sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Futebol... Negócios do Brasil e da Inglaterra revelam abismo dos dois países.



Erich Beting compara renovação de contrato de Caixa com clubes com novo contrato de TV de Premier League.

De um lado, a celebração pela renegociação do patrocínio estatal a meia dúzia de clubes, entre eles os dois de maior torcida do país. 

Do outro, um acordo fechado com empresas privadas de mídia para a transmissão mais cara do futebol.

As duas principais notícias desta quarta-feira na Máquina do Esporte podem servir como base para entender um pouco o abismo gerencial que existe no futebol brasileiro em relação às nações mais desenvolvidas fora das quatro linhas.

Perdemos de goleada dos ingleses quando o assunto é a gestão de nosso principal produto esportivo.


A Inglaterra é o país que mais se assemelha ao Brasil quando o assunto é futebol e negócios. 

Somos nações monotemáticas esportivamente e com um tamanho relativamente próximo de economia.

Por que a Inglaterra consegue um acordo com a televisão de R$ 20 bilhões e os clubes no Brasil penam para ter um patrocinador de camisa, precisando recorrer a uma estatal?

A resposta está na gestão que existe por lá e a indigestão que há aqui.

A Inglaterra entendeu, há 20 anos, que o futebol tem de ser um produto para ter algum valor. 

O governo deu a estrutura para o futebol trilhar esse caminho na iniciativa privada. 

Por aqui, ainda confundimos o papel do governo nessa história. 

Dinheiro público não deve financiar atividade profissional do esporte mais popular do país. 

O governo não pode mais dar mesada, precisa criar o ambiente para a mudança. 

A Lei de Responsabilidade é uma notícia mais alentadora que a renovação dos vínculos com a Caixa.

Fonte: Máquina do Esporte

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