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Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
sábado, junho 17, 2017
A carreira que a guerra interrompeu...
Imagem: Autor Desconhecido
A saga do jogador argentino que sobreviveu à Guerra das Malvinas
Há 35 anos, ele estava prestes a se tornar profissional pelo
Estudiantes, mas teve de trocar a bola por um fuzil para lutar contra os
ingleses
Por Breiller Pires para o El País
Estrear – ou debutar, como dizem
os argentinos – em um time profissional de futebol é o sonho que, de geração em
geração, move milhões de garotos pelo mundo.
Mas, em determinado momento da
vida de Juan Gerónimo Colombo, mais especificamente há 35 anos, jogar bola se
tornou um desejo ínfimo diante da luta pela sobrevivência.
Em poucos meses, ele viu sua
rotina mudar de forma drástica quando trocou as categorias de base do
Estudiantes de La Plata, às vésperas de ser promovido à equipe principal, pelas
trincheiras da Guerra das Malvinas, um confronto entre Argentina e Reino Unido
pelo controle das ilhas no sul do Atlântico.
Colombo chegou ao Estudiantes no
início de 1981.
As boas atuações chamaram a
atenção do técnico Carlos Bilardo, que havia acabado de retornar ao clube e
ordenou, no começo de abril de 1982, que o meia passasse a integrar seu
plantel.
Porém, na mesma semana em que
recebeu a notícia da promoção ao profissional, Juani, como era conhecido pelos
companheiros, teve uma surpresa que mudaria sua trajetória de jogador.
Ele foi convocado para o
Regimento 7 de La Plata, onde havia cumprido o serviço militar cinco meses
antes.
O batalhão estava de prontidão
para a guerra.
Em 15 de abril de 1982, a tropa
desembarcou nas Ilhas.
“Eu não imaginava que chegaria às Malvinas para combater”, conta
Colombo ao EL PAÍS. “Pensava que o conflito se resolveria pela via diplomática
e que eu logo retornaria aos treinamentos.”
Mais de 14.000 soldados
argentinos foram levados às Malvinas.
Aos 19 anos, Juani vivia
experiências muito distintas para um jovem futebolista.
Manuseava fuzis, desarmava
granadas, lidava com o autoritarismo de superiores e as agruras frente a um
inimigo muito mais poderoso.
“A mescla de sentimentos como angústia, ansiedade, medo e incerteza,
somada à fome e ao frio, congelou em minha cabeça a ideia de um dia voltar a
jogar futebol”, diz. Àquela altura, ele preferia não regressar ao continente
caso tivesse alguma sequela em combate que o impedisse de chutar uma bola.
“Muitas coisas vinham à mente. Os bombardeios, a morte tão perto, perder
companheiros logo depois de dividirmos um mate... Nos piores momentos, eu só
pensava que não poderia mais jogar se saísse ferido.”
Juani teve mais sorte que os 649
argentinos mortos nas Malvinas e outros quase 400 ex-combatentes que acabaram
se suicidando após retornarem para casa.
Com o fim da guerra e 14 quilos a
menos, ele foi dispensado do serviço militar depois de dois meses no fronte.
Por causa de uma hepatite, só se
reapresentou ao Estudiantes em novembro de 1982.
No final daquele ano, recebeu um
telegrama.
Dessa vez, o remetente não era o
exército, mas sim a diretoria do clube pincharrata, avisando-lhe que assinaria
seu primeiro contrato profissional com o aval de Carlos Bilardo.
Ele estreou pela equipe de La
Plata na Primeira Divisão argentina, em abril de 1983, um ano depois do
desembarque nas Malvinas.
“Ali começou uma vida nova. Quis o destino que eu fosse parar em uma
guerra, mas ele também me reservou um clube como o Estudiantes, que me tratou
com respeito e me deu todo apoio para seguir adiante. Certamente me trataram
melhor que o Governo [argentino], que instituiu um processo de
“desmalvinização” depois da guerra e abandonou os combatentes. Graças ao
Estudiantes, eu me senti vivo outra vez.”
Entre a Copa e o luto
Em 13 de junho de 1982, a
Argentina estreava com derrota para a Bélgica na Copa do Mundo da Espanha.
No mesmo dia, também há exatos 35
anos, os soldados do Regimento 7 de La Plata tentavam sintonizar o rádio para
acompanhar a partida enquanto se recuperavam de uma dura ofensiva inglesa ao
Monte Longdon.
Já era madrugada do dia 14 de
junho quando a tropa foi surpreendida por um bombardeio durante o deslocamento
até Puerto Argentino, local onde ocorreria a rendição após 74 dias de batalha.
Entre os mortos no ataque estava
José Luis Del Hierro, 19 anos, que, antes de ir às Malvinas, havia comprado
ingressos e passagens para assistir à Copa. Muitos argentinos consideram que a
seleção albiceleste não deveria ter disputado o Mundial, dado o acirramento do
conflito que deixou cicatrizes profundas no país.
“Perdi um grande amigo”, diz Juan Colombo.
“José Luis Del Hierro era um ser humano maravilhoso, profundamente
religioso e tremendamente solidário, a quem o destino colocou em uma guerra em
que jamais deveria ter chegado. Se havia alguém nas Ilhas totalmente antagônico
ao bélico e à violência, essa pessoa era José Luis. Morreu na noite em que a
Argentina estreou no Mundial. Ele nos dizia que não se importava com os jogos,
apesar das passagens e ingressos que havia comprado. Só queria voltar para
casa, porque sabia que sua família sofreria muito se algo lhe passara. E assim
foi. Seus pais morreram poucos anos depois de receberem a notícia.”
Eles só tiveram a confirmação
oficial da morte do filho quase um ano após o fim da guerra.
O corpo de José Luis ficou mais
de cinco meses coberto por neve antes de ser enterrado nas Ilhas.
Passado o martírio no campo de
batalha, Juani teve uma curta carreira nos gramados.
Sofreu várias lesões.
Uma delas gravíssima, nos
ligamentos do joelho, o que não impediu o Estudiantes de renovar seu contrato.
Depois da recuperação, jogou por
clubes menores até encerrar a carreira com apenas 26 anos.
Hoje, o ex-meia e ex-combatente
das Malvinas vive em sua cidade natal, Roque Pérez, na província de Buenos
Aires.
Lá, ele treina garotos de uma
equipe infantil pelo clube que o revelou.
Sua missão como educador ajuda a
estancar, dia a dia, as feridas de uma guerra que ainda repercute na Argentina.
“O futebol salvou a minha vida. Joguei por pouco tempo, mas foi como se
tivesse ganhado vários títulos de Libertadores. Depois de tudo que passei,
estar com minha família em Roque Pérez, ligado à formação de novos jogadores,
significa estar em paz.”
sexta-feira, junho 16, 2017
O que espera o ABC logo mais no Serra Dourada...
Estatísticas Goiás 2017...
Por Gabriel Leme Penteado, repórter do programa "Universidade do Esporte" da rádio 88,9 FM Universitária
Próximo adversário do ABC na
segundona, o Goiás pode não parecer um adversário tão forte, mas não se engane:
a equipe vem de ano regular e está sonhando com o G4.
No estadual, a equipe esmeraldina
fez uma excelente campanha (fez 23 pontos em 14 jogos) – nem tão boa assim,
considerando a quantidade de pontos perdidos.
Foram 6 vitórias, 5 empates e 3
derrotas).
O time ficou com a segunda melhor
campanha geral e liderou o grupo A.
O melhor time da primeira fase
foi o Aparecidense (foi eliminado para o Vila Nova na semifinal).
A final ficou por conta de um
clássico.
Goiás e Vila Nova decidiram quem
seria o campeão.
O resultado foi esmagador: 4 a 0
(3x0 na ida e 1x0 na volta) para o Verdão de Goiás.
Na Copa do Brasil, a campanha não
foi tão boa, mas o time chegou até a quarta fase da competição (caiu para o
Fluminense).
Sem grandes expectativas para um
torneio tão grande e complicado, a equipe Sílvio Criciúma voltou seus olhos
para a Série B.
Analisando o esquema tático
utilizado por Sílvio, podemos notar um padrão normal de jogo. 4-4-2
tradicional, mas com uma pegada mais forte no meio.
A equipe não tem a leveza da
formação e é isso que preocupa o ABC.
O 4 a 1 no Boa Esporte foi o
reflexo da equipe goiana.
O time parecia estar em uma noite
de cinema: chutes certeiros de fora da área e um volume muito bom.
A dupla de volantes: Victor Bolt
e Pedro Bambu são os destaques no meio.
Ambos chutam muito bem e
conseguem marcar o adversário com a mesma precisão.
Na frente: Aylon e Léo Gamalho
(artilheiro do Goiano 2017) podem oferecer mais perigo ainda para a equipe de
Natal.
Geninho terá dores de cabeça,
isso é fato.
Mas o ABC precisa da vitória.
A situação não é das melhores
(derrota por 3 a 0 contra o Juventude na última rodada) e a equipe em uma
verdadeira montanha russa na tabela.
A invencibilidade em casa não
significa nada quando o campeonato exige bons desempenhos longe de seus
domínios.
Que tal 'zicar' a Copa do Mundo da Rússia?
Brinquemos de ‘zicar’ a Copa do Mundo da Rússia
Por Oscar Cowley, repórter do programa “Universidade do Esporte” da
88,9 FM Universitária
Em 365 dias, mais precisamente no
dia 14 de junho de 2018, será dada a largada para a Copa do Mundo da Rússia.
E, já a partir de agora, darei
minhas previsões sobre quais times podemos esperar ver daqui a exatamente um
ano.
Comecemos pela Oceania.
Nova Zelândia e Ilhas Salomon,
campeões de seus grupos, disputarão uma eliminatória para saber quem se
enfrentará na repescagem ao 5° colocado das eliminatórias da América do Sul
(atualmente a Argentina).
A Austrália, principal potência
futebolística do continente, decidiu se afiliar a Confederação Asiática, em
2006.
Segundo a federação, a baixa
competividade da Oceania vinha prejudicando o rendimento da seleção nas Copas
do Mundo, motivo pelo qual optaram pela mudança.
Seja qual for a seleção
sul-americana que enfrente, muito provavelmente, a Nova Zelândia na repescagem,
terá um jogo facílimo pela frente e estará no torneio do próximo ano sem muitas
dificuldades.
Na Ásia, por sua vez, já temos
uma seleção classificada, o Irã.
Treinado pelo português Carlos
Queiroz, os iranianos estão invictos em um grupo com a Coréia do Sul, que deve
ser a próxima classificada.
A Síria, que atualmente se
encontra em uma devastadora guerra civil, tem chances de classificação para a
eliminatória que decidirá quem disputará a repescagem contra o 4° colocado da
CONCACAF.
No outro grupo, o Japão corre
sério risco de perder a vaga direta, uma vez que enfrenta a Austrália,
atualmente 3° colocada, na última rodada.
Ainda assim, acredito que os
classificados da Ásia serão, fora o irã, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Japão e
Austrália (este eliminando o Uzbequistão no confronto entre os 3° colocados
para ver quem disputa a repescagem).
Pela CONCACAF ainda faltam quatro
jogos para decidir os classificados, porém, como já era de se esperar, o México
lidera o grupo e deve garantir, junto com a Costa Rica e os Estados Unidos, a
vaga direta.
Na disputa pela repescagem, meu
palpite vai para o Panamenhos, tendo em vista que se encontram dois pontos à
frente de Honduras, que ainda tem por enfrentar os três primeiros colocados.
Caso esse prognóstico se
concretize, teremos uma repescagem entre Austrália e Panamá, na qual,
simplesmente por tradição em disputa de mundiais e pelo inacabável Tim Cahill,
vejo os australianos como favoritos.
Seguimos para a América do Sul.
Antes da chegada de Jorge
Sampaoli teria cravado que a Argentina ficaria na repescagem ou inclusive pior,
mas não há dúvidas, como foi possível ver no jogo contra o Brasil (apesar das
ausências), de que o jogo de nossos “Hermanos” mudou e deve garantir sua vaga
direta.
A canarinha está classificada e,
na minha humilde opinião, é favoritíssima para a Copa do Mundo.
Apesar disso, cabe fazer uma
reflexão se tanta pressão pode prejudicar a seleção brasileira.
Bom, eu lembro de um certo 7 a 1
que talvez comprove minha teoria.
Afinal, em um ano muita coisa
pode mudar, só olhar para a classificação Brasileira antes de Tite.
Isso nos deixa com apenas duas
vagas (diretas) para quatro seleções: Equador, Uruguai, Colômbia e Chile.
Os uruguaios possuem um
calendário teoricamente fácil.
Fora a Argentina, os demais
confrontos são contra times praticamente desclassificados para a copa.
Já a Colômbia reencontrou o bom
futebol com a volta do Falcão.
Então, fico com estes dois para
as vagas diretas e o Chile na repescagem (possivelmente contra a Nova
Zelândia).
Na Europa nos encontramos com um
dilema, já que a inexplicável divisão de grupos para as eliminatórias pode
deixar fora várias seleções fortes (e até campeãs do mundo).
Temos grupos com Sérvia e Irlanda
como principais times, e outros, com duas campeãs mundiais, como o da Espanha e
Itália.
Se as eliminatórias acabassem
hoje, teríamos na repescagem seleções como Portugal, França e Itália, que se
enfrentariam entre si, sem contar a Holanda, que estaria eliminada.
Ainda assim, acredito que a única
grande seleção que deve ficar fora da copa será a Holanda, uma vez que está
passando por uma fase de renovação na equipe e se encontra como terceira
colocada no grupo com França e Suécia.
Pelo grupo G, Espanha e Itália
estão empatados de pontos e, ao que tudo indica, decidirão a primeira colocação
no próximo dia 2 de setembro, em solo espanhol.
O empate deixará a fúria em 1°
lugar.
Por isso, e somente por isso (não
há patriotismo envolvido) aposto na Espanha.
A Portugal do Cristiano Ronaldo,
deve ter que decidir na última rodada das eliminatórias contra a Suíça para
garantir a vaga direta.
O time suíço é bastante atrativo
e vêm melhorando com o passar dos anos.
A seleção portuguesa, apesar da
conquista da Eurocopa, ainda não passa a sensação de ser uma seleção favorita
ao título.
Antes disso, porém, deve tratar
de se classificar, o que não vejo acontecendo sem passar pela repescagem.
A França, apesar do tropeço (e
que lambança de Hugo Lloris) contra a Suécia no último minuto, continua como
favorita para a primeira colocação.
E, conseguindo a classificação, a
vejo com favorita junto ao Brasil e a Alemanha.
E aí, ‘ziquei’?
Jornalista e apresentadora de programas esportivos é presa por sequestro e assassinato...
Imagens: Autores Desconhecidos
Paulina Karine Diaz, trabalhava
como jornalista e apresentadora de programas esportivos no Canal 2 da cidade de
Cali, Colômbia...
Já não trabalha mais.
Paulina foi presa acusada de sequestro
e assassinato.
Segundo as investigações
policiais a jovem usava de sua beleza e fama para envolver suas vítimas...
O caso do qual é acusada ocorreu
no dia 30 de dezembro de 2011 em uma discoteca da Cali.
Neste dia, o empresário Hugo
López Moncayo e seu advogado Milton Caro Villamil foram vistos pela última vez
com Paulina...
Depois disso desapareceram.
Poucos dias depois do
desaparecimento, os sequestradores entraram em contato com as famílias e pediram
pela liberação dos dois, 3 milhões de pesos colombianos...
Como o resgate não foi pago no
prazo estabelecido, no dia 27 de janeiro os cadáveres de ambos os homens
apareceram no rio Cauca.
A polícia informou que que o
grupo era composto por 4 pessoas...
Dois dos quais já cumprem pena de
23 anos de prisão.
Agora, além de Paulina Karine
Diaz, um homem apelidado de ‘La Bruja’, que era o encarregado de cuidar dos
sequestrados enquanto permaneciam cativos.
O Canal 2, lamentou o fato e em
nota oficial lamentou o fato...
“A senhora Paulina Karine Diaz Garcia,
participava ocasionalmente desde o ano passado do quadro de esportes do nosso
programa vespertino Guia Magazín, que vai ao ar diariamente das 3:00 as 4:00
p.m. Seus quadros não tinham duração maior do que 3 minutos cada um. Informamos
também, que a senhora Paulina Karine Diaz Garcia, recebia nenhum tipo de
contraprestação econômica, posto que seu interesse era a exposição de sua
imagem e o reconhecimento público por meio da televisão, de nossa página na
internet e de nossas redes sociais”.
Goleiro sírio deveria tentar o voleibol...
Ibarahim Alma, goleiro da Síria tem feito muito sucesso pela forma como recoloca a bola em jogo...
Não entendi a razão.
Pode ser diferente, engraçado ou coisa que o valha, mas é só mais uma dessas invenções inúteis...
Esse tipo de reposição não tem nenhum valor.
É como um chutão, só que dado com as mãos...
Nada acrescenta
quarta-feira, junho 14, 2017
No sul o ABC perde para o líder do campeonato e se afasta da zona de classificação...
A derrota para o Juventude não é nenhuma surpresa...
O placar sim.
O Juventude segundo as estatísticas que recebi, finalizou 12 vezes...
3 acabaram nas redes.
No primeiro gol, não cabe se discutir se Tiago estava ou não um pouco à frente de seu marcador...
Tiago estava impedido.
Porém, estava na mesma posição que centenas de jogadores costumam ficar em bolas paradas...
O assistente, infelizmente, ontem, fez o que fazem outros tantos colegas seus:
Errou!
Isso torna a arbitragem tendenciosa?
Não...
O impedimento não marcado, mostra uma arbitragem incompetente, como a maioria das arbitragens costumam ser.
Mas voltado ao jogo, o placar surpreendeu...
Não que o Juventude não tivesse merecido os gols que fez, mas pelos gols que o ABC perdeu e que poderiam ter evitado um placar tão elástico.
Por fim, Echeverria, vai ou não vai amadurecer e para de fazer bobagem?
Se Geninho ainda não conseguiu fazê-lo pensar, talvez ninguém consiga.
Sexta-feira em Goiás, é melhor se acautelar...
Uma nova derrota, dependendo dos outros resultados, pode acabar colocando o alvinegro próximo demais da zona de rebaixamento.
Estatísticas de Juventude 3 x 0 ABC...
Posse de bola:
Juventude - 48%
ABC - 52%
Finalizações:
Juventude - 12 ⚽⚽⚽
ABC – 19
Cruzamentos:
Juventude - 8
ABC – 21
Um amigo me disse que as estatísticas mostram que o ABC não foi tão mal...
Ele tem razão.
Porém, mostram uma outra coisa...
O ABC foi ineficiente.
Golden State Warriors – Nova dinastia da NBA...
Imagem: Ezra Shaw/Getty Images/AFP
Golden State Warriors – Nova dinastia da NBA
Por: Leila de Melo
Na noite dessa segunda-feira
(12), dia dos namorados e de Santo Antônio, O Golden State Warrios conquistou
seu segundo título em três finais consecutivas contra o Cleveland Cavaliers.
A Oracle Arena em Oakland,
Califórnia, estava com lotação máxima.
A série foi decidida em seu
quinto jogo. Cavaliers e Warriors frente a frente nas finais pelo terceiro ano
consecutivo, esse duelo já entrou para história da NBA e após a vitória do time
californiano, o saldo geral ficou 2 a 1.
A vantagem de 3-1 dos Warriors,
nestas finais, poderia não dizer muita coisa, uma vez que ano passado o time
desperdiçou a mesma vantagem e levou a virada de 4-3.
Mas este ano as coisas estavam
diferentes, Draymond Green não estava de fora da partida e tinha o fator Kevin
Durant.
O ala foi a contratação mais
badalada e comentada do início desta temporada.
O all star deixara o Oklahoma
City Thunder para se juntar à equipe californiana.
Buscando seu primeiro título da
NBA, Durant, pelos números e importância nesses play-offs, mereceu demais a
escolha de MVP (jogador mais valiosos) das finais.
Mas ao meu ver o mais
impressionante aqui é entender como esse time de Oakland, jogando a conferência
mais disputada e com as equipes mais fortes da NBA conseguiu chegar as cabeças
da liga e se tornar a nova dinastia do basquete norte-americano.
As franquias que possuem maior
quantidade de títulos são respectivamente: Boston Celtics com 17 e Los Angeles
Lakers 16.
Outra franquia dominante foi o
Chicago Bulls na década de noventa, seis títulos em oito temporadas com Michael
Jordan.
O San Antonio Spurs, time bem
mais jovem que os supracitados, possui cinco campeonatos.
Tivemos o Miami Heat com LeBron
James, vencendo duas finais (2011-2012-2013).
Até chegarmos a vez dos Warriors,
três finais consecutivas e duas temporadas vencidas.
O “big 4” do Warriors: Stephen
Curry, Draymond Green, Klay Thompson e Kevin Durant pontuaram bastante e
fizeram a diferença, além dos jogadores que vinham do banco contribuindo com a
manutenção do alto nível de rendimento.
Há tempos não via uma equipe tão
coletiva e bem treinada em quadra como esta.
Aliás, o sistema tático do time é
tão organizado que o seu técnico principal, Steve Kerr esteve ausente em alguns
jogos das finais de conferências e finais da liga para tratar de problemas de
saúde e seu substituto imediato, Mike Brown, manteve a mesma organização e o
volume de jogo do time.
O sistema tático do Warriors
mudou a forma de jogar basquete na NBA, abriu mão do determinismo de “definir
posições” no basquete.
Por exemplo, Green é um pivô que
abre na linha dos três para arremessar, Shaun Livingston é um ala que conduz a
bola, enquanto Curry é o armador que define as bolas, porque não?
Steve Kerr teve a inteligência de
compreender as qualidades e pontos fortes dos jogadores que tinha em mãos e a
partir daí criou seu sistema tático e o resultado foi absurdamente positivo.
Nas três temporadas à frente da
equipe, Kerr conseguiu números surpreendente, 73 vitórias em uma temporada
regular na temporada 2015-2016.
Nesta temporada a equipe
conseguiu 15 vitórias consecutivas na pós-temporada, maior marca da NBA.
O jogo inteligente e ágil do Golden
State enche os olhos e dá esperança aos baixinhos.
No esquema tático desta
temporada, os jogadores mais altos do time titular são Zaza Pachulia (2,11) e
Kevin Durant (2,03), sendo o segundo um ala-armador.
Draymond Green (2,01) é um dos
mais dominantes jogadores defensivos da temporada e ele é menor do que muitos
pivôs da liga.
Uma curiosidade interessante é
sobre a construção do time, os Warriors foram formando seu time por meio de
Draft, isto é, a partir de escolhas dos jogadores mais bem ranqueados das
universidades norte-americanas.
Os três principais jogadores:
Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green, foram investimentos a longo
prazo.
Mark Jackson, ex-treinador do
Golden State, já estava lapidando os prodígios, mas só com Steve Kerr que os
jogadores chegaram ao seu ápice.
Vencer de uma equipe tão cheia de
habilidades e recursos como a do Golden State Warriors é tarefa difícil,
principalmente pelo volume de jogo.
O time do Cleveland foi eficaz e
conseguiu esse feito e merece todos os méritos por isso.
Eu costumo dizer que estamos
diante do duelo do basquete moderno com o basquete tradicional, o Golden State
Warriors vs. Cleveland Cavaliers, este duelo que já se tornou uma rivalidade,
quem sai na frente são os Warriors com o seu basquete moderno.
Abro um espaço no texto pra
ressaltar os números desta temporada, falemos de Russell Westbrook, o
ala-armador do Oklahoma City Thunder, com a saída de Kevin Durant da equipe, se
tornou o jogador de referência, ou melhor dizendo o gatilho mais rápido da conferência
oeste.
Foram 44º triplos-duplos (quando
o jogador alcança dois dígitos em três requisitos do jogo), passando a marca do
lendário Oscar Robertson que na temporada 1961/1962 fez 41º.
Forte candidato a MVP da
temporada, o ala-armador foi devastador em suas performances. Falando em
indicados, James Harden (Houston Rockets), mais conhecido como “o barba”, fez
uma temporada igualmente devastadora, ele conseguiu o feito de se tornar o
primeiro jogador da NBA a conseguir múltiplos triplos-duplos com mais de
cinquenta pontos.
Ele se tornou o primeiro jogador
na história da NBA a terminar a temporada regular com pelo menos 2.000 pontos
(2.356), 900 assistências (907) e 600 rebotes (659).
LeBron James, o incansável
quebrador de recordes da NBA, individualmente falando, teve a temporada mais
dominante na liga.
O jogador do Cleveland Cavaliers
chegou a sua nona final na carreira e superou o recorde de Magic Johnson (com
oito).
Três títulos da NBA, três vezes
MVP da final, quatro vezes o MVP da temporada, 13 presenças seguidas no
All-Star e maior cestinha da história dos playoffs.
No entanto, na noite dessa
segunda, mais um recorde foi adicionado a sua trajetória, foi a sua quinta
final perdida.
Apenas dois atletas foram mais
vezes derrotados, Jerry West do Lakers, oito vezes derrotado em finais e Elgin
Baylor, também do Lakers, que perdeu as oito finais que disputou).
Dia 26 de junho vamos conhecer
todos os premiados no NBA Awards, evento que irá entregar os prêmios aos
jogadores que mais se destacaram em suas funções e finalmente saberemos quem
foi eleito MVP da temporada regular.
Ao final dessa temporada de
tantos recordes quebrados, fica a pergunta: até que ponto a NBA pode evoluir na
próxima temporada?
Eu acredito que a dinastia do
Warriors vá rendes novos recordes e títulos a franquia, bem como jogadores
motivados e com sede de pontos, tal qual Harden e Westbrook vão nos brindar com
um show na temporada 2017-2018.
Assistir as transformações do meu
jogo predileto tem sido cada dia mais emocionante.
Série B... ABC perde em Caxias para o Juventude.
ABC perde para o líder do campeonato
Por Ícaro Carvalho, repórter do programa “Universidade do Esporte” da
88,9 FM Universitária
Juventude e ABC se enfrentaram na
noite de ontem no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul/RS.
Os gaúchos venceram por 3x0 e
continuam líderes da competição.
Já o alvinegro está em 13º
colocado.
O gol irregular de Tiago Marques,
aos dois minutos do primeiro tempo, desestruturou a equipe de Natal e os forçou
a se lançar ao ataque.
Do meio pra frente, Gegê e Guedes
davam as caras e tentavam estabelecer jogadas com Bocão, Dalberto e Caio
Mancha.
Sem sucesso.
Os meninos de Geninho esbarraram
em uma ótima noite do goleiro Matheus Cavichioli, responsável por pelo menos
duas boas defesas no primeiro tempo.
Ainda na etapa inicial, o ABC
perdeu Filipe Guedes, após entrada maldosa de Bruno Collaço, que não recebeu
nenhuma advertência do árbitro.
Nos contra-ataques, o Juventude
se aproveitou dos espaços proporcionados pela defesa abecedista e marcou mais
duas vezes, com Wallacer, que acertou um belo chute na bola rebatida por
Jonathan Bocão; e por Ramom, que marcou após boa jogada do volante Lucas pela
ponta direita.
Com os três gols, a equipe de
Gilmar Dal Pozzo fechou a conta ainda na primeira etapa e apenas viu os
ponteiros do relógio girarem na etapa complementar.
Não vi uma chance concreta ou uma
jogada trabalhada por parte do ABC no segundo tempo.
Mesmo com as entradas de Pardal e
Echeverria, a equipe não melhorou tampouco assustou os gaúchos.
Vencer o Juventude no Alfredo
Jaconi, não seria tarefa fácil, visto que o time só perdeu dois jogos em seus
domínios nesta temporada.
Pelo menos para este
comentarista, a equipe natalense ficou devendo.
O time vinha de dois bons jogos
contra os cascudos e tradicionais Figueirense e Paysandu; porém, o azar de
começar atrás no placar aliado a uma inconsistência defensiva foram alguns dos
fatores que atrapalharam o ABC nesta terça-feira.
Do lado do ABC, destaque negativo
para Echeverria.
O paraguaio entrou em campo, deu
um chute para fora, agiu infantilmente em duas ocasiões e foi para o chuveiro
mais cedo.
Menos uma peça de reposição para
Geninho.
Pelo lado do Juventude, o
atacante Tiago Marques mais uma vez foi um dos nomes em evidência e marcou seu
5º gol pela série B.
Na próxima rodada, o ABC encara o
Goiás no Serra Dourada e o Juventude enfrenta o Paysandu, no Mangueirão.
Imagem: Assessoria de Imprensa
Doping é questão de Estado e caso de polícia...
Imagem: Ponto Marketing Esportivo
Doping é Questão de Estado
Por Alberto Murray Neto
Matérias publicadas esta semana
sobre doping agitaram os meios esportivos.
Essas mesmas denúncias
gravíssimas veiculadas já haviam sido objeto de uma excelente reportagem de
Roberto Salim, há 18 anos, envolvendo os mesmos personagens.
De lá para cá, o avanço no
combate ao doping no Brasil pouco avançou.
A indústria do doping movimenta muito
dinheiro. Doping tem traficante, agente, dono de ponto e consumidor.
O combate ao doping é questão de
Estado.
Deve ser tratado como o tráfico
de drogas, de armas.
As questões de enfrentamento ao
doping não devem cingir-se aos Tribunais esportivos.
O combate ao doping é caso de
polícia.
Percebam que quando se flagra um
atleta dopado é apenas ele que, normalmente, recebe a punição.
Deixa-se impune toda a cadeia que
existe até que o doping chegue ao consumidor final.
Esses traficantes de doping
continuam cometendo seus crimes.
Sou a favor da tipificação penal
do tráfico de substâncias dopantes.
O combate ao doping deve ter a
ação preventiva do competente trabalho da Polícia Federal.
As substâncias dopantes cruzam as
fronteiras do Brasil, entram no País e são entregues aos agentes que fazem o
tráfico em território nacional.
Não adianta, apenas, termos uma
agência de controle de dopagem, não adianta termos pessoas competentes
trabalhando na agência, se não for prioridade do Estado combater o doping
efetivamente na origem, investigar a fundo, de verdade e não deixar que a
punição esgote-se no atleta, como se nada mais houvesse a ser apurado.
Diego Souza brilha na vitória do Brasil sobre a Austrália...
Imagem: El País
Diego Souza aos 31 anos voltou a
seleção brasileira...
Sua última convocação aconteceu
em 2011.
Quem surfou na boa fase do
jogador foi o Sport...
Havia mais de 15 anos que o Sport
não tinha um jogador representando o Brasil.
Diego marcou o gol mais rápido da
história da seleção brasileira, superando o recorde de Neymar, que, no ano
passado, havia empurrado a bola para as redes de Honduras aos 14 segundos, pela
Olimpíada...
O gol-relâmpago, porém, não foi o
único momento de brilho de um jogador que vive de lampejos em sua carreira, já
que a regularidade nunca foi seu forte.
No mais, o Brasil fez o que por
obrigação tinha que fazer...
Venceu por 4 a 0 – Diego Souza
duas vezes, Thiago Silva e Taison – a frágil Austrália no Lakeside Stadium,
diante de 48.847 torcedores, que com certeza se divertiram vendo futebol
brasileiro em ação.
terça-feira, junho 13, 2017
Juventude de Caxias, o adversário do ABC, logo mais...
Mais tarde, às 20h30, o ABC vai
enfrentar em Caxias, o Juventude, líder da competição...
Ocupando a oitava posição na
tabela o alvinegro irá disputar uma partida bastante difícil.
O repórter Gabriel Leme Penteado,
do programa Universidade do Esporte, da 88,9 FM Universitária, levantou os
números da equipe gaúcha na Série B...
Estatísticas Juventude 2017
Por Gabriel Leme Penteado
Próximo adversário do ABC é o
líder da segundona e ainda não perdeu na competição.
No campeonato, a equipe de Caxias
do Sul soma 14 pontos (são 4 vitórias e 2 empates), sendo que em casa, a equipe
só venceu (3 jogos).
ABC e Juventude já mediram força
com o Internacional, que teoricamente tem o melhor elenco e estrutura da Série
B.
Contudo, o Mais Querido precisa
superar as dificuldades jogando fora de casa, contra um adversário que oferece
muito perigo com a bola nos pés.
Pelo campeonato estadual, a
equipe do técnico Gilmar Dal Pozzo não convenceu, ficando apenas em sexto na
classificação geral da primeira fase.
Foi eliminado nas quartas pelo
Caxias.
Na segundona, o técnico do
Juventude aposta em duas formações em especial: a 4-5-1 e 4-4-2.
Entre dificuldades com as
escalações, a equipe consegue vencer, mesmo tendo atuações abaixo do esperado.
Com a bola nos pés, a primeira
formação é uma aposta em contra-ataques em velocidade, explorando o erro do
adversário.
É bem provável que seja essa a
formação contra o ABC.
Na 4-4-2, o esquema é outro:
apostar em um equilíbrio tático é fundamental para se sobressair.
Podendo ter variações, a equipe
aposta nos volantes: Fahel e Lucas.
Thiago Santos é o atacante que
pode oferecer mais perigo à equipe de Natal.
O jogador é muito bom na área,
tem boa finalização e tempo de bola.
Expectativa de um grande jogo.
Caso vença, o Juventude pode disparar na liderança.
Contudo, precisar torcer contra
Guarani e Paysandu, que vão se enfrentar em Campinas, contra o Internacional
(que enfrenta o América Mineiro) e também contra o Vila Nova, joga contra o
CRB, fora de casa.
O ABC, caso vença, pode até
chegar ao G4 e precisa torcer contra os mesmos times também.
Mais que isso.
A possibilidade para o Mais
Querido não poderia ser melhor: superar a má fase fora de casa e chegar à parte
de cima da tabela.
O futebol brasileiro é acusado de utilizar rede clandestina de doping...
Imagem: TV ARD
TV alemã acusa futebol brasileiro de utilizar rede clandestina de
doping para ganhar
Reportagem foi produzida pelo jornalista que escancarou o caso doping
dos atletas russos
Enrique Müller de Berlim para o El País
A equipe de jornalistas do canal
de televisão WDR de Colônia (Alemanha) especializada em doping no esporte
revelou, na tarde deste sábado, uma nova e desconhecida faceta na longa e
bem-sucedida história do futebol profissional do Brasil – o único país que
ganhou cinco campeonatos mundiais, o último deles em 2002.
Segundo o grupo liderado pelo
famoso jornalista Hajo Seppelt, o lateral Roberto Carlos, um dos jogadores da
Seleção Brasileira que venceu a Copa de 2002, disputada no Japão e na Coreia do
Sul, teria recebido, durante anos, substâncias proibidas para fortalecer suas
pernas.
Em reportagem emitida nesta tarde
pela rede de TV ARD, sob o título "Dossiê Secreto Doping: O Jogo Sujo do
Brasil", os repórteres afirmam que Roberto Carlos, então
considerado o melhor lateral esquerdo do mundo e que disputou 11 temporadas no
Real Madri, foi paciente de Júlio César Alves, um conhecido médico
especializado em fornecer substâncias proibidas a atletas brasileiros.
O nome do famoso jogador, que era
membro da Seleção vencedora do mundial de 2002, aparece num relatório de 200
páginas elaborado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e
que foi entregue ao Ministério Público de São Paulo em 2015.
Segundo o informe, Roberto Carlos
foi paciente de Alves durante anos para reforçar a musculatura da coxa.
Numa filmagem realizada com
câmera escondida pelos jornalistas, Alves confessa, sem pudor, que tratou de
Roberto Carlos desde que o jogador tinha 15 anos.
O médico também admite que
continua praticando doping em esportistas de alto nível, incluindo um grande
número de jogadores de futebol profissional.
Para demonstrar a cumplicidade do
médico no mundo do doping, a redação enviou "iscas" para comprar
drogas proibidas pela Agência Mundial Antidoping.
Os jornalistas quiseram conhecer
a reação de Roberto Carlos ante as suspeitas que o envolvem com a dopagem, mas
o agente do jogador negou-se a responder às perguntas – mesma reação da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), que não quis responder se os jogadores da Seleção
eram pacientes do médico.
A negativa da CBF aumentou as
suspeitas sobre a possibilidade de que outros atletas da Seleção Brasileira que
venceu o Mundial de 2002, além d os atuais membros da equipe, possam ter
recebido anabolizantes para melhorar seu rendimento em campo.
A reportagem informa que vários
jogadores famosos, como Romário, Michel Bastos e Wellington Nem foram suspensos
por resultados positivos no controle antidoping.
Também sugere que houve
irregularidades e omissões no combate contra as substâncias proibidas durante a
realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mostrando o Brasil como um
país onde existe total impunidade nessa área – uma realidade amparada inclusive
pelas autoridades oficiais.
Seppelt, talvez o jornalista mais
bem informado sobre doping na Europa, já havia alcançado sucesso internacional
ao revelar, em dezembro de 2014, que o esporte russo só ganhava medalhas graças
a um programa apoiado e financiado pelas autoridades, que submetia os atletas a
um rigoroso programa de dopagem.
A matéria acabou com a carreira
de vários funcionários, treinadores e esportistas.
Não é a primeira vez que um meio
de comunicação revela os segredos de um escândalo que já sacudiu inclusive o
esporte alemão.
Em agosto de 2013, o jornal
Süddeutsche Zeitung publicou um resumo de um devastador relatório escrito por
especialistas da Universidade Humboldt de Berlim.
O documento revelava que as
autoridades promoveram, financiaram e ocultaram o doping em massa entre seus
esportistas, incluindo jogadores de futebol profissional, uma medida ilegal
destinada a ganhar medalhas nos Jogos Olímpicos e Copas do Mundo.
O relatório destacava, por
exemplo, o papel do Instituto Federal de Ciências Esportivas (BISp), que
funciona no âmbito do Ministério do Interior da Alemanha, e a obsessão de
alguns médicos e treinadores sobre os milagres da droga Actovegin, elaborado a
partir do sangue de bovinos.
Os médicos que trabalharam sob as
ordens do BISp também realizaram "ensaios" com adolescentes de 14 a
16 anos para determinar se as substâncias anabolizantes podiam influir em seu
desenvolvimento.
O informe também citava uma carta
de um funcionário da FIFA, datada de 1966 e dirigida ao presidente da Federação
de Futebol Alemã (DFB) da época, informando que, na amostra de três jogadores
da equipe germânica que participou do Mundial da Inglaterra naquele ano, haviam
sido encontrados "resíduos do
estimulante efedrina".
Poucos dias depois da difusão do
relatório, o famoso Franz Beckenbauer admitiu, ante as câmeras do canal de TV
alemão ZDF, que os jogadores haviam tomado "injeções
de vitamina", mas negou que os atletas da seleção tivessem recebido
coquetéis com efedrina.
Os especialistas da Universidade
Humboldt também revelaram que a seleção alemã que venceu o Mundial de 1954, na
Suíça, haviam revivido o chamado "chocolate dos pilotos de guerra" –
um composto que continha anabolizantes e cujo efeito tinha sido demonstrado
durante a Segunda Guerra Mundial, quando se comprovou que o uso de
metanfetaminas aumentava a coragem e o rendimento dos pilotos de guerra da
Luftwaffe de Hitler.
Abaixo o link da matéria completa,
em inglês.
segunda-feira, junho 12, 2017
A derrota é o episódio mais humano do futebol: Parabéns Decom Barca... Valeu Pianinho.
Imagem: Fernando Amaral
O que eu vi de Barca 3 x 1
Pianinho
Por Ana Clara Dantas
A derrota é o episódio mais
humano do futebol.
O olhar fica perdido, vagando,
procurando um sentido, tentando se agarrar a razão.
A derrota nos devolve ao
corriqueiro, nos lembra que somos apenas humanos.
É o voo de Icaro, que na ânsia de
voar cada vez mais alto, esquece as instruções mais primárias.
Mas também existe algo de belo
nas derrotas.
Ontem, depois de Barca 3 x 1
Pianinho, eu vi homens chorando.
E mais do que a tristeza pelo
revés, eu vi o amor pelo que fazem e pelo que acreditam.
Haverá alguma forma de
recompensá-los.
Haverá alguma forma de
transformar toda essa vontade e garra em um título de campeão.
Talvez esse dia demore, talvez
seja amanhã.
Então, sosseguem!
Em algumas décadas estaremos
todos mortos.
Nem todos os sonhos se
realizarão.
Mas é quase certo que em algum
lugar, as lembranças de hoje seguirão vivas.
Do pedido de Rodolpho para manter
o grupo unido a conversa com um velhinho que se encantou pelo mundo quando viu
o Pianinho jogar.
Ficamos mais reflexivos e até
mais emotivos.
E isso só nos mostrou que o
desejo de ganhar os jogos do CCHLA ainda está vivo.
Hoje a nossa derrota é o monstro
que a gente imagina viver embaixo da cama, quando criança.
Um dia a gente descobre que não
existe monstro nenhum e se liberta do medo.
E viver e jogar sem medo é um
título que esse time já conquistou.
Série D... América perde para o Jacobina e adia sua classificação.
O América perdeu para o Jacobina
por 1 a 0...
Não foi uma boa partida dos
rubros e nem poderia ser, nas condições em que foi disputada.
Campo ruim, arbitragem confusa e
a pressão imposta pelo desespero ajudou aos donos da casa a somar os valiosos pontinhos...
Para o América a derrota adiou a
classificação para a próxima fase da competição, só isso.
Não acho que o Sergipe, no Arena
das Dunas, crie maiores problemas...
O América, na pior das hipóteses perde
a primeira posição, mas continuo duvidando dessa possibilidade.
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