Imagem: Autor Desconhecido
25 anos da semifinal entre
Brasil e Suécia
Por Marcos Vinicius/Universidade
do Esporte
Em 1994, o dia 13 de julho ficou
marcado como uma data histórica para o brasileiro apaixonado por futebol.
No estádio Rose Bowl, diante de
mais de 90 mil espectadores, o Brasil derrotou a Suécia por 1 a 0 e chegou na
final da Copa do Mundo depois de 24 anos de espera.
O time comandado por Carlos
Alberto Parreira chegou àquela semifinal com um único intuito: chegar na final.
Para isso, era preciso primeiro
ganhar da Suécia, seleção que apesar de não ter conquistado um Mundial, tinha
tradição futebolística e inclusive conseguira um vice-campeonato em 1958,
justamente diante da seleção canarinha.
Antes daquele confronto o goleiro
sueco, Thomas Ravelli, disparou algumas farpas contra o time brasileiro.
Falou que não conhecia e
subestimou a capacidade dos atletas brasileiros.
Essa mesma Suécia, já havia
enfrentado o Brasil na fase de grupos quando o placar marcou um singelo 1 a 1,
com gols de Kennet Anderson, que abriu o placar para a Suécia, e Romário, que
empatou para o Brasil.
Depois desse duelo equilibrado na
primeira fase da competição, se esperava um duelo parelho na semifinal. Porém,
o Brasil foi dominante e perdeu chances incríveis.
Na Copa do Mundo de 1994, o maior
problema do time brasileiro era o desperdício de gols.
O Brasil criava, era organizado
e, mesmo jogando com dois volantes de contenção, não era retranqueiro,
entretanto pecava na hora de fazer o gol.
Nesse jogo a dramaticidade
pairava no ar. A cada chance desperdiçada pelo Brasil a velha máxima "quem
não faz leva", ganhava força.
O "Baixinho" estava com
"sangue nos olhos" por conta das declarações do goleiro sueco, que na
primeira etapa brilhou com grandes defesas.
No segundo tempo a sina de gols
perdidos continuou, Romário não era o único que perdia, Bebeto, Raí, Mazinho e
Mauro Silva também desperdiçavam oportunidades.
Um lance demonstrou o drama que
foi a partida: Romário driblou o goleiro e na hora de finalizar, o zagueiro
sueco conseguiu cortar em cima da linha.
Porém aos 35 minutos da etapa
final, o destino reservou ao camisa 11, o protagonismo num dos gols mais
emblemáticos daquele mundial.
Romário, com seu 1,67m de altura
recebeu cruzamento de Jorginho e encontrou espaço entre os defensores suecos,
que tinham uma estatura média de 1,84m.
O Baixinho conseguiu cabecear
para o gol, e assim, dessa forma pouco comum na carreira do camisa 11, Romário
deu a vitória para o time brasileiro pelo placar mínimo, que garantiu a vaga na
final e, posteriormente, o tetracampeonato mundial, quando o Brasil derrotou a
Itália de Roberto Baggio, nos pênaltis.
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