Enquanto se arrasta paquidérmica e sonolenta a justiça...
Nos becos, vielas, ralos e sarjetas...
Agitam-se aqueles que do escasso dinheiro do povo se aproveitam...
Enquanto se arrasta paquidérmica e sonolenta a justiça...
Locupletam-se cofrinhos disfarçados de ingênuos porquinhos, bolsos e imensos "laranjais"...
Enquanto se arrasta paquidérmica e sonolenta a justiça...
Pergunta-se constrangida a pobre probidade: o que posso eu, diante da sanha louca e desvairada da indecente ganância?
Nenhum comentário:
Postar um comentário