Quando o governo apresentou o
balança final da Copa do Mundo, não me surpreendi...
Jamais acreditei na conversa de
Ricardo Teixeira e do então presidente Luís Inácio Lula da Silva que as obras dos
12 estádios da Copa seriam custeadas pela iniciativa privada...
O futebol brasileiro vive das benesses
do governo: não seria diferente na Copa do Mundo.
Portanto, sem sustos ao ficar
sabendo que apenas 17% do total gasto com os 12 estádios foram desembolsados
pelo empresariado...
Dos R$ 8,4 bilhões desembolsados
para construir ou reformar os palcos dos jogos, R$ 7 bilhões vieram dos cofres públicos
e R$ 1,4 bilhão saiu de bolsos particulares.
No caso, não estou levando em
conta que uma boa parte desses recursos saídos dos cofres particulares está
sendo financiada com taxas de juros para lá de generosas...
Taxas subsidiadas pelo governo.
Coincidentemente, dos 12
estádios, os que tiveram maior custo foram aqueles bancados pelos governos
locais...
A Arena Mané Garrincha,
totalmente paga com verba pública, foi, de longe, a mais cara...
O descalabro e o pouco cuidado
com o dinheiro de todos nós, não foi obra do acaso e sim, da pouca vergonha dos
gestores responsáveis pelas obras...
E ainda tem quem peça dinheiro
público para o futebol, e pior, quem concorde.
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