segunda-feira, julho 15, 2019

25 anos da semifinal entre Brasil e Suécia na Copa dos Estados Unidos de 1994...

Imagem: Autor Desconhecido

25 anos da semifinal entre Brasil e Suécia

Por Marcos Vinicius/Universidade do Esporte

Em 1994, o dia 13 de julho ficou marcado como uma data histórica para o brasileiro apaixonado por futebol.

No estádio Rose Bowl, diante de mais de 90 mil espectadores, o Brasil derrotou a Suécia por 1 a 0 e chegou na final da Copa do Mundo depois de 24 anos de espera.

O time comandado por Carlos Alberto Parreira chegou àquela semifinal com um único intuito: chegar na final.

Para isso, era preciso primeiro ganhar da Suécia, seleção que apesar de não ter conquistado um Mundial, tinha tradição futebolística e inclusive conseguira um vice-campeonato em 1958, justamente diante da seleção canarinha.

Antes daquele confronto o goleiro sueco, Thomas Ravelli, disparou algumas farpas contra o time brasileiro.

Falou que não conhecia e subestimou a capacidade dos atletas brasileiros.

Essa mesma Suécia, já havia enfrentado o Brasil na fase de grupos quando o placar marcou um singelo 1 a 1, com gols de Kennet Anderson, que abriu o placar para a Suécia, e Romário, que empatou para o Brasil.

Depois desse duelo equilibrado na primeira fase da competição, se esperava um duelo parelho na semifinal. Porém, o Brasil foi dominante e perdeu chances incríveis.

Na Copa do Mundo de 1994, o maior problema do time brasileiro era o desperdício de gols.

O Brasil criava, era organizado e, mesmo jogando com dois volantes de contenção, não era retranqueiro, entretanto pecava na hora de fazer o gol.

Nesse jogo a dramaticidade pairava no ar. A cada chance desperdiçada pelo Brasil a velha máxima "quem não faz leva", ganhava força.

O "Baixinho" estava com "sangue nos olhos" por conta das declarações do goleiro sueco, que na primeira etapa brilhou com grandes defesas.

No segundo tempo a sina de gols perdidos continuou, Romário não era o único que perdia, Bebeto, Raí, Mazinho e Mauro Silva também desperdiçavam oportunidades.

Um lance demonstrou o drama que foi a partida: Romário driblou o goleiro e na hora de finalizar, o zagueiro sueco conseguiu cortar em cima da linha.

Porém aos 35 minutos da etapa final, o destino reservou ao camisa 11, o protagonismo num dos gols mais emblemáticos daquele mundial.

Romário, com seu 1,67m de altura recebeu cruzamento de Jorginho e encontrou espaço entre os defensores suecos, que tinham uma estatura média de 1,84m.

O Baixinho conseguiu cabecear para o gol, e assim, dessa forma pouco comum na carreira do camisa 11, Romário deu a vitória para o time brasileiro pelo placar mínimo, que garantiu a vaga na final e, posteriormente, o tetracampeonato mundial, quando o Brasil derrotou a Itália de Roberto Baggio, nos pênaltis.

Nenhum comentário: