciam uma
nova era de duelos em condições iguais: as equipes da cidade investiram milhões
de libras em 2016 e lideram a liga inglesa com 100% de aproveitamento em três
rodadas...
Portanto, teremos um encontro de
rivalidades gigantescas.
O QUE UM DISSE SOBRE O OUTRO...
“Começamos uma nova era. Até agora tínhamos dois grupos de treinadores.
Um, muito pequeno, de técnicos que não falam de árbitros. Outro, um grupo muito
grande e no qual me incluo, que critica quando os árbitros cometem erros
importantes. (…) E agora com as declarações de Pep, entramos numa nova era. Um
terceiro grupo que até agora só tem ele: o dos que reclamam dos acertos do árbitro.
”
Mourinho, em abril de 2011
“O senhor Mourinho me chamou de Pep, então o chamarei de José. Qual é a
câmera do José? Devem ser todas. Amanhã nos enfrentamos no campo. Fora do
campo, ele ganhou durante todo o ano e ganhará todas no futuro. Lhe presenteio
sua Liga dos Campeões particular fora de campo, que a leve para casa e
desfrute. (…) Nesta sala de imprensa, ele é o ‘maldito chefe’, o que mais sabe
do mundo. Não quero competir nenhum instante. Só queria recordar-lhe que
estivemos juntos quatro anos, ele me conhece, e eu o conheço. ”
Guardiola, em resposta, em abril
de 2011
“Um dia, gostaria de ver Josep Guardiola ganhar uma competição de
maneira correta, brilhante, limpa e sem escândalo. Se eu disser o que penso
sobre a Uefa, minha carreira estará encerrada. Pergunto aos árbitros: por quê?
Por quê? Por quê? Por que um time tão bom como o Barcelona sempre precisa de
ajuda extra? Não sei se é o patrocínio da Unicef que os faz parecer os
bonzinhos. Não entendo. (…) Sempre que jogo contra Pep, termino com dez
jogadores. Deve ser alguma regra da Uefa. ”
Mourinho, ainda em 2011
“Tem gente que é mais inteligente que eu, que tenta vender uma imagem
diferente da minha, mas na verdade é igual a mim”
Mourinho, em clara referência ao
rival, em março de 2012
“Se for verdade que somos parecidos, então está na hora de eu rever meu
comportamento. ”
Guardiola, vestindo a carapuça
Alecsandro, atacante do Palmeiras é inocentado pela Agência Mundial Antidoping...
Alecsandro, atacante do
Palmeiras, suspenso por 2 anos, sem poder nem treinar com os companheiros, após
ser flagrado no exame antidoping ao término do clássico contra o Corinthians,
pelo Campeonato Paulista, em abril, deste ano foi considerado inocente pela Agência
Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ...
A entidade notificou à FPF,
confirmando que a presença da substância O-dephenylandarine se deu por conta do
uso de uma loção contra calvície.
Abaixo a nota oficial da Federação
Paulista de Futebol
A Comissão de Controle de Doping
da Federação Paulista de Futebol, informa que nesta data, recebeu após
questionamento junto à Agência Mundial Antidoping - WADA, e ao OLYMPIC
ANALYTICAL LABORATORY - UCLA, um ofício denominado "Caso 0960 / 2016 - Sr.
Alecsandro Barbosa Felisbino".
Extraindo-se dos documentos
técnicos, a Amostra A e B 3982601, pertencente ao jogador Alecsandro Barbosa
Felisbino, da Sociedade Esportiva Palmeiras, contém a substância
O-dephenylandarine.
Entende-se, definitivamente, que
o OLYMPIC ANALYTICAL LABORATORY - UCLA realizou com competência a análise
laboratorial, utilizando-se do perfil amplo, de substâncias proibidas pela
Agência Mundial Antidoping - WADA.
O Comitê científico da WADA
reconheceu que a presença do metabólito da substância proibida Andarine na
amostra do jogador seja a consequência do uso, pelo jogador, da loção contendo
flutamida.
Considerou, ainda, que na fase atual do conhecimento científico, o
Jogador não deve ser considerado como tendo cometido uma violação da regra
antidoping.
Há de se considerar que este é o
primeiro caso relatado no mundo com esta interação metabólica em seres humanos.
Em prosseguimento ao caso, a
Comissão de Controle de Doping da Federação Paulista de Futebol, de imediato,
notificará todos os órgãos competentes.
Atenciosamente,
Dr. Fernando A. Solera
Presidente da Comissão de
Controle de Doping
Federação Paulista de Futebol
Equilíbrio não é tudo...
A liga de futebol do Japão é a
mais equilibrada do mundo. E nem por isso você a adora
A primeira divisão do futebol
japonês prima pela igualdade financeira entre os clubes que a disputam, mas
falta tamanho para atrair o interesse de outros mercados
Por Rodrigo Capelo para a revista
Época
Você provavelmente já ouviu a
afirmação: o Campeonato Brasileiro é o mais interessante do mundo porque, de
princípio, pelo menos dez clubes largam com chances de título.
Dentro dessa lógica, a
competitividade é um fator elementar para despertar o interesse do público.
A história não é tão simples
assim.
O futebol japonês está aí para
indicar que, sozinho, o equilíbrio não faz muito.
Os 18 times da J-League, a
primeira divisão do Japão, faturam juntos 60 bilhões de ienes.
Parece muita coisa, mas não é.
A conversão para o real dá R$ 1,9
bilhão.
Os 20 clubes brasileiros que
jogam o Campeonato Brasileiro fazem R$ 3,6 bilhões.
O dobro dos japoneses.
Isso ajuda a dimensionar o
futebol dentro do país asiático.
O time mais rico do Japão é o
Urawa Reds, com 6 bilhões de ienes em faturamento, ou R$ 197 milhões.
Quase a metade do brasileiro mais
rico, o Flamengo.
O japonês mais pobre é o Kofu,
cujas receitas ficaram em 1,5 bilhão de ienes em 2015, ou, feita a conversão,
R$ 49 milhões.
É mais do que fatura o mais pobre
no Brasil, o Avaí.
A diferença entre o clube mais
rico e o mais pobre, quatro vezes, mostra que o Japão tem o campeonato mais
equilibrado do mundo – pelo menos entre as principais ligas.
A Premier League, na Inglaterra,
referência pela divisão igualitária dos recursos, tem cinco vezes entre mais
rico e mais pobre.
O Brasil e a Itália têm 11 vezes.
A França, 19 vezes.
A Espanha, o maior exemplo da
desigualdade, 30 vezes.
Qualquer japonês, afinal, pode
vencer.
O Japão não é, no entanto, dado
como exemplo de quase nada no futebol.
O país não tem resultados
expressivos em Copas do Mundo e seus atletas não se destacam no futebol europeu
– feita a ressalva de Hidetoshi Nakata nos anos 2000.
Nem o próprio japonês dá tanta
bola assim ao futebol.
A média de público está no mesmo
patamar que a brasileira, em torno de 17 mil pagantes por partida.
O beisebol leva mais gente e gera
mais dinheiro do que o futebol no Japão.
O intuito, aqui, não é desmerecer
o futebol japonês.
Nem cravar que pouco importa a
competitividade entre os clubes.
Mas inserir dados à reflexão que
Stefan Szymanski propôs no livro Soccernomics.
O economista conta que, a
despeito da soberania em títulos e vitórias nos anos 1990 e 2000, o público do
Manchester United cresceu muito na Inglaterra durante o período.
As audiências também.
As pessoas apreciam na teoria a
relativa igualdade da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos, mas
na prática aderem aos grandes esquadrões, heróis ou vilões, gerados pela
desigualdade financeira.
No fim das contas, a
competitividade é só mais um elemento para tornar um torneio mais ou menos
atrativo.
A Premier League é referência por
dividir recursos a ponto de um Leicester superar os ricaços, mas só chama a
atenção do mundo e exporta seu campeonato porque tem mais dinheiro para
dividir.
O Campeonato Espanhol é criticado
pelo abismo financeiro entre Barcelona, Real Madrid e os demais clubes, mas a
dupla chega às semifinais da Liga dos Campeões todo ano e atrai públicos e
audiências enormes.
O Campeonato Brasileiro ruma para
a desigualdade e falta grana para melhorar o nível do espetáculo.
A J-League prima pelo equilíbrio
financeiro, mas não vai mais longe porque falta tamanho.
Só equilíbrio não basta.
Qual a função dos guias nas Paralimpíadas....
JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016
Como competem guias e deficientes visuais nos diferentes esportes
paralímpicos
No golbol, um esporte criado especificamente para atletas cegos, não é
preciso utilizar guias
Pablo Cantó e Maria S. Sánchez para o El País
Durante os Jogos Paralímpicos do
Rio – realizados de 7 a 18 de setembro – muitos atletas não estarão sozinhos
durante as provas.
Com eles estão os guias: atletas
e técnicos que os acompanham em determinados momentos da competição.
É uma figura comum no esporte
adaptado que agora também estará no pódio.
As Paralimpíadas de Londres 2012
foram as primeiras nas quais os guias de atletas cegos foram premiados com
medalhas, algo que já havia ocorrido um ano antes nos Mundiais de Atletismo.
Além deles também são premiados,
por exemplo, os pilotos da modalidade tandem do ciclismo, os guias de bocha e
os goleiros de futebol (que não são cegos).
Abaixo, um resumo das técnicas
utilizadas para ajudar os atletas com deficiências visuais.
Natação
No caso da natação, os atletas
com problemas de visão competem com o auxílio do tapper na beira na piscina, a
pessoa que os avisa quando estão prestes a chegar ao final, para que girem e
finalizem a prova.
De acordo com a explicação da
Federação Espanhola de Esportes para Cegos à Verne, esse papel costuma ser
exercido pelos técnicos e treinadores de cada atleta, que com uma ferramenta
personalizada dão leves toques na cabeça dos nadadores.
Existem diversos dispositivos
para o tapping.
O mais comum é o bastão com
espuma sintética em um dos lados.
Para aperfeiçoar a técnica, o
norte-americano Tharon Drake disse, por exemplo, que testou até mesmo uma vara
de pescar com isca artificial.
Dentro da piscina, para não sair
de suas raias, os nadadores com deficiência visual encostam nas cordas que
separam as balizas.
Além disso, o regulamento obriga
todos os nadadores que competem na categoria S11 a levar óculos escuros.
Dessa forma, os que têm certo
grau de percepção competem nas mesmas condições dos que perderam completamente
a visão.
Ciclismo
Os atletas com deficiência visual
competem na modalidade tandem com um guia com visão na categoria B dos Jogos
Paralímpicos.
O piloto com visão fica na parte
da frente e como copiloto, na parte de trás da bicicleta, fica a pessoa com
deficiência visual.
No site Alto Rendimento, Pedro
García – preparador físico e competidor no tandem com Fernando Pérez Hornero –
explica que nessa modalidade é fundamental trabalhar durante os treinamentos
com a coordenação e a confiança entre os dois corredores.
Os dois ciclistas não só devem
pedalar na mesma sintonia, como também devem sair da bicicleta, virar e manter
o equilíbrio ao mesmo tempo em situações complicadas.
Os representantes espanhóis Joan
Font e Ignacio Ávila, que competirão no tandem no Rio, costumam contar em suas
respectivas contas do Instagram como realizam os treinamentos e as provas que
disputam juntos.
Atletismo
De acordo com a Federação, só
existem três provas que os atletas com deficiência visual não podem competir:
as de obstáculos, as corridas com barreiras e o salto em altura.
Podem competir nas outras provas
de atletismo adaptando-se às modificações previstas no regulamento.
Nessa categoria existem dois
tipos de acompanhantes: os guias atletas, que entram na pista durante as
corridas, e os guias indicadores, que orientam os atletas nas provas de salto e
nos lançamentos de disco e pelo.
Pedro Maroto, técnico responsável
pelo atletismo paralímpico, conta ao EL PAÍS por e-mail do Rio de Janeiro que
os guias hoje em dia são “quase profissionais”.
Precisam ter uma marca melhor que
o atleta e se o atletismo sobe o nível, os guias também precisam fazê-lo”.
Os treinamentos, diz Maroto, são
realizados de forma conjunta e “a coordenação entre ambos é essencial, sendo
até mesmo interessante que tenham as mesmas medidas antropométricas”.
Os guias atletas utilizam uma
corda para competir unidos pela mão.
Segundo Maroto as cordas devem
respeitar duas regras:
“Não serem elásticas e não
medirem mais de um metro”.
Além disso, guia e atleta “devem
sempre correr juntos e os guias não podem impulsionar e empurrar seu atleta”.
Na prova de Maratona a
regulamentação do Comitê Paralímpico Internacional permite que cada deficiente
visual leve dois guias, que podem revezar nas quilometragens 10, 20 e 30.
Os guias indicadores, por sua
vez, avisam o momento exato em que o atleta deve realizar um salto ou
lançamento para orientá-lo na zona regulamentar e evitar que pise, por exemplo,
nas linhas de penalização.
Maroto explica que isso é feito
“com palmas, vozes ou outra orientação acústica”.
Nas provas de salto em distância,
a tábua de impulsão é substituída por uma marca de cal que permite medir o
salto do ponto exato em que se produz a última pegada.
O arremessador de disco e peso
David Casinos, tetracampeão nos Jogos Paralímpicos, tem um canal do YouTube em
que explica as normas seguidas por ele e sua treinadora.
No seu caso, conta ele, além das
indicações do guia, é fundamental a orientação da cabeça e o trabalho de pernas
para arremessar o objeto na direção desejada.
Triatlo (Categoria: PT5)
Diferentemente de outras corridas
de fundo como a maratona, onde os paralímpicos cegos contam com dois guias –
que se revezam na metade da prova –, na categoria PT5 de triatlo os
competidores levam um único guia para as três modalidades, como explica o
regulamento da Federação Internacional de Triatlo.
Guia e competidor devem ser do
mesmo sexo e nacionalidade.
Héctor Catalá, campeão da Espanha
e da Europa de triatlo PT5, explica em seu blog como trabalha com seu guia
durante a corrida:
“Na natação vamos unidos pela
cintura ou perna, e é o guia que nos dirige para as boias”, conta.
“No ciclismo
é onde mais nos diferenciamos, já que usamos uma bicicleta de dois lugares. Por
sermos duas pessoas fazendo força sobre a mesma transmissão, em circuitos
planos, voamos. Na subida, a vantagem já não é tão evidente”.
Depois, na corrida, “há duas
opções, amarrados pelo cinto portadorsal ou com uma corda, segurando uma ponta
cada um”.
Os Jogos Paralímpicos do Rio
serão os primeiros da história em que haverá competição de triatlo.
Golbol
O golbol é um esporte criado
especificamente para esportistas com deficiência visual e, portanto, não é
necessário utilizar guias externos.
Nessa modalidade “participam duas
equipes de três jogadores cada uma”, explica a Federação Espanhola de Esportes
para Cegos em seu site.
“Vale-se principalmente da
audição para detectar a trajetória da bola em jogo (que tem guizos em seu
interior) e requer, além disso, uma grande capacidade espacial para saber se
posicionar, a cada momento, no local mais apropriado, com o objetivo de
interceptar ou lançar a bola”.
Todas as linhas do campo, um
retângulo de 18 metros de comprimento por 9 de largura, são marcadas em relevo
para que sejam reconhecíveis ao tato.
Futebol
Nos jogos do Rio existem duas
modalidades de futebol: o futebol de 7, para diferentes graus de deficiência, e
o futebol de 5, exclusivo para deficientes visuais.
Esta modalidade, conforme explica
o regulamento da Federação Internacional de Esportes para Cegos, é jogada em
terreno descoberto para permitir uma acústica ideal.
Os três terços do campo são
demarcados e, atrás dos gols, encontra-se a área de guias.
As funções do guia, conforme
explica o pesquisador Guido Gastón Suárez em seu artigo Importância do papel de
guia no futebol para deficientes visuais, são: orientar aos jogadores no terço
ofensivo do campo, indicar a distância de um jogador até o gol, informar do
número de defensores que um jogador tem entre o gol adversário e ele mesmo,
ajudar a saber o ângulo do gol, indicar a posição dos companheiros e orientar
os jogadores quando devem ir para a defesa.
Assim como no golbol, a bola é
equipada com guizos para que os jogadores saibam sua posição e trajetória.
Judô
O judô é, conforme explica o site
da Federação Espanhola de Esportes para Cegos, uma das modalidades com menos
modificações em relação à olímpica.
“Existe somente uma modificação
do regulamento, que determina que as provas devem começar com os dois
esportistas agarrados”, descreve.
“Se os judocas se soltarem em
algum momento, o árbitro interromperá a prova para que voltem a se agarrar”.
Além dos gestos convencionais com
que os juízes se comunicam, o judô para deficientes visuais inclui novos sinais
auditivos e táteis para transmitir as decisões aos esportistas.
Por exemplo, o regulamento de
judô da Federação Internacional de Esportistas Cegos determina que “cada vez
que o árbitro anunciar um ponto ou penalidade, além de utilizar o termo e o
gesto convencionais, deverá anunciar ao (azul) ou shiro (branco), em função do
atleta em questão”.
No judô paralímpico competem
somente atletas com deficiência visual.
Não há categorização e os
competidores são divididos por peso, da mesma maneira que os atletas não
deficientes.
Remo
No remo olímpico não existe, por
enquanto, uma categoria só para pessoas cegas, mas na modalidade LTA4+, de
embarcações de quatro atletas, podem participar até dois atletas com
deficiência visual.
O regulamento de remo paralímpico
detalha que, devido à inclusão dos para-atletas, “o juiz de saída dará às
tripulações uma indicação verbal adicional” além da bandeira ou do sinal
luminoso.
sexta-feira, setembro 09, 2016
ABC e América na reta final da fase de grupos da Série C...
As próximas duas rodadas da Série C serão dramáticas para os clubes do Rio Grande do Norte...
O ABC terá que se manter entre a
primeira e a segunda colocação se quiser ter vantagem na primeira partida do
mata-mata que definirá sua sorte em relação a uma possível volta à Série B.
Já o América, vencendo o
Confiança se arrasta definitivamente para fora da zona de risco e garante mais
um ano na C...
Caso contrário estende seu
sofrimento à para última rodada, quando fora de casa, frente ao Remo define se
fica ou se despenca para a Série D.
O momento mais comovente da abertura das Paralímpiadas...
Marcia Malsar, protagonizou o
momento mais tocante da abertura das Paralímpiadas do Rio de Janeiro...
Brasileira caiu na cerimônia de
abertura, mas se levantou, pegou a tocha e seguiu seu percurso.
Marcia tropeçou e caiu enquanto
caminhava com a chama olímpica durante a cerimônia de abertura nesta
quarta-feira...
A esportista, que caminhava
apoiada em um bastão, levantou-se e continuou o percurso.
A brasileira caminhou por alguns
segundos e perdeu o equilíbrio, mas não demorou a se levantar e retomar a chama
olímpica com a ajuda dos organizadores...
O estádio do Maracanã se levantou
com ela e aplaudiu sua ação exemplar.
Malsar foi a primeira atleta
brasileira a ganhar um ouro nos Jogos de 1984...
Na quarta-feira, merecia outra.
Erich Beting presta uma justa homenagem a Clodoaldo Silva...
Paralimpíada do Rio 2016 é
fechamento de carreira brilhante para Clodoaldo Silva
Nadador disputa sua quinta
paralimpíada e tenta repetir boa campanha de Atenas 2004, quando faturou 6
ouros
Por Erich Beting
As Paralimpíadas do Rio de
Janeiro são, para Clodoaldo Silva, uma espécie de fechamento para uma carreira
brilhante.
Pela quinta vez, o nadador estará
numa edição dos Jogos, mas desta vez dificilmente terá protagonismo dentro das
pistas como foi em outras edições, especialmente a de Atenas, em 2004, quando
faturou seis medalhas de ouro e ganhou o apelido de “tubarão das piscinas”.
Mas só o fato de ontem ter sido
ele o responsável por acender a pira paralímpica, debaixo de um temporal num
Maracanã que o aplaudia em pé, mostra a importância de Clodoaldo para o
movimento paralímpico.
Foram as conquistas de Atenas que
ajudaram a impulsionar a imagem das Paralimpíadas e dos atletas brasileiros
para a grande mídia.
Num Brasil carente de vitórias
olímpicas, Clodoaldo era a prova de superação e, mais ainda, de extrema
competência.
São 13 medalhas paralímpicas, que
fizeram de Clodoaldo um nome cobiçado pelo público e pelas marcas.
Aos 37 anos, ele costuma dizer
que a maior vitória, porém, é uma criança sem qualquer tipo de deficiência
chegar para ele e dizer:
“Quando crescer, quero ser igual a você”.
Hoje, Clodoaldo dá palestras
motivacionais em empresas e, antes do Rio 2016, passou a ser procurado pelas
marcas para ser garoto-propaganda.
Um dos primeiros acordos foi para
atuar como um dos mentores do Time Nissan para o Rio 2016, ao lado de
Hortência, uma das maiores do basquete.
Curiosidades
• Nasceu em 1º de fevereiro de
1979, na cidade de Natal (RN)
• Começou a nadar em 1996, em
processo de reabilitação
• Em 2012 perdeu de Daniel Dias o
posto de maior número de medalhas do Brasil
• Em 2005 foi eleito o melhor do
mundo pelo Comitê Paralímpico
quinta-feira, setembro 08, 2016
A vitória do Brasil sobre a Colômbia acaba com a diversão da imprensa brasileira... meter medo no torcedor.
A vitória convincente do Brasil
sobre a Colômbia e a consequente subida na tabela de classificação das
eliminatórias sul-americanas para Copa de 2018 acabaram com a principal
diversão da imprensa brasileira...
Meter medo no torcedor.
Me poupem...
Em um continente onde quatro
seleções se classificam automaticamente, e a quinta disputa uma repescagem
contra o representante da Oceania, temer uma não classificação da seleção
brasileira é ridículo.
Fora a Argentina, que é e sempre
será nosso arquirrival, os lampejos do Uruguai e aqui e ali, uma graça dos
chilenos, temer Peru, Equador, Venezuela, Colômbia e Paraguai é coisa de quem
não tem nada melhor para fazer...
Chegaríamos a Copa com Dunga,
assim como chegaremos com Tite.
A diferença é que com Tite, basta
ligar a chave e tudo funciona...
Com Dunga seria no tranco.
Assinar:
Postagens (Atom)