sábado, junho 17, 2017

Slaven Bilic versus David Moyes...

Imagem: BPI/Rex/Shutterstock

A carreira que a guerra interrompeu...

Imagem: Autor Desconhecido


A saga do jogador argentino que sobreviveu à Guerra das Malvinas

Há 35 anos, ele estava prestes a se tornar profissional pelo Estudiantes, mas teve de trocar a bola por um fuzil para lutar contra os ingleses

Por Breiller Pires para o El País

Estrear – ou debutar, como dizem os argentinos – em um time profissional de futebol é o sonho que, de geração em geração, move milhões de garotos pelo mundo.

Mas, em determinado momento da vida de Juan Gerónimo Colombo, mais especificamente há 35 anos, jogar bola se tornou um desejo ínfimo diante da luta pela sobrevivência.

Em poucos meses, ele viu sua rotina mudar de forma drástica quando trocou as categorias de base do Estudiantes de La Plata, às vésperas de ser promovido à equipe principal, pelas trincheiras da Guerra das Malvinas, um confronto entre Argentina e Reino Unido pelo controle das ilhas no sul do Atlântico.

Colombo chegou ao Estudiantes no início de 1981.

As boas atuações chamaram a atenção do técnico Carlos Bilardo, que havia acabado de retornar ao clube e ordenou, no começo de abril de 1982, que o meia passasse a integrar seu plantel.

Porém, na mesma semana em que recebeu a notícia da promoção ao profissional, Juani, como era conhecido pelos companheiros, teve uma surpresa que mudaria sua trajetória de jogador.

Ele foi convocado para o Regimento 7 de La Plata, onde havia cumprido o serviço militar cinco meses antes.

O batalhão estava de prontidão para a guerra.

Em 15 de abril de 1982, a tropa desembarcou nas Ilhas.

“Eu não imaginava que chegaria às Malvinas para combater”, conta Colombo ao EL PAÍS. “Pensava que o conflito se resolveria pela via diplomática e que eu logo retornaria aos treinamentos.”

Mais de 14.000 soldados argentinos foram levados às Malvinas.

Aos 19 anos, Juani vivia experiências muito distintas para um jovem futebolista.

Manuseava fuzis, desarmava granadas, lidava com o autoritarismo de superiores e as agruras frente a um inimigo muito mais poderoso.

“A mescla de sentimentos como angústia, ansiedade, medo e incerteza, somada à fome e ao frio, congelou em minha cabeça a ideia de um dia voltar a jogar futebol”, diz. Àquela altura, ele preferia não regressar ao continente caso tivesse alguma sequela em combate que o impedisse de chutar uma bola. “Muitas coisas vinham à mente. Os bombardeios, a morte tão perto, perder companheiros logo depois de dividirmos um mate... Nos piores momentos, eu só pensava que não poderia mais jogar se saísse ferido.”

Juani teve mais sorte que os 649 argentinos mortos nas Malvinas e outros quase 400 ex-combatentes que acabaram se suicidando após retornarem para casa.

Com o fim da guerra e 14 quilos a menos, ele foi dispensado do serviço militar depois de dois meses no fronte.

Por causa de uma hepatite, só se reapresentou ao Estudiantes em novembro de 1982.

No final daquele ano, recebeu um telegrama.

Dessa vez, o remetente não era o exército, mas sim a diretoria do clube pincharrata, avisando-lhe que assinaria seu primeiro contrato profissional com o aval de Carlos Bilardo.

Ele estreou pela equipe de La Plata na Primeira Divisão argentina, em abril de 1983, um ano depois do desembarque nas Malvinas.

“Ali começou uma vida nova. Quis o destino que eu fosse parar em uma guerra, mas ele também me reservou um clube como o Estudiantes, que me tratou com respeito e me deu todo apoio para seguir adiante. Certamente me trataram melhor que o Governo [argentino], que instituiu um processo de “desmalvinização” depois da guerra e abandonou os combatentes. Graças ao Estudiantes, eu me senti vivo outra vez.”

Entre a Copa e o luto

Em 13 de junho de 1982, a Argentina estreava com derrota para a Bélgica na Copa do Mundo da Espanha.

No mesmo dia, também há exatos 35 anos, os soldados do Regimento 7 de La Plata tentavam sintonizar o rádio para acompanhar a partida enquanto se recuperavam de uma dura ofensiva inglesa ao Monte Longdon.

Já era madrugada do dia 14 de junho quando a tropa foi surpreendida por um bombardeio durante o deslocamento até Puerto Argentino, local onde ocorreria a rendição após 74 dias de batalha.

Entre os mortos no ataque estava José Luis Del Hierro, 19 anos, que, antes de ir às Malvinas, havia comprado ingressos e passagens para assistir à Copa. Muitos argentinos consideram que a seleção albiceleste não deveria ter disputado o Mundial, dado o acirramento do conflito que deixou cicatrizes profundas no país.

“Perdi um grande amigo”, diz Juan Colombo.

“José Luis Del Hierro era um ser humano maravilhoso, profundamente religioso e tremendamente solidário, a quem o destino colocou em uma guerra em que jamais deveria ter chegado. Se havia alguém nas Ilhas totalmente antagônico ao bélico e à violência, essa pessoa era José Luis. Morreu na noite em que a Argentina estreou no Mundial. Ele nos dizia que não se importava com os jogos, apesar das passagens e ingressos que havia comprado. Só queria voltar para casa, porque sabia que sua família sofreria muito se algo lhe passara. E assim foi. Seus pais morreram poucos anos depois de receberem a notícia.”

Eles só tiveram a confirmação oficial da morte do filho quase um ano após o fim da guerra.

O corpo de José Luis ficou mais de cinco meses coberto por neve antes de ser enterrado nas Ilhas.

Passado o martírio no campo de batalha, Juani teve uma curta carreira nos gramados.

Sofreu várias lesões.

Uma delas gravíssima, nos ligamentos do joelho, o que não impediu o Estudiantes de renovar seu contrato.

Depois da recuperação, jogou por clubes menores até encerrar a carreira com apenas 26 anos.

Hoje, o ex-meia e ex-combatente das Malvinas vive em sua cidade natal, Roque Pérez, na província de Buenos Aires.

Lá, ele treina garotos de uma equipe infantil pelo clube que o revelou.

Sua missão como educador ajuda a estancar, dia a dia, as feridas de uma guerra que ainda repercute na Argentina.

“O futebol salvou a minha vida. Joguei por pouco tempo, mas foi como se tivesse ganhado vários títulos de Libertadores. Depois de tudo que passei, estar com minha família em Roque Pérez, ligado à formação de novos jogadores, significa estar em paz.”

sexta-feira, junho 16, 2017

O Clube do Remo apresenta sua novas camisas... poucas no Brasil são tão bonitas.

 Imagem: Topper

Imagem: Topper

O que espera o ABC logo mais no Serra Dourada...

Estatísticas Goiás 2017...

Por Gabriel Leme Penteado, repórter do programa "Universidade do Esporte" da rádio 88,9 FM Universitária


Próximo adversário do ABC na segundona, o Goiás pode não parecer um adversário tão forte, mas não se engane: a equipe vem de ano regular e está sonhando com o G4.

No estadual, a equipe esmeraldina fez uma excelente campanha (fez 23 pontos em 14 jogos) – nem tão boa assim, considerando a quantidade de pontos perdidos.

Foram 6 vitórias, 5 empates e 3 derrotas).

O time ficou com a segunda melhor campanha geral e liderou o grupo A.

O melhor time da primeira fase foi o Aparecidense (foi eliminado para o Vila Nova na semifinal).

A final ficou por conta de um clássico.

Goiás e Vila Nova decidiram quem seria o campeão.

O resultado foi esmagador: 4 a 0 (3x0 na ida e 1x0 na volta) para o Verdão de Goiás.

Na Copa do Brasil, a campanha não foi tão boa, mas o time chegou até a quarta fase da competição (caiu para o Fluminense).

Sem grandes expectativas para um torneio tão grande e complicado, a equipe Sílvio Criciúma voltou seus olhos para a Série B.

Analisando o esquema tático utilizado por Sílvio, podemos notar um padrão normal de jogo. 4-4-2 tradicional, mas com uma pegada mais forte no meio.

A equipe não tem a leveza da formação e é isso que preocupa o ABC.

O 4 a 1 no Boa Esporte foi o reflexo da equipe goiana.

O time parecia estar em uma noite de cinema: chutes certeiros de fora da área e um volume muito bom.

A dupla de volantes: Victor Bolt e Pedro Bambu são os destaques no meio.

Ambos chutam muito bem e conseguem marcar o adversário com a mesma precisão.

Na frente: Aylon e Léo Gamalho (artilheiro do Goiano 2017) podem oferecer mais perigo ainda para a equipe de Natal.

Geninho terá dores de cabeça, isso é fato.

Mas o ABC precisa da vitória.

A situação não é das melhores (derrota por 3 a 0 contra o Juventude na última rodada) e a equipe em uma verdadeira montanha russa na tabela.


A invencibilidade em casa não significa nada quando o campeonato exige bons desempenhos longe de seus domínios.

O homem e a água...

Imagem: German Treviño

Que tal 'zicar' a Copa do Mundo da Rússia?

Brinquemos de ‘zicar’ a Copa do Mundo da Rússia

Por Oscar Cowley, repórter do programa “Universidade do Esporte” da 88,9 FM Universitária

Em 365 dias, mais precisamente no dia 14 de junho de 2018, será dada a largada para a Copa do Mundo da Rússia.

E, já a partir de agora, darei minhas previsões sobre quais times podemos esperar ver daqui a exatamente um ano.

Comecemos pela Oceania.
Nova Zelândia e Ilhas Salomon, campeões de seus grupos, disputarão uma eliminatória para saber quem se enfrentará na repescagem ao 5° colocado das eliminatórias da América do Sul (atualmente a Argentina).

A Austrália, principal potência futebolística do continente, decidiu se afiliar a Confederação Asiática, em 2006.

Segundo a federação, a baixa competividade da Oceania vinha prejudicando o rendimento da seleção nas Copas do Mundo, motivo pelo qual optaram pela mudança.

Seja qual for a seleção sul-americana que enfrente, muito provavelmente, a Nova Zelândia na repescagem, terá um jogo facílimo pela frente e estará no torneio do próximo ano sem muitas dificuldades.

Na Ásia, por sua vez, já temos uma seleção classificada, o Irã.

Treinado pelo português Carlos Queiroz, os iranianos estão invictos em um grupo com a Coréia do Sul, que deve ser a próxima classificada.

A Síria, que atualmente se encontra em uma devastadora guerra civil, tem chances de classificação para a eliminatória que decidirá quem disputará a repescagem contra o 4° colocado da CONCACAF.

No outro grupo, o Japão corre sério risco de perder a vaga direta, uma vez que enfrenta a Austrália, atualmente 3° colocada, na última rodada.

Ainda assim, acredito que os classificados da Ásia serão, fora o irã, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Japão e Austrália (este eliminando o Uzbequistão no confronto entre os 3° colocados para ver quem disputa a repescagem).

Pela CONCACAF ainda faltam quatro jogos para decidir os classificados, porém, como já era de se esperar, o México lidera o grupo e deve garantir, junto com a Costa Rica e os Estados Unidos, a vaga direta.

Na disputa pela repescagem, meu palpite vai para o Panamenhos, tendo em vista que se encontram dois pontos à frente de Honduras, que ainda tem por enfrentar os três primeiros colocados.

Caso esse prognóstico se concretize, teremos uma repescagem entre Austrália e Panamá, na qual, simplesmente por tradição em disputa de mundiais e pelo inacabável Tim Cahill, vejo os australianos como favoritos.

Seguimos para a América do Sul.

Antes da chegada de Jorge Sampaoli teria cravado que a Argentina ficaria na repescagem ou inclusive pior, mas não há dúvidas, como foi possível ver no jogo contra o Brasil (apesar das ausências), de que o jogo de nossos “Hermanos” mudou e deve garantir sua vaga direta. 

A canarinha está classificada e, na minha humilde opinião, é favoritíssima para a Copa do Mundo.

Apesar disso, cabe fazer uma reflexão se tanta pressão pode prejudicar a seleção brasileira.

Bom, eu lembro de um certo 7 a 1 que talvez comprove minha teoria.

Afinal, em um ano muita coisa pode mudar, só olhar para a classificação Brasileira antes de Tite.

Isso nos deixa com apenas duas vagas (diretas) para quatro seleções: Equador, Uruguai, Colômbia e Chile.

Os uruguaios possuem um calendário teoricamente fácil.

Fora a Argentina, os demais confrontos são contra times praticamente desclassificados para a copa.

Já a Colômbia reencontrou o bom futebol com a volta do Falcão.

Então, fico com estes dois para as vagas diretas e o Chile na repescagem (possivelmente contra a Nova Zelândia).

Na Europa nos encontramos com um dilema, já que a inexplicável divisão de grupos para as eliminatórias pode deixar fora várias seleções fortes (e até campeãs do mundo).

Temos grupos com Sérvia e Irlanda como principais times, e outros, com duas campeãs mundiais, como o da Espanha e Itália.

Se as eliminatórias acabassem hoje, teríamos na repescagem seleções como Portugal, França e Itália, que se enfrentariam entre si, sem contar a Holanda, que estaria eliminada.

Ainda assim, acredito que a única grande seleção que deve ficar fora da copa será a Holanda, uma vez que está passando por uma fase de renovação na equipe e se encontra como terceira colocada no grupo com França e Suécia. 

Pelo grupo G, Espanha e Itália estão empatados de pontos e, ao que tudo indica, decidirão a primeira colocação no próximo dia 2 de setembro, em solo espanhol.

O empate deixará a fúria em 1° lugar.

Por isso, e somente por isso (não há patriotismo envolvido) aposto na Espanha.

A Portugal do Cristiano Ronaldo, deve ter que decidir na última rodada das eliminatórias contra a Suíça para garantir a vaga direta.

O time suíço é bastante atrativo e vêm melhorando com o passar dos anos.

A seleção portuguesa, apesar da conquista da Eurocopa, ainda não passa a sensação de ser uma seleção favorita ao título.

Antes disso, porém, deve tratar de se classificar, o que não vejo acontecendo sem passar pela repescagem.

A França, apesar do tropeço (e que lambança de Hugo Lloris) contra a Suécia no último minuto, continua como favorita para a primeira colocação.

E, conseguindo a classificação, a vejo com favorita junto ao Brasil e a Alemanha.

E aí, ‘ziquei’? 

Cabeça a cabeça...

Imagem: Renato Schläppi

Jornalista e apresentadora de programas esportivos é presa por sequestro e assassinato...

Imagens: Autores Desconhecidos


Paulina Karine Diaz, trabalhava como jornalista e apresentadora de programas esportivos no Canal 2 da cidade de Cali, Colômbia...

Já não trabalha mais.

Paulina foi presa acusada de sequestro e assassinato.

Segundo as investigações policiais a jovem usava de sua beleza e fama para envolver suas vítimas...

O caso do qual é acusada ocorreu no dia 30 de dezembro de 2011 em uma discoteca da Cali.

Neste dia, o empresário Hugo López Moncayo e seu advogado Milton Caro Villamil foram vistos pela última vez com Paulina...

Depois disso desapareceram.

Poucos dias depois do desaparecimento, os sequestradores entraram em contato com as famílias e pediram pela liberação dos dois, 3 milhões de pesos colombianos...

Como o resgate não foi pago no prazo estabelecido, no dia 27 de janeiro os cadáveres de ambos os homens apareceram no rio Cauca.

A polícia informou que que o grupo era composto por 4 pessoas...

Dois dos quais já cumprem pena de 23 anos de prisão.

Agora, além de Paulina Karine Diaz, um homem apelidado de ‘La Bruja’, que era o encarregado de cuidar dos sequestrados enquanto permaneciam cativos.

O Canal 2, lamentou o fato e em nota oficial lamentou o fato...

“A senhora Paulina Karine Diaz Garcia, participava ocasionalmente desde o ano passado do quadro de esportes do nosso programa vespertino Guia Magazín, que vai ao ar diariamente das 3:00 as 4:00 p.m. Seus quadros não tinham duração maior do que 3 minutos cada um. Informamos também, que a senhora Paulina Karine Diaz Garcia, recebia nenhum tipo de contraprestação econômica, posto que seu interesse era a exposição de sua imagem e o reconhecimento público por meio da televisão, de nossa página na internet e de nossas redes sociais”.

Cabine da Red Bull Racing...

Imagem: Diário AS

Goleiro sírio deveria tentar o voleibol...



Ibarahim Alma, goleiro da Síria tem feito muito sucesso pela forma como recoloca a bola em jogo...

Não entendi a razão. 

Pode ser diferente, engraçado ou coisa que o valha, mas é só mais uma dessas invenções inúteis... 

Esse tipo de reposição não tem nenhum valor. 

É como um chutão, só que dado com as mãos... 

Nada acrescenta

quarta-feira, junho 14, 2017

Goiás, o próximo adversário do ABC...

Pelé... Suécia 1958.

Imagem: Popperfoto/Getty Images

No sul o ABC perde para o líder do campeonato e se afasta da zona de classificação...



A derrota para o Juventude não é nenhuma surpresa... 

O placar sim. 

O Juventude segundo as estatísticas que recebi, finalizou 12 vezes...

3 acabaram nas redes. 

No primeiro gol, não cabe se discutir se Tiago estava ou não um pouco à frente de seu marcador... 

Tiago estava impedido. 

Porém, estava na mesma posição que centenas de jogadores costumam ficar em bolas paradas... 

O assistente, infelizmente, ontem, fez o que fazem outros tantos colegas seus: 

Errou! 

Isso torna a arbitragem tendenciosa? 

Não... 

O impedimento não marcado, mostra uma arbitragem incompetente, como a maioria das arbitragens costumam ser. 

Mas voltado ao jogo, o placar surpreendeu... 

Não que o Juventude não tivesse merecido os gols que fez, mas pelos gols que o ABC perdeu e que poderiam ter evitado um placar tão elástico. 

Por fim, Echeverria, vai ou não vai amadurecer e para de fazer bobagem? 

Se Geninho ainda não conseguiu fazê-lo pensar, talvez ninguém consiga. 

Sexta-feira em Goiás, é melhor se acautelar... 

Uma nova derrota, dependendo dos outros resultados, pode acabar colocando o alvinegro próximo demais da zona de rebaixamento. 

Estatísticas de Juventude 3 x 0 ABC... 

Posse de bola
Juventude - 48% 
ABC - 52% 

Finalizações
Juventude - 12 ⚽⚽⚽ 
ABC – 19 

Cruzamentos
Juventude - 8 
ABC – 21 

Um amigo me disse que as estatísticas mostram que o ABC não foi tão mal... 

Ele tem razão. 

Porém, mostram uma outra coisa... 

O ABC foi ineficiente.

Era uma vez um nariz...

Imagem: Sean Ryan/IPS Rex/Shutterstock

Golden State Warriors – Nova dinastia da NBA...

Imagem: Ezra Shaw/Getty Images/AFP 


Golden State Warriors – Nova dinastia da NBA

Por: Leila de Melo

Na noite dessa segunda-feira (12), dia dos namorados e de Santo Antônio, O Golden State Warrios conquistou seu segundo título em três finais consecutivas contra o Cleveland Cavaliers.

A Oracle Arena em Oakland, Califórnia, estava com lotação máxima.

A série foi decidida em seu quinto jogo. Cavaliers e Warriors frente a frente nas finais pelo terceiro ano consecutivo, esse duelo já entrou para história da NBA e após a vitória do time californiano, o saldo geral ficou 2 a 1.

A vantagem de 3-1 dos Warriors, nestas finais, poderia não dizer muita coisa, uma vez que ano passado o time desperdiçou a mesma vantagem e levou a virada de 4-3.

Mas este ano as coisas estavam diferentes, Draymond Green não estava de fora da partida e tinha o fator Kevin Durant.

O ala foi a contratação mais badalada e comentada do início desta temporada.

O all star deixara o Oklahoma City Thunder para se juntar à equipe californiana.

Buscando seu primeiro título da NBA, Durant, pelos números e importância nesses play-offs, mereceu demais a escolha de MVP (jogador mais valiosos) das finais.

Mas ao meu ver o mais impressionante aqui é entender como esse time de Oakland, jogando a conferência mais disputada e com as equipes mais fortes da NBA conseguiu chegar as cabeças da liga e se tornar a nova dinastia do basquete norte-americano.

As franquias que possuem maior quantidade de títulos são respectivamente: Boston Celtics com 17 e Los Angeles Lakers 16.

Outra franquia dominante foi o Chicago Bulls na década de noventa, seis títulos em oito temporadas com Michael Jordan.

O San Antonio Spurs, time bem mais jovem que os supracitados, possui cinco campeonatos.

Tivemos o Miami Heat com LeBron James, vencendo duas finais (2011-2012-2013).

Até chegarmos a vez dos Warriors, três finais consecutivas e duas temporadas vencidas.

O “big 4” do Warriors: Stephen Curry, Draymond Green, Klay Thompson e Kevin Durant pontuaram bastante e fizeram a diferença, além dos jogadores que vinham do banco contribuindo com a manutenção do alto nível de rendimento.

Há tempos não via uma equipe tão coletiva e bem treinada em quadra como esta.

Aliás, o sistema tático do time é tão organizado que o seu técnico principal, Steve Kerr esteve ausente em alguns jogos das finais de conferências e finais da liga para tratar de problemas de saúde e seu substituto imediato, Mike Brown, manteve a mesma organização e o volume de jogo do time.

O sistema tático do Warriors mudou a forma de jogar basquete na NBA, abriu mão do determinismo de “definir posições” no basquete.

Por exemplo, Green é um pivô que abre na linha dos três para arremessar, Shaun Livingston é um ala que conduz a bola, enquanto Curry é o armador que define as bolas, porque não?

Steve Kerr teve a inteligência de compreender as qualidades e pontos fortes dos jogadores que tinha em mãos e a partir daí criou seu sistema tático e o resultado foi absurdamente positivo.

Nas três temporadas à frente da equipe, Kerr conseguiu números surpreendente, 73 vitórias em uma temporada regular na temporada 2015-2016.

Nesta temporada a equipe conseguiu 15 vitórias consecutivas na pós-temporada, maior marca da NBA.

O jogo inteligente e ágil do Golden State enche os olhos e dá esperança aos baixinhos.

No esquema tático desta temporada, os jogadores mais altos do time titular são Zaza Pachulia (2,11) e Kevin Durant (2,03), sendo o segundo um ala-armador.

Draymond Green (2,01) é um dos mais dominantes jogadores defensivos da temporada e ele é menor do que muitos pivôs da liga.

Uma curiosidade interessante é sobre a construção do time, os Warriors foram formando seu time por meio de Draft, isto é, a partir de escolhas dos jogadores mais bem ranqueados das universidades norte-americanas.

Os três principais jogadores: Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green, foram investimentos a longo prazo.

Mark Jackson, ex-treinador do Golden State, já estava lapidando os prodígios, mas só com Steve Kerr que os jogadores chegaram ao seu ápice.

Vencer de uma equipe tão cheia de habilidades e recursos como a do Golden State Warriors é tarefa difícil, principalmente pelo volume de jogo.

O time do Cleveland foi eficaz e conseguiu esse feito e merece todos os méritos por isso.

Eu costumo dizer que estamos diante do duelo do basquete moderno com o basquete tradicional, o Golden State Warriors vs. Cleveland Cavaliers, este duelo que já se tornou uma rivalidade, quem sai na frente são os Warriors com o seu basquete moderno.

Abro um espaço no texto pra ressaltar os números desta temporada, falemos de Russell Westbrook, o ala-armador do Oklahoma City Thunder, com a saída de Kevin Durant da equipe, se tornou o jogador de referência, ou melhor dizendo o gatilho mais rápido da conferência oeste.

Foram 44º triplos-duplos (quando o jogador alcança dois dígitos em três requisitos do jogo), passando a marca do lendário Oscar Robertson que na temporada 1961/1962 fez 41º.

Forte candidato a MVP da temporada, o ala-armador foi devastador em suas performances. Falando em indicados, James Harden (Houston Rockets), mais conhecido como “o barba”, fez uma temporada igualmente devastadora, ele conseguiu o feito de se tornar o primeiro jogador da NBA a conseguir múltiplos triplos-duplos com mais de cinquenta pontos.

Ele se tornou o primeiro jogador na história da NBA a terminar a temporada regular com pelo menos 2.000 pontos (2.356), 900 assistências (907) e 600 rebotes (659).

LeBron James, o incansável quebrador de recordes da NBA, individualmente falando, teve a temporada mais dominante na liga.

O jogador do Cleveland Cavaliers chegou a sua nona final na carreira e superou o recorde de Magic Johnson (com oito).

Três títulos da NBA, três vezes MVP da final, quatro vezes o MVP da temporada, 13 presenças seguidas no All-Star e maior cestinha da história dos playoffs.

No entanto, na noite dessa segunda, mais um recorde foi adicionado a sua trajetória, foi a sua quinta final perdida.

Apenas dois atletas foram mais vezes derrotados, Jerry West do Lakers, oito vezes derrotado em finais e Elgin Baylor, também do Lakers, que perdeu as oito finais que disputou).

Dia 26 de junho vamos conhecer todos os premiados no NBA Awards, evento que irá entregar os prêmios aos jogadores que mais se destacaram em suas funções e finalmente saberemos quem foi eleito MVP da temporada regular.

Ao final dessa temporada de tantos recordes quebrados, fica a pergunta: até que ponto a NBA pode evoluir na próxima temporada?

Eu acredito que a dinastia do Warriors vá rendes novos recordes e títulos a franquia, bem como jogadores motivados e com sede de pontos, tal qual Harden e Westbrook vão nos brindar com um show na temporada 2017-2018.

Assistir as transformações do meu jogo predileto tem sido cada dia mais emocionante.

Série B... ABC perde em Caxias para o Juventude.

ABC perde para o líder do campeonato

Por Ícaro Carvalho, repórter do programa “Universidade do Esporte” da 88,9 FM Universitária

Juventude e ABC se enfrentaram na noite de ontem no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul/RS.

Os gaúchos venceram por 3x0 e continuam líderes da competição.

Já o alvinegro está em 13º colocado.

O gol irregular de Tiago Marques, aos dois minutos do primeiro tempo, desestruturou a equipe de Natal e os forçou a se lançar ao ataque.

Do meio pra frente, Gegê e Guedes davam as caras e tentavam estabelecer jogadas com Bocão, Dalberto e Caio Mancha.

Sem sucesso.

Os meninos de Geninho esbarraram em uma ótima noite do goleiro Matheus Cavichioli, responsável por pelo menos duas boas defesas no primeiro tempo.

Ainda na etapa inicial, o ABC perdeu Filipe Guedes, após entrada maldosa de Bruno Collaço, que não recebeu nenhuma advertência do árbitro.

Nos contra-ataques, o Juventude se aproveitou dos espaços proporcionados pela defesa abecedista e marcou mais duas vezes, com Wallacer, que acertou um belo chute na bola rebatida por Jonathan Bocão; e por Ramom, que marcou após boa jogada do volante Lucas pela ponta direita.

Com os três gols, a equipe de Gilmar Dal Pozzo fechou a conta ainda na primeira etapa e apenas viu os ponteiros do relógio girarem na etapa complementar.

Não vi uma chance concreta ou uma jogada trabalhada por parte do ABC no segundo tempo.

Mesmo com as entradas de Pardal e Echeverria, a equipe não melhorou tampouco assustou os gaúchos.

Vencer o Juventude no Alfredo Jaconi, não seria tarefa fácil, visto que o time só perdeu dois jogos em seus domínios nesta temporada.

Pelo menos para este comentarista, a equipe natalense ficou devendo.

O time vinha de dois bons jogos contra os cascudos e tradicionais Figueirense e Paysandu; porém, o azar de começar atrás no placar aliado a uma inconsistência defensiva foram alguns dos fatores que atrapalharam o ABC nesta terça-feira.

Do lado do ABC, destaque negativo para Echeverria.

O paraguaio entrou em campo, deu um chute para fora, agiu infantilmente em duas ocasiões e foi para o chuveiro mais cedo.

Menos uma peça de reposição para Geninho.

Pelo lado do Juventude, o atacante Tiago Marques mais uma vez foi um dos nomes em evidência e marcou seu 5º gol pela série B.


Na próxima rodada, o ABC encara o Goiás no Serra Dourada e o Juventude enfrenta o Paysandu, no Mangueirão.


Imagem: Assessoria de Imprensa

Doping é questão de Estado e caso de polícia...

Imagem: Ponto Marketing Esportivo


Doping é Questão de Estado

Por Alberto Murray Neto

Matérias publicadas esta semana sobre doping agitaram os meios esportivos.

Essas mesmas denúncias gravíssimas veiculadas já haviam sido objeto de uma excelente reportagem de Roberto Salim, há 18 anos, envolvendo os mesmos personagens.

De lá para cá, o avanço no combate ao doping no Brasil pouco avançou.

A indústria do doping movimenta muito dinheiro. Doping tem traficante, agente, dono de ponto e consumidor.

O combate ao doping é questão de Estado.

Deve ser tratado como o tráfico de drogas, de armas.

As questões de enfrentamento ao doping não devem cingir-se aos Tribunais esportivos.

O combate ao doping é caso de polícia.

Percebam que quando se flagra um atleta dopado é apenas ele que, normalmente, recebe a punição.

Deixa-se impune toda a cadeia que existe até que o doping chegue ao consumidor final.

Esses traficantes de doping continuam cometendo seus crimes.

Sou a favor da tipificação penal do tráfico de substâncias dopantes.

O combate ao doping deve ter a ação preventiva do competente trabalho da Polícia Federal.

As substâncias dopantes cruzam as fronteiras do Brasil, entram no País e são entregues aos agentes que fazem o tráfico em território nacional.

Não adianta, apenas, termos uma agência de controle de dopagem, não adianta termos pessoas competentes trabalhando na agência, se não for prioridade do Estado combater o doping efetivamente na origem, investigar a fundo, de verdade e não deixar que a punição esgote-se no atleta, como se nada mais houvesse a ser apurado.

Rumo ao topo da montanha...

Imagem: Adam Kokot

Diego Souza brilha na vitória do Brasil sobre a Austrália...

Imagem: El País


Diego Souza aos 31 anos voltou a seleção brasileira...

Sua última convocação aconteceu em 2011.

Quem surfou na boa fase do jogador foi o Sport...

Havia mais de 15 anos que o Sport não tinha um jogador representando o Brasil.

Diego marcou o gol mais rápido da história da seleção brasileira, superando o recorde de Neymar, que, no ano passado, havia empurrado a bola para as redes de Honduras aos 14 segundos, pela Olimpíada...

O gol-relâmpago, porém, não foi o único momento de brilho de um jogador que vive de lampejos em sua carreira, já que a regularidade nunca foi seu forte.

No mais, o Brasil fez o que por obrigação tinha que fazer...

Venceu por 4 a 0 – Diego Souza duas vezes, Thiago Silva e Taison – a frágil Austrália no Lakeside Stadium, diante de 48.847 torcedores, que com certeza se divertiram vendo futebol brasileiro em ação.

terça-feira, junho 13, 2017

Surf na Islândia...

Imagem: Olaf Olsen

Juventude de Caxias, o adversário do ABC, logo mais...


Mais tarde, às 20h30, o ABC vai enfrentar em Caxias, o Juventude, líder da competição...

Ocupando a oitava posição na tabela o alvinegro irá disputar uma partida bastante difícil.

O repórter Gabriel Leme Penteado, do programa Universidade do Esporte, da 88,9 FM Universitária, levantou os números da equipe gaúcha na Série B...

Estatísticas Juventude 2017

Por Gabriel Leme Penteado

Próximo adversário do ABC é o líder da segundona e ainda não perdeu na competição.

No campeonato, a equipe de Caxias do Sul soma 14 pontos (são 4 vitórias e 2 empates), sendo que em casa, a equipe só venceu (3 jogos).

ABC e Juventude já mediram força com o Internacional, que teoricamente tem o melhor elenco e estrutura da Série B.

Contudo, o Mais Querido precisa superar as dificuldades jogando fora de casa, contra um adversário que oferece muito perigo com a bola nos pés.

Pelo campeonato estadual, a equipe do técnico Gilmar Dal Pozzo não convenceu, ficando apenas em sexto na classificação geral da primeira fase.

Foi eliminado nas quartas pelo Caxias.

Na segundona, o técnico do Juventude aposta em duas formações em especial: a 4-5-1 e 4-4-2.

Entre dificuldades com as escalações, a equipe consegue vencer, mesmo tendo atuações abaixo do esperado.

Com a bola nos pés, a primeira formação é uma aposta em contra-ataques em velocidade, explorando o erro do adversário.

É bem provável que seja essa a formação contra o ABC.

Na 4-4-2, o esquema é outro: apostar em um equilíbrio tático é fundamental para se sobressair.

Podendo ter variações, a equipe aposta nos volantes: Fahel e Lucas.

Thiago Santos é o atacante que pode oferecer mais perigo à equipe de Natal.

O jogador é muito bom na área, tem boa finalização e tempo de bola.

Expectativa de um grande jogo. 

Caso vença, o Juventude pode disparar na liderança.

Contudo, precisar torcer contra Guarani e Paysandu, que vão se enfrentar em Campinas, contra o Internacional (que enfrenta o América Mineiro) e também contra o Vila Nova, joga contra o CRB, fora de casa.

O ABC, caso vença, pode até chegar ao G4 e precisa torcer contra os mesmos times também.

Mais que isso.

A possibilidade para o Mais Querido não poderia ser melhor: superar a má fase fora de casa e chegar à parte de cima da tabela.

Superando obstáculos...

Imagem: Vlad Belov

O futebol brasileiro é acusado de utilizar rede clandestina de doping...

Imagem: TV ARD


TV alemã acusa futebol brasileiro de utilizar rede clandestina de doping para ganhar

Reportagem foi produzida pelo jornalista que escancarou o caso doping dos atletas russos

Enrique Müller de Berlim para o El País

A equipe de jornalistas do canal de televisão WDR de Colônia (Alemanha) especializada em doping no esporte revelou, na tarde deste sábado, uma nova e desconhecida faceta na longa e bem-sucedida história do futebol profissional do Brasil – o único país que ganhou cinco campeonatos mundiais, o último deles em 2002.

Segundo o grupo liderado pelo famoso jornalista Hajo Seppelt, o lateral Roberto Carlos, um dos jogadores da Seleção Brasileira que venceu a Copa de 2002, disputada no Japão e na Coreia do Sul, teria recebido, durante anos, substâncias proibidas para fortalecer suas pernas.

Em reportagem emitida nesta tarde pela rede de TV ARD, sob o título "Dossiê Secreto Doping: O Jogo Sujo do Brasil", os repórteres afirmam que Roberto Carlos, então considerado o melhor lateral esquerdo do mundo e que disputou 11 temporadas no Real Madri, foi paciente de Júlio César Alves, um conhecido médico especializado em fornecer substâncias proibidas a atletas brasileiros.

O nome do famoso jogador, que era membro da Seleção vencedora do mundial de 2002, aparece num relatório de 200 páginas elaborado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e que foi entregue ao Ministério Público de São Paulo em 2015.

Segundo o informe, Roberto Carlos foi paciente de Alves durante anos para reforçar a musculatura da coxa.

Numa filmagem realizada com câmera escondida pelos jornalistas, Alves confessa, sem pudor, que tratou de Roberto Carlos desde que o jogador tinha 15 anos.

O médico também admite que continua praticando doping em esportistas de alto nível, incluindo um grande número de jogadores de futebol profissional.

Para demonstrar a cumplicidade do médico no mundo do doping, a redação enviou "iscas" para comprar drogas proibidas pela Agência Mundial Antidoping.

Os jornalistas quiseram conhecer a reação de Roberto Carlos ante as suspeitas que o envolvem com a dopagem, mas o agente do jogador negou-se a responder às perguntas – mesma reação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que não quis responder se os jogadores da Seleção eram pacientes do médico.

A negativa da CBF aumentou as suspeitas sobre a possibilidade de que outros atletas da Seleção Brasileira que venceu o Mundial de 2002, além d os atuais membros da equipe, possam ter recebido anabolizantes para melhorar seu rendimento em campo.

A reportagem informa que vários jogadores famosos, como Romário, Michel Bastos e Wellington Nem foram suspensos por resultados positivos no controle antidoping.

Também sugere que houve irregularidades e omissões no combate contra as substâncias proibidas durante a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mostrando o Brasil como um país onde existe total impunidade nessa área – uma realidade amparada inclusive pelas autoridades oficiais.

Seppelt, talvez o jornalista mais bem informado sobre doping na Europa, já havia alcançado sucesso internacional ao revelar, em dezembro de 2014, que o esporte russo só ganhava medalhas graças a um programa apoiado e financiado pelas autoridades, que submetia os atletas a um rigoroso programa de dopagem.

A matéria acabou com a carreira de vários funcionários, treinadores e esportistas.

Não é a primeira vez que um meio de comunicação revela os segredos de um escândalo que já sacudiu inclusive o esporte alemão.

Em agosto de 2013, o jornal Süddeutsche Zeitung publicou um resumo de um devastador relatório escrito por especialistas da Universidade Humboldt de Berlim.

O documento revelava que as autoridades promoveram, financiaram e ocultaram o doping em massa entre seus esportistas, incluindo jogadores de futebol profissional, uma medida ilegal destinada a ganhar medalhas nos Jogos Olímpicos e Copas do Mundo.

O relatório destacava, por exemplo, o papel do Instituto Federal de Ciências Esportivas (BISp), que funciona no âmbito do Ministério do Interior da Alemanha, e a obsessão de alguns médicos e treinadores sobre os milagres da droga Actovegin, elaborado a partir do sangue de bovinos.

Os médicos que trabalharam sob as ordens do BISp também realizaram "ensaios" com adolescentes de 14 a 16 anos para determinar se as substâncias anabolizantes podiam influir em seu desenvolvimento.

O informe também citava uma carta de um funcionário da FIFA, datada de 1966 e dirigida ao presidente da Federação de Futebol Alemã (DFB) da época, informando que, na amostra de três jogadores da equipe germânica que participou do Mundial da Inglaterra naquele ano, haviam sido encontrados "resíduos do estimulante efedrina".

Poucos dias depois da difusão do relatório, o famoso Franz Beckenbauer admitiu, ante as câmeras do canal de TV alemão ZDF, que os jogadores haviam tomado "injeções de vitamina", mas negou que os atletas da seleção tivessem recebido coquetéis com efedrina.

Os especialistas da Universidade Humboldt também revelaram que a seleção alemã que venceu o Mundial de 1954, na Suíça, haviam revivido o chamado "chocolate dos pilotos de guerra" – um composto que continha anabolizantes e cujo efeito tinha sido demonstrado durante a Segunda Guerra Mundial, quando se comprovou que o uso de metanfetaminas aumentava a coragem e o rendimento dos pilotos de guerra da Luftwaffe de Hitler.

Abaixo o link da matéria completa, em inglês.

Vamos garotas, vamos...

Imagem: Autor Desconhecido

Irã vence o Uzbequistão e garante sua vaga na Copa de 2018, na Rússia...

segunda-feira, junho 12, 2017

Fullcolor...

Imagem: Sandi Bertoncelj

A derrota é o episódio mais humano do futebol: Parabéns Decom Barca... Valeu Pianinho.

Imagem: Fernando Amaral


O que eu vi de Barca 3 x 1 Pianinho

Por Ana Clara Dantas

A derrota é o episódio mais humano do futebol.

O olhar fica perdido, vagando, procurando um sentido, tentando se agarrar a razão.

A derrota nos devolve ao corriqueiro, nos lembra que somos apenas humanos.

É o voo de Icaro, que na ânsia de voar cada vez mais alto, esquece as instruções mais primárias.

Mas também existe algo de belo nas derrotas.

Ontem, depois de Barca 3 x 1 Pianinho, eu vi homens chorando.

E mais do que a tristeza pelo revés, eu vi o amor pelo que fazem e pelo que acreditam.

Haverá alguma forma de recompensá-los.

Haverá alguma forma de transformar toda essa vontade e garra em um título de campeão.

Talvez esse dia demore, talvez seja amanhã.

Então, sosseguem!

Em algumas décadas estaremos todos mortos.

Nem todos os sonhos se realizarão.

Mas é quase certo que em algum lugar, as lembranças de hoje seguirão vivas.

Do pedido de Rodolpho para manter o grupo unido a conversa com um velhinho que se encantou pelo mundo quando viu o Pianinho jogar.

Ficamos mais reflexivos e até mais emotivos.

E isso só nos mostrou que o desejo de ganhar os jogos do CCHLA ainda está vivo.

Hoje a nossa derrota é o monstro que a gente imagina viver embaixo da cama, quando criança.

Um dia a gente descobre que não existe monstro nenhum e se liberta do medo.

E viver e jogar sem medo é um título que esse time já conquistou.

Campeonato Potiguar de Futebol Feminino... Cruzeiro vence o União Ateneu por 1 a 0 e embola a competição.

Imagem: Cruzeiro

Série D... América perde para o Jacobina e adia sua classificação.



O América perdeu para o Jacobina por 1 a 0...

Não foi uma boa partida dos rubros e nem poderia ser, nas condições em que foi disputada.

Campo ruim, arbitragem confusa e a pressão imposta pelo desespero ajudou aos donos da casa a somar os valiosos pontinhos...

Para o América a derrota adiou a classificação para a próxima fase da competição, só isso.

Não acho que o Sergipe, no Arena das Dunas, crie maiores problemas...

O América, na pior das hipóteses perde a primeira posição, mas continuo duvidando dessa possibilidade.