Durante uma rápida corrida de taxi, fui reconhecido pelo motorista e como era de esperar o assunto durante o trajeto foi futebol...
Americano, simpático e bom papo, o meu condutor depois de falar o tempo todo sobre sua paixão pelo América, ao estacionar o carro me fez três perguntas...
- Amaral, você sabe como é que vai funcionar esse negócio do Souza nas categorias de base do “Mecão”?
- Ele vai ser pago para cuidar das bases, vai ser investidor ou, vai ser parceiro?
- Eu li que com ele as coisas vão ser mais profissionais, você acha que sim?
Diante da “metralhadora” a disparar perguntas, parei de cutucar a carteira atrás do dinheiro, olhei meu “interrogador” e disse:
Não sei como vai funcionar e também não sei se Souza será empregado, parceiro ou sócio...
Aliás, penso em não perguntar...
Não quero ser “crucificado” em praça publica, acusado de querer destruir a imagem sagrada do ídolo maior do América, me metendo num assunto que só interessa a quem contratou e ao contratado...
Mas, tem uma pergunta sua que posso responder...
Se Souza entrar só com o nome, o máximo que vai acontecer é absolutamente nada...
Categoria de base se faz com muito dinheiro, estrutura, paciência e credibilidade junto ao mercado...
Dessas coisas todas, Souza me parece ter a paciência e a credibilidade.
Como não esperava uma resposta tão longa, tão seca e tão evasiva, o meu mais novo amigo me desejou um bom 2011, ligou o carro e se foi, com cara de que não havia entendido muito bem.
Mas eu sei o por que respondi assim.
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