Por Bom Senso FC
Muito antes de assumirem seus
postos, Marco Polo Del Nero e seu secretário-geral Walter Feldman já haviam
escolhido a principal batalha da CBF: impedir a aprovação da MP 671.
Em seu discurso de posse, o novo
presidente joga sujo.
Propositalmente confunde
“contrapartidas opcionais” com “intervenção estatal”, tentando emplacar a tese
da inconstitucionalidade da MP.
Em tramitação no Congresso, a MP
671 é acima de tudo uma lei corajosa, que ousou jogar luz nas sombras em que
nossos cartolas construíram seu poder e onde pretendem manter o nosso futebol.
Assinada pelo Planalto e
elaborada com a participação de todos os setores do esporte, a lei exige que o
refinanciamento da astronômica dívida dos clubes – estimada em R$ 4 bilhões – seja
concedido apenas mediante a democratização das federações e da CBF e da gestão
responsável nos clubes.
Democracia, transparência e
responsabilização.
Esses são os três pilares da MP 671.
É contra isso que a CBF tem
lutado.
A tese de inconstitucionalidade
da MP é absolutamente furada.
As contrapartidas são
facultativas e sua aplicação depende de prévio requerimento da própria entidade
desportiva.
A mesma matéria já foi julgada
pelo STF na ADIN nº 2937, quando por unanimidade, totalizando o placar de 9X0,
o entendimento foi de que o conceito de autonomia não é absoluto, não se
confunde com a noção de soberania e independência e deve sofrer os
condicionamentos estabelecidos pelo Estado.
Fonte: Blog do Juca Kfouri
Fonte: Blog do Juca Kfouri
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