sábado, maio 24, 2014

Champions League: La Décima...

Imagem: GYI/Alex Livesey


O Atlético de Madrid quarenta anos depois, voltou a disputar uma final europeia...

Ironicamente a história se repetiu.

Na primeira vez, em 1974, no estádio de Heysel em Bruxelas, na Bélgica, o Atlético resistiu ao Bayern durante os noventa minutos...

Na prorrogação, Luís Aragonês, marcou para o Atlético aos 14 minutos do primeiro tempo da prorrogação...

Mas, ao 4 minutos da segunda fase, Schwarzenbeck, empatou para os alemães.

Naquele tempo, não havia disputa de pênaltis e dois dias depois, as duas equipes voltaram a se enfrentar...

O mundo desabou em cima dos espanhóis...

O Bayern goleou por 4 a 0 e conquistou a taça que na época se chamava Taça dos Campeões da Europa.

Hoje, quatro décadas depois, o Atlético voltou a jogar uma final continental...

Novamente contra um gigante...

E que gigante.

O primeiro tempo, se me permitem a comparação, pode ser comparado a guerra de trincheiras da primeira grande guerra...

O Atlético bem entrincheirado, usou a tática do desgaste...

Recebia os avanços do Real e contra atacava na espera de uma brecha no seu sistema defensivo...

Conseguiu...

Iker Casillas, falhou e Godin, abriu o marcador aos 36 minutos do primeiro tempo.

Se o Real tinha mais posse de bola, o Atlético marcava melhor...

Prevaleceu então, a eficiência e o placar da primeira etapa foi justo.

No segundo tempo, uma mudança radical...

Ainda com a permissão do todos, continuarei a usar os militares como exemplo.

Umas máximas da infantaria diz: fogo e movimento...

Essa máxima tem uma única razão...

Disparos constantes mantém o inimigo abrigado e o movimento rápido e decisivo, diminui as baixas de quem avança e fará com que a reação ao ataque seja menos precisa.

O Real fez isso...

Desarme, movimento, velocidade, passes e chutes ao gol foram constantes...

Para quem vê, sensacional...

Para quem joga, esforço total.

Ondas e ondas de ataques...

Seria difícil resistir...

O Atlético quase conseguiu.

Um quase que evaporou-se aos 48 minutos...

Malditos acréscimos, dirão os “colchoneros”...

Bendita cabeça é a tua, Sérgio Ramos, dirão os merengues.

Ali, começava o fim de um sonho acalentado por 40 longos anos.

Veio a prorrogação...

Aqui, abro um parêntesis para dizer o quanto me encanta a aplicação, a dedicação, a luta incessante e o jamais desistir que é parte da cultura do futebol europeu...

Que bom que esse mercado tenha aberto as portas para tantos brasileiros...

Nossa técnica unida a esse espírito, nos torna mais fortes.

Aproveitando o parêntesis, faço questão de registrar o quão injusta foi a não convocação de Miranda...

Desculpe, senhor Scolari, mas Miranda tem vaga no seu time, no meu ou em qualquer outro: fecho o parêntesis.

Na prorrogação, o desgaste era evidente...

Foi então que a melhor técnica se sobressaiu.

Não se pode negar...

O Real tem time, tem banco e tem elenco...

Apesar de Diego Simeone ter feito o seu melhor e ser digno de todos os aplausos, Carlo Ancelotti, um italiano, forjado num futebol dedicado a defesa em primeiro lugar, mostrou que sabe e não tem medo de atacar quando tem a sua disposição quem o faça com qualidade e competência.



Os recordistas da Liga dos Campeões

01 – Cristiano Ronaldo 2013/2014: 17 gols.

02 – Lionel Messi 2011/2012: 14 gols.

03 – Mazzola (José Altafini) 1962/1963: 14 gols.

Os maiores goleadores da Liga dos Campeões

01 – Raúl González – Real Madrid...
71 gols em 142 jogos...

Cristiano Ronaldo – Real Madrid...
69 gols em 103 jogos...

Lionel Messi – Barcelona...
66 gols em 86 jogos...


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