Imagem: GYI/Alex Livesey
O Atlético de Madrid quarenta anos depois, voltou a disputar
uma final europeia...
Ironicamente a história se repetiu.
Na primeira vez, em 1974, no estádio de Heysel em Bruxelas,
na Bélgica, o Atlético resistiu ao Bayern durante os noventa minutos...
Na prorrogação, Luís Aragonês, marcou para o Atlético aos 14
minutos do primeiro tempo da prorrogação...
Mas, ao 4 minutos da segunda fase, Schwarzenbeck, empatou
para os alemães.
Naquele tempo, não havia disputa de pênaltis e dois dias
depois, as duas equipes voltaram a se enfrentar...
O mundo desabou em cima dos espanhóis...
O Bayern goleou por 4 a 0 e conquistou a taça que na época
se chamava Taça dos Campeões da Europa.
Hoje, quatro décadas depois, o Atlético voltou a jogar uma
final continental...
Novamente contra um gigante...
E que gigante.
O primeiro tempo, se me permitem a comparação, pode ser
comparado a guerra de trincheiras da primeira grande guerra...
O Atlético bem entrincheirado, usou a tática do desgaste...
Recebia os avanços do Real e contra atacava na espera de uma
brecha no seu sistema defensivo...
Conseguiu...
Iker Casillas, falhou e Godin, abriu o marcador aos 36
minutos do primeiro tempo.
Se o Real tinha mais posse de bola, o Atlético marcava
melhor...
Prevaleceu então, a eficiência e o placar da primeira etapa
foi justo.
No segundo tempo, uma mudança radical...
Ainda com a permissão do todos, continuarei a usar os
militares como exemplo.
Umas máximas da infantaria diz: fogo e movimento...
Essa máxima tem uma única razão...
Disparos constantes mantém o inimigo abrigado e o movimento
rápido e decisivo, diminui as baixas de quem avança e fará com que a reação ao
ataque seja menos precisa.
O Real fez isso...
Desarme, movimento, velocidade, passes e chutes ao gol foram
constantes...
Para quem vê, sensacional...
Para quem joga, esforço total.
Ondas e ondas de ataques...
Seria difícil resistir...
O Atlético quase conseguiu.
Um quase que evaporou-se aos 48 minutos...
Malditos acréscimos, dirão os “colchoneros”...
Bendita cabeça é a tua, Sérgio Ramos, dirão os merengues.
Ali, começava o fim de um sonho acalentado por 40 longos
anos.
Veio a prorrogação...
Aqui, abro um parêntesis para dizer o quanto me encanta a
aplicação, a dedicação, a luta incessante e o jamais desistir que é parte da
cultura do futebol europeu...
Que bom que esse mercado tenha aberto as portas para tantos
brasileiros...
Nossa técnica unida a esse espírito, nos torna mais fortes.
Aproveitando o parêntesis, faço questão de registrar o quão
injusta foi a não convocação de Miranda...
Desculpe, senhor Scolari, mas Miranda tem vaga no seu time,
no meu ou em qualquer outro: fecho o parêntesis.
Na prorrogação, o desgaste era evidente...
Foi então que a melhor técnica se sobressaiu.
Não se pode negar...
O Real tem time, tem banco e tem elenco...
Apesar de Diego Simeone ter feito o seu melhor e ser digno
de todos os aplausos, Carlo Ancelotti, um italiano, forjado num futebol
dedicado a defesa em primeiro lugar, mostrou que sabe e não tem medo de atacar
quando tem a sua disposição quem o faça com qualidade e competência.
Os recordistas da Liga dos
Campeões
01 – Cristiano Ronaldo 2013/2014:
17 gols.
02 – Lionel Messi 2011/2012: 14
gols.
03 – Mazzola (José Altafini)
1962/1963: 14 gols.
Os maiores goleadores da Liga dos
Campeões
01 – Raúl González – Real
Madrid...
71 gols em 142 jogos...
Cristiano Ronaldo – Real
Madrid...
69 gols em 103 jogos...
Lionel Messi – Barcelona...
66 gols em 86 jogos...
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