Em Brasília, no Hospital de Base,
aqueles que submeteram a exames de sangue, estão recebendo em seus laudos a
seguinte informação: “falta reagente no momento, exame não realizado”.
A poucos metros do hospital, o
governo do Distrito Federal está construindo um estádio de futebol para 75 mil
pessoas a um custo de 1 bilhão reais.
Não muito longe, a Secretaria de
Educação, luta para suprir a déficit de 500 professores nas escolas sob sua
responsabilidade.
De volta ao Hospital de Base, se
descobre que a espera mínima por um atendimento é de cinco horas, que o tempo
médio para que um paciente receba um medicamento distribuído pelo governo, é de
até dois meses e que, os que são atendidos e necessitam de internação, são
amontoados em corredores entupidos de gente e por falta de macas, deitados no
próprio chão.
Mas e daí?
O importante é que “Pindorama”
vai ter Copa do Mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário