quarta-feira, março 20, 2019

Rinus Michels é escolhido pela France Futebol como o melhor técnico da história...

Imagem: Autor Desconhecido

Na segunda-feira (19), a revista France Football divulgou uma lista com o nome daqueles que considera os melhores técnicos da história do esporte...

Na lista com 50 nomes, consta apenas um brasileiro.

Telê Santana.

O técnico que comandou a seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 1986, além do São Paulo nas conquistas dos Mundiais Interclubes de 1992 e 1993 e o Atlético Mineiro no título brasileiro de 1971, aparece no 35º lugar...

Para a revista o primeiro colocado é o lendário treinador holandês Rinus Michels, que dirigiu o Ajax e o Barcelona, e foi criador do que se convencionou chamar de “futebol total” no fim dos anos 60 e início os anos 70.

Na sequência aparece o escocês Sir Alex Fergusson, que conquistou 38 troféus durante os mais de 20 anos que comandou o Manchester United, incluindo 13 títulos da Premier League.

Fechando o pódio, a France Football colocou o italiano Arrigo Sacchi, técnico do Milan do final da década de 1980 ao início de 1990, e da seleção italiana de 1994.

Abaixo a lista completa:

1. Rinus Michels (Holanda)
2. Alex Ferguson (Escócia)
3. Arrigo Sacchi (Itália)
4. Johan Cruyff (Holanda)
5. Pep Guardiola (Espanha)
6. Valeriy Lobanovskiy (Ucrânia)
7. Helenio Herrera (França/Argentina)
8. Carlo Ancelotti (Itália)
9. Ernst Happel (Áustria)
10. Bill Shankly (Escócia)
11. Matt Busby (Escócia)
12. Giovanni Trapattoni (Itália)
13. José Mourinho (Portugal)
14. Miguel Muñoz (Espanha)
15. Brian Clough (Inglaterra)
16. Marcello Lippi (Itália)
17. Nereo Rocco (Itália)
18. Louis Van Gaal (Holanda)
19. Ottmar Hitzfeld (Alemanha)
20. Béla Guttmann (Hungria)
21. Fábio Capello (Itália)
22. Zinedine Zidane (França)
23. Viktor Maslov (Rússia)
24. Herbert Chapman (Inglaterra)
25. Jupp Heynckes (Alemanha)
26. Bob Paisley (Inglaterra)
27. Jürgen Klopp (Alemanha)
28. Albert Batteux (França)
29. Guus Hiddink (Holanda)
30. Udo Lattek (Alemanha)
31. Diego Simeone (Argentina)
32. Arséne Wenger (França)
33. Vicente Del Bosque (Espanha)
34. Jock Stein (Escócia)
35. Telê Santana (Brasil)
36. Vic Buckingham (Inglaterra)
37. Rafa Benítez (Espanha)
38. Hennes Weisweiler (Alemanha)
39. Bobby Robson (Inglaterra)
40. Dettmar Cramer (Alemanha)
41. Mircea Lucescu (Romênia)
42. Tomislav Ivic (Croácia)
43. Stefan Kovacs (Romênia)
44. Luís Aragonés (Espanha)
45. Frank Rijkaard (Holanda)
46. Otto Rehhagel (Alemanha)
47. Raymond Goethals (Bélgica)
48. Marcelo Bielsa (Argentina)
49. Antonio Conte (Itália)
50. Jean-Claude Suaudeau (França)

Incontida alegria...

Imagem: Friedemann Vogel/EPA

Jogador terá direito a ganhar percentual de sua transferência...


Fifa decide: jogador terá direito a ganhar percentual de sua transferência

Por Rodrigo Mattos/UOL Esportes

Uma decisão da Fifa vai permitir que os jogadores possam ganhar um percentual de suas transferências de um clube para o outro.

Isso porque, na sexta-feira, foi definido que os atletas poderão deter uma fatia dos seus direitos federativos, pois não são consideradas terceira parte na negociação.

A medida será incluída em modificação no regulamento da Fifa em julho e já movimenta o mercado de negociações.

Desde 2015, a Fifa proibiu que terceiros tivessem participação em direitos e, portanto, em transferências de jogadores.

Assim, só clubes poderiam lucrar com as negociações, o que excluía agentes, fundos e empresas.

Teoricamente, os atletas também estavam vetados, mas havia uma dúvida sobre a legislação.

"Em junho de 2018, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu que os jogadores não eram uma terceira parte e, portanto, poderiam ter um percentual em um processo que envolveu clubes como o Colo-Colo, Panathinaikos, entre outros. Mas continuava a haver uma desconfiança dos clubes. Agora, em Miami, o departamento jurídico e de jogadores da Fifa confirmou essa decisão", analisou o advogado Marcos Motta, que participa de comissões da Fifa.

A decisão foi anunciada pelo direito legal da Fifa, Emílio Garcia, após reuniões da Fifa na cidade norte-americana:

"A partir de junho de 2019, os jogadores que se transferirem não serão considerados terceira parte no contexto do artigo 18TER das regulações da Fifa para Status e Transferências de jogadores. Mais mudanças legais em breve", afirmou ele, no Twitter.

A tendência é uma alteração do artigo 18TER no próximo regulamento.

Ainda não está clara se vai haver uma limitação para o percentual que os jogadores poderão manter de seus direitos econômicos.

A Fifa pode estabelecer, neste regulamento de jogadores, que exista uma restrição.

"É importante dizer que o artigo 18BIS que proíbe que outras partes tenham influência no clube continua em vigor. Assim, ninguém que detenha percentuais sobre a negociação pode influenciar o clube", ressaltou Motta.

A mudança deve gerar significativo impacto no mercado.

A partir de agora, em qualquer renovação de contratos, os jogadores poderão pedir como luvas um percentual sobre seus direitos como faziam antes de 2015.

Além disso, haverá a possibilidade de empresas e agentes fazerem acertos em contratos civis com os jogadores em troca desses direitos.

Isso segue proibido pela Fifa, mas um acordo entre o jogador e o agente pode ser mais fácil de esconder.

Até debaixo d'água...

Imagem: Natacha Pisarenko/AP

Endividado o Mogi-Mirim EC está fora de competições profissionais...

25 milhões de reais é a dívida do Mogi Mirim, time do interior de SP, que neste ano não disputará nenhuma competição profissional...

Fonte: Máquina do Esporte

terça-feira, março 19, 2019

Raheem Sterling e um pequeno fã...

Imagem: Oli Scarff/AFP/Getty Images 

Chelsea rechaça proposta do Real Madrid por Hazard...

Imagem: Jornal Record

O The Sun informou que o Real Madrid estava pronto par afazer ao Chelsea uma oferta por Hazard, no valor de 82 milhões de euros...

Quase que imediatamente o HLN (Het Laatste Nieuws), jornal de língua holandesa localizado na Bélgica, afirmou que a proposta foi rechaçada pelo clube londrino.

Estima-se na Espanha que o Chelsea só aceitaria liberar o jogador por 100 ou 120 milhões de euros...

Acontece que o tempo joga a favor do Real.

Como o contrato do jogador belga termina no próximo ano, essa é a última chance, do Chelsea receber um valor considerável pelo atleta...

Sem acordo, agora, o Real pode negociar com Hazard em janeiro de 2020 com o jogador e incorporá-lo ao seu elenco em junho do mesmo ano sem nenhum custo.

Copa do Mundo de 1938... Alemanha 2x4 Suíça.

Imagem: Autor Desconhecido

Zidane quer Mané no Real Madrid...

Imagem: Adam Davy/PA

O mais novo sonho de consumo de Zinedine Zidane, no retorno ao Real Madrid, é Sadio Mané, atacante do Liverpool...

Os jornais espanhóis contam o treinador têm insistido que a contratação do senegalês nas reuniões com o presidente Florentino Perez.

The Den, o Estádio do Millwall FC...

Imagem: Nigel Keene/ProSports/Rex/Shutterstock

São Paulo FC... Anatomia de uma década em crise.

Imagem: Goal.com


Anatomia Tricolor de uma década em crise

O São Paulo já foi modelo de gestão, transformando eficiência administrativa em títulos, hoje é engolido por uma crise sem precedentes que faz o torcedor amargar sete anos sem taças e sofrer com incontáveis eliminações.

Pedro Henrique Brandão Lopes

Os resultados adversos que decretaram a precoce eliminação do São Paulo na fase pré grupos da Libertadores da América, escancararam a crise que corrói a reputação de clube bem administrado que começava vencer seus títulos nos bastidores e nas decisões de seus dirigentes.

A derrota e o empate frente ao Talleres, um modesto time da Argentina, são o retrato da fase que vive o São Paulo: não consegue repetir bons momentos de outrora e sequer ser competitivo nos campeonatos que disputa.

Afinal a Libertadores foi a especialidade no Morumbi, quando em 13 anos o Tricolor faturou 3 taças.

Neste período, o São Paulo foi responsável por criar nos times e torcedores brasileiros o sentimento de importância e desejo pela competição continental e, para além disso, a consciência de que era necessário se organizar financeira e administrativamente para alcançar conquistas em campo.

O conceito de gestão Tricolor virou modelo a ser implementado por todos os clubes que almejassem a grandeza do Soberano.

Mas a política atrapalhou os planos são-paulinos. Juvenal Juvêncio é figura central da desordem que se abateu sobre o clube mais organizado do futebol brasileiro.

Porém o estopim para a crise que se estende até hoje, atende pelo nome de Carlos Augusto de Barros e Silva, ou simplesmente, o Leco.

Foi o então vice-presidente de futebol que capitaneou o movimento pela demissão de Muricy Ramalho em junho de 2009.

Leco nunca gostou de Muricy e se aproveitou da eliminação Tricolor para o Cruzeiro na Libertadores daquele ano, para demitir o único técnico tricampeão brasileiro de maneira consecutiva.

A demissão de Muricy não era absurda apenas por não levar em conta um aproveitamento do técnico no comando do time de 63% dos pontos disputados, como também por ignorar a liderança que o treinador exercia sobre o elenco que desde então não seria mais vista no CT da Barra Funda.

Se em campo as coisas começaram desandar com a saída de Muricy Ramalho, os fatores extracampo também não ajudavam o São Paulo.

Quando o Brasil venceu a concorrência e foi indicado como país sede da Copa do Mundo de 2014, era praticamente garantida a participação do Morumbi como o estádio a sediar os jogos do Mundial na maior cidade brasileira.

O que todos sabemos hoje, sequer passava pela cabeça de Juvenal Juvêncio e a cúpula política do clube.

Um grande esquema de lobby que envolveu o presidente da república, Lula, um corintiano declarado, empreiteiras, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira que nunca teve boa relação com o São Paulo e tão menos com Juvenal Juvêncio, e a diretoria do clube de Parque São Jorge, viabilizou a construção do estádio corintiano em Itaquera e frustrou os planos são-paulinos de sediar a Copa do Mundo em seu estádio.

O Morumbi, até então, o mais importante estádio de São Paulo estava fora da lista de sedes da Copa do Mundo.

Foi uma surpresa, já que durante décadas, Palmeiras e Corinthians foram obrigados a mandar seus jogos mais importantes no Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi.

Casa são-paulina que sempre foi motivo de orgulho do clube que fazia questão de propagandear o “maior estádio particular do mundo”.

Com as construções da Arena Itaquera e Allianz Parque nos primeiros anos dos anos 2010, o Morumbi foi relegado ao posto de terceiro estádio da capital paulista.

Pior ainda, hoje é taxado como estádio ultrapassado e desconfortável.

Até o Pacaembu, com seus quase 80 anos e seu charme histórico, é mais atrativo que o Morumbi.

A desvalorização do Morumbi resultou no enfraquecimento político e esportivo do clube.

Se já não era possível barganhar datas com outros times e nem receber os aluguéis, cada vez mais caros cobrados aos rivais que utilizavam o gramado Tricolor, a força política e até financeira do São Paulo foi afetada.

Sem tantos atrativos no time e no estádio a torcida também deixou de lotar o Morumbi, descaracterizando o famoso “estádio caldeirão” que intimidava adversários e era arma fundamental nas vitoriosas campanhas.

Com tantos problemas dentro e fora das quatro linhas, o São Paulo caiu na armadilha da politicagem e fez o que todo clube que passa por momentos difíceis faz: alterou o estatuto.

A mudança aconteceu no início de 2011 e foi aprovada para permitir o terceiro mandato presidencial, na prática, a reeleição de Juvenal Juvêncio.

Um verdadeiro golpe, já que ao final do terceiro mandato o lendário dirigente teria presidido o clube por longos e dinásticos 10 anos.

Reconhecidamente, a alternância no poder é um dos pilares de um regime democrático.

Juvenal Juvêncio com sua sanha pelo poder acabou fazendo alianças nem tão boas para o clube para conseguir o apoio para se manter no poder.

Para angariar o número necessário de votos para alterar o estatuto, Juvenal retirou do limbo político do clube e se aliou a Carlos Miguel Aidar, uma sinistra figura da política Tricolor e que, desde um mandato como presidente do São Paulo no final dos anos 1980, estava marginalizado da cúpula que dirigia o clube.

Claramente a estratégia era que Juvenal fizesse seu último mandato como presidente e ao final passasse o bastão para Aidar.

E assim se fez, em abril de 2014, Carlos Miguel Aidar assumiu a presidência do São Paulo Futebol Clube para enterrar qualquer possibilidade de recuperação administrativa e esportiva nos próximos anos.

O modelo Aidar de governança foi desastroso para o São Paulo tanto interna quanto externamente.

O sucessor e até então aliado de Juvenal, simplesmente demitiu todo o staff da presidência que era ligado ao ex-presidente.

O destino de Juvenal foi ainda mais cruel, enviado para gerenciar o CT e as categorias de base em Cotia, quase um gulag para afastar o ex-aliado do convívio do clube.

‘Tudo o que está ruim pode piorar’ e com Aidar na presidência o ruim é péssimo e o pior é o caos total.

Apenas 5 meses depois de isolar Juvenal em Cotia, Aidar demitiu o histórico dirigente e declarou guerra a todos que ainda fossem aliados de JJ.

Uma caça às bruxas aconteceu no Morumbi e vários dirigentes foram demitidos ou se demitiram.

A máquina de polêmicas também atirava para fora do clube.

Não contente em impossibilitar uma relação amistosa com a oposição e declarar guerra à situação, Aidar ainda tinha tempo para ridicularizar rivais às custas de negócios antiéticos e desvantajosos para o próprio clube.

Quando o Napoli mostrou interesse em contratar Paulo Henrique Ganso, em 2014, Aidar respondeu:

“esse negócio não será feito nem com todo o dinheiro da máfia italiana. Não somos mafiosos”.

Fez pior ainda em relação ao Palmeiras.

Em abril de 2014, convocou uma coletiva de imprensa para anunciar a contratação de Alan Kardec, principal jogador alviverde no momento e que foi aliciado por intermediários de Aidar mesmo com contrato vigente com o Palmeiras.

Era uma estratégia para fazer o clube parecer mais estruturado e com mais condições do que realmente tinha.

O clássico beber água e arrotar champagne.

Além da contratação ter sido feita de maneira bastante antiética, Carlos Miguel Aidar contrariou a orientação de sua própria assessoria de imprensa para aparecer em público com um cacho de bananas verdes e proferir a seguinte frase:

“A manifestação do presidente Paulo Nobre chega a ser patética. Demonstra, infelizmente, o atual tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que, ano após ano, se apequena com manifestações dessa natureza”.

Paulo Nobre, então presidente palmeirense, rompeu relações com o São Paulo.

Os outros clubes não fizeram declarações oficialmente, mas a frase de Aidar causou tal desconforto entre os dirigentes brasileiros que acabou por isolar o São Paulo.

Isolado Aidar teve tempo e ferramentas suficientes para depredar o patrimônio e a imagem do clube.

Episódios como a própria filha indicada a chefe da assessoria de imprensa do clube; a quebra de contrato com a Puma e a assinatura com a Under Armour pagando uma comissão de 15% a um emissário chamado ‘Jack’ que nunca apareceu; o site de buscas e compras gerenciado por Douglas Schwartzmann e que nunca saiu do papel, a procuração dada à Cinira Maturana, namorada de Aidar, para representar o São Paulo em negociações como a frustrada venda de Rodrigo Caio ao Valencia.

Por fim o caso que derrubou Aidar em 2015. A equipe de olheiros do São Paulo monitorava o zagueiro Iago Maidana há meses, o valor estimado era de R$ 400 mil, mas o zagueiro foi comprado junto ao Monte Cristo de Goiás por R$ 2 milhões, apenas duas semanas depois de ter sido vendido ao clube goiano que pertence a empresários.

O caso desencadeou uma investigação da CBF e o São Paulo poderia ser até rebaixado e proibido de contratar por 2 anos, mas acabou apenas pagando uma multa de R$ 100 mil.

Ataíde Gil Guerreiro chegou a agredir fisicamente Carlos Miguel Aidar após uma discussão no restaurante de um hotel paulistano.

O clima na diretoria são-paulina era insustentável.

Aidar não suportou a pressão pelo envolvimento de sua namorada no escândalo e consequentemente seu próprio envolvimento.

Renunciou ao cargo em 13 de outubro de 2015, deixando para trás um caótico cenário político, um desmembrado setor administrativo e o pior, o catastrófico Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, na presidência.

Durante o período de transição Juvenal entre Juvêncio e Carlos Miguel Aidar, as coisas dentro do gramado acompanharam o mesmo ritmo dos bastidores do Morumbi.

Exceção feita ao segundo semestre de 2012, quando o São Paulo conquistou a Copa Sul-Americana vencendo um adversário que abandonou o jogo no intervalo.

Antes e depois do raro título Tricolor nos últimos 10 anos, o planejamento herdava os erros dos cartolas que brincavam com a política do clube.

O erro mais persistente estava na escolha do treinador.

Começando com Leão, passando por Muricy Ramalho, Edgardo Bauza, Ney Franco, Juan Carlos Osório, entre outros, até chegar a Diego Aguirre, o planejamento ou não considerou o perfil do grupo ou não chegou ao final pelos mais diferentes motivos.

Foram 15 treinadores em 16 trocas desde a demissão de Muricy há dez anos.

Nem Rogério Ceni, ídolo máximo do clube, resistiu ao turbulento ambiente Tricolor e foi demitido após 37 partidas com 49,5% de aproveitamento.

A falta de estabilidade não é privilégio do banco de reservas, na diretoria de futebol também aconteceram muitas trocas com perfis completamente diferentes.

Do mais estudioso, jovial e com estilo de gestão amparado no conhecimento, passando pelo tradicional boleiro, até aquele pragmático que acredita na repetição do trabalho da última campanha de sucesso para resolver qualquer problema.

São treze profissionais em dez anos, o que rende menos de um ano de trabalho na média para cada.

Um verdadeiro triturador de cartolas que esmagou nomes como: Marco Aurélio Cunha (duas vezes), João Paulo de Jesus Lopes, Adalberto Baptista, Gustavo Oliveira (duas passagens), Ataíde Gil Guerreiro, José Eduardo Chimello, Luiz Cunha, José Jacobsen Neto, José Alexandre Médicis, Vinicius Pinotti, Ricardo Rocha e, os atuais, Raí e Alexandre Pássaro.

Em 2018, o planejamento que previa um novo comando no departamento de futebol com o resgate de personalidades identificadas com o clube, Raí e Ricardo Rocha assumiram o comando do futebol Tricolor, contratações de peso e a manutenção do treinador, indicava um novo rumo.

Mesmo com a inevitável demissão de Dorival Júnior em março, a contratação de Diego Aguirre foi o indicador de um caminho mais organizado na temporada 2018.

Aguirre além de ter sido companheiro de time de Raí e Ricardo Rocha, tinha sua filosofia de futebol compatível a dos atuais dirigentes.

Com as chegadas de Diego Souza, Nenê e Éverton, jogadores disputados no mercado, Aguirre conseguiu dar padrão de jogo ao time e no Brasileirão engrenou boa campanha chegando à liderança do campeonato.

O que poderia ter sido um alívio para o torcedor que sofreu tantas temporadas fracassadas, acabou gerando a falsa expectativa de ser campeão brasileiro e a consequente pressão sobre o elenco que não tinha efetivas condições de vencer o campeonato, mas fazia uma boa campanha.

Na metade final do segundo turno o desempenho caiu muito e o São Paulo, que já não era líder, estacionou na quinta posição e ficou ameaçado de não conseguir a vaga direta na Libertadores.

Ao invés de respeitar o planejamento de continuidade anunciado na apresentação de Aguirre, a diretoria resolveu da forma mais simples, demitiu o treinador.

Pior do que demitir um técnico a cinco jogos do fim do campeonato foi confirmar André Jardine no cargo para a próxima temporada.

Um técnico sem experiência e que faz o São Paulo ter o péssimo saldo de ter três treinadores em apenas uma temporada.

Mesmo assim a receita foi repetida para 2019 e os cofres tricolores foram abertos para tirar o atacante Pablo do Athlético Paranaense por R$26 milhões.

Porém com a eliminação precoce frente ao modesto Talleres mais uma reviravolta mexeu as peças do tabuleiro são-paulino.

Jardine foi enviado de volta às categorias de base. Vágner Mancini, que havia sido contratado para gerenciar o futebol do clube, foi promovido ao cargo de treinador do time profissional e Cuca foi contratado para assumir apenas em maio, quando estará recuperado de recente cirurgia no coração.

Uma bagunça!

Neste confuso cenário, algumas contratações mostram insegurança como o goleiro Thiago Volpi e a campanha no Campeonato Paulista é frustrante com derrotas e empates contra times do interior, além de não vencer nenhum clássico, chaga à última rodada da primeira fase ameaçado de não se classificar às quartas de final.

A afirmação de Carlos Miguel Aidar, há cinco anos, sobre “o apequenamento do Palmeiras”, hoje se volta contra o Tricolor que tem justamente no Palmeiras seu principal algoz dos últimos anos, sofrendo incontáveis goleadas do rival e sendo o único dos grandes paulistas que nunca venceu no Allianz Parque.

Parece que a torcida entendeu que o problema não está apenas em campo e desistiu de vaiar ou protestar somente contra o time.

Ao final do Choque-Rei deste sábado, 16, os pouco mais de 17 mil presentes no Pacaembu gritaram contra Leco após mais uma derrota em clássico.

Se a classificação à segunda fase do Paulistão realmente não acontecer, cresce o risco de mais uma temporada em crise e sem títulos.

Pelos erros da última temporada repetidos no início desta, a crise Tricolor tem tudo para durar mais tempo e talvez exija deste blog um novo capítulo sobre o declínio do clube.

O tempo dirá até onde vai a queda Tricolor e se uma possível queda à segunda divisão pode ser o antídoto contra o mal que consome de dentro para fora o São Paulo Futebol Clube.

Norwich City FC... os canários ingleses.

Imagem: Craig Zadoroznyj/ProSports/Rex/Shutterstock

O número de pessoas estiveram presentes ao GP da Austrália de Fórmula 1 foi 10% maior que em 2018...

Imagem: Globoesporte.com

324 mil pessoas recebeu o GP da Austrália de Fórmula 1 durante quatro dias de evento...

Foram 10% a mais do que em 2018.

Fonte: Máquina do Esporte

segunda-feira, março 18, 2019

O pequeno torcedor do Wolverhampton com a réplica da FA Cup...

Imagem: Carl Recine/Action Images via Reuters

Atlético de Madrid 0x2 Barcelona foi o jogo com mais público da história do futebol de clubes femininos, com 60.739 pessoas presentes os Estádio Wanda Metropolitano...


Atlético de Madrid 0x2 Barcelona foi o jogo com mais público da história do futebol de clubes femininos, com 60.739 pessoas no Estádio Wanda Metropolitano, em Madrid... 

A vitória de 2 a 0 aproximou o Barcelona do Atlético. 

Líder da Liga, a equipe de Madrid, soma 66 pontos... 

O Barcelona é o segundo colocado com 63 pontos, enquanto o Levante, com 51 pontos ocupa a terceira colocação. 

As equipes campeã e vice garantem vaga na Champions League Feminina... 

Torneio que nunca teve um time espanhol como vencedor.

Campeonato Potiguar... ABC vence com dificuldade o Santa Cruz por 1 a 0.

Imagem: Rafael Reis

O ABC passou pelo Santa Cruz com um gol marcado por Neto aos 4 minutos do primeiro tempo...

Depois, mais nada, a não ser o de sempre.

Perdeu gols e viu seu adversário perder gols...

Na verdade, de proveitoso, somente os três pontos, que apesar de pouco provável, dão ainda alguma esperança ao alvinegro de disputar o título do segundo turno.

Já o Santa Cruz, precisa vencer, em casa o Potiguar de Mossoró para se livrar definitivamente do risco de cair para a segunda divisão...

Caso perca ou mesmo empate, vai ter que torcer por tropeços do Força e Luz e do ASSU.

UFRN é ouro no Fut7 dos JURN'S de 2019...

Imagem: Rafael Reis

Campeonato Potiguar... O Potiguar de Mossoró derrota o Globo por 2 a 1 e está briga pelo segundo turno.


Em Mossoró, o Potiguar derrotou o Globo por 2 a 1...

Jefinho, marcou os dois gols dos mossoroenses.

A vitória deixa o Potiguar bem próximo da final do returno, enquanto o Globo, para estar na final, precisa derrotar o Palmeira na última rodada e torcer contra o América e o Potiguar...

Lembrando que América e Potiguar ainda disputam dois jogos, enquanto o Globo, só mais um.

A culpa é sua...

Imagem: Matt Bunn/BPI/Rex/Shutterstock 

Campeonato Potiguar... ASSU derrota o Palmeira e ainda sonha com a permanência na primeira divisão.

O ASSU que vinha de derrota para o Santa Cruz, seu concorrente direto na luta pela permanência na primeira divisão, por 3 a 0, ontem, recebeu o Palmeira de Goianinha, no Estádio Edgarzão e venceu por 3 a 1...

Não fosse o péssimo resultado da rodada passada, o ASSU poderia estar comemorando praticamente a manutenção de seu time na elite do futebol potiguar.

Apesar disso, o ASSU ainda tem dois jogos para disputar...

O problema é que as duas partidas que faltam para a equipe de açuense, são contra o ABC e o América.

Já o Palmeira, encerra sua participação enfrentando em Ceará-Mirim, o Globo...

Ser perder, fica na expectativa dos resultados de Força e Luz, ASSU e Santa Cruz, qualquer outro resultado, escapa.

Futebol nos anos 70... Liverpool versus Tottenham.

Imagem: Autor Desconhecido

O show de Messi contra o Real Betis... Barcelona 4x1.

domingo, março 17, 2019

Jesus jogado contra a bandeirinha de escanteio...

Imagem: Matthew Childs/Action Images via Reuters 

O cinquentenário do gol mais bizarro da história do Maracanã...

Imagem: Autor Desconhecido

O cinquentenário do gol mais bizarro da história do Maracanã...

Valdir Appel, o goleiro do Vasco da Gama, na tarde de 16 de março de 1969

16 de março de 1969

O dia amanheceu, no Hotel das Paineiras.

O sol se infiltrou entre os blackouts da janela do meu quarto, no segundo andar.

Três batidas fortes na porta convidaram a mim e ao meu colega Nado a abandonar as cobertas, esticar o esqueleto e pular de nossas camas.


Ali, pertinho do Corcovado, o frio inibia o desejo de levantar de qualquer um, e somente depois da higiene matinal nós nos animávamos a seguir em passos lentos para o salão onde nos aguardava um café fumegante acompanhado de saborosos produtos coloniais.

Pura rotina de concentração.

O prazo para fazer o desjejum terminava às 8h30min.

Depois, quem quisesse podia voltar pra cama.

E era o que a maioria fazia.

Eu preferi ler o jornal e prosseguir na leitura de um romance, que já estava pela metade.

Pra variar, o livro já estava com três orelhas, providenciadas pelo Acelino, que passou a marcar deliberadamente tudo o que eu lia, a partir do dia que eu expliquei o motivo do uso do marcador de páginas.

O almoço foi o feijão com arroz de sempre: muita salada de tomate, bife grelhado, purê de batata, água mineral e uma gelatina de sobremesa para rebater.

Depois de um breve footing, nos arredores do hotel para fazer a digestão, o técnico Pinga pediu que todos descessem com as suas bagagens, às 13h30min.

Na sala de reuniões, fez uma breve preleção sobre o comportamento tático que o time iria adotar.

Deixou claro que nos vestiários daria os detalhes individuais.

Nosso ônibus iniciou o lento processo de descida das Paineiras em direção ao Maracanã.

O agito de bandeiras carregadas por alegres torcedores vestindo a camisa do Vasco, descendo dos trens da Central, dos ônibus, misturando-se aos pedestres, faziam prever um grande público para o clássico contra o Bangu.

Estávamos rodeados por dezenas de fiéis torcedores cruzmaltinos que acenavam sorridentes, batendo nas laterais do ônibus, desejando boa sorte.

Nos vestiários, a preleção, o aquecimento, a oração.

Eu estava tranquilo.

Vivia o meu melhor momento em São Januário.

A camisa número um era minha.

O meu mundo era perfeito.

Era o que eu imaginava.

Subimos para o gramado.

Estouro de fogos de artifício! Gritos de casaca:

“Vaaascoo! Vaaascooo!”.

A massa vascaína tomava conta praticamente de todo o estádio, contrapondo-se a pequena torcida do Bangu.

O jogo foi equilibrado até os 19 minutos, quando o goleiro Devito cometeu duas falhas consecutivas.

Na primeira atrapalhou-se num cruzamento do nosso ponta direita Nado, largando a bola nos pés de Adilson que não perdoou.
 
1 a 0.

Logo em seguida cometeu um pênalti desnecessário.

Pênalti mal cobrado por Buglê que conseguiu a proeza de mandar a bola quase nas arquibancadas do Maracanã.

O jogo estava difícil, bem disputado, e eu fazendo boas defesas e transmitindo confiança ao time.

Aos 44 minutos da primeira etapa, o centroavante adversário Dé dominou uma bola de costas para a minha baliza, entre a marca do pênalti e arisca da grande área; girou o corpo e desferiu um sem-pulo espetacular no meu canto baixo, à direita.

Realizo um salto perfeito e encaixo firme a pelota!

Deu pra ouvir o comentário zangado do Dé:

“Filho da puta! Como é que pega uma bola dessas?!”.

Um longo aplauso veio das arquibancadas.

Ergui-me do gramado, com a bola nas mãos.

Observei a saída da zaga e as colocações de Eberval e Silvinho, pelo setor esquerdo da minha área.

O primeiro tempo estava para acabar, e decidi repor a bola nos pés do Silvinho.

O braço fez a alavanca e a bola saiu forte de minhas mãos.

Perdi o equilíbrio: as pontas dos meus dedos tocaram de leve a bola, que mudou sua trajetória, indo chocar-se com força no meio do poste esquerdo do meu arco, morrendo no fundo das redes.

Apoiado em um dos joelhos, me senti impotente, com vontade de sair correndo pra buscar a bola, fazer voltar o lance, apagá-lo da minha mente!

Silêncio total no maior estádio do mundo...

Eu me senti profundamente envergonhado.

Mesmo quando Mário do Bangu e meus companheiros foram me consolar. 

Arnaldo César encerrou o primeiro tempo sem sequer dar nova saída de bola.

Preparei-me para iniciar o que seria a maior travessia do Maracanã.

Estava no gol, à direita da tribuna de honra, e meu vestiário estava do lado esquerdo.

Antes mesmo de chegar à linha da grande área, um batalhão de repórteres, empunhando seus microfones, já me cercava, perguntando:

“O que é que houve?”.

Minha resposta saiu rápida e definitiva, detendo outras perguntas:

“Um acidente de trabalho!”.

Continuei em frente.

Aplausos tímidos da minha torcida tentavam me consolar; os colegas faziam o mesmo.

Fiquei entorpecido.

Minha cabeça não parava de pensar nas consequências que poderiam advir daquele gol absurdo.

Tinha que reagir ou poderia ser crucificado.
Cheguei próximo ao banco de reservas.

Pinga, Evaristo Macedo, doutor Arnaldo Santiago e Carlos Alberto Parreira me aguardavam.

Apressaram minha descida para o vestiário.

“Espero que ninguém esteja pensando em me sacar por falta de condições psicológicas”, disparei.

Pinga respondeu tranquilo...

“Apenas desça, pra evitar maiores assédios”.

Nos vestiários, Parreira – que também era o treinador de goleiros, tomou uma providência importante: pediu que eu fosse me refrescar, trocasse a camisa, e o acompanhasse.

Enquanto os demais jogadores relaxavam em suas cadeiras e ouviam novas orientações do treinador, passei o intervalo inteiro batendo bola com Parreira.

Desta forma, ele tentava impedir que eu parasse pra pensar no desagradável episódio.

Como se isso fosse possível!

Na volta pro segundo tempo, Alcir me perguntou se eu estava tão tranquilo quanto aparentava.

Respondi que estava bem e que iríamos ganhar o jogo.

Dentro do túnel, uma surpresa: o repórter volante de uma emissora de rádio me perguntou:

“Valdir, você vai voltar?”.

“Não! É sua mãe que vai pro gol, seu filho da puta!”.

Já no gramado, outro repórter me abordou.

Colocou um fone de ouvidos em mim e me botou em contato com o goleiro Barbosa, que estava nas tribunas.

Barbosa tentou me incentivar, dizendo que eu levantasse a cabeça, e que com ele havia sido pior – uma falha havia custado ao Brasil o título da Copa de 1950.

Agradeci ao grande goleiro.

Se bem que a última coisa em que eu estava interessado naquele momento eram comparações.

Minha preocupação era fechar o gol e não permitir suspeitas sobre o meu equilíbrio emocional.

Eu sabia que um segundo tempo ruim poderia significar o fim da minha carreira.

Joguei bem, mas o placar permaneceu igual.

Nos vestiários, tive que dar mil entrevistas, repetindo sempre como a bola me escapara das mãos ao arremessá-la...

À noite eu estava parcialmente refeito.

Pesava um pouco o fato de o Vasco ter perdido um ponto – e por causa daquele gol.

Mais tarde participei como convidado de um programa de TV.

Ao lado de locutores e comentaristas tive a oportunidade de ver o vídeo tape do gol várias vezes.

Senti-me pior do que no campo.

Em casa, mal consegui dormir lembrando das palavras confortantes do Barbosa ainda nos vestiários:

O importante no frango é sobreviver a ele.

Eu sabia que a partir daquele dia eu estaria tentando sobreviver ao pior gol da minha vida.

O gol de Max na sequencia do fotógrafo Rafael Reis do Universidade do Esporte...

 Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

  Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

  Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

  Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

 Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

Campeonato Potiguar: América vence o Força Luz e lidera o segundo turno...


A vitória por 2 a 0 coloca o América na ponta da tabela da Copa Rio Grande do Norte, pomposo apelido do segundo turno do campeonato potiguar...  

Porém, a pergunta é: foi um bom jogo? 

Não! 

O América não passou susto diante do Força e Luz, mas certamente preocupou sua torcida com a enorme dificuldade que teve para romper a defesa do fraquíssimo adversário... 

Foram necessários 80 minutos para encontrar uma brecha e marcar o primeiro gol. 

É bom que fique claro, que não é o estadual que dá calafrios... 

Mas, sim, possibilidade de passar mais um ano na Série D.

Nem tão longe... nem tão perto.

Imagem: Catherine Ivill/Getty Images

Globo: a história da nova força no Rio Grande do Norte...

Imagem: Rafael Reis/Arte: Fernando Amaral

Globo: uma nova força no Rio Grande do Norte

Por Andre Samora do Universidade do Esporte

Nesses últimos anos, o Globo se tornou um dos principais clubes do Rio Grande do Norte.

A equipe de Ceará-Mirim nasce do sonho de Marconi Barretto, empresário, que ficou muitos anos fora do Brasil e decidiu voltar para retomar sua vida em sua cidade natal e acabou criando um time de futebol.

Um fato curioso são as homenagens na criação do time, as cores foram para representar a Alemanha e o nome para expressar a admiração de Marconi pelo jornalista Roberto Marinho, fundador do Grupo Globo.

Assim, foi fundado o Globo Futebol Clube, no dia 18 de outubro de 2012.

Com o objetivo de chegar na elite, a águia jogou a segunda divisão do potiguar de 2013.

Com apenas três times, o campeonato foi disputado em grupo único e no sistema de ida e volta.

Em quatro jogos, o tricolor venceu três e empatou um.

Com isso, o clube de Ceará-Mirim ficou em primeiro lugar e subiu para a primeira divisão do estadual.

Em 2014, o ano do Globo foi incrível.

Por causa da Copa do Nordeste que o América e o Potiguar de Mossoró jogaram naquele ano, o estadual teve uma primeira fase sem esses times.

Nessa competição, nomeada Copa FNF, o tricolor ficou com o título e garantiu uma vaga na Copa do Brasil de 2015.

A águia continuou mostrando sua força e venceu a Copa RN, o primeiro turno do potiguar.

Assim, confirmou a presença na final do campeonato.

O adversário era o América, vencedor do segundo turno.

O tricolor até pressionou o alvirrubro, mas não foi o suficiente.

O Globo perdeu o primeiro jogo por 2 a 1 e na partida de volta, um empate por 0 a 0.

Com esses resultados, o América foi o primeiro clube a ser campeão na Arena das Dunas.

Com o vice, a águia se classificou para a série D de 2014 e a Copa do Nordeste de 2015.    

Na quarta divisão de 2014, a equipe passou pela primeira fase com uma boa campanha.

Na fase seguinte, venceu o Vitória da Conquista/BA por 2 a 0.

Porém, perdeu de 3 a 1 no Barretão e foi eliminado pela regra do gol fora.

Com muitas competições em 2015, o clube teve dificuldades de priorizar uma delas.

Tanto que na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e a Série D, o Globo foi eliminado na primeira fase.

No estadual, a equipe até terminou em terceiro lugar.

Ou seja, provou que o segundo lugar no ano anterior não foi algo atípico e a águia se tornou um dos principais times do estado.

Para 2016, a equipe continuou com muita ambição, mas não conseguiu transformar isso em resultado. Na Copa do Brasil, foi eliminado para o Bahia na primeira fase.

No potiguar, até chegou na final do primeiro turno.

Contudo, não conseguiu vencer o América. Pelo menos, ficou em terceiro lugar e mais uma vez assegurou a vaga no Nacional.

Na quarta divisão, o tricolor passou da fase de grupos, mas foi eliminado para o Campinense/PB na fase seguinte.

Em 2017, foi o melhor ano do Globo.

Apesar de ter sido goleado para o Fluminense na primeira fase da Copa do Brasil, a águia foi campeã da Copa Cidade de Natal.

Por isso, garantiu a vaga na final do potiguar.

Porém, a história de 2014 se repetiu.

O tricolor perdeu por 1 a 0 para o ABC e no segundo jogo, empatou em 0 a 0 no estádio do alvinegro.

Com o vice, a equipe confirmou a vaga na Copa do Nordeste de 2018.

Mesmo com um bom começo de ano, a grande conquista do clube foi a Série D de 2017.

Na fase de grupos, passou com quatro vitórias e dois empates.

No mata-mata, passou por Parnahyba/PI, Guarany de Sobral/CE e URT/MG.

Assim, o Globo chegou entre os quatro melhores da quarta divisão e alcançou a vaga na terceira divisão do futebol brasileiro.

Na semifinal, eliminou o Juazeirense/BA.

Entretanto, na final, perdeu para o Operário/PR e ficou com o vice da série D. 

O ano de 2018 era de total expectativa na equipe de Ceará-Mirim, mas teve campanhas irregulares em todas competições que disputou.

Foi eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste, Copa do Brasil e no estadual, ficou na quarta colocação.

Ou seja, a pior colocação do time na primeira divisão do potiguar.

Por isso, não se classificou para a Copa do Brasil de 2019.

Pela terceira divisão, com quatro vitórias, dez empates e quatro derrotas, o Globo só se livrou do rebaixamento na última rodada.

Pelo menos, a águia ficou na frente do ABC e alcançou um feito incrível.

Foi a primeira vez que uma equipe do interior terminou o brasileiro na frente do América e do alvinegro.


Em 2019, o tricolor diminuiu seus investimentos e agora aposta em jogadores desconhecidos do público em geral.

No estadual, o Globo tenta bater de frente com a dupla América e ABC.

Porém, deixou a chance escapar no primeiro turno por empatar demais.

Foram três vitórias, três empates e uma derrota.

No segundo turno, o Globo vem em busca da classificação para a final.

Com três vitórias e dois empates, o jogo contra o Potiguar é decisivo.

Se vencer, praticamente garante a vaga.

Se perder, o alvirrubro mossoroense passa a águia e deixa o tricolor na terceira colocação.

Ou seja, é melhor esperar as novas histórias do clube de Ceará-Mirim.

Campeonato Carioca: Flamengo 0x0 Volta Redonda.

Imagem: Globoesporte.com