quarta-feira, novembro 13, 2019

O Pombo quis ver a Juventus de pertinho... não deu certo.

Imagem: Marco Bertorello/AFP/Getty Images

Rogério Ceni, um ídolo do São Paulo FC...

Imagem: Getty Images

Rogério Ceni, um ídolo do São Paulo Futebol Clube

Conhecido como o maior goleiro-artilheiro do mundo e, também o jogador que mais vezes atuou por um mesmo clube.

Cássio Paiva

A torcida São Paulina sente saudades do maior goleiro que já atuou na história do clube.

Rogério Mücke Ceni, mais conhecido como Rogério Ceni, nasceu em 22 de janeiro de 1973, em Pato Branco, município no sudoeste do Paraná, mas cresceu em Mato Grosso.

Rogério, com 17 anos, foi revelado no Sinop-MT pelo então técnico Nilo Neves, em 1990.

Na época, ele se dividia entre o trabalho no Banco do Brasil e a prática esportiva e, ainda no mesmo ano, despertou o interesse do clube paulista e para lá se transferiu.

Tendo como maior característica a lealdade ao clube que serviu, o ex-jogador é bastante premiado e ostenta recordes que serão difíceis de serem batidos.

Foi o jogador que mais atuou em um mesmo clube na história do futebol mundial, com 1165 partidas, superando aquele conhecido como Rei do Futebol, Pelé, que vestiu a camisa do Santos em 1.116 jogos.

Foi também o jogador que mais vezes atuou como capitão de uma mesma equipe, com 982 jogos, assim como foi o que mais venceu por um mesmo clube na história, com mais de 601 vitórias, batendo o recorde de Ryan Giggs, que era de 589 vitórias.

Além disso, é o goleiro que mais fez gols em toda a história do futebol, com 132 tentos ao todo, entre cobranças de faltas e pênaltis.

Rogério possui inúmeros outros recordes expressivos e recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio concedido pela revista Placar aos considerados melhores jogadores do Campeonato Brasileiro.

Em 2008, além desse, conquistou também a Bola de Ouro por ser considerado o melhor jogador, entre todos, daquela competição.

Na torcida, ficou conhecido como “mito”, devido aos seus feitos e conquistas dentro do clube, e, principalmente, como reconhecimento pelo espírito profissional, raçudo e comprometido que sempre teve com a equipe paulista.

2005 foi o melhor ano para Rogério, sendo líder do time vencedor que conquistou o Paulista, a Libertadores e o Mundial de Clubes.

Aquele também foi o ano em que Ceni mais balançou as redes adversárias e entrou de vez na história do São Paulo FC como um dos maiores ídolos do time.

Além do mais, naquele ano, sagrou-se o melhor jogador da Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA.

Ainda no Mundial de 2005, um lance de destaque se tornou a maior pintura feita em sua carreira.

Estamos falando da falta cobrada por Gerrard, que lançou a bola no ângulo esquerdo da trave de Rogério.

E, o que parecia ser uma cobrança perfeita que seria convertida em gol, foi evitada pelo ídolo são paulino, que “voou”, espalmando a bola para a linha de fundo em uma defesa espetacular.

Esse lance foi um dos principais responsáveis pela conquista desse mundial, vencendo o Liverpool na finalíssima.

Nos 3 anos seguintes, Rogério Ceni viveu as glórias da conquista do tricampeonato Brasileiro, em 2006, 2007 e 2008.

Após isso, viveu um período de seca com o time paulista e conquistou apenas a Copa Sul-Americana de 2012, contra o Tigres, do México, em um jogo polêmico.

Desde então, não conseguiu mais títulos com o clube e, em 2015, aos 42 anos, Ceni se aposentou do futebol profissional.

Sua última partida oficial pelo São Paulo foi em 28 de outubro de 2015, na derrota para o Santos, na Vila Belmiro, por 3 a 1, pela Copa do Brasil.

Em 11 de dezembro do mesmo ano, Rogério fez sua despedida oficial dos gramados, em um jogo festivo, no Estádio do Morumbi, que reuniu alguns jogadores que já foram campeões mundiais pelo São Paulo: os campeões de 92 e 93 contra os campeões de 2005.

O goleiro atuou nesta segunda equipe e converteu um pênalti no final da partida.

Ao fim do certame, Rogério agradeceu aos torcedores pelos 25 anos de São Paulo e declarou: “Gostaria que, quando eu morresse, eu fosse cremado e as minhas cinzas fossem jogadas aqui no Morumbi, para que eu possa sempre lembrar do que aconteceu”.

Após se despedir da carreira de jogador, Rogério seguiu para um tour pela Europa em busca de se preparar para ser treinador, e fez cursos em Londres, na Federação Inglesa de Futebol (FA), em parceria com a empresa 1st4sport.

O ex-goleiro aproveitava as folgas do curso para visitar os principais times europeus e acompanhar treinos táticos de treinadores renomados como Pep Guardiola, Jürgen Klopp, Jorge Sampaoli, Carlo Ancelotti e Claudio Ranieri.

Ao voltar para o Brasil, começou sua carreira na nova função como assistente do então técnico da Seleção Brasileira, Dunga, para a Copa América de 2016.

Já no final do mesmo ano, foi contratado parar treinar o São Paulo, seu clube do coração.

Porém, sua passagem foi breve, pois acumulou maus resultados.

Após sair da equipe paulista, treinou o Fortaleza, time que, em 2018, fez uma campanha de sucesso e conquistou o título da Série B e, consequentemente, o acesso para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Seu último tento foi o título do Campeonato Cearense de 2019.

Atendimento...

Imagem: Reuters

Série B: Bragantino é o campeão da Série B de 2019... Se não for logo mais à noite, será na próxima semana.


O Bragantino derrotou o Operário, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, por 2 a 0... 

Ytalo aos 7 minutos do primeiro tempo e Morato aos 8 minutos da segunda etapa marcaram para a equipe de Bragança Paulista. 

Com o resultado o Bragantino só precisa que o Botafogo de Ribeirão preto empate ou derrote o Sport de Recife, nesta quarta-feira, para confirmar o título de campeão da Série B de 2019... 

Em caso de vitória, o Sport adia a festa da torcida do Bragantino para a próxima semana, e praticamente confirma o acesso para a Série A de 2020.

Todo mundo feliz...

Imagem: Javier García/BPI/REX/Shutterstock

As multas milionárias impostas pelo Chelsea para atletas "desligadinhos"...

Imagem: Autor Desconhecido

Multas não impostas à atletas não incomuns no futebol, nem tão pouco em outros esportes...

O que costuma variar é o valor da punição.

No Chelsea, porém, elas não só variam com assustam...

São milionárias.

Quem divulgou o documento assinado por Frank Lampart, de apenas uma página, foi o jornal britânico Dayli Mail...

Abaixo: o valor das multas impostas pelo não cumprimento das regras estabelecidas.

Atraso para o ônibus nos dias de jogo: 2 900 euros
Atraso na chegada ao treino: 23 000 euros
Por cada minuto de atraso para uma reunião: 581 euros
Por cada minuto de atraso para tratamento médico: 581 euros
Se o celular tocar durante uma reunião: 1 163 euros
Não revelar lesão ou doença: 11 630 euros
Engano no kit de equipamento no dia de jogo: 1.163 euros.

segunda-feira, novembro 11, 2019

Mr. Kangaroo foi passear no Gol Country Club de Perth, Austrália...

Imagem: Paul Kane/Getty Images

O repúdio ao racismo e ao racista é obrigação de todos...

Imagem: Instagram/Reprodução

“Gente igual eu só te serve se tiver fazendo gol pelo seu time?”

Jogador ou torcedor.

Dentro do campo ou nas arquibancadas.

Jornalista ou segurança.

No mundo do futebol somos todos alvos do racismo

Luiz Gustavo Ribeiro/Universidade do Esporte

“Amo minha raça, luto pela cor, o que quer que eu faça é por nós, por amor…”

Foi citando a icônica música “Jesus Chorou” do Racionais Mc’s que o atacante Taison, ex-Internacional, iniciou sua publicação em suas redes sociais sobre o caso de racismo que sofreu com seu companheiro Dentinho, ex-Corinthians, em jogo do seu time Shakhtar Donestk contra o rival Dínamo de Kiev, neste domingo, pelo Campeonato Ucraniano.

Em meados do segundo tempo da partida, os brasileiros foram insultados pelos torcedores visitantes no Estádio Metalist, onde o Shaktar está mandando suas partidas atualmente.

Ofensas e xingamentos racistas foram proferidos e causaram a revolta dos brasileiros em campo.

Taison não se calou.

Mostrou o dedo do meio e chutou a bola em direção à torcida do Dínamo em forma de protesto. O desfecho dessa história?

O juiz o censurou com um cartão vermelho.

Taison e Dentinho saíram de campo chorando.

Uma cena chocante e inaceitável no futebol.

Mas essa não é uma história isolada.

Pelo contrário, é mais um desprezível episódio que alimenta uma agenda racista.

Recentemente o futebol italiano chocou o mundo (ou a bolha de quem nunca se importou) com manifestações racistas de torcedores da Lazio.

Mas para o presidente do clube, Claudio Lotito, os gritos que imitam macaco “nem sempre” são racistas.

Segundo ele, “pessoas de pele NORMAL, branca, também são vaiadas”.

Ufa…

Agora me senti representado.

Mesmo com os casos habituais de racismo no futebol europeu, que já atingiram diversos jogadores desde Roberto Carlos, passando por Daniel Alves, até chegar em Balotelli, a discriminação racial não é um mal exclusivo do Velho Continente.

Para alguns de nós brasileiros, esses casos são motivos de surpresa.

Para negros, como eu, são cotidianos.

Principalmente quando se vive em uma sociedade que vela casos de racismo desde sua formação colonial.

Por ironia do destino, no mesmo dia do caso de Taison e Dentinho, o Campeonato Brasileiro mostrou a sua cara racista.

Na partida entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, válida pela 32ª rodada da competição, um torcedor atleticano discutiu com um segurança que trabalhava no Mineirão e em meio a tanta “educação” disparou um “olha a sua cor”.

Vale lembrar ao caro torcedor alvinegro que essa “cor” é a mesma de um tal de Ronaldinho Gaúcho, que há seis anos liderava o mesmo Atlético Mineiro na campanha da primeira conquista da Libertadores do time.

Hoje o futebol brasileiro recebe outro alerta.

Dessa vez para uma mudança de postura.

Assim como Taison fez, mesmo após ter sido censurado pela arbitragem.

Como diria Angela Davis: “numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser anti-racista”.

Por isso, somos todos Taison.

Somos todos Dentinho.

Somos todos Tinga.

Somos todos Aranha.

Somos todos Arouca.

Somos todos Marcelo.

Somos todos Daniel Alves.

Somos todos Malcom.

Somos todos Raheem Sterling.

Somos todos Samuel Eto’o.

Somos todos Romelu Lukaku.

Somos todos Mario Balotelli.

Hoje no mundo do futebol, somos todos alvos.

*Título e linha fina em referência à música “Estereótipo” de Rashid.

Alfredo Di Stefano (à direita da foto) e a "orelhuda"...

Imagem: Goal.com

Capitão do Eintracht Frankfurt "atropela" treinador do SC Freiburg e é expulso...

Imagem: Patrick Seeger/dpa 

O capitão do Eintracht Frankfurt, David Abraham, foi expulso por derrubar o técnico do Freiburg, Christian Streich...

O Freiburg vencia por 1 a 0, gol marcado por Nils Petersen aos 32 minutos do segundo tempo, quando a bola saiu de pela lateral.

Streich deixou a bola passar do seu lado e disse alguma coisa para Abraham quando ele correu para recuperá-la...

Sem pestanejar, o capitão do Frankfurt, desviou sua trajetória em direção ao treinador e o atingiu com ombro enquanto seguia para buscar a bola.

Aí, deu outra...

Os reservas e membros da comissão técnica partiram para cima de Abraham.

"Ele se sentiu provocado, mas isso não deveria acontecer ... ele sabe disso", disse o diretor esportivo de Frankfurt, Fredi Bobic, sobre Abraham...

 "Haverá consequências para todos os envolvidos."

Streich disse que Abraham pediu desculpas depois e o técnico considerou que o assunto estava encerrado...

"O futebol é um esporte de contato e quando percebi que ele vinha em minha direção tentei me preparar, aos 54 anos, não tem como se manter em pé depois de atingindo por um ‘búfalo’ jovem e cheio de vigor. Foi um jogo nervoso e o que aconteceu já passou. Ficar tendo conversas tolas sobre isso não ajuda em nada.” disse Streich.

domingo, novembro 10, 2019

Força e Luz é o campeão da segunda divisão do Rio Grande do Norte...

Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

Ontem, no Maria Lamas Farache, o Alecrim enfrentou o Força e Luz e mais uma vez bateu na trave...

Empatou em 1 a 1 nos 90 minutos, mas na cobrança de pênaltis, decepcionou.

 Nos pênaltis, Ramon chutou para fora, enquanto o chute de Anderson foi muito bem defendido pelo goleiro Rafael (foto acima)...

Com o resultado o Alecrim permanece na segunda divisão.

Triste sina daquele que um dia ocupou orgulhosamente a condição de terceira força do futebol do Rio Grande do Norte...

Só resta lamentar.

Alecrim e Força e Luz chegaram à final invictos e continuaram assim durante o tempo regulamentar...

Foram os pênaltis que deram ao Força e Luz o título e o acesso a primeira divisão de 2020.

Entretanto, não faltou uma pitada de cruel ironia...

O Alecrim é o vice-campeão invicto.

 Imagem: Rafael Reis/Universidade do Esporte

Os erros da zaga sempre sobram para o goleiro...

Imagem: Kieran McManus/BPI/Shutterstock 

Futebol feminino bate recorde de público em Wembley, na partida entre Inglaterra e Alemanha...

Imagem: Tom Jenkins for The Guardian

Diante de um público recorde de 77,768 mil torcedores, a Alemanha venceu a Inglaterra, de virada, por 2 a 1 em Wembley...

Ellen White ‘44 (foto 1); Alexandra Popp ‘9, Klara Bühl ‘90 (foto 2), marcaram.

Imagem: Charlotte Wilson/Offside via Getty Images 

Imagem: Paul Harding/Getty Images

Para você...

Imagem: Hannah McKay/Reuters

Paris Saint-Germain quebra recorde de faturamento no ano fiscal 2018/2019...


Na última quinta-feira o Paris Saint-Germain divulgou o balanço financeiro do clube no ano fiscal 2018/2019...

Accor e Nike foram fundamentais quebra do recorde de faturamento do clube, que chegou a 637,8 milhões de euros.

O valor é 17,7% maior do que o alcançado no ano fiscal anterior.

A Accor substituiu a Emirates em julho e a Nike renovou seu contrato com o clube até 2032 no início de julho...

Os dois novos patrocinadores valem, juntos, 150 milhões de euros anuais.

Fonte: Máquina do Esporte

sábado, novembro 09, 2019

Os 30 anos da queda do Muro da Vergonha e o fim da Cortina de Ferro...

Imagem: Autor Desconhecido

O Muro de Berlim na Copa do Mundo...

Imagem: Autor Desconhecido

O Muro de Berlim na Copa do Mundo

Dividida ideologicamente por sistemas políticos dissonantes e fisicamente pelo Muro de Berlim, a Alemanha passou 50 anos tendo duas faces: a capitalista e a comunista

Em 1974, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental se enfrentaram no Mundial disputado no lado capitalista do país, surpreendentemente foi o lado comunista que saiu vencedor

Por Pedro Henrique Brandão Lopes, do Universidade do Esporte

O dia 22 de junho de 1974, guarda uma das mais políticas histórias do futebol mundial.

A partida que colocou frente a frente os dois lados da Alemanha dividida pelo Muro de Berlim, numa Copa do Mundo disputada do lado Ocidental do país, a partida terminou com o placar mais inesperado possível: vitória do lado Oriental por 1 a 0.

Depois que a Segunda Guerra Mundial terminou, em 1945, com a Alemanha arrasada pelos aliados, o país ficou dividido entre as duas potências que derrotaram o exército nazista de Adolf Hitler.

O lado influenciado pelos Estados Unidos, passou a ser a Alemanha capitalista e se recuperou de maneira rápida das perdas da guerra.

No lado em que a influência foi da União Soviética, o sistema socialista vigorou e um ponto na cidade de Berlim passou a ser a fronteira física entre o mundo capitalista e o mundo socialista, era o Muro de Berlim.

Quando a FIFA escolheu a Alemanha Ocidental como sede do Mundial de 1974, o planeta passava pelo momento mais acirrado da Guerra Fria.

Os anos 1970 entraram para a história pela constante tensão no ar em que qualquer movimento vindo do Kremlin ou da Casa Branca poderia desencadear um conflito nuclear e dizimar a população mundial.

Nesse clima apocalíptico, o Volksparkstadium — estádio do Parque do Povo — em Hamburgo, foi o front decisivo para os dois lados da Alemanha, que sequer podiam se esbarrar na diplomacia internacional, mas teriam que lutar por cada palmo do gramado na última partida do grupo A, que valia o primeiro lugar na classificação.

O Partido Socialista Unificado da Alemanha escolheu minuciosamente 2 mil torcedores que fizeram número entre os 60.350 presentes ao estádio.

A grande estrela do lado Oriental era Helmut Schön, enquanto isso, o lado Ocidental tinha Franz Beckenbauer como líder de uma estrelada equipe que contava com jogadores como Sepp Meier, Berti Vogts, Paul Breitner, Wolfgang Overath, Gerd Muller e Uli Hoeness.

Era um duelo desigual e que apontava para uma goleada da Alemanha Ocidental.

Por isso, a expectativa era que os Orientais abusassem da violência, mas não foi isso que aconteceu na disputada, porém, limpa partida.

Com a bola rolando, a Alemanha Ocidental dominou o primeiro tempo, como era esperado, e teve duas oportunidades claras para abrir o placar, mas parou no goleiro Croy e depois, com Breitner, foi a trave que evitou o gol dos donos da casa.

No segundo tempo, o jogo mudou e a Alemanha Oriental passou a dominar o ataque.

Logo nos primeiros minutos, Kreische, sozinho quase colocou os orientais em vantagem, mas falhou na pontaria e colocou para fora.

O que não aconteceu naquela chance desperdiçada, acabou se tornando realidade no minuto 23, quando Jürgen Sparwasser escreveu a história com um chute forte depois de receber entre três defensores, carregar a bola para dentro da área e anotar o gol que decretou a vitória da Alemanha Oriental.

A inesperada vitória do lado Oriental contra a mais forte seleção do lado Ocidental gerou uma teoria da conspiração que apontava para uma entrega do jogo pela Alemanha Ocidental para se beneficiar de cruzamentos mais fáceis na fase eliminatória.

Essa tese, porém, ignora as condições daquela partida.

Se o Muro de Berlim era a fronteira física de um planeta polarizado por duas ideologias, o jogo entre as alemanhas significava o embate entre o capitalismo e o comunismo que guiavam todas as discussões do mundo naquele momento.

O que não era teoria da conspiração, foi a repressão do regime socialista que levou Jürgen Sparwasser, o autor do gol histórico, a fugir do lado oriental em 1988, um ano antes do muro cair e a Alemanha ser reunificada.

Há exatos 30 anos, o Muro de Berlim caiu e decretou o final da Guerra Fria, fez a Alemanha novamente uma nação única, deixou aquela partida como um espetáculo singular na história das Copas e impensável nos dias de hoje.

Mesmo 30 anos depois, a separação das alemanhas ainda produz cicatrizes no futebol alemão.

O primeiro alemão oriental a jogar na nova Alemanha reunificada foi Matthias Sammer, nascido em Dresden...
Sammer fez 51 partidas entre 1990 e 1997.

Michael Ballack, que nasceu na Alemanha Oriental, mas brilhou com a camisa da Alemanha reunificada.

Posteriormente, Mario Götze e André Schürrle, também nascidos no lado oriental, foram convocados para defender a Mannschaft.

Götze, inclusive, foi autor do gol que garantiu o tetracampeonato alemão.

No cenário nacional, porém, a história dos times do lado oriental na Busdesliga é curta.

Depois da unificação, um campeonato foi disputado com apenas dois representantes da Alemanha comunista.

O RB Leipzig foi o primeiro a alcançar a vaga na elite do futebol alemão, em 2014, mas o clube nasceu bem depois da reunificação e é mantido pela Red Bull.

Neste ano, o acesso do Union Berlim, finalmente colocou um representante do antigo lado oriental da cidade na Bundesliga.

Gol...

Imagem: Adam Fradgley/AMA/WBA FC via Getty Images

Quem são os treinadores mais bem pagos do Brasil?

Imagem: Gazeta Esportiva

A ESPN publicou a lista dos maiores salários...

1º Jorge Jesus (Flamengo): R$ 1,5 milhão por mês
2º Renato Gaúcho (Grêmio): R$ 900 mil
Jorge Sampaoli (Santos): R$ 900 mil
4º Mano Menezes (Palmeiras): R$ 750 mil
5º Tiago Nunes (Corinthians): R$ 600 mil
Abel Braga (Cruzeiro): R$ 600 mil
7º Luxemburgo (Vasco): R$ 300 mil
Roger Machado (Bahia): R$ 300 mil
9º Fernando Diniz (São Paulo): R$ 280 mil
10º Rogério Ceni (Fortaleza): R$ 250 mil
Vagner Mancini (Atlético-MG): R$ 250 mil
Zé Ricardo (Internacional): R$ 250 mil
13º Alberto Valentim (Botafogo): R$ 180 mil

Mesut Özil devolve a bola para Ainsley Maitland-Niles marcar contra o Liverpool...

Imagem: Jason Cairnduff/Action Images via Reuters 

Baleia beluga "joga rúgbi com a tripulação de um barco...


Uma baleia beluga foi filmada “jogando rúgbi” com uma bola oficial da Copa do Mundo do Japão de 2019 perto do Polo Ártico...

O grupo de sul-africanos a bordo se divertiu com a baleia que perseguia a bola e depois a devolvia aos homens no barco.

Acrobático domínio...

Imagem: Kieran McManus/BPI/Shutterstock

Arábia Saudita pagará por seis temporadas 30 milhões de euros para ter a Supercopa da Espanha...



Arábia Saudita pagará por seis temporadas 30 milhões de euros a Federação espanhola para ter a Supercopa da Espanha disputada território...

Não será a primeira vez, em 2018, por conta do faturamento e do calendário, a partida entre Barcelona e Sevilha, vencida pelos catalães por 2 a 1, foi jogada no Marrocos.

A decisão está tomada...

Jidá, a segunda maior cidade saudita foi a escolhida para receber o encontro.

Como obteve sucesso de público e audiência, a RFEF vai manter continuar a levar os jogos da Supercopa da Espanha para fora do país...

Seguindo assim o que há um bom tempo faz Itália – Estados Unidos, Líbia, China e Qatar já receberam a decisão em jogo único da Supercopa da Itália.

sexta-feira, novembro 08, 2019

Quando grandes craques jogaram no gol... Bobby Moore, em 1972.

Imagem: Trinity Mirror/Mirrorpix/Alamy 

O que Bobby Moore disse sobre a experiência de jogar no gol em substituição ao goleiro Bobby Ferguson na partida contra o Stoke City pela Copa da Liga em 1972...

"Eu não gostaria de suportar isso novamente. Acho que nunca me senti tão mal na vida. Acho que, a partir de agora, continuarei como zagueiro Moore e deixarei o gol para outra pessoa.”

O Stoke City venceu por 3 a 2.

A seleção alemã de futebol não irá a países em que os direitos das mulheres sejam discriminados...

A seleção alemã de futebol não irá a países em que os direitos das mulheres sejam discriminados...

Fritz Keller foi muito claro sobre o tema em entrevista ao ‘Die Welt’, quando confirmou a decisão de que o respeito às condições sociais e políticas será prioridade da Federação Alemã de Futebol (DFB).

“No futebol alemão temos que estar prontos para responder de maneira diferenciada questões complexas. Que valores não são negociáveis para nós? Por exemplo, os direitos das mulheres”, escreveu Keller, que preside a DFB desde setembro.

Assim que assumiu, em sua primeira reunião, apresentou uma proposta “segundo a qual não enviaremos nenhuma seleção para partidas em que tenham lugar em países em às mulheres não tenham direitos iguais”.

Keller afirmou que a ‘Mannschaft’ também não disputará partidas onde não seja garantido o livre acesso a estádios de futebol ou outras instalações esportivas à todas as mulheres...

A proposta foi aprovada por unanimidade, como assegurou Keller, ex-presidente do SC Friburg.

Do blog:

A notícia acima foi publicada pelo Deportes Quatro.com, que pertence ao conglomerado MEDIASET Espanha...

Bom, confesso que ainda estou tentando ir mais a fundo, pois as consequências de tal decisão vão atingir profundamente o futuro do futebol alemão.

Vejamos, então...

A Alemanha está fora da Copa do Mundo de 2022, no Qatar?

Afinal, o Catar é um país em que praticamente todos os direitos sofrem restrições...

Mulheres e gays em especial são prioritários na lista de discriminação do governo do Catar.


E a Eurocopa?
A Alemanha também pensa em desistir de disputar a competição?

Na atual competição a seleção alemã está em um grupo em que apenas um país tem sérios problemas em relação aos direitos humanos, a Bielorrússia...

Porém, o jogo entre as duas seleções em que Minsk foi a sede, aconteceu antes da aprovação da proposta – a Bielorrússia enfrenta a Alemanha no próximo dia 16 de novembro, em território germânico.

Mas, e daqui para frente?

A UEFA mudará o critério de formação dos grupos?

Em vez de sorteio, será escolha?

Pois segundo a decisão da DFB, a seleção alemã não pisará em solo de países como a Armênia, Cazaquistão, Rússia, Chipre(?), Moldávia, Albânia, Turquia, Macedônia, Romênia, Azerbaijão, Geórgia, Sérvia, Bulgária, Montenegro (?) e Kosovo (?)...

Mesmo concordando com decisão da DFB, sinto que na prática será bastante difícil torná-lo exequível.

Cabeçada contra cabeçada...

Imagem: Tom Flathers/Manchester City FC via Getty Images

Uniforia, a bola da Adidas para Eurocopa de 2020.

Imagem: Adidas

A Euro 2020 será disputada entre 12 de junho e 12 de julho do ano que vem nas cidades de Amsterdã (Holanda), Baku (Azerbaijão), Bilbao (Espanha), Bucareste (Romênia), Budapeste (Hungria), Copenhague (Dinamarca), Dublin (Irlanda), Glasgow (Escócia), Londres (Inglaterra), Munique (Alemanha), Roma (Itália) e São Petersburgo (Rússia)...