A vida não é justa...
O futebol também não...
Mas, sejamos francos, às vezes o
futebol é injusto por demais.
Ontem, um pequeno clube de um país
sem nenhum significado para o futebol mundial foi atingido de forma absurda por
um erro da arbitragem...
O Qarabaq FK da cidade de Agdam,
no Azerbaijão, empatava contra a poderosa Internazionale de Milão pela fase de
grupos da Liga Europa...
Esse resultado classificaria os
azeris para o mata-mata, fato inédito na história do futebol do país.
Acontece que o empate também
servia, caso o Dnipro Propetrovski da Ucrânia também empatasse como o Saint-Étienne
da França...
Porém, quis o destino que aos 48
minutos do segundo tempo, o brasileiro Richard Almeida, marcasse o gol que
daria ao Qarabaq a vitória e a inédita passagem para a fase seguinte da
competição...
Daria, caso o árbitro Miroslav
Zelinka não tivesse marcado, Deus sabe o que...
A marcação bizarra e totalmente
incompreensível matou o sonho do Qarabaq.
Acontece que o empate também
servia, caso o Dnipro Propetrovski da Ucrânia também empatasse como o
Saint-Étienne da França...
Mas...
O Dnipro acabou vencendo por 1 a
0....
Gol irregular marcado por Fedetskiy
que estava adiantado na cobrança de falta ao aproveitar o rebote, mas a
arbitragem validou o gol.
Uma pena...
A classificação coroaria a
história de superação da equipe azeri.
O Azerbaijão, entre 1988 e 1994, durante
o desmembramento da União Soviética, atravessou uma cruel e sangrenta guerra,
que custou a vida de 40 mil pessoas...
A cidade de Agdam, duramente
atingida na luta entre a etnia Nagorno-Karabakh de origem armênia, e o governo
do Azerbaijão, praticamente foi destruída por seguidos bombardeios e
combates...
O Estádio Imrat, usado pelo clube
foi totalmente destruído.
Sem sua cidade e seu estádio, o
Qarabaq mudou para Baku, capital do país em 1993, só retornando anos depois.
Ontem dois erros absurdos de
arbitragem novamente “destruíram” Agdam.
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