quarta-feira, fevereiro 14, 2018

O brasileiro Lucas Chumbo em Nazaré, Portugal...

Imagem: Patricia De Melo Moreira/Getty Images

Comentário do jornalista Paulinho, sobre o rebaixamento da Escola de Samba Independente Tricolor...

Imagem: Autor Desconhecido


A “Independente” foi rebaixada, amargando a humilhante lanterna, com apenas 267,7 pontos. Será que os jogadores do São Paulo invadirão a sede da facção para gritar “Queremos Sambistas” ?

Paulinho, do blog do Paulinho

Tom Brady, o desconsolado...

Imagem: Rob Carr/Getty Images

Champions League... Juventus 2x2 Tottenham.

Na Inglaterra o West Bromwich, na zona de rebaixamento demite o presidente e seu principal executivo...

Imagem: Adam Fradgley/AMA/WBA FC via Getty Images


Na Inglaterra o sistema clube/empresa funciona muito bem...

Não por acaso, os clubes ingleses estão entre os mais ricos e estáveis do planeta.

Portanto, lá funciona assim...

Se a "doença" é grave, o remédio será amargo, goste ou não o paciente.

Lanterna na Premier League, com apenas três vitórias, o West Bromwich Albion é serissímo candidato a uma das vagas na segunda divisão da Inglaterra...

Numa situação assim, normalmente, é o treinador que é despachado sem maiores delongas e, é claro, alguns jogadores acabam seguindo o mesmo caminho.

Porém, não foi assim que se sucedeu no caso do West Bromwich...

Seu dono, o chinês Guochuan Lai, demitiu o presidente John Williams e o seu principal executivo Martin Goodman.

“Essas mudanças acontecem por causa dos resultados ruins do West Brom nesta temporada, que atualmente colocam o clube na lanterna da Premier League”, informou o clube, em um comunicado, seco e direto...

Um porta voz agradeceu o serviço dos dois e anunciou que o sucessor será Mark Jenkins.

segunda-feira, fevereiro 12, 2018

Come on clap your hands...

Imagem: DigitalSouthSHM/Rex/Shutterstock 

Todas as derrotas de Leandro Campos se deram em partidas decisivas para a sorte do América...

Imagem: Autor Desconhecido


Todas as derrotas de Leandro Campos se deram em partidas decisivas para a sorte do América...

Primeiro foram os baianos da Juazeirense que melaram a festa...

Juazeirense 3x0 América

América 1x1 Juzeirense

Esses dois resultados resultados tiraram o acesso dos rubros para a Série C de 2018.

De nada andiantou vencer cinco dos seis jogos da fase de grupos e, posteriormente, na fase mata-mata, superar a Aparecidense e o Ceilândia...

A Juazeirense liquidou o acesso a terceira divisão.

Em seguida o Tubarão venceu os rubros por 2 a 0 e levou a grana da Copa do Brasil que tanto ajudaria as combalidas finanças do clube...

Por fim, o pior:

Os cinco jogos no campeonato estadual e as cinco vitórias, incluindo a goleada por 3 a 0 sobre o arquirrival colocavam a taça de campeão do primeiro turno nas mãos de Leandro e seus pupilos...

Calendário de 2018, resolvido e meio campeonato conquistado, caso nada desse errado.

Deu...

Perder para o Santa Cruz por 3 a 0 provocou azia, má digestão e até perigosas palpitações na direção americana.

Os três pontos que separavam o América do ABC se foram e a vantagem no saldo de gols caiu para apenas 1...

Como o ABC vai enfrentar na quarta-feira de cinzas o Força e Luz e depois, o ASSU, em casa, é de se imaginar como os nervos devem estar a flor da pele na Rodrigues Alves.

Para o América só resta vencer o Globo e esperar por um milagre...

Do Força e Luz, só um doido esperaria alguma coisa, mas do ASSU, quem sabe, o tal milagre aconteça.

Se acontecer, como diria Gleisi Hoffman, em seu momento revolucionária, "morre gente" de ambas as cores...

E, Ranielle se junta a Leandro Campos na fila dos desempregados.

A nova chuteira da Puma... Puma One 18.1.

Atleta polonês em PyeongChang...

Imagem: Dawid Kubacki 

O Brasil está representado no Jogos de Inverno da Coreia... 10 brasileiros estão competindo.

Imagens: Autor Desconhecido - Equipe de Bosleb dos EUA


São dez os brasileiros inscritos no Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChg, na Coreia do Sul...

Eles estreiam na competição no próximo dia 15 e se dividem em 5 esportes.

Apesar da pouquissíma chance de medalha, a ideia é tentar superar a melhor colocação do Brasil...

Nono lugar  no snowboard, com Isabel Clark, em Turim, 2006.

Abaixo quem são e que esportes praticam os brasileiros representam o país nos Jogos de Inverno de 2018...

Rafael Souza, Odirlei Pessoni, Edson Bindilatti, Edson Martins e Erick Vianna (Bobsled)

Quem viu o filme Jamaica abaixo de zero se lembra da equipe de bobsled do país caribenho que sonhava disputar uma Olimpíadas de Inverno, mas sofriam com as condições tropicais em que treinavam. A história é semelhante à desta equipe, apesar da realidade brasileira ser um pouco melhor: os cinco atletas treinam no Núcleo de Alto Rendimento Esportivo, em São Paulo, onde existe uma pista especializada para a prática. Edson Bindilatti teve destaque ao ser o porta-bandeira brasileiro na cerimônia de abertura. Como somente quatro pessoas podem entrar no trenó, Erick Vianna é o reserva da equipe. Eles competem pela primeira vez no dia 18, domingo, às 8h (horário de Brasília).

Isadora Williams (Patinação Artística)

Natural da cidade de Marietta, Estados Unidos, Isadora tem a cidadania brasileira através de sua mãe e, desde criança, segundo os pais, tinha o interesse de representar o Brasil no esporte. Ela tem 22 anos, já esteve nas Olimpíadas de Sochi (2014), quando ficou em 30 lugar, e treina em Nova Jersey. A atleta compete apenas no dia 20, às 22h (horário de Brasília).

Michel Macedo (Esqui Alpino)

Inscrito para quatro provas na competição, Michel precisou desistir das suas duas primeiras por conta de uma lesão três dias antes da abertura no joelho esquerdo, enquanto treinava. O cearense de apenas 19 anos trabalha agora para poder participar das duas outras provas, no sábado dia 17 e na quarta dia 21, por volta das 22h (horário de Brasília). Michel tem os melhores resultados da história do Brasil no esporte, ficou entre os 15 primeiros nos Jogos Olímpicos da Juventude 2016 e tem o Estado americano de Vermont como lugar preferido para treinar.

Jaqueline Mourão e Victor Santos (Esqui Cross-Country)

Com 42 anos de idade, Jaqueline é, ao lado de Formiga e Robert Scheidt, a brasileira com mais participações em Jogos Olímpicos: seis. São dois de verão, pela equipe de mountain bike (Atenas 2004 e Pequim 2008) e quatro de inverno (Turim 2006, Vancouver 2010, Sochi 2014 e Pyeongchang 2018). A mineira é também a primeira mulher a disputar os dois formatos de Olimpíadas, a primeira brasileira a competir em três modalidades e mestre em educação física. Ao lado dela, estará Victor Santos, paulistano de 20 anos que começou esquiando na rua de sua casa e treina em São Carlos-SP. A modalidade, que consiste no objetivo de percorrer grandes distâncias de esqui no menor tempo possível, acontece na madrugada da quinta-feira (15).

Isabel Clark (Snowboard)

Isabel, 41 anos, é dona do melhor resultado da história do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno: um nono lugar no snowboard cross de Turim, 2006. A carioca é 13 vezes campeã sul-americana, liderando o ranking atual, e 21 vezes campeã brasileira. Ela tem o corredor Ayrton Senna como ídolo e gostar de treinar em Valle Nevado, no Chile. Isabel compete na quinta, dia 15.

Com informações do El País

As vaquinhas "corredoras" na Volta da Espanha...

Imagem: Tim de Waele/Corbis via Getty Image

Os estaduais definham a cada ano...

Imagem: Autor Desconhecido


Quando um estadual inteiro não enche um estádio... 

Por Thiago Salata, para o Blog do Salata (pinçado do Blog do Juca Kfouri)

Você sabia que já há campeonato estadual com seis rodadas completas e que todos os públicos somados de seus jogos não seriam suficientes para encher nenhum dos principais estádios do Brasil? 

Você sabia que há outro campeonato estadual em que as rendas já somam um prejuízo de R$ 1,6 milhão? 

Pois saiba que o público total do Campeonato Pernambucano é de pouco mais de 33 mil pagantes, média de 1.213 por partida, e o torneio do prejuízo é o Campeonato Carioca, que tem média de renda negativa de R$ 34 mil por jogo (é o único deficitário entre os principais do país, e isso não é nenhum elogio aos demais).
Felizmente, o mundo evolui. 

Mas nem tudo se adapta. 

O que era legal ou comum nos anos 90 hoje pode ser ruim, ou até mesmo um absurdo. 

Com certeza você já fez coisas no passado que não repetiria hoje de maneira alguma. 

Evolução. 

O campeonato estadual é a raiz do futebol brasileiro, por óbvios motivos geográficos. 

Por anos, foram as competições mais importantes. 

Rivalidades nasceram nestas disputas, o título paulista de 1993 do Palmeiras teve mais peso do que Libertadores, assim como 1977 é ano sacro para o corintiano. 

Ninguém tira da memória incontáveis clássicos cariocas com o Maracanã abarrotado.

Passou. 

Não é mais cabível ter 18 datas do calendário para o Campeonato Paulista ou qualquer outro estadual. 

O Carioca inteiro soma apenas 91 mil pessoas de público, média de 1.872. O Baiano, já na quinta rodada, não chega a 49 mil (só a Arena Fonte Nova tem capacidade para 50 mil), média de 2,4 mil. 

Os clubes, sempre reféns da federações, mantém campeonatos com estádios desertos e apertam o calendário, prejudicando a si mesmos nas competições mais importantes.

A TV, apesar de exibir produtos pouco atrativos neste começo do ano, compensa com quantias consideráveis. 

No caso de São Paulo, cada clube grande recebe R$ 17 milhões de cota – no Rio de Janeiro os direitos de transmissão rendem R$ 15 milhões a cada um dos quatro. 

Grêmio, Inter, Atlético-MG e Cruzeiro recebem cerca de R$ 12 milhões. 

O campeão paulista recebe mais R$ 5 milhões da federação.

Não é necessário acabar com os estaduais. 

Mas seria possível a realização com menos datas, com os grandes entrando em fases decisivas. 

A desculpa para fórmulas atuais, mais especificamente nos casos de Rio e São Paulo, é a realização de todos os clássicos? 

Pois que os quatro grandes de cada estado abrissem a temporada em fevereiro com quadrangulares. 

A TV teria todos os clássicos para transmitir e estes definiriam vantagens e chaveamentos para um mata-mata com pequenos vindo de uma preliminar que poderia, inclusive, abranger mais clubes pequenos. 

Daria para resolver a questão com três datas na primeira fase e mais seis (quartas até a final, ida e volta) nas eliminatórias. 

Nove datas, a metade do modelo atual. 

A TV continua pagando, os jogos teriam todos caráter decisivo e por consequência o público seria maior.

Palmeiras e Corinthians são pontos fora da curva nacional em termos de público e arrecadação desde que abriram suas arenas. 

São exceções, souberam trabalhar sócios-torcedores. 

Conseguem encher estádios com renda alta mesmo no estadual. 

Só isso melhora os números do Paulistão, que ainda assim são baixos (e o Timão ainda não estreou em Itaquera em 2018). 

A média do campeonato, a melhor entre os torneios locais no Brasil, é de 8 mil, inflada por Verdão (32 mil) e Corinthians (23 mil). 

Os dois clubes somam metade do público total da competição até agora. 

O Palmeiras já colocou no bolso, livre de despesas, R$ 4 milhões em três jogos. 

Há um abismo que separa o clube dos demais neste quesito (a soma das rendas líquidas dos outros “11 grandes” não chega a tal valor).

O Cruzeiro, com a melhor média do país em 2018, é o fenômeno de arquibancada neste início de ano. 

Levou mais de 47 mil pagantes ao Mineirão num jogo contra o América-MG e tem mais de 33 mil por partida na temporada. 

Louvável e a torcida merece elogios – elevou a média do campeonato para cerca de 6,6 mil. 

Mas o clube não tem estádio próprio, cobra pouco e tem gasto alto: os boletins financeiros dos jogos apontam rendas líquidas pequenas. 

Os três jogos em casa da Raposa resultaram em R$ 840 mil nos cofres. 

É melhor assim, do que ter o estádio às moscas. 

Sem dúvidas. 

Mas melhor ainda seria um Mineiro enxuto e que não obrigasse o Cruzeiro a fazer tantos jogos de pouco apelo de janeiro a março. 

Talvez a Raposa jogasse menos, com casa cheia, e lucraria mais.

Em termos financeiros, só quem ri com os estaduais é o Palmeiras. 

Mérito do clube, uma façanha. 

Enquanto isso, o Campeonato Gaúcho tem média de 2,5 mil, pouco mais de 3 mil vão a campo no Paraná, mesma situação de Goiás e Santa Catarina. 

Em Pernambuco, a soma de todas as rendas, descontadas as despesas, não chega a R$ 20 mil. 

Remo e Paysandu de novo se destacam por boas médias (18 mil e 16 mil respectivamente), num Paraense de média baixa (4,6 mil). 

O primeiro clássico dos grandes do Pará em 2018 está entre os dez maiores públicos do ano no Brasil: 31 mil.

domingo, fevereiro 11, 2018

Jogos de Inverno da Coreia do Sul... Velentina Marchei e Ondrej Hotarek.

Imagem: Bernat Armangue 

Copa do Nordeste... ABC vence por 3 a 1 o Vitória em ritmo de carnaval.



ABC vence e segue 100% na Copa do Nordeste Por Caio Rodrigues Sábado de carnaval, e como canta Luiz Caldas, “[...] A pé ou de caminhão, não pode faltar a fé, o carnaval vai passar...” 

E enquanto muitos passavam pelas ruas de Natal, com seus confetes e serpentinas, o Estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão), abriu suas portas para receber o torcedor abcdista que antes de ir para a festa, resolveu apoiar a equipe. 

O resultado, 3 a 1 para o ABC em cima do Vitória-BA, e liderança isolada garantida. 

O primeiro tempo foi interessante de se assistir, jogo corrido e ao mesmo tempo muita disputa, o que exaltou os ânimos e dificultou a vida do árbitro. 

Após pressionar a defesa adversária, Matheus conseguiu tomar a bola, entrou na área e deu o passe para Wallyson, que teve tempo de dominar, ajeitar a bola, e colocar dentro do gol, abrindo o placar da partida. 

O Vitória começou a arriscar mais, e após um cruzamento, André Lima subiu bem e empatou o jogo. 

Essa foi a primeira partida na temporada em que o atacante começou como titular. 

O alvinegro ainda teve um escanteio cobrado por Wallyson, que tentou um gol olímpico, mas o goleiro Fernando Miguel conseguiu evitar. 

O atacante também cobrou uma falta com perigo, também defendida pelo arqueiro da equipe baiana.  

A segunda etapa iniciou com menos correria, mas a arbitragem continuava perdida. Em um lance que Wallyson recebeu passe de Fessin, invadiu a área e foi derrubado, o árbitro considerou que não houve nada, mas a demora em tomar uma decisão irritou os jogadores, e acabou parando o jogo por alguns minutos. 

O rubro negro queria a virada, porém se expôs demais, e o alvinegro natalense se aproveitou disso nos contra ataques, e marcou duas vezes, com Fessin, após rebote no chute de Wallyson, e depois o próprio atacante saiu em velocidade, entrou na área e tocou de lado na saída do goleiro Fernando Miguel, onde estava Jorge Eduardo, que só completou para fechar a partida.  

As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 11 de março, no Estádio Barradão, pela 4º rodada da competição. 

A equipe baiana que esse ano aqui no estado, teve “duas noites de alegria”, dessa vez teve que cantar outro trecho que também faz parte da canção de Luiz Melodia, “Carnaval, carnaval, carnaval, fico tão triste quando chega o carnaval”.


Jogos de Inverno de PyeongChang... A queda.

Imagem: Dylan Martinez/Reuters

Demitiram Leandro Campos...

Imagem: Autor Desconhecido


Manhã de sábado de carnaval, sem mais delongas, a direção do América botou o bloco na rua e tomou as providências que normalmente são tomadas em casos assim...

Demitiu o treinador Leandro Campos.

Leandro já sabia...

Sua entrevista após o jogo foi clara como as manhãs de primavera.

A direção do América, que já andava irritada com a grana que ficou lá em Tubarão, na santa e bela catarina, quase enfartou ao ver os meninos do Fernando Tonet, sapecaram de forma incontestável um 3 a 0 na turma do Cascata...

Sentir a taça escorregar por entre os dedos praticamente para as mãos do arquirrival foi demais.

Não dava para segurar... 

Alguém tinha que ser responsabilizado.

E, foi...

Até mais ver, Leandro Campos.

Mais rápido que o defensor...

Imagem: Alex Livesey/Getty Images

A derrota do América e a teoria da conspiração...

Arte: Autor Desconhecido


Ontem, lendo aqui e ali, as opiniões que costumam ser publicadas nas redes sociais a respeito das equipes potiguares - quase sempre sobre ABC ou América -, me deparei com uma que me chamou atenção...

Quem postou, afirmou não ter visto o jogo, mas, mesmo assim, fez questão de enveredar pelo caminho da teoria da conspiração.

A lógica utilizada foi a seguinte: 3 a 0 não é um resultado "normal" num encontro entre Santa Cruz e América (o autor está coberto de razão)... 

Portanto, pensou; ou foi boicote, ou o grupo está rachado, ou os salários estão atrasados, ou aconteceu alguma coisa, teorizou o inconformado comentarista, ainda chocado com o resultado que em tese, tira das mãos dos rubros, a taça tida como certa.

Se tivesse visto o jogo,  talvez, o internauta ficasse com a última hipótese...

Aconteceu alguma coisa!

O que teria sido?

Nada de mais, quem viu sabe...

O América não conseguiu superar o goleiro Camilo, apesar de ter tentado "zilhões" de vezes.

Já o Santa Cruz, nas três vezes que tentou, contou com a colaboração da frágil defesa rubra e com a eficácia de seus atacantes...

Foi só isso, nada além disso.

sábado, fevereiro 10, 2018

Está difícil acertar...

Imagem: Simon Stacpoole/Offside via Getty Images

Campeonato Potiguar... O Santa Cruz goleia o América e faz o ABC sonhar.



Era para ter sido bem diferente... 

Os 5 jogos, as 5 vitórias, os 12 gols marcados e a defesa intacta, mostravam que ao final da partida contra o Santa Cruz, o América estaria na ponta da tabela com 18 pontos e a um mísero ponto da Taça de Campeão da Copa Cidade do Natal. 

Apesar da boa campaha do Santa Cruz, sejamos honestos, ninguém acreditava em outro resultado que não fosse a vitória... 

Mesmo repetido o velho, surrado e falso clichê, que fala em respeito ao ao adversário e a qualidade de de seus jogadores, a vitória para os rubros era favas contadas. 

Deu chabu... 

Não foi isso o que aconteceu. 

O América pressionou, ciscou, chutou, mas falhou... 

Seus atacantes, erraram e quando acertaram, Camilo, goleiro do Santa Cruz de um jeito ou de outro, evitou que a bola ultrapassasse a linha fatal. 

Já o Santa Cruz, bem arrumadinho por Fernando Tonet, não ousava, mas também não se acovardava, aqui e ali tentava beliscar... 

Conseguiu, machucou seriamente o América. Suas chances não foram tantas assim, porém o ataque tricolor deu uma aula de eficacia e precisão quando elas surgiram... 

Foram três. 

Não foi preciso mais... 

Três oportunidades, três gols. 

Uma doída goleada, que feriu de morte a confiança do treinador Leandro Campos que praticamente jogou a toalha ao declarar: 

"Se eu não conseguir vencer o primeiro turno eu estou fora do América, é assim que é...). 

Um resultado que abalou a fé da direção do clube no trabalho, até então, considerado muito bom... 

Tanto é assim, que hoje, sábado, às 10 horas da manhã a direção do clube vai se reunir para decidir o futuro de Leandro Campos. 

Decidam o que decidirem, algumas coisas ficaram bastante claras nos últimos dias: 

A vitória do Tubarão e a consequente eliminação da Copa do Brasil, mostrou que é preciso melhorar muito a qualidade da equipe que vai disputar a Série D; 

O sistema defensivo do América é triste; 

Cascata sozinho não consegue mais carregar o piano; 

Tadeu, já deu; 

E, o pior: 

A Copa Cidade do Natal, já era... 

A única chance é levar ao mar a mais atraente e convidativa oferenda, na esperança que a bela Iemanjá se deixe seduzir e faça o ABC incorporar nos seus dois últimos jogos, o América de ontem.

Assim Luizinho Lopes encerrou seu ciclo no Globo FC...


Santa Cruz vence, América se complica e o ABC está a dois passos do paraíso...



Santa Cruz vence, América se complica e o ABC está a dois passos do paraíso

Por Caio Rodrigues

O Carnaval em Natal está dividido em vários polos pela cidade. 

De Petrópolis a Ponta Negra, atrações locais e de outros estados agitam os foliões. 

Porém, antes de aproveitar a festa (ou não, como foi o meu caso), 1886 pessoas foram ao polo Arena das Dunas para acompanhar o jogo entre Santa Cruz de Natal e América, pela 5º rodada do Campeonato Estadual.  

No final, melhor para a equipe mandante, que venceu por 3 a 0. 

 O primeiro tempo teve um início equilibrado. 

O Santa não se acovardou, foi para cima do América, e em duas finalizações, testou o goleiro Thiago, que em uma delas fez uma defesa de forma a parecer um prenúncio do que viria a acontecer no fim do primeiro tempo. 

O mecão trocava passes próximo a área do tricolor natalense, mas não conseguia finalizar. 

Até teve chance em uma cobrança de falta, bem defendida pelo goleiro Camilo, e outra boa chance com Cascata, que a zaga conseguiu impedir o gol, no último instante.   

O lado direito foi bastante explorado, até de maneira exagerada, tanto que em alguns momentos a marcação individual imposta pelo lateral esquerdo do Santa Cruz surtiu bom efeito. 

Quando o árbitro anunciou o acréscimo do 1º tempo, Rivaldo pegou a bola antes do meio campo, acelerou, deu um drible da vaca e acabou dando um chute que parecia ser despretensioso, mas devido à falha do goleiro americano, Edson Kapa apareceu para finalizar o rebote, o goleiro Thiago se recuperou, fez a defesa, mas por azar, a bola bateu no zagueiro e voltou para dentro do gol. 

O Árbitro levou alguns segundos para confirmar o gol, já que o lance foi duvidoso, porém resolveu confirmar e encerrar a primeira etapa. 

 Na segunda etapa, o alvirrubro pressionou mais, já que precisava de um resultado positivo. 

Mais uma vez o goleiro Camilo foi decisivo, evitando que o Santa levasse pelo menos três gols. 

O tricolor conseguiu se segurar, e ainda aproveitou duas boas oportunidades com Denilson e Xilú, sacramentando a primeira derrota da equipe americana na competição. 

Com os gols sofridos, pode ser ultrapassado pelo ABC, que enfrenta o Força e Luz na quarta-feira que em, precisando de uma vitória por dois gols para chegar na última rodada como líder.

Resta ao América rezar para que a quarta de cinzas não seja tão cinzenta quanto o nome que lhe é dado. 

Já o Santa Cruz chegou a sua 4º vitória seguida e segue fazendo um bom trabalho. 

Na próxima rodada vai até Mossoró enfrentar o Potiguar, enquanto o América recebe o Globo na Arena das Dunas.


Imagem: Fabiano de Oliveira

Abertura dos Jogos de Inverno de PyeongChang...

 Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters 


Imagem: Franck Fife/AP

NBA... Dias difíceis para Cleveland.

Imagem: Autor Desconhecido


Dias difíceis para Cleveland: crise, redenção no último segundo e polêmicas no último dia de trocas  

Por Luiz Gustavo Ribeiro 

Na décima sétima semana da temporada 2017-18, Cleveland Cavaliers é o nome do momento na NBA. 

No início do ano, grandes nomes chegaram para suprir a falta que Kyrie Irving faria a equipe.  

Um banco forte e uma boa rotação entre os armadores, os Cavs prometeram novos dias aos seus torcedores, eles só não sabiam que no meio da temporada esses dias não seriam exatamente o que eles esperavam.  

Nos últimos 15 jogos, o técnico Tyronn Lue chegou ao seu limite e a qualquer momento poderia ser demitido.  

Suas escolhas não deram certo, a defesa não funcionou, Kevin Love está contundido e LeBron James perdeu o encanto com o promissor elenco. 

Contra o Minnesota Timberwolves na última quarta-feira (7), Ty Lue e Cleveland enfrentaram seu divisor de águas.  

Em uma partida incrível,  LeBron James salvou a franquia de Ohio no último segundo da prorrogação.  

Tudo indicava que os bons tempos iriam voltar, mas a felicidade durou pouco tempo.  

Horas após o triunfo, no último dia das trocas (8), os Cavs resolveram surpreender novamente. 

O planejamento feito no início da temporada foi todo por água abaixo.  

Thomas, Frye e a escolha de primeira rodada do Draft 2018 foram para o Lakers, que mandou Jordan Clarkson e Larry Nance Jr.  

Em outra negociação com três franquias, os Cavs ficaram Rodney Hood do Utah Jazz e George Hill do Sacramento Kings.  

Em troca, Cleveland perdeu Crowder e  Rose para o Jazz e Shumpert para o Kings.  

Já Wade volta para o Heat em troca de uma escolha da segunda rodada. 

O que vai mudar para os Cavaliers? 

Apesar de ter perdido peças importantes, os nomes que saíram não estavam fazendo o diferencial na equipe.  

Nas últimas partidas, nomes como Jeff Green, Kyle Korver e Cedi Osman chamaram a responsabilidade na hora de ajudar LeBron James. 

As novas aquisições são bons nomes, mas no papel (e provavelmente na prática também) não são o suficiente para colocar o time no nível de Houston, Golden State e Boston.  

Se Cleveland já sofre com a defesa, a falta de entrosamento deve ser outra dor de cabeça para Ty Lue e LeBron James. 

Nesse último dia de trocas, o Cleveland mostrou que a confusão está além das quadras.  

E pelo o que aparenta todas as “loucuras” nas trocas foram em prol de manter o seu maior ídolo. LeBron já havia garantido que não sairia no meio da temporada, mas quem pode garantir que o mesmo permanecerá para o próximo ano? 

Em síntese, no momento em que os candidatos ao título estão se consolidando como potências da temporada, o Cleveland Cavaliers se mostra perdido e vai ter que correr atrás do prejuízo, além de ter que enfrentar mais um difícil período de adaptação. 

Em algum lugar em Jalandhar, na Índia, a vaquinha impede que a partida comece...

Imagem: Shammi Mehra/AFP/Getty Images 

Faleceu o meio campista irlandês, Liam Miller...

Imagem: Christopher Lee/Getty Images


O meio campista irlandês, Liam Miller, de 36 anos, faleceu vítima de câncer de pâncreas...

Miller jogou no Celtic de Glasgow da Escócia, Manchester United e Sunderland da Inglaterra, Hibernian da Escócia e na seleção irlandesa.

Já próximo de encerrar sua carreira, o meio campista esteve na austrália onde vestiu as camisas do  Perth Glory, Brisbane Roar e Melbourne City...

Em 2015 encerrou sua carreira jogando no clube de sua cidade, o Cork City, da República da Irlanda.

Diagnosticado com câncer de pâncreas em 2017, faleceu na noite desta sexta-feira, dia 9 de fevereiro...

Todas as equipes por onde passou lamentaram em nota oficial a sua morte e se colocaram a disposição da família.

Netflix... Prima Squadra - Trailer do documentário sobre a Juventus de Turim.

Os rapazes do Bristol City...

Imagem: David Klein/Reuters

Federação paulista premia 14 equipes...



1,6 milhão de reais receberam 14 times, entre eles os 4 grandes de São Paulo, em Programa de Excelência da Federação Paulista de Futebol...

Fonte: Máquina do Esporte

sexta-feira, fevereiro 09, 2018

A moça treina karatê no fim do dia...

Imagem: Klimkin

O jogador mais "rico" do mundo, você não conhece e nunca ouviu falar dele...

Imagem: El País/Viktor Sáinz



Flamini, o jogador de futebol mais ‘rico’ do mundo 

Ex-meia de Arsenal e Milan é dono de uma empresa petroquímica avaliada em 120 bilhões de reais 

Por Gorka Pérez para o El País 

Logo no início de sua apresentação, o mais novo reforço do Getafe, Mathieu Flamini (Marselha, 33 anos), riu às gargalhadas antes que a tradutora lhe encaminhasse a pergunta de um jornalista que questionou se Ángel Torres, o presidente do clube, havia proposto que ele se tornasse acionista do clube.  

É que o meio-campista, que dividiu sua carreira entre a Inglaterra – passou pelo Arsenal entre 2004-2008 e 2013-2016, com um breve período no Crystal Palace na temporada passada – e a Itália – jogou no Milan entre 2008-2013 –, conheceu no país transalpino Pasquale Granata, com o qual decidiu se aventurar na criação de uma empresa pioneira, a GFBiochemicals, que produz ácido levulínico em escala comercial a partir de biomassa.  

E vem tendo sucesso. 

“É um ácido muito valioso porque é uma molécula plataforma, ou seja, um produto intermediário obtido depois de diferentes transformações da biomassa (restos e resíduos de plantas) e que pode ser transformado em outros bioprodutos de alto valor agregado, muito valiosos para a indústria e a sociedade”, diz José María Becerril, professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade do País Basco, no Departamento de Biologia Vegetal e Ecologia.  

Trata-se, portanto, de um material que pode cobrir de maneira eficaz muitas das atribuições de produtos químicos e compostos procedentes do petróleo, de modo que o volume de negócios da empresa lhe confere, de acordo com especialistas, um valor de mercado de 30 bilhões de euros (cerca de 120 bilhões de reais). 

“Como muitos outros jogadores, tenho interesses além do futebol, mas minha prioridade é o campo. Amo o futebol, jogo desde os seis anos e essa é minha prioridade, minha paixão, e é nisso que estou concentrado. Estou aqui para desfrutar, para me sentir bem e ajudar o time a obter o maior número de pontos possível”, disse Flamini 

“O presidente não me pediu para investir, ele é apaixonado por seu trabalho e está muito próximo dos jogadores e do treinador. Quando se ama o clube, isso faz a diferença”, respondeu com um sorriso. 

Embora o quartel-general da GFBiochemicals fique em Geleen (Holanda), a empresa nasceu em Caserta (Itália) e acaba de se expandir para os Estados Unidos com a compra da Segetis, líder em desenvolvimento de produtos derivados do ácido levulínico 

A aquisição permitiu à companhia ter acesso a 50 novas patentes e a outras 200 pendentes de aprovação. 

“Tive outras oportunidades para vir à Espanha, mas, na minha idade, é importante encontrar um projeto de que goste e desde que estive aqui, em dezembro, sabia que queria jogar no Getafe, afirmou o atleta.  

Conhecido como Marathon Man por sua intensidade física, Flamini, que usará a camisa 8, ocupa o espaço criado no meio-campo do Getafe pela lesão de Markel Bergara e a saída de Lacen 

“Seria muito bonito estrear contra o Barcelona no domingo, mas isso depende do treinador.” 

No primeiro treino do meia com a equipe, o técnico José Bordalás raramente mencionou o nome de Flamini, que, embora em sua apresentação tenha falado em inglês e dito que só sabia dizer “Oi, tudo bem?” em castelhano, fez questão de pedir a bola gritando “sozinho”, “livre” ou “aqui”.  

Honrando o apelido, treinou no mesmo ritmo que os companheiros e mostrou que logo estará adaptado à Espanha.  

“Em breve falarei espanhol”, previu.  

No esporte e nos negócios, as línguas continuam sendo capitais.  

E o jogador-investidor sabe disso.