quinta-feira, setembro 01, 2011



Em Brasília, no Hospital de Base, aqueles que submeteram a exames de sangue, estão recebendo em seus laudos a seguinte informação: “falta reagente no momento, exame não realizado”.

A poucos metros do hospital, o governo do Distrito Federal está construindo um estádio de futebol para 75 mil pessoas a um custo de 1 bilhão reais.

Não muito longe, a Secretaria de Educação, luta para suprir a déficit de 500 professores nas escolas sob sua responsabilidade.

De volta ao Hospital de Base, se descobre que a espera mínima por um atendimento é de cinco horas, que o tempo médio para que um paciente receba um medicamento distribuído pelo governo, é de até dois meses e que, os que são atendidos e necessitam de internação, são amontoados em corredores entupidos de gente e por falta de macas, deitados no próprio chão.

Mas e daí?

O importante é que “Pindorama” vai ter Copa do Mundo.





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