quarta-feira, julho 17, 2019

Bulgária 1994: a maior zebra da Copa do Mundo das zebras...

Imagem: Autor Desconhecido

Bulgária 1994: a maior zebra da Copa do Mundo das zebras

Há 25 anos, na atípica Copa do Mundo de 1994, em que seleções como Romênia e Estados Unidos deram trabalho aos gigantes do futebol mundial, a Seleção Búlgara conseguiu um surpreendente quarto lugar após desbancar poderosas seleções como Argentina e Alemanha e quase parar a tricampeã Itália na semifinal.

Pedro Henrique Brandão Lopes

Até o dia 21 de junho de 1994, a Seleção Búlgara de futebol havia participado de cinco edições de Copas do Mundo e nunca havia passado da fase de grupos da competição. Para além disso, desde a estreia em Mundiais, em 1962, no Chile, a Bulgária nunca havia vencido um jogo sequer.

Tudo indicava que a campanha búlgara na Copa do Mundo de 1994, sua sexta participação do país em Mundiais, não seria diferente da tradição construída nas outras cinco Copas.

A derrota por 3 a 0 frente a Nigéria, jogando em Dallas, e ainda com Grécia e a poderosa Argentina por enfrentar, desenharam mais um fracasso em Copa do Mundo.

Porém uma talentosa geração começaria a virar o jogo e escrever a mais vitoriosa página do futebol da Bulgária, com direito a uma partida que entrou para a história como “o dia em que Deus foi búlgaro”.

Nas rodadas seguintes, a redenção aconteceu diante de Grécia e Argentina.

Contra os gregos, um acachapante 4 a 0 com dois gols do craque búlgaro, Stoichkov, além de Letchkov e Borimirov completarem a goleada que serviu para positivar o saldo de gols e marcou a primeira vitória da Bulgária na história das Copas do Mundo.

No dia 30 de junho de 1994, o estádio Cotton Bowl, em Dallas, recebeu a partida entre Argentina e Bulgária.

Os Hermanos eram amplamente favoritos tanto pelo histórico de bicampeões do mundo, quanto pelo elenco dirigido por Alfio Basile que contava com estrelas como Goycochea, Fernando Redondo, Diego Simeone, Ortega, Batistuta e Caniggia.

Horas antes do apito inicial, porém, a Argentina sofreu uma baixa muito sentida: Diego Armando Maradona, foi suspenso depois de testar positivo para efedrina no exame antidoping após a partida contra a Nigéria, e foi banido da Copa do Mundo.

Sem Maradona, mas com um bom time e precisando da vitória para avançar às oitavas e não depender de outros resultados para evitar o vexame de não se classificar num grupo com seleções menos tradicionais como Nigéria, Grécia e a própria Bulgária, a Argentina partiu para cima do time de Ivanov e companhia.

O que absolutamente ninguém esperava aconteceu: a Bulgária superou a pressão inicial dos hermanos e passou a dominar o meio-campo ainda na primeira etapa.

No segundo tempo, Stoichkov e Sirakov anotaram o 2 a 0 para os europeus e classificaram a Bulgária em segundo lugar do grupo.

Àquela altura a campanha búlgara já era a melhor de todos os tempos do futebol do país, além de enfim vencer sua primeira partida, a Bulgária estava classificada à segunda fase da Copa do Mundo pela primeira vez na história.

Mesmo sem experiência em mata-mata de Copa do Mundo, a talentosa geração búlgara que contava com jogadores como Ivanov, Belakov, Sirakov e eram capitaneada por Stoichkov, fez jogo duro contra o México e, após o empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, eliminou nos pênaltis o time do carismático goleiro Jorge Campos.

O goleiro e também capitão búlgaro, Mihaylov, teve estrela na disputa por penalidades e foi decisivo ao defender as cobranças de Bernal e Rodriguez, além de ver o autor do gol mexicano no tempo normal, García Aspe, desperdiçar seu chute e Chenchev, Borimirov e Letchkov converterem suas cobranças e com 100% de aproveitamento, marcarem 3 a 1 para avançar às quartas de final.

Nas quartas de final, o adversário indicava que a aventura búlgara estava próxima do fim.

A tricampeã Alemanha, então atual campeã do mundo, com jogadores como Illgner, Buchwald, Hässler, Klinsmann e Matthäus era a favorita, mas a partida que começou com cara de despedida da sensação Bulgária, terminou com a impressão de que Deus foi búlgaro por um dia ou pelo menos por 90 minutos no Giants Stadium.


Além do amplo favoritismo, os alemães ainda abriram o placar no início do segundo tempo com gol de Matthäus cobrando pênalti. Apenas seis minutos depois do tento germânico, a lesão de Martin Wagner, tirou de campo o desafogo do time alemão e por consequência desestruturou o forte sistema defensivo da Alemanha.


Mais lenta no meio-campo, a Alemanha atraiu a Bulgária para o campo de ataque e Balakov coordenou uma verdadeira invasão búlgara às linhas defensivas alemãs.

Cada ataque de Stoichkov e companhia empurrava e amassava ainda mais a acuada Alemanha no campo defensivo.

Os mais de 72 mil presentes no Giants Stadium, em Nova Jersey, presenciavam uma impensável pressão dos azarões contra os favoritos num legítimo jogo de futebol em que nem sempre o favorito vence ao apito final.

Mesmo assim, o placar ainda marcava 1 a 0 para a Alemanha, que poderia ter ampliado o placar e matado o jogo aos 28 minutos do segundo tempo, quando Möller acertou a trave no último suspiro do Nationalelf sob os escaldantes 35 graus daquele 10 de julho em Nova Jersey.

Apenas dois minutos depois a Bulgária começaria sua inacreditável virada.

O responsável não poderia ser outro, Stoichkov em cobrança de falta com habilidade, numa tacada de bilhar e com um toque extra de amor, colocou a bola no cantinho de Illgner que não teve chance de evitar o empate. O craque búlgaro contou como se concentrou para bater a falta:

“Na hora em que ajeitei a bola para bater a falta, me lembrei que era o dia do aniversário da minha filha, Michaela. Ela está fazendo seis anos e, em questão de segundos, pensei que um gol seria uma grande lembrança para ela ter em sua vida. Aí me concentrei e chutei. Não houve nada de especial. A bola simplesmente foi direto para o gol”.

Com o empate a Bulgária passou a enxergar a possibilidade de fazer o impensável virar real: chegar às semifinais da Copa do Mundo e ficar entre as quatro melhores seleções do planeta.

Enquanto isso, o gol fez a Alemanha desmoronar de vez.

Três minutos depois do gol de Sotichkov, a virada búlgara aconteceu quando Yankov avançou pela direita, se desvencilhou da marcação e cruzou para dentro da área, Letchcov (foto) se antecipou à zaga alemã e saltou mais alto que Häsller para completar de cabeça o cruzamento e vencer o goleiro Illgner.

O impossível era real naquele 10 de julho de 1994. Em Sófia, a capital búlgara, milhares de pessoas saíram às ruas para comemorar a maior vitória do futebol do país, o triunfo que colocava a Bulgária entre as quatro melhores seleções do mundo e fazia possível o sonho de disputar a final da Copa do Mundo.

A vitória contra a Alemanha foi o ponto alto da campanha inacreditável da Bulgária.

Na semifinal, a consolidada seleção que agora passava longe de ser uma zebra, enfrentou a Itália e Roberto Baggio tratou de acabar com o sonho búlgaro.

Em apenas quatro minutos, Baggio fez dois gols. Aos 21 e aos 25 minutos da primeira etapa o atacante e craque italiano que era o motor daquela boa, mas nada excepcional Azzurra, marcou e colocou a Itália com ótima vantagem.

Pelo lado da Bulgária o craque era Stoichkov que antes do final dos primeiros 45 minutos conseguiu diminuir o prejuízo e deixar sua seleção viva para o segundo tempo.

Mesmo assim, o forte sistema defensivo italiano impediu uma nova reação de Stoichkov e companhia, garantiu a vaga para os italianos disputarem a finalíssima contra o Brasil e fez terminar a aventura búlgara na Copa do Mundo.

Porém quem chega às semifinais de Copa do Mundo tem direito a disputar o terceiro lugar e foi assim que a Bulgária fez sua sétima partida no Mundial do Estados Unidos.

A Suécia foi a adversária depois de perder por 1 a 0 apenas para o Brasil de Romário.

Pelo equilíbrio das semifinais, não é nenhum exagero imaginar a grande final no Rose Bowl protagonizada por Bulgária e Suécia, mas as duas seleções fizeram a decisão do terceiro lugar de maneira muito diferente das campanhas que construíram durante a competição.

Um apagão búlgaro, talvez motivado pela descarga emocional da campanha, levou um time abatido para o Rose Bowl no dia 16 de julho de 1994, para enfrentar uma Suécia disposta ofensivamente como não havia sido vista no Mundial.

O resultado foi um esmagador Suécia 4 a 0 Bulgária e o final melancólico do time de Stoichkov e companhia diante de mais de 91 mil espectadores.

Como prêmio de consolação o craque búlgaro conseguiu ser o artilheiro daquela Copa.

Stoichkov anotou 6 gols e foi fundamental para a melhor campanha do futebol búlgaro na história.

Depois do sucesso nos Estados Unidos, a Bulgária não voltou a conseguir grandes resultados.

Ainda assim, conseguiu se classificar para a Copa do Mundo de 1998 na França, mas não conseguiu repetir o destaque de quatro anos antes e acabou eliminada na primeira fase e desde então viu seu futebol entrar no ostracismo sem conseguir disputar outro Mundial.

As garotas do Manchester City e do Arsenal...

Imagem: Lynne Cameron for The FA/REX/Shutterstock

Se aceitar a proposta do United, De Gea será o goleiro mais bem pago do mundo...

Imagem: Autor Desconhecido

David de Gea tem contrato com o Manchester United até o verão (verão europeu) de 2019, porém, o Manchester United pretende utilizar uma cláusula do contrato que permite que o clube renove unilateralmente por mais um ano...

Existem clubes interessados no goleiro.

Como United não quer perder o atleta, mas também, evitar que ele se vá de graça, a direção que já que teve algumas propostas renovação rechaçadas por De Gea, fez chegar às mãos do goleiro e de seus representantes a decisão de usar a cláusula contratual...

Porém, com números que dificilmente não farão “brilhar os olhos” do goleiro.

Foi oferecido um salário semanal (na Inglaterra os salários são pagos por semana) de 420.000 euros...

A soma desses valores, revelam um total de 21,84 milhões de euros por temporada – algo até então, impensável para um goleiro.

Gareth Bale pode ir para o Tottenham por 54 milhões de libras...

Imagem: Helios de la Rubia/Real Madrid via Getty Images 

Terminada a Copa do Mundo de Futebol Feminino, tudo volta ao normal... O futebol da mulheres permanece relegado.

Imagem: AFP/Getty Images

A treinadora da equipe feminina de Santos criticou a Confederação Brasileira de Futebol depois que suas jogadoras foram forçadas a passar parte da noite em um lobby do hotel antes de um jogo crucial da primeira divisão...

O Santos enfrenta nesta quarta-feira o Iranduba, no Vivaldão, em Manaus.

- "Esse é o respeito que as pessoas têm pelo futebol feminino no Brasil", disse Emily Lima, enquanto gravava em vídeo os jogadores encolhidos nos sofás dos hotéis...

- "Boa noite para todos que vão dormir tranquilamente em suas próprias camas antes de trabalhar no dia seguinte."

O clube disse que a empresa de logística da CBF, contratada para transportar as atletas para o jogo na Amazônia, não conseguiu arranjar um voo direto de São Paulo para Manaus e os jogadoras desembarcaram em Brasília durante a madrugada...

No entanto, houve um erro com as reservas do hotel e, por isso, a equipe passou parte da noite no lobby até ser encontrado um hotel alternativo.

A CBF informou que seu representante em Brasília resolveu o problema em menos de uma hora e que está tomando medidas para evitar que o problema volte a acontecer...

O Santos retornará em voo marcado para as 4 horas da madrugada de quinta-feira, fará uma escala em Brasília, onde haverá conexão para São Paulo.

segunda-feira, julho 15, 2019

O ABC é um clube de sorte...


O ABC é um clube de sorte...

Patina, escorrega, tropeça, mas consegue se manter na luta pela permanência na Série C.

Treze de Campina Grande e Globo, seus adversários na briga pela continuidade na terceira divisão são clubes que insistem em manter viva as chances do ABC até o fim...

A décima segunda rodada mostrou que não há nada de errado com a afirmação acima.

Na verdade, a rodada foi uma bênção para os alvinegros, apesar da derrota para o Confiança em pleno Maria Lamas Farache...

Tudo em função da derrota do Treze, em casa, para o Imperatriz do Maranhão por 2 a 1, e do esperado fracasso do Globo diante do Sampaio Correa, por 2 a 0, em São Luiz.

Estão todos juntinhos, coladinhos...

O Globo encalhou nos 10 pontos, enquanto Treze e ABC, com 9, só não dividem a lanterna pelo critério do saldo de gols.

Enfim, vai ser muito divertido essa reta final da Série C...

Escapa quem for o menos incompetente entre os incompetentes.

Copa Africana de Nações: Argélia vence a Nigéria por 2 a 1 com um gol de Ryad Mahrez no finzinho do jogo e é finalista...

Imagem: Khaled Elfiqi/EPA 

25 anos da semifinal entre Brasil e Suécia na Copa dos Estados Unidos de 1994...

Imagem: Autor Desconhecido

25 anos da semifinal entre Brasil e Suécia

Por Marcos Vinicius/Universidade do Esporte

Em 1994, o dia 13 de julho ficou marcado como uma data histórica para o brasileiro apaixonado por futebol.

No estádio Rose Bowl, diante de mais de 90 mil espectadores, o Brasil derrotou a Suécia por 1 a 0 e chegou na final da Copa do Mundo depois de 24 anos de espera.

O time comandado por Carlos Alberto Parreira chegou àquela semifinal com um único intuito: chegar na final.

Para isso, era preciso primeiro ganhar da Suécia, seleção que apesar de não ter conquistado um Mundial, tinha tradição futebolística e inclusive conseguira um vice-campeonato em 1958, justamente diante da seleção canarinha.

Antes daquele confronto o goleiro sueco, Thomas Ravelli, disparou algumas farpas contra o time brasileiro.

Falou que não conhecia e subestimou a capacidade dos atletas brasileiros.

Essa mesma Suécia, já havia enfrentado o Brasil na fase de grupos quando o placar marcou um singelo 1 a 1, com gols de Kennet Anderson, que abriu o placar para a Suécia, e Romário, que empatou para o Brasil.

Depois desse duelo equilibrado na primeira fase da competição, se esperava um duelo parelho na semifinal. Porém, o Brasil foi dominante e perdeu chances incríveis.

Na Copa do Mundo de 1994, o maior problema do time brasileiro era o desperdício de gols.

O Brasil criava, era organizado e, mesmo jogando com dois volantes de contenção, não era retranqueiro, entretanto pecava na hora de fazer o gol.

Nesse jogo a dramaticidade pairava no ar. A cada chance desperdiçada pelo Brasil a velha máxima "quem não faz leva", ganhava força.

O "Baixinho" estava com "sangue nos olhos" por conta das declarações do goleiro sueco, que na primeira etapa brilhou com grandes defesas.

No segundo tempo a sina de gols perdidos continuou, Romário não era o único que perdia, Bebeto, Raí, Mazinho e Mauro Silva também desperdiçavam oportunidades.

Um lance demonstrou o drama que foi a partida: Romário driblou o goleiro e na hora de finalizar, o zagueiro sueco conseguiu cortar em cima da linha.

Porém aos 35 minutos da etapa final, o destino reservou ao camisa 11, o protagonismo num dos gols mais emblemáticos daquele mundial.

Romário, com seu 1,67m de altura recebeu cruzamento de Jorginho e encontrou espaço entre os defensores suecos, que tinham uma estatura média de 1,84m.

O Baixinho conseguiu cabecear para o gol, e assim, dessa forma pouco comum na carreira do camisa 11, Romário deu a vitória para o time brasileiro pelo placar mínimo, que garantiu a vaga na final e, posteriormente, o tetracampeonato mundial, quando o Brasil derrotou a Itália de Roberto Baggio, nos pênaltis.

Copa Africana de Nações: Senegal 1x0 Tunísia... Sadio Mané vai a final contra a Argélia.

Imagem: Khaled Desouki/AFP/Getty Images

A indiferença com uma criança da mulher que diz lutar contra a indiferença...


A indiferença com uma criança da mulher que diz lutar contra a indiferença...

Megan Rapinoe, que integrou a seleção dos Estados Unidos que se sagrou campeã do Mundo na França, deu um autógrafo numa bola a uma criança, sem olhar uma única vez para o garoto.

Sua atitude causou grande indignação das redes sociais dos Estados Unidos...

Já há quem a aconselhe a olhar para Cristiano Ronaldo, um jogador que, ao contrário dela, tem milhões de seguidores em todo o mundo e é sempre muito solícito para com os seus fãs.

domingo, julho 14, 2019

A Real Sociedad de San Sebastián, no País Basco é a maior beneficiada com a negociação de Antoine Griezmann com o Barcelona...

Albert Gea/Reuters

A Real Sociedad tem uma dívida eterna com responsável ela contratação de Antoine Griezmann, em 2005...

O atacante francês, transferido em 2014/15 para o Atlético Madrid por 30 milhões de euros, rendeu agora mais uns incríveis 24 milhões após sua contratação pelo Barcelona por 120 milhões de euros.

Tudo somado, o francês rendeu 54 milhões de euros ao clube basco, o que o coloca no topo da lista dos jogadores mais valiosos da história da Real Sociedad...

Nada mal para um atleta que chegou a custo zero para integrar o elenco do clube de San Sebastián.

Os 24 milhões de euros da transferência de Griezmann para o Barcelona dizem respeito a uma cláusula no contrato, que mantinha a equipe basca com 20 por cento de uma futura transferência, conforme informou esta sexta-feira o jornal espanhol 'AS'...

Agora, esfregam as mãos de contentamento os dirigentes da Real Sociedad, que torcem pelo Atlético de Madrid na sua pretensão de exigir 200 milhões de euros pelo campeão mundial em 2018, o que fará subir o bolo de 24 para... 40 milhões de euros, o que transformava Griezmann na venda mais cara do clube.

Cornwall Cricket League - Division 2, Inglaterra...

Imagem: Dan Istitene/Getty Images 

O atacante inglês Peter Crouch encerrou sua carreira aos 38 anos...

Imagem: Tom Jenkins/The Guardian

Com seus 2,01 metros de altura e seus 68 quilos, Peter Crouch conseguiu o feito de ser o maior marcador de gols de cabeça da história da era Premier League – mais de 1% dos gols de cabeça assinalados na primeira divisão da Inglaterra são dele.

Crouch jogou em 12 clubes e teve dois grandes momentos em sua carreira:

Entre 2005 e 2008 jogou 134 partidas pelo Liverpool e marcou 42 gols...

No período de 2009 e 2011, marcou 24 gols em 93 partidas disputadas pelo Tottenham.

O centro avante serviu por 5 anos (2005/2010) a seleção da Inglaterra...

Marcando 22 gols em 42 partidas disputadas.

Divertido, Crouch sempre brincou com seu peso e sua “feiura” ...

Nunca se poupou.

Certa vez em uma entrevista foi perguntado o que teria sido se não tivesse se tornado um jogador de futebol...

Abriu um enorme sorriso e arrematou: virgem.

Sari Veenendaal, goleira da seleção holandesa...

Imagem: Jean-Paul Pélissier/Reuters 

Jogadores importantes que podem ser contratados a custo zero...

Imagem: Autor Desconhecido

Jogadores importantes que podem ser contratados a custo zero...

Daniel Alves/Brasil: Lateral Direito
Mario Balotelli/Itália: Atacante
Felipe Luis/Brasil: Lateral Esquerdo
Franck Ribéry/França: Atacante
Daniel de Rossi/Itália: Meio-campista
Yacine Brahimi/Argélia: Atacante
Fábio Coentrão/Portugal: Lateral Direito
Juanfran Torres/Espanha: Defensor
Daniel Sturridge/Inglaterra: Atacante
Claudio Marchisio/Itália: Meio-campista
Thomas Vermaelen/Bélgica:
Fernando Llorente/Espanha: Atacante
Guillermo Ochoa/México: Goleiro
Hatem ben Arfa/Franco-tunisino: Meia-atacante
Shinji Okazaki/Japão: Meia-atacante
Stephan Lichtsteiner/Suíça: Lateral direito
Andy Carroll/Inglaterra: Atacante
Danny Welbeck/Inglaterra: Atacante

Fort William FC... Highland League - Escócia.

Imagem: Gavin Macqueen/The Guardian 

Mineirão: Estádio busca ter movimentação diária para fincar conceito multiuso...

Imagem: Autor Desconhecido

Mineirão lançará cursos de pós-graduação

Estádio busca ter movimentação diária para fincar conceito multiuso

Por Erich Beting/Máquina do Esporte

O estádio do Mineirão tem tentado cada vez mais deixar de ser uma arena multiuso para se transformar num espaço de uso misto.

Nos próximos meses, o estádio deverá inaugurar cursos de pós-graduação para serem ofertados dentro do espaço, ampliando o projeto que começou com o Minas em Cena Hall, área que abriga eventos sociais, corporativos e pequenos shows.

"Hoje somos uma grande arena multiuso, mas estamos também buscando negócios paralelos e perenes que ocupem os espaços do nosso estádio durante toda a semana. O primeiro negócio foi a abertura do Minas em Cena Hall, um espaço para eventos independente, com gestão própria, que atende ao mercado de eventos sociais e corporativos e shows para até 3.500 pessoas. Vamos lançar agora uma série de cursos de pós-graduação que utilizarão os espaços de forma rotineira durante todo o ano. Os cursos serão voltados para profissionais e estudantes que querem aprender na prática", disse Samuel Lloyd, diretor comercial do Mineirão, à Máquina do Esporte.

O projeto é dar ainda mais uso para o estádio não depender unicamente da receita do futebol.

Em 2018, o Mineirão chegou a abrigar quase um evento por dia, passando da marca de 250 eventos realizados ao longo de uma temporada.

Com uma maior utilização do Minas em Cena Hall e o lançamento desses cursos, a tendência é de que o espaço passe a ter utilização praticamente diária o ano todo.

O objetivo dos gestores do Mineirão é fazer com que, já a partir do próximo ano, seja cada vez mais recorrente o uso do estádio não apenas para jogos e grandes shows, mas também para eventos de menor porte simultaneamente a eles.

Nesta semana esse conceito multiuso já será colocado à prova.

Enquanto o Minas em Cena Hall abriga uma feira de calçados e acessórios, nesta quinta-feira o Mineirão recebe o primeiro jogo das quartas de final da Copa Continental do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético-MG.

O clássico já está com os ingressos esgotados.

Para conseguir realizar os eventos paralelos, o Mineirão terceirizou a gestão desses espaços.

O Minas em Cena Hall, por exemplo, é gerenciado pelos empresários Edgar Bessa e William Leonel, que são proprietários da revista de colunismo social "Minas em Cena", o que facilita a realização de eventos de pequeno porte.

O Mineirão é gerenciado a partir de uma Parceria Público-Privada.

A Minas Arena foi a empresa responsável por executar a reforma do estádio para a Copa do Mundo e, atualmente, é quem gerencia o dia-a-dia do espaço.

sábado, julho 13, 2019

Surfing with the dolphins...Tamarama Beach, Sydney, Australia.

Imagem: Mark Evans/Getty Images

Série D: ABC, de virada, é derrotado pelo Confiança por 2 a 1... o calvário continua.

Imagem: Iuri Seabra/FNF

Durou apenas uma semana a satisfação dos abecedistas após terem entregado a lanterna do grupo A ao Treze de Campina Grande e colado no Globo...

Ontem, não durou mais que míseros 19 minutos a alegria de ter colocado as chuteiras fora da zona de rebaixamento.

Foi tudo muito rápido...

Jefinho abriu a contagem aos 6 minutos de jogo.

Porém, aos 21 do primeiro tempo, Washington cabeceou, a bola desviou em Tito foi para o fundo das redes de Edson...

Curiosamente, o cronometro marca 27 minutos quando Everton acertou um belo chute e definiu o placar em favor do Confiança.

No fim, os 10.926 torcedores presentes ao Maria Lamas Farache foram para casa decepcionados e desiludidos...

As perspectivas não são nada boas.

E lá vamos nós ribanceira abaixo...

Nunca na história do futebol potiguar se passou tanta vergonha.

World Roller Games - Barcelona...

Imagem: Josep Lago/AFP/Getty Images 

Os clubes mais valiosos do mundo...



A Revista Forbes divulgou na última quinta-feira (11) a lista anual dos 20 clubes de futebol mais valiosos em 2019...

Os dados foram obtidos a partir dos relatórios anuais dos clubes, da lista “Football Money League” (ranking de receita dos clubes de futebol, produzido anualmente pela consultoria Deloitte) e do Swiss Ramble, site suíço especializado em negócios do esporte.

A lista mostra que, enquanto os gigantes espanhóis Real Madrid e Barcelona continuam sendo os dois times mais valiosos do mundo (financeiramente), existe um domínio dos times ingleses no top 20, com a presença de 9 clubes...

A “invasão” britânica deve-se muito ao fato do aumento de qualidade e receita da Premier League, muito por conta dos ótimos valores de direitos de mídia que foram negociados nas últimas temporadas.

Completam a lista quatro clubes italianos, três alemães, um francês e, também outro time espanhol...

Abaixo a lista:

01 - Real Madrid/Espanha: US$ 4.24 bilhões
02 - Barcelona/Espanha: US$ 4 bilhões
03 - Manchester United/Inglaterra: US$ 3,8 bilhões
04 - Bayern de Munique/Alemanha: US$ 3 bilhões
05 - Manchester City/Inglaterra: US$ 2,69 bilhões
06 - Chelsea/Inglaterra: US$ 2,6 bilhões
07 - Arsenal/Inglaterra: US$ 2,3 bilhões
08 - Liverpool/Inglaterra: US$ 2,18 bilhões
09 - Tottenham/Inglaterra: US$ 1.62 bilhões
10 - Juventus/Itália: US$ 1,51 bilhões
11 - PSG/França: US$ 1,09 bilhões
12 - Atlético Madrid/Espanha: US$ 953 milhões
13 - Borussia Dortmund/Alemanha: US$ 896 milhões
14 - Schalke 04/Alemanha: US$ 683 milhões
15 - Internazionale de Milão/Itália: US$ 672 milhões
16 - Roma/Itália: US$ 622 milhões
17 - West Ham/Inglaterra: US$ 616 milhões
18 - AC Milan/Itália: US$ 583 milhões
19 - Everton/Inglaterra: US$ 476 milhões
20 - Newcastle United/Inglaterra: US$ 381 milhões

Fontes: Máquina do Esporte e Forbes

Grand Prix da Áustria...

Imagem: Lisi Niesner/Reuters

O contrato milionário de Kawhi Leonard com Clippers de Los Angeles...

Imagem: Autor Desconhecido

103 milhões de dólares por três anos de contrato é o que Kawhi Leonard vai receber do Los Angeles Clippers, o seu novo clube na NBA...

Fonte: Máquina do Esporte

quinta-feira, julho 11, 2019

New York: Operários da construção civil param para receber a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos...

Imagem: Craig Ruttle/AP 

Copa Africana de Nações: Nigéria e Senegal estão classificadas para a semifinal do torneio...

 Imagem: Amr Abdallah Dalsh/Reuters

As seleções da Nigéria e do Senegal confirmaram esta quarta-feira o seu favoritismo, ao vencerem a África do Sul por 1 a 0 e o Benim por 2 a 1, respetivamente, classificando-se para as semifinais da Copa Africana de Nações (CAN) de futebol...

O jogo mais difícil foi o que classificou a Nigéria, que só marcou o gol da vitória aos 44 minutos da segunda etapa.

O autor foi William-Troost Ekong, que aproveitou uma péssima saída do goleiro sul-africano Ronwen Williams, para cabecear para as redes...

A Nigéria abriu o marcador aos 27 minutos, com Samuel Chukwueze, mas Zungo Bongani empatou para África do Sul aos 31 minutos da segunda etapa, num lance validado pelo Árbitro de Vídeo (VAR), que apenas começou a ser utilizado nas quartas de final.

Imagem: Hassan Ammar/AP

No outro jogo classificatório para a semifinal, o Senegal venceu com tranquilidade o Benim graças a um gol do meio-campista Idrissa Gueye, aos 29 minutos da fase final, após receber um toque sensacional de Sadio Mané...

O placar de 1 a 0 não traduziu a superioridade da seleção senegalesa.

Classificados, nigerianos e senegaleses esperam...

A Nigéria  irá defrontar o vencedor do jogo de quinta-feira entre a Costa do Marfim e a Argélia, e o Senegal, terá pela frente quem vencer o encontro entre Madagáscar e Tunísia, que será disputado no mesmo dia.

O "galo" invasor...

Imagem: The Guardian

quarta-feira, julho 10, 2019

Para ela o futebol ainda é só encanto...

Imagem: The Guardian

Quando a vida beira a arte: o hollywoodiano tetracampeonato mundial da Itália...

Imagem: Autor Desconhecido

Quando a vida beira a arte: o hollywoodiano tetracampeonato mundial da Itália

Por: Dyego Lima

09 de julho de 2006.

Há exatos 13 anos, Fabio Grosso estava parado na meia-lua da grande área do Estádio Olímpico de Berlim.

A bola, estática na marca do pênalti.

Ele, com as mãos na cintura, a encarava.

Um pouco além, Barthez, imóvel na linha do gol, era o inimigo que o separava da glória.

Grosso parecia tranquilo.

Fez até questão de ignorar as quase 70 mil pessoas presentes no estádio, todas com as atenções voltadas para o lateral.

Sem olhar uma vez sequer para o adversário à sua frente, Grosso partiu lentamente em direção a bola...

Esse foi o último ato de um roteiro que, no final, apontou a Itália como tetracampeã da Copa do Mundo.

A adversária era a França e a conquista aconteceu na Alemanha.

Há uma relação entre eles futebolisticamente falando, mas se lembrarmos de toda a questão política que envolveu os três países no passado, tudo fica ainda mais significativo.

No entanto, este texto vai além da relação antiga de três nações e de uma cobrança de pênalti numa final de campeonato: o caminho italiano até o título foi um verdadeiro filme de Hollywood.

E em homenagem ao aniversário dessa vitória, vamos relembrar como se desenrolou esse script.

O escândalo pré-Mundial

Depois da eliminação polêmica para a Coréia do Sul nas oitavas de final do Mundial de 2002, a seleção italiana estava disposta a se vingar, mas perdeu nomes importantes para a Copa de 2006. Maldini e Vieri não iriam para a disputa na Alemanha e o elenco, tido como velho e sem jovens promessas, chegava como incógnita e sem favoritismo.

No entanto, antes mesmo do torneio iniciar, o cenário, que já não era dos melhores, ficou pior.

Em maio daquele ano, véspera do Mundial, veio à tona um dos maiores escândalos da história do futebol italiano: o Calciopoli.

Naquela temporada, 2005-06, Juventus e Milan disputavam ponto a ponto o título nacional.

Foi quando surgiram gravações telefônicas, ainda da temporada passada, que mostravam Luciano Moggi e Antonio Giraudo, principais diretores da ‘Juve’, influenciando os chefes da arbitragem nacional.

Eles tinham poder de escolher quem iria apitar os jogos da equipe de Turim e de seus adversários, além de ditar qual comportamento eles deveriam ter durante as partidas.

A Juventus acabou campeã naquele ano, mas o título foi pouco comemorado, justamente porque torcedores e jogadores sabiam da iminente punição que viria.


A Juventus sofreu as sanções mais pesadas: teve revogado seus títulos das temporadas 2004-05 e 2005-06, foi rebaixada para a Série B de 2006-07, além de começar a disputa com -9 pontos.

Após investigações, novos telefonemas incriminaram outros clubes.

Assim, Fiorentina, Milan, Lazio, Reggina e Arezzo também foram punidos.

Tudo isso conturbou ainda mais o ambiente na seleção.

Porém, os torcedores italianos conheciam bem aquele cenário: pouco antes da disputa da Copa de 1982, um escândalo parecido, nomeado de Totonero, estourou no país.

O resultado daquele Mundial?

Itália tricampeã do mundo.

Seria o destino aprontando de novo?

Eles acreditavam que sim!

1° fase e o surgimento de Materazzi

Marcello Lippi, um dos maiores vencedores do futebol europeu, era o responsável por tentar gerir todo aquele caos.

E para melhorar o ânimo de seus comandados, usou toda aquela situação como combustível para chegar à final em Berlim.

Movidos pelo lema “um por todos e todos por um”, iniciaram sua caminhada em solo alemão.

Recheado de jogadores renomados, o time-base era formado por: Buffon; Zambrotta, Canavarro, Nesta e Fabio Grosso; Gattuso, Camoranesi, Perrotta e Pirlo; Totti e Luca Toni.

No primeiro compromisso, a Itália teve como adversária a seleção de Gana, que já contava com nomes importantes como Essien, Asamoah Gyan e Muntari.

Em partida morna, os gols de Pirlo e Iaquinta, um em cada etapa, foram suficientes para garantir os três pontos.

Na sequência, outro duro oponente: os Estados Unidos. Gilardino fez o primeiro dos italianos, mas poucos minutos depois, o zagueiro Cristian Zaccardo fez um gol contra.

O primeiro dos únicos dois gols que a Itália sofreria no torneio.

Como se já não fosse o bastante, outro duro baque viria: De Rossi, nome de confiança de Lippi, deu uma cotovelada no rosto de McBride e foi expulso.

Como punição, só poderia retornar numa eventual final.

Os italianos sofriam uma importante perda.

O placar não foi mais alterado e o jogo terminou 1 a 1.

Para encerrar a fase de grupos e tentar selar a classificação, mais um teste de fogo para a ‘Azzurra’.

Dessa vez, contra a República Tcheca de Peter Cech, Nedved e Milan Baros.

Foi quando mais uma adversidade surgiu.

Alessandro Nesta, vice-campeão da Champions League de 2005, e que conquistaria o título da competição em 2007, ambos com o Milan, vinha fazendo uma ótima Copa e formando uma sólida dupla de zaga com Cannavaro, mas uma lesão o obrigou a sair de campo.

E para não mais voltar nesse Mundial.

Para a sorte de Lippi e dos italianos, esse problema veio acompanhado de uma solução.

Como substituto, o escolhido foi Marco Materazzi, jogador da Inter de Milão, mas que havia passado boa parte da carreira jogando nas divisões inferiores do país.

Estava longe de ser uma unanimidade naquele elenco.

O que ninguém tinha ideia era de que ali se iniciava a saga de um dos personagens que marcariam aquela Copa e que se envolveria num episódio que entraria para a história do futebol.

Para surpresa de muitos, foi de Materazzi, de cabeça, o gol que abriu o placar contra os tchecos.

O sempre importante Filippo Inzaghi, na segunda etapa, fez mais um e garantiu o avanço dos italianos para a próxima fase.

A tensão no mata-mata

Nas oitavas de final, o adversário da vez seria a Austrália, que havia eliminado o Uruguai ainda na repescagem por uma vaga na competição, e que na fase de grupos, fez uma dura partida contra o Brasil.

O jogo era nervoso.


À medida que o tempo passava, menos as equipes queriam atacar.

A Itália que o diga, uma vez que Materazzi acabou sendo expulso (pois é, olha que coisa) no início do segundo tempo.

Tudo indicava uma prorrogação e os italianos já começavam a ver o seu maior trauma se aproximar: a disputa de pênaltis.

Eles jamais venceram uma em Copas do Mundo.

Foi quando uma luz no fim do túnel surgiu: já nos acréscimos, Grosso recebeu no lado esquerdo e invadiu a área contra a marcação de Lucas Neil.

Em lance controverso, o juiz assinalou pênalti.

Coube a Francesco Totti bater e garantir o avanço para a próxima fase.

Nas quartas, era hora de encarar a Ucrânia, que fez sua parte ao avançar em um grupo com Espanha, Tunísia e Arábia Saudita, mas que sofreu para furar a retranca suíça nas oitavas, conquistando a vaga apenas nos pênaltis.

Na disputa, os suíços erraram todas as cobranças, e mesmo sendo eliminados, conseguiram a façanha de saírem do Mundial sem sofrer gols.

Foi a partida mais tranquila da ‘Azzurra’ no torneio.

Um 3 a 0 tranquilo, com um gol de Zambrotta e dois do centroavante Luca Toni, que já vinha sendo cobrado por não marcar.

Só mais um passo antes da tão sonhada final.

E se vida dos italianos na competição já não vinha sendo um mar de rosas, não seria agora que viria a ser.

Dessa vez, uma missão mais que indigesta: bater os donos da casa.

Em campo, seis títulos mundiais, três para cada lado.

Um deles decidido entre os dois, com vitória italiana em 1982.

A Alemanha queria revanche.

A Itália, vingar a Copa de 1990, quando os alemães venceram jogando na “bota”.

Como apontavam os prognósticos, a partida foi equilibrada, tanto que o zero permaneceu no placar no tempo normal.

Na prorrogação, a superioridade da equipe de Marcello Lippi refletiu no placar.

Primeiro com Grosso, após linda jogada de Pirlo.

Depois, uma aula de contra-ataque que escancarou as habilidades individuais: roubada de bola de Canavarro, passe de Totti, drible e assistência de Gilardino, finalização fenomenal de Del Piero.

Superando todas as desconfianças, a Itália chegava à final da Copa do Mundo.

O apogeu do Bad Boy, o adeus melancólico e a glória máxima

Se a Itália era “intrusa” naquela final, a França confirmava o favoritismo.

E crescendo ao longo da competição, tendo eliminado Espanha, Brasil e Portugal.

Com uma geração espetacular, contava com o retorno do ídolo Zinedine Zidane, que deixou a aposentadoria para disputar o Mundial. Essa final seria, de fato, a última partida de sua brilhante carreira.

Os italianos queriam vingança após as eliminações na Copa de 1998 e na Eurocopa de 2000.

Já para os franceses, a chance da consagração.

Ingredientes para um grande jogo não faltavam.

Levar um gol é ruim. Logo no início da partida, pior.

Se é numa final, então....

Logo aos cinco minutos de jogo, o francês Malouda recebeu passe dentro da área e foi derrubado.

Por quem?

Ele mesmo: Marco Materazzi.

Pênalti para a França.

Na cobrança, um show. Zidane deu uma leve cavadinha na bola.

Ela subiu mansinha, tocou de leve o travessão e, em seguida, o fundo do gol. 1 a 0.
Poucos minutos depois, a resposta italiana.

Escanteio cobrado por Pirlo e um zagueiro subiu mais que todos na área e mandou para o fundo do gol.

Seu nome?

Marco Materazzi.

É a redenção do italiano, deixando o jogo em igualdade mais uma vez.

E ela seguiria até o fim do tempo regulamentar.

Era na prorrogação que o maior plot twist do nosso enredo estava guardado.

E envolvia os dois personagens da partida até aqui.

Foi um tempo extra morno, com as equipes se expondo pouco.

Na melhor chance, mais uma vez Zidane apareceu: uma cabeçada forte que parou numa emblemática defesa do goleiro Buffon.

Foi quando uma cena chocante aconteceu.

Após ser provocado por Materazzi, Zidane perdeu a índole do homem frio que demonstrava ser: se virou e acertou uma cabeçada no peito do rival.

O árbitro argentino Horácio Elizondo não viu o lance, mas, ao ser avisado pelo quarto árbitro, não titubeou e expulsou Zidane.

O ídolo francês ia de herói a vilão.

Principal nome da equipe na competição, deixava os companheiros sozinhos em momento crucial.

No último jogo de sua carreira, um adeus melancólico.

Já Materazzi atingiu seu ápice de importância no grupo italiano.

O Bad Boy tomou o caminho contrário e foi de vilão a herói, com direito a tirar da partida o principal jogador rival.

De reserva a personagem principal dessa história.
O empate persistiu e não havia outra saída.

A Copa do Mundo de 2006 seria decidida nas cobranças de pênaltis.

Mais uma vez, a Itália teria que enfrentar o seu pior pesadelo.

Pirlo abriu a disputa para os italianos e marcou.

Wiltord converteu para os franceses.

Materazzi, debaixo de sonora vaia, também fez.

Trezeguet, responsável por anotar a cobrança que eliminou a Itália da Euro de 2000, perdeu.

De Rossi, voltando de suspensão (olha só, quem apostaria que ele voltaria a jogar nesse Mundial?), fez 3 a 1 Itália.

Abidal, Del Piero e Sagnol marcaram as cobranças seguintes.

4 a 3 no placar.

Caiu nos pés de Fabio Grosso a responsabilidade de converter a última cobrança italiana.

A que garantiria o título.

Outro importante nome nessa trajetória, era justo que tudo acabasse com ele.

E assim foi: ele partiu em direção a bola lentamente, e com classe, disparou um chute no ângulo superior esquerdo do goleiro Barthez.

A Itália, superando todas as desconfianças, se sagrava tetracampeã mundial.

Assim como em 1982, passando por cima das polêmicas.

Assim como o Brasil, 24 anos após a conquista do tri.

Pela primeira vez na história, vencendo uma disputa de pênaltis em Copas do Mundo.

Esse sim é um belo roteiro de Hollywood.

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segunda-feira, julho 08, 2019

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O fim começou a se desenhar na semana passada, quando no Estádio Arena das Dunas, vermelho, vermelhusco, vermelhão, o América foi incapaz de marcar um mísero gol...

Ironicamente, o gol que não marcou aqui, marcou lá...

E, que golaço fez Kaike!

Infelizmente, contra.

Foi assim que aos 34 minutos do primeiro tempo, tudo desabou...

Depois, o de sempre – correr, corre, uma ou outra chance perdida e tome sufoco nos contra-ataques do adversário.

No fim, mais uma decepção...

Mais um sonho que se esfumaça, diante da dura realidade de mais um ano da quarta divisão.

E agora?

Máquinas desligadas, luzes apagadas, portas fechadas e um imenso vazio de 5 meses pela frente...

Só o "negócio" futebol suporta algo assim.