Não acompanhei de perto as rodada
futebolística que antecedeu as eleições municipais deste domingo.
Mas, li o que se escreveu a
respeito e procurei me informar com um e com outro sobre o andamento dos jogos
de América e ABC.
Sobre o América, o placar mostra
que o jogo ao menos em termo de emoção não decepcionou...
O resultado, infelizmente, sim.
Sair na frente, permitir a
virada, chegar a estar perdendo por 3x1 e depois alcançar o empate, deve ter
feito fervilhar o sangue de americanos e regatianos...
O dos americanos certamente com
um misto de alegria e decepção...
Alegria por arrancar um empate
quando a derrota parecia certa e a decepção por saber que os dois pontos
perdidos fecham as portas da padaria onde o sonho agora, descansa no balcão.
Este ano, a primeira divisão não
virá.
Porém, o América fica e fica com
méritos.
Se a equipe não foi a dos sonhos,
também nunca chegou a ser motivo de pesadelos.
Com pouco dinheiro, a direção
rubra conseguiu montar um time competitivo e combativo.
Entregou o comando a um treinador
que aqui e ali, cometeu erros, mas que se olhado pelo conjunto da obra, acertou
bem mais.
Não vejo motivos para tristeza,
afinal, somos parte de um estado cuja economia ainda se arrasta em busca
da maior idade.
Por fim, foi um ano difícil...
Jogando fora de Natal e tendo que
arcar com os altos custos dessa aventura forçada, o América, fez muito mais do
podia e pelo que sei, não colocou em risco seu patrimônio e sua frágil saúde
financeira.
Sobre o ABC, pouco sei a respeito
da derrota para o Vitória em Salvador.
O que li é o que quase sempre
leio...
Segundo escreveram, o alvinegro
não mereceu perder...
Mas perdeu.
Poderia dizem outros, ter saído
com um resultado melhor...
Mas não saiu.
Mas, uma coisa é quase certa...
O alvinegro deve permanecer na
Série B...
Não por méritos, mas pela incapacidade
de seus adversários reagirem.
Grêmio Barueri e Ipatinga
entraram “mortos”...
Bragantino e Guaratinguetá, ainda
sonham, mas me deixam com a sensação de estar conversando com um sujeito que
deitado numa rede, alardeia sonhos sem dela se levantar.
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